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[Concluído] Ju-87B Stuka - Revell - 1/32
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Ju-87B Stuka - Revell - 1/32
Ola Pessoal,
Vou iniciar a montagem do Ju-87B Stuka Revell 1/32.
Antes de apresentar o kit, um pouco da história do Stuka.
Ju-87B Stuka
Bombardeiro leve / táctico (Junkers)
Junkers Ju 87 foi uma das mais temidas aeronaves de toda a 2°a Guerra Mundial e seu nome tornou-se sinônimo de pavor durante todo o conflito. Ficou conhecido pelos alemães e aliados como Stuka, que era a abreviação para o termo Sturzkampffugzeug, que significa bombardeiro de mergulho. A concepção do Stuka deve-se ao grande as da Primeira Guerra Mundial, e entusiasta da aviação, Ernst Udet, que, ao termino da guerra, passou a viajar pelo mundo, disputando corridas e acrobacias aéreas, desenvolvendo técnicas de vôo e também máquinas. Em 1931, Udet viajava pelos Estados Unidos, quando viu pala primeira vez o desempenho de um avião Curtiss Hawk, que mergulhava em cima de um alvo pintado no chão, largando sacos de areia com enorme precisão. Udet, que tornou-se amigo pessoal do dono da fabrica Curtiss, pode testar o Curtiss-Hawk, e ficou bastante impressionado com o desempenho do aviao americano. Com a formação da nova Luftwaffe nas mãos de Hermann Goering, Udet seria o chefe das fabricas da Luftwaffe, podendo assim comprar um Curtiss-Hawk, que chegou a Alemanha em novembro de 1933.
Agora, Udet começaria a desenvolver o Stuka. A especificação para o novo avião foi emitida em janeiro de 1935 pelo Ministro do Ar alemão. Após os testes comparativos, o Ju 87, devido a sua robustez e boa manobrabilidade, foi escolhido para ser o bombardeiro de mergulho da Luftwaffe, em março de 1936. So que havia uma grande controvérsia no projeto do Stuka, pois, para alguns oficiais da Luftwaffe e ex-combatentes da Grande Guerra, vôo picado em cima de um alvo, como um navio fortemente armado, representava quase um suicídio para a tripulação, porque as chances de avião ser abatido eram enormes. Em julho de 1936, 0 projeto do Stuka fora cancelado pelo chefe da sessão de Desenvolvimento da Luftwaffe Wolfrarn von Richthoffen. No dia seguinte, nomeado por Goering, Udet assumia a Chefia da Technisches Amt, reiniciando o projeto. Emst Udet fora o †Pai†do Stuka.
Com os sucessos das primeiras operações, o Stuka logo se mostrou uma eficiente arma de apoio a infantaria e bombardeiro de precisão. Caiam os temores de uma arma suicida. Porem, as primeiras versões do Stuka A-l ainda eram consideradas perigosas, pois muitos pilotos simplesmente não conseguiam sair do mergulho a tempo e chocavam-se contra o solo em altíssima velocidade. Isso se deve ao fato de que naquela época os efeitos das enormes forças centrifugas que abatiam-se sobre a aeronave, ao sair do mergulho, ainda não totalmente compreendidos. Então, nas primeiras versões A-1 e A-2 os pilotos tinham que efetuar uma sequência de complicas operações, antes e depois do mergulho, como redução do motor, fechar as janelas do radiador, regular o super compressor para o nível do mar, colocar a hélice em passo máximo antes e durante o mergulho, e revertê-la ao sair do mergulho. As versões A foram sendo retiradas da Luftwaffe em fins de 1937 e o novo Stuka B começava a ser produzido motor Jumo mais potente e uma série de dispositivos automáticos que permitiam uma saída muito mais segura do mergulho do que seu antecessor.
Com a eclosão da 2º Guerra Mundial, em 1° de setembro de 1939, o Stuka tornou-se parte integrante das táticas da Blitzkrieg alemã, participando ativamente de todas as campanhas na Europa ocidental. Sua reputação logo cresceu, transformando-se em pânico, pois sua sinistra aparência, com as enormes asas de gaivota e os trens de aterrissagens fixos, faziam lembrar uma enorme ave de rapina que mergulhava sobre sua presa indefesa. Para aumentar ainda mais o pânico, logo as esquadrilhas de Stukas começavam a utilizar sirenes nos para-lamas, que, com o mergulho sobre o alvo, produziam um estridente barulho, causando um enorme efeito moral sobre aqueles que eram os alvos ou encontravam-se próximos a eles.
Apesar de ser uma eficiente artilharia aérea, o Stuka não tinha a velocidade e manobrabilidade de um caça, sendo assim bastante vulnerável aos caças inimigos.
Com o inicio da Operação Barbarossa, em junho de 1941, mais uma vez o Stuka viveria seus dias de gloria nas imediações da União Soviética, tornando-se um verdadeiro destruidor de tanques. Foram mais de 500 tanques inimigos destruídos.
A versão de produção Ju.87B, era um avião relativamente simples de utilizar, que mergulhava submetendo ao piloto a uma pressão de 6G, e uma velocidade de mergulho de 600Km/h devendo a bomba ser largar aos 900 metros de altura. O avião atingia 400 metros antes de começar a recuperar altitude.
Inicialmente os Stuka foram equipados com uma sirene acoplada num dos trens de aterragem, porque se considerava que o ruido produzido por uma pequena helice, tinha um factor psicológico interessante do ponto de vista do atacante.
A versão «B» foi a mais importante durante a primeira fase do conflito. Não só foi utilizada contra a Polónia e contra a França, como também foi utilizada, ainda que sem sucesso contra a Grã Bretanha em 1940. O maior sucesso destes aviões foi no entanto obtido nos primeiros dias após a invasão da Uni«ão Soviética, em que os Stukas destruiram 1811 aviões soviéticos no solo.
