Bf-109G-2 - Trauflot - Eduard - 1:48
Enviado: 21 Mar 2016, 21:56
Prezados, não vou falar do 109, pois muitos aqui sabem detalhes que encheriam livros, por isto, não vou aborrecer vocês falando sobre o avião, então vou falar um pouco sobre o Piloto e seu esquadrão, pois pelo que entendi pelo nome do GT, não basta ser um 109, mas um pilotado por um ás.
Hannes Trautloft
Depois de seu serviço na Espanha, durante a Guerra Civil, Trautloft ocupou o cargo de Staffelkapitän até a eclosão da Segunda Guerra Mundial em 1 de Setembro de 1939, quando foi designado o comandante do 2./Jagdgeschwader 77 durante a invasão da Polônia, onde ele obteve sua primeira vitória na guerra. Trautloft foi promovido a Hauptmann do Gruppenkommandeur de I./JG 20 já em 19 de Setembro.
Trautloft teve mais duas vitórias durante a Batalha da França em maio de 1940. Em 4 de Julho o I./JG 20 foi redesignado III./JG 51. Durante a Batalha da Grã-Bretanha Trautloft teve mais duas vitórias com JG 51, elevando seu total para 10 (incluindo a Espanha). A Trautloft foi dado o comando do JG 54 no dia 25 de agosto onde voou mais de 120 missões de combate sobre o Canal Inglês. Durante este período Trautloft marcou mais três vitórias, elevando seu total para 13.
Em 1941, foi designado para o “East Frontâ€. Participarando da Campanha dos Balcãs, em seguida, a Operação Barbarossa, a invasão da União Soviética em 22 de junho. Em 27 de junho Trautloft foi premiado com o Ritterkreuz por 20 vitórias confirmadas e notável liderança. Em 4 de Dezembro Trautloft ordenou que todos os aviões da JG 54 deveriam usar o símbolo coração verde da Turíngia que ele mesmo tinha em sua aeronave na Espanha. A partir desta data o JG 54 ficou conhecido como o Grünherz-Geschwader (Esquadrão do Coração Verde). O coração verde era o símbolo de sua terra natal. Se ele fosse mineiro o símbolo seria um queijo minas. Se gaúcho, um chimarrão. Se Amazonense, uma Vitória Régia. Se Paraense, um tacacá. Se Carioca, uma bala perdida...
Durante 1942 e 1943 Trautloft provou ser um líder popular, e sua contagem subiu para 58. Em 06 de julho de 1943 Trautloft foi apontado como Jagdflieger Inspizient Ost (Piloto DIretor de Caças do Front Leste), servindo no escritório do der Geral Jagdflieger (Comando Geral de Caças). Esta posição o colocou no comando geral como Inspector de todas as unidades de aeronaves de caça de combate na frente oriental. Em novembro ele se tornou Inspekteur der Tagjäger, dando-lhe responsabilidades para todos os de combate dia.
No final de 1944, um rumor chegou a mesa de Trautloft, que um grande número de aviadores aliados estavam sendo mantidos no campo de concentração de Buchenwald. Trautloft decidiu visitar o acampamento, sob o pretexto de inspecionar danos bomba aérea perto do acampamento. Trautloft estava prestes a deixar o campo quando o aviador norte-americano capturado Bernard Scharf o chamou em alemão fluente atrás de uma cerca. Os guardas da SS tentaram intervir, mas Trautloft os fez recuar. Scharf explicou que ele foi um dos mais de 160 aviadores aliados presos no campo e pediu Trautloft para salvá-lo e a outros aviadores. Preocupado com o evento , Trautloft retornou a Berlim e começou o processo para ter os aviadores transferidos para fora de Buchenwald. Sete dias antes da sua execução programada, os aviadores foram levados de trem pela Luftwaffe para Stalag Luft III.
No início de 1945 Trautloft se juntou a outros pilotos de alto escalão no "pilotos de caça Revolt", protestando contra o desperdício de caças e pilotos preciosos da Luftwaffe em operações de alta perda como a Operação Bodenplatte. Seguindo esta revolta Trautloft foi destituído de seu cargo e enviado para comandar a 4 Flieger-Schule Divisão (4ª Divisão de Escola de Pilotos) em Estrasburgo. Ele passou o resto da guerra lá. Trautloft terminou a guerra como uma Oberst.
