P-40N "Warhawk" - Hobby Boss - 1/72
Enviado: 04 Fev 2016, 18:14
Olá pessoal.
Iniciando minha participação neste GT com a montagem do P-40N Warhawk.
Kit da Hobby Boss da série Easy Assembly, baixo relevo, com uma qualidade boa de injeção e razoável detalhamento.
Os decais que usarei serão de outro P-40N. Usarei os decais que vieram num kit da Academy que usei para fazer um P-40 da FAB.
História:
O modelo P-40N (e o seu equivalente P-40P) foi o mais produzido de todos os caças P-40 fabricados durante a II guerra mundial pela Curtiss. Ele foi introduzido com o motor V-1710-81 (1200cv) e posteriormente com o V-1710-99.
Na tentativa de aumentar as prestações da aeronave, o P-40N-1 (a primeira versão desta série) recebeu uma nova estrutura bem mais leve. Também foi incluída uma carlinga com melhor visibilidade construída em uma só peça. Muitas peças em aço foram substituídas por outras em alumínio e foi reduzido o numero de tanques de combustível.
Também para reduzir o peso, os primeiros 400 exemplares foram entregues com apenas quatro metralhadoras 12,7mm mas essa modificação não foi bem aceita e posteriormente a série passou novamente a receber seis metralhadoras (a partir do P-40N-15).
Foi também reposto um dos depósitos de combustível e a capacidade para transportar uma bomba de até 225kg em cada asa, ou em alternativa depósitos de combustível. As modificações sucederam-se até chegar à versão P-40N-20, que já contava com o novo motor de 1360cv.
O P-40N foi de fato o mais rápido de todos os caças da série P-40, sendo o único a ultrapassar a barreira dos 600km/h.
A produção do P-40N começou em Abril de 1943 e atingiu um total de 5.216 aeronaves, de encomendas totais de 6.000 (784 unidades foram canceladas).
O último modelo, P-40N-40 foi entregue à força aérea dos Estados Unidos em Novembro de 1944.
O P-40N tinha menor alcance que os modelos anteriores, mas estava preparado para receber tanques de combustível nas asas e por isso podia fazer voos de deslocação (não armados) entre dois pontos, a distâncias maiores.
O modelo P-40 era conhecido como Warhawk, mas os modelos fornecidos à Grã Bretanha receberam a designação Tomahawk até ao modelo C e Kittyhawk a partir do modelo D.
Problemas
O P-40 nunca foi uma aeronave top de linha durante o conflito. O principal problema prendia-se com o fato do motor Allison que equipava a aeronave, ser bastante potente para a época (final dos anos 30), mas pouco eficaz a grande altitude.
Retirada
Os caças P-40 começaram a ser retirados de operações de primeira linha a partir de Março de 1944, altura em que começaram a ser introduzidos os caças P-47 Thunderbolt.
P-40N na RAAF
O Kittyhawk foi o principal caça utilizado pela RAAF na Segunda Guerra Mundial, em maior número do que o Spitfire. Dois esquadrões da RAAF servindo com a Força Aérea do Deserto, nos esquadrões nº3 e nº 450, foram as primeiras unidades australianas a ter utilizado o P-40. Outros pilotos da RAAF serviram com esquadrões de P-40 da RAF ou da SAAF no teatro.
Muitos pilotos da RAAF alcançaram pontuações mais altas no P-40. Pelo menos cinco alcançaram o status de "duplo ace": Clive Caldwell, Nicky Barr, John Waddy, Bob Whittle (11 mortes cada) e Bobby Gibbes (10 mortes) no Oriente Médio, Norte Africano e/ou campanhas de Nova Guiné. Ao todo, 18 pilotos da RAAF tornaram-se ases durante os vôos com P-40.
Nicky Barr, como muitos pilotos australianos, considerava o P-40 uma aeronave de confiança: ".. O Kittyhawk tornou-se, para mim, um amigo Era bem capaz de ficar fora do problema mais frequentemente. Foi um verdadeiro cavalo de batalha."
Ao mesmo tempo que a luta era mais pesada no Norte de África, a Guerra do Pacífico, também estava em seus estágios iniciais, e as unidades da RAAF na Austrália foram completamente prejudicadas pela falta de aviões de caça adequados. A produção do Spitfire estava sendo absorvida pela guerra na Europa; os P-38 foram testados, mas eram difíceis de se obter; Mustangs ainda não haviam chegado à s mãos de esquadrões de qualquer lugar, e da indústria aeronáutica da Austrália pequena e inexperiente foi orientada para utilizar aeronaves maiores. Os P-40 da USAAF e seus pilotos originalmente destinados para a Força Aérea do Extremo Oriente nas Filipinas, mas foram desviados para a Austrália como um resultado da atividade naval japonesa e foram os primeiros aviões de caça adequados para chegar em um número substancial. Em meados de 1942, a RAAF foi capaz de obter alguns embarques de substituição dos P-40 da USAAF e à eles foi dada a designação RAAF A-29.
