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Deadly Sky de MacManus e A Ragenet, vale a pena ler

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Azevedo
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Deadly Sky de MacManus e A Ragenet, vale a pena ler

Mensagem por Azevedo »

Como deveria ser o combate aéreo para aqueles americanos que o vivenciaram durante a Segunda Guerra Mundial? Na maioria dos casos era tanto terrível quanto estimulante. Sempre presente estava a consciência de completar um trabalho vital que deveria ser feito para que os Estados Unidos ganhassem a guerra. A maioria dos aviadores sabia muito bem que muitos americanos tais como os contribuintes comuns, os trabalhadores das fábricas, os líderes políticos ou a equipe de terra, tinham trabalhado duro de modo a colocá-los em um lugar onde pudessem fazer esse seu trabalho arriscado. Assim eles normalmente estavam determinados a voarem as suas missões no melhor do seu treinamento e habilidade.

A experiência de combate variava conforme a função de cada aviador. Por exemplo, os pilotos de caças enfrentavam um tipo substancialmente diferente de guerra se comparados com as tripulações de bombardeiros e suas experiências refletiam essas diferenças. Mas, para todos eles, sempre presente era o constante perigo e o medo mortal que os acompanhavam em cada missão. O combate aéreo era um jogo mortal e que devia ser encarado seriamente. Ou você matava ou era morto, mas não durava mais do que algumas missões para se acostumar a essa situação Darwiniana. Dayton Castor, um piloto de caça do 353º Grupo de Caças, descreveu a sua primeira missão: “De repente você percebe que o cara sentado no cockpit daquele pequeno objeto prateado está armado com canhões e metralhadoras que podem te estourar caso ele consiga manobrar em uma posição favorável. Sua boca fica seca, os pêlos da nuca se enrijecem e o som da respiração é (...) curto e áspero. Seus olhos estão concentrados naquele rastro prateado. Não há nenhuma sensação de velocidade mesmo que, de alguma maneira, seus olhos perceberam que você está a uma velocidade acima de 350 milhas por hora (563 km/h).”
Embora pudesse ser muito difícil descrever adequadamente como realmente eram as missões de combate, muitos homens tentaram. Howard Kelly, um piloto do 319º Grupo de Bombardeiros, escreveu para um amigo da faculdade no final de 1942 e tentou transmitir as emoções e experiências das missões de combate pilotadas no norte da África: “Eu queria poder descrever para você qual é a sensação durante um ataque, mas isso é uma das coisas que você precisa experimentar pessoalmente. Nuvens pretas de fumaça começam a explodir na frente do nariz, ao lado da asa, bem acima. Elas explodem repentinamente em fragmentos e ficam dependuradas no ar como pequenas nuvens. Você gira, vira, sobe, desce – qualquer coisa para manter longe esses fragmentos. Eles se aproximam e você consegue ouvir o assobio quando explodem perto.”

Merle Schwatz, um piloto do 465º Grupo de Bombardeiros, recordou vivamente a rotina de uma missão de combate. Para ele, o pavor gélido começava quando se descia o lance da escada que ia em direção à sala de instruções: “Você tinha acabado de descer os 24 degraus se sentindo como se fosse um condenado indo para a cadeira elétrica porque uma porcentagem daqueles que descem estão indo encontrar a morte. Uma vez que os oficiais no palanque tinham apresentado todas as explanações necessárias, você está de volta no caminhão que levará ao B-24. O vôo não é tão traiçoeiro quanto a aproximação final (Aqui o termo usado em inglês é bomb run , ou seja, a parte da missão onde o bombardeiro precisa ficar estável, seguindo em linha reta sem alteração de altitude ou de rota de modo que o bombardeador possa soltar as bombas com a maior precisão possível no alvo – N. do T.) aonde a flak é mais concentrada (Flak aqui é a abreviação de Fliegerabwehrkanone, ou seja, artilharia anti-aérea de um modo geral - N. do T.). O (...) ponto inicial é onde você começa a aproximação final. Você não olha para baixo, você se concentra nos aviões ao lado e na sua frente tentando não olhar para os enormes clarões dos projéteis explodindo e que lançam pedaços de metal (...) que podem atingir o seu avião. De volta à base aérea. De volta para o Ready Room (Aqui o depoimento estranhamente se refere ao local que é próprio aos porta-aviões americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Ready Room era o local onde os pilotos da Marinha e dos Fuzileiros Navais se concentravam antes de partir em uma missão – N. do T.) onde acontece um interrogatório e você pega donuts e um café com a moça da Cruz Vermelha.”
Coloclinic
Coloproctologia e cirurgia geral
Dr Anderson Azevedo
Proctologia e cirurgia geral
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