O Jagdgeschwader 54 (JG 54) Grünherz (coração verde) foi o segundo esquadrão de caças de mais alta pontuação de todos os tempos, perdendo apenas para oJG 52 sendo o mais alto. O JG 54 voou na frente oriental, acumulando mais de 9.600 Kills, com ases, como Walter Nowotny, Otto Kittel, Freiherr Peter Grunhertz, Hans "Phips" Philipp, Gunther Lutzow, Emil "Bully" Lang (Lang detém o recorde de mais Kills em um dia, 18), Max-Hellmuth Ostermann, Dietrich Hrabak, Werner Schroer e Hannes Trautloft.
JG-54
O JG 54 era conhecido por seus esquemas de camuflagem fora do padrão, semelhante ao que era utilizado pelos bombardeiros médios da Luftwaffe. O JG 54 viu pela primeira vez o combate no outono de 1939, na ofensiva contra a Polônia, equipado com BF 109Ds, sendo que suas operações consistiram de ataque ao solo, superioridade aérea e escolta de Stukas.
Após o sucesso na Polônia JG 54 foi transferido de volta, em 9 de Outubro de 1939, para a Alemanha, ocupando aeródromos no oeste e sul. Antes da invasão da França, durante um período conhecido como Sitzkrieg, eles operavam principalmente em um papel de defesa aérea. Voar varreduras de rotina até a fronteira francesa, o contato foi limitado a pequenas escaramuças com aviões de reconhecimento franceses ou britânicos. Nesta época o Geschwader passou a operar os BF 109Es.
A batalha da França eclodiu em 10 de maio de 1940. A Luftwaffe operando a frente do exército alemão para destruir aeródromos franceses e complexos industriais. O papel do JG 54 era escoltar os bombardeiros (Stukas e Heinkel He 111s principalmente) e realizar varreduras de combate no espaço aéreo francês, a fim de manter a superioridade aérea. Esses papéis foram mantidos ao longo das operações em Dunkerk na evacuação da Força Expedicionária Britânica. Durante o período de 10 maio - 21 junho (até à sua transferência para a Holanda e a capitulação da França) JG 54 reivindicou 17 aeronaves.
Antes da Batalha da Grã-Bretanha os Geschwader foram novamente transferidos, desta vez para a Holanda. As principais razões para a transferência foram o reaparelhamento da unidade e dar aos pilotos a chance de descansar antes de se inciarem as operações de defesa aérea continuou contra os bombardeiros britânicos. Porém em um ataque particularmente devastador no aeródromo Soesterberg, o JG 54 sofreu pesadas perdas da tripulação de terra e equipamentos.
A Batalha da Inglaterra começou no final de julho e os três JG 54 Gruppen foram transferidos para campos de pouso perto de Calais em 6 de agosto de 1940. Ao longo dos próximos meses o JG 54 experimentou o ambiente de luta mais hostil que já tinha encontrado. Em meados de 1940 o Major Hannes Trautloft foi promovido ao comando do JG 54, substituindo o Major Martin Mettig. A Batalha da Inglaterra, no entanto. viria cobrar caro, tanto para a Luftwaffe tanto para JG 54. O Geschwader perdeu nesta campanha 43 pilotos, 40 por cento dos pilotos com que começou a batalha. No entanto destruiu 238 aeronaves do inimigo.
Após a derrota da Luftwaffe na Batalha da Grâ-Bretanha, os três gruppen foram todos atribuídos a locais separados mais uma vez. I / JG 54 foi atribuído como um subordinado de JG 1 a partir de 27 de setembro de 1940 até maio de 1941; II / JG 54 foi dado descanso de inverno a partir de 03 de dezembro de 1940, até 23 de janeiro de 1941 em Delmenhorst; III / JG 54 foi colocado em um descanso semelhante após um papel de defesa aérea de curta duração nos Países Baixos. Em 29 de março de 1941 Stab, II, e III / JG 54 foram transferidos para os Balcãs para realização de operações de ataque a locomotivas e comboios em terra, também combateu 109Ds Iugoslavos que tinham sido comprados da Alemanha antes de hostilidades. Após a derrota da Jugoslávia, o JG 54 trocou seus 109s modelo Emil (109-E) para os modelos Franz mais moderno (109-F). Reunido com I / JG 54 a unidade foi transferida para a Prússia para começar o treinamento e os preparativos para a Operação Barbarossa.
Reivindicando 45 mortes no primeiro dia, JG 54 serviu na Frente Norte durante a invasão da União Soviética em 22 de junho 1941 como parte da Luftwaffe Luftflotte 1, e permaneceria na frente oriental durante a maior parte de sua existência. As frentes finlandeses, Báltico e Leningrado foram muito mais estáticas na natureza do que outros teatros frente oriental, levando a uma existência mais estável para as operações JG 54, embora o frio intenso durante os invernos de 1941-1944 constantemente dificultassem as operações de combate. As operações da JG 54 para 1941-1943 tiveram essencialmente um duplo objectivo; para manter a pressão sobre o sector Leningrado sitiada, e para reduzir a pressão soviética na área de Lake Ilmen no flanco alemão.