P-40N-15 "Black Magic" (78º esquadrão RAAF)
F/L Denis Baker marcou última vitória aérea da RAAF sobre Nova Guiné neste caça em 10 de junho de 1944. Mais tarde, foi pilotado por W/O Len Waters. Observe a ponta azul escuro no spinner usado para identificar o 78º Esquadrão.
Os Kittyhawks da RAAF desempenharam um papel crucial no teatro Sudoeste do Pacífico. Eles lutaram na linha de frente como combatentes durante os primeiros anos críticos da Guerra do Pacífico, e a durabilidade e capacidade de transporte de bombas (1.000 lb/454 kg) do P-40 também fez com que fosse ideal para o papel de ataque ao solo. Por exemplo, os 75º e o 76º esquadrões desempenharam um papel crítico durante a batalha de Milne Bay, detendo os aviões japoneses e fornecendo apoio aéreo aproximado eficaz para a infantaria australiana, anulando a vantagem japonesa inicial em tanques leves e poder naval.
As unidades da RAAF que a maioria dos Kittyhawks foram utilizados no Sudoeste do Pacífico foram os esquadrões de número 75, 76, 77, 78, 80, 82, 84 e 86. Esses esquadrões viram a ação principalmente nas campanhas de Nova Guiné e Bornéu.
No final de 1945, os esquadrões de caça da RAAF no Sudoeste do Pacífico começaram a converter para P-51D. No entanto, os Kittyhawks ficaram em uso com a RAAF até o fim da guerra, em Bornéu. Ao todo, a RAAF adquiriu 841 Kittyhawks (sem contar os exemplares britânicos ordenados usados na África do Norte), incluindo 163 modelos P-40E, 42 P-40K, 90 P-40 M e 553 P-40N. Além disso, a RAAF ordenou 67 Kittyhawks para uso pelo 120º esquadrão na Holanda (uma unidade Australiana-Holandesa conjunta no sudoeste do Pacífico). O P-40 foi aposentado pela RAAF em 1947.
Ficha Técnica
Fabricante: Curtiss
Motor: Allison V-1710-99 de 1200HP, V-12 de refrigeração líquida.
Envergadura: 11,37m
Comprimento: 10,15m
Altura: 3,75m
Peso: 2814Kg vazio, 4014Kg carga máxima
Velocidade máxima: 563,5Km/h a 4998m
Razão de subida: 646,17m/min
Teto de serviço: 9449m
Alcance: 1206Km (máximo)
Armamento: 06 metralhadoras Browning M2 de 12,7mm e até 680,4Kg de carga externa
Imagens de Referência
O kit:
O manual:
Etapas da montagem:
A versão que farei:
E aqui os decais da Academy:
Por hora é só.
Breve iniciaremos o castigo, digo a montagem do P-40.
Até +...
Iniciando minha participação neste GT com a montagem do P-40N Warhawk.
Kit da Hobby Boss da série Easy Assembly, baixo relevo, com uma qualidade boa de injeção e razoável detalhamento.
Os decais que usarei serão de outro P-40N. Usarei os decais que vieram num kit da Academy que usei para fazer um P-40 da FAB.
História:
O modelo P-40N (e o seu equivalente P-40P) foi o mais produzido de todos os caças P-40 fabricados durante a II guerra mundial pela Curtiss. Ele foi introduzido com o motor V-1710-81 (1200cv) e posteriormente com o V-1710-99.
Na tentativa de aumentar as prestações da aeronave, o P-40N-1 (a primeira versão desta série) recebeu uma nova estrutura bem mais leve. Também foi incluída uma carlinga com melhor visibilidade construída em uma só peça. Muitas peças em aço foram substituídas por outras em alumínio e foi reduzido o numero de tanques de combustível.
Também para reduzir o peso, os primeiros 400 exemplares foram entregues com apenas quatro metralhadoras 12,7mm mas essa modificação não foi bem aceita e posteriormente a série passou novamente a receber seis metralhadoras (a partir do P-40N-15).
Foi também reposto um dos depósitos de combustível e a capacidade para transportar uma bomba de até 225kg em cada asa, ou em alternativa depósitos de combustível. As modificações sucederam-se até chegar à versão P-40N-20, que já contava com o novo motor de 1360cv.
O P-40N foi de fato o mais rápido de todos os caças da série P-40, sendo o único a ultrapassar a barreira dos 600km/h.
A produção do P-40N começou em Abril de 1943 e atingiu um total de 5.216 aeronaves, de encomendas totais de 6.000 (784 unidades foram canceladas).
O último modelo, P-40N-40 foi entregue à força aérea dos Estados Unidos em Novembro de 1944.
O P-40N tinha menor alcance que os modelos anteriores, mas estava preparado para receber tanques de combustível nas asas e por isso podia fazer voos de deslocação (não armados) entre dois pontos, a distâncias maiores.
O modelo P-40 era conhecido como Warhawk, mas os modelos fornecidos à Grã Bretanha receberam a designação Tomahawk até ao modelo C e Kittyhawk a partir do modelo D.
Problemas
O P-40 nunca foi uma aeronave top de linha durante o conflito. O principal problema prendia-se com o fato do motor Allison que equipava a aeronave, ser bastante potente para a época (final dos anos 30), mas pouco eficaz a grande altitude.