No período de 22 junho - 5 dezembro de 1941, a unidade destruiu 1.078 aviões soviéticos, em troca de 46 perdas em combate aéreo.
Trautloft instituiu a tática bem-sucedida de interceptar raiders incômodo soviéticos nas noites de luar, e o JG 54 reivindicou 56 Kills em janeiro-julho 1942. Em fevereiro de 1942 sozinho JG 54 fez 201 Kills contra 18 pilotos mortos. A marca de 2.000 Kills veio em 4 de Abril 1942 por Rudolf Oberfeldwebel Klemm.
Em 23 de Fevereiro de 1943, o JG 54 reivindicou sua presa 4.000. Em 7 de Março de 1943, a unidade reivindicou 59 aviões derrubados em um dia. Durante 1943, uma Schwarm de 1./JG 54 tornou-se a formação de maior sucesso de seu tipo no Luftwaffe; Hauptmann Walter Nowotny (257 Kills), Unteroffizier Karl Schnorrer (46), Leutnant Anton Dobele (94) e Leutnant Rudolf Rademacher (126) acumulando 500 vitórias entre eles em 1943-1944.
Trautloft deixou JG 54 em julho de 1943, quando der Geral Jagdflieger Adolf Galland pediu-lhe para se juntar a sua equipe como Inspizient Ost. (Ele terminou a guerra com 57 vitórias e Cruz da Cruz de Ferro do Cavaleiro.) Depois de sua partida JG 54 continuou operando na Frente Norte, e sua contagem aumentou continuamente. O Kill 7000 do JG 54 ocorreu em 23 de março de 1944, e a marca de 8.000 passou em 15 de agosto.
I., II. e IV./ JG 54 terminou a guerra de combate em torno da região do Báltico, apoiando as tropas do Grupo de Exércitos do Norte através Letónia e Estónia, e na Curlândia, na Prússia Oriental. O JG 54 nunca poderia esperar para recuperar a superioridade aérea contra o aumento do número de aeronaves russas. Com as ordens de retirada total, os pilotos do JG 54, liderados pelo Oberst Dietrich Hrabak, arrancou todos os equipamentos desnecessários dos caças, permitindo espaço para levar mais dois homens, um homem agachado atrás do assento e o estendido na fuselagem. Desta forma, o JG 54 ajudou pelo menos 90 pessoas a escaparem da captura pelos russos.
Em fevereiro de 1943 III./JG 54 foi transferido de volta para o oeste para operações contra a RAF e USAAF. No início, eles eram para operar como uma unidade autônoma de BF 109, mas mais tarde foram anexados ao JG 26.
Durante o outono de 1944, III./JG 54 foi a primeira unidade Luftwaffe a ser fornecido com o novo Fw 190 D-9 "Dora". Os D-9s foram utilizados em missões de defesa base para o 262 de Kommando Nowotny, e mais tarde ao longo do Noroeste da Europa. 68 aeronaves operacionais estavam disponíveis no início de dezembro, mas tais eram as pesadas perdas sustentado que o Gruppe foi dissolvido logo depois. No final de 1944 Zerstörer Geschwader ZG 76 foi dissolvida e os seus pilotos formaram o núcleo de um novo III./JG 54. Operando a partir de Müncheberg, perto de Berlim, os 190 Fw da unidade viram ação intensa contra alvos terrestres russos, tais como colunas de abastecimento rodoviário e ferroviário e pontes sobre o rio Oder. Poucas semanas antes do fim da guerra, o empobrecido III./JG 54 foi dissolvido, sendo absorvido pelo JG 26.
Ao todo o JG 54 perdeu 491 pilotos mortos em ação e 242 pilotos desaparecidos. A mais de 322 pilotos foram feridos em ação. O pessoal de terra perdeu 570 mortos. As perdas totais em aeronaves foram de aproximadamente 1.071 Bf 109 e 746 FW 190.
Abaixo, a bancada pronta para o início das hostilidades. Trata-se da caixa Royal Class da Eduard, onde após a compra de duas Overtrees, dois cockpits de resina da Eduard e outros acessórios mais, irá me permitir montar 4 aeronaves. Uma já montei em outro GT, onde vcs poderão ver a caixa em detalhes: http://www.plastibrasil.com/viewtopic.php?f=174&t=7507