Retirada
Os caças P-40 começaram a ser retirados de operações de primeira linha a partir de Março de 1944, altura em que começaram a ser introduzidos os caças P-47 Thunderbolt.
P-40N na RAAF
O Kittyhawk foi o principal caça utilizado pela RAAF na Segunda Guerra Mundial, em maior número do que o Spitfire. Dois esquadrões da RAAF servindo com a Força Aérea do Deserto, nos esquadrões nº3 e nº 450, foram as primeiras unidades australianas a ter utilizado o P-40. Outros pilotos da RAAF serviram com esquadrões de P-40 da RAF ou da SAAF no teatro.
Muitos pilotos da RAAF alcançaram pontuações mais altas no P-40. Pelo menos cinco alcançaram o status de "duplo ace": Clive Caldwell, Nicky Barr, John Waddy, Bob Whittle (11 mortes cada) e Bobby Gibbes (10 mortes) no Oriente Médio, Norte Africano e/ou campanhas de Nova Guiné. Ao todo, 18 pilotos da RAAF tornaram-se ases durante os vôos com P-40.
Nicky Barr, como muitos pilotos australianos, considerava o P-40 uma aeronave de confiança: ".. O Kittyhawk tornou-se, para mim, um amigo Era bem capaz de ficar fora do problema mais frequentemente. Foi um verdadeiro cavalo de batalha."
Ao mesmo tempo que a luta era mais pesada no Norte de África, a Guerra do Pacífico, também estava em seus estágios iniciais, e as unidades da RAAF na Austrália foram completamente prejudicadas pela falta de aviões de caça adequados. A produção do Spitfire estava sendo absorvida pela guerra na Europa; os P-38 foram testados, mas eram difíceis de se obter; Mustangs ainda não haviam chegado à s mãos de esquadrões de qualquer lugar, e da indústria aeronáutica da Austrália pequena e inexperiente foi orientada para utilizar aeronaves maiores. Os P-40 da USAAF e seus pilotos originalmente destinados para a Força Aérea do Extremo Oriente nas Filipinas, mas foram desviados para a Austrália como um resultado da atividade naval japonesa e foram os primeiros aviões de caça adequados para chegar em um número substancial. Em meados de 1942, a RAAF foi capaz de obter alguns embarques de substituição dos P-40 da USAAF e à eles foi dada a designação RAAF A-29.
P-40N-15 "Black Magic" (78º esquadrão RAAF)
F/L Denis Baker marcou última vitória aérea da RAAF sobre Nova Guiné neste caça em 10 de junho de 1944. Mais tarde, foi pilotado por W/O Len Waters. Observe a ponta azul escuro no spinner usado para identificar o 78º Esquadrão.
Os Kittyhawks da RAAF desempenharam um papel crucial no teatro Sudoeste do Pacífico. Eles lutaram na linha de frente como combatentes durante os primeiros anos críticos da Guerra do Pacífico, e a durabilidade e capacidade de transporte de bombas (1.000 lb/454 kg) do P-40 também fez com que fosse ideal para o papel de ataque ao solo. Por exemplo, os 75º e o 76º esquadrões desempenharam um papel crítico durante a batalha de Milne Bay, detendo os aviões japoneses e fornecendo apoio aéreo aproximado eficaz para a infantaria australiana, anulando a vantagem japonesa inicial em tanques leves e poder naval.
As unidades da RAAF que a maioria dos Kittyhawks foram utilizados no Sudoeste do Pacífico foram os esquadrões de número 75, 76, 77, 78, 80, 82, 84 e 86. Esses esquadrões viram a ação principalmente nas campanhas de Nova Guiné e Bornéu.
No final de 1945, os esquadrões de caça da RAAF no Sudoeste do Pacífico começaram a converter para P-51D. No entanto, os Kittyhawks ficaram em uso com a RAAF até o fim da guerra, em Bornéu. Ao todo, a RAAF adquiriu 841 Kittyhawks (sem contar os exemplares britânicos ordenados usados na África do Norte), incluindo 163 modelos P-40E, 42 P-40K, 90 P-40 M e 553 P-40N. Além disso, a RAAF ordenou 67 Kittyhawks para uso pelo 120º esquadrão na Holanda (uma unidade Australiana-Holandesa conjunta no sudoeste do Pacífico). O P-40 foi aposentado pela RAAF em 1947.
Ficha Técnica
Fabricante: Curtiss
Motor: Allison V-1710-99 de 1200HP, V-12 de refrigeração líquida.
Envergadura: 11,37m
Comprimento: 10,15m
Altura: 3,75m
Peso: 2814Kg vazio, 4014Kg carga máxima
Velocidade máxima: 563,5Km/h a 4998m
Razão de subida: 646,17m/min
Teto de serviço: 9449m
Alcance: 1206Km (máximo)
Armamento: 06 metralhadoras Browning M2 de 12,7mm e até 680,4Kg de carga externa
Imagens de Referência
O kit:
O manual:
Etapas da montagem:
A versão que farei:
E aqui os decais da Academy:
Por hora é só.
Breve iniciaremos o castigo, digo a montagem do P-40.
Até +...