Na batalha de Inglaterra
A exagerada fé que os comandos alemães demonstraram ter nos bombardeiros de voo picado, levaram a que decidissem utilizar estes aviões, quando se notou que os bombardeiros convencionais não estavam conseguindo nenhum tipo de resultado.
O bombardeamento em voo picado exigia pilotos experientes, que a Luftwaffe tinha em números reduzidos. Estes pilotos foram utilizados sobre a Inglaterra mas com consequências desastrosas.
Sem uma proteção adequada e com os Spitfire a dominar os céus de Inglaterra, os Stuka e acima de tudo os seus pilotos experientes foram dizimados.
A aviação de voo picado alemã, nunca chegou a recuperar das perdas durante a batalha de Inglaterra.
Dimensões:
Motores/ Potência
Comprimento: 11.1 M
Envergadura: 13.8 M
Altura: 4.01
1 x motores Junkers Jumo 211J
Potência total: 1200 HP/CV
Peso / Cap. carga
Velocidade / Autonomia
Peso vazio: 3710 Kg
Peso máximo/descolagem: 4250 Kg
Numero de suportes p/ armas: 5
Capacidade de carga/armamento: 500 Kg
Tripulação : 2
Velocidade Maxima: 380 Km/h
Máxima(nível do mar): 340 Km/h
De cruzeiro: 336 Km/h
Vou iniciar a montagem do Ju-87B Stuka Revell 1/32.
Antes de apresentar o kit, um pouco da história do Stuka.
Ju-87B Stuka
Bombardeiro leve / táctico (Junkers)
Junkers Ju 87 foi uma das mais temidas aeronaves de toda a 2°a Guerra Mundial e seu nome tornou-se sinônimo de pavor durante todo o conflito. Ficou conhecido pelos alemães e aliados como Stuka, que era a abreviação para o termo Sturzkampffugzeug, que significa bombardeiro de mergulho. A concepção do Stuka deve-se ao grande as da Primeira Guerra Mundial, e entusiasta da aviação, Ernst Udet, que, ao termino da guerra, passou a viajar pelo mundo, disputando corridas e acrobacias aéreas, desenvolvendo técnicas de vôo e também máquinas. Em 1931, Udet viajava pelos Estados Unidos, quando viu pala primeira vez o desempenho de um avião Curtiss Hawk, que mergulhava em cima de um alvo pintado no chão, largando sacos de areia com enorme precisão. Udet, que tornou-se amigo pessoal do dono da fabrica Curtiss, pode testar o Curtiss-Hawk, e ficou bastante impressionado com o desempenho do aviao americano. Com a formação da nova Luftwaffe nas mãos de Hermann Goering, Udet seria o chefe das fabricas da Luftwaffe, podendo assim comprar um Curtiss-Hawk, que chegou a Alemanha em novembro de 1933.
Agora, Udet começaria a desenvolver o Stuka. A especificação para o novo avião foi emitida em janeiro de 1935 pelo Ministro do Ar alemão. Após os testes comparativos, o Ju 87, devido a sua robustez e boa manobrabilidade, foi escolhido para ser o bombardeiro de mergulho da Luftwaffe, em março de 1936. So que havia uma grande controvérsia no projeto do Stuka, pois, para alguns oficiais da Luftwaffe e ex-combatentes da Grande Guerra, vôo picado em cima de um alvo, como um navio fortemente armado, representava quase um suicídio para a tripulação, porque as chances de avião ser abatido eram enormes. Em julho de 1936, 0 projeto do Stuka fora cancelado pelo chefe da sessão de Desenvolvimento da Luftwaffe Wolfrarn von Richthoffen. No dia seguinte, nomeado por Goering, Udet assumia a Chefia da Technisches Amt, reiniciando o projeto. Emst Udet fora o †Pai†do Stuka.
Com os sucessos das primeiras operações, o Stuka logo se mostrou uma eficiente arma de apoio a infantaria e bombardeiro de precisão. Caiam os temores de uma arma suicida. Porem, as primeiras versões do Stuka A-l ainda eram consideradas perigosas, pois muitos pilotos simplesmente não conseguiam sair do mergulho a tempo e chocavam-se contra o solo em altíssima velocidade. Isso se deve ao fato de que naquela época os efeitos das enormes forças centrifugas que abatiam-se sobre a aeronave, ao sair do mergulho, ainda não totalmente compreendidos. Então, nas primeiras versões A-1 e A-2 os pilotos tinham que efetuar uma sequência de complicas operações, antes e depois do mergulho, como redução do motor, fechar as janelas do radiador, regular o super compressor para o nível do mar, colocar a hélice em passo máximo antes e durante o mergulho, e revertê-la ao sair do mergulho. As versões A foram sendo retiradas da Luftwaffe em fins de 1937 e o novo Stuka B começava a ser produzido motor Jumo mais potente e uma série de dispositivos automáticos que permitiam uma saída muito mais segura do mergulho do que seu antecessor.
Com a eclosão da 2º Guerra Mundial, em 1° de setembro de 1939, o Stuka tornou-se parte integrante das táticas da Blitzkrieg alemã, participando ativamente de todas as campanhas na Europa ocidental. Sua reputação logo cresceu, transformando-se em pânico, pois sua sinistra aparência, com as enormes asas de gaivota e os trens de aterrissagens fixos, faziam lembrar uma enorme ave de rapina que mergulhava sobre sua presa indefesa. Para aumentar ainda mais o pânico, logo as esquadrilhas de Stukas começavam a utilizar sirenes nos para-lamas, que, com o mergulho sobre o alvo, produziam um estridente barulho, causando um enorme efeito moral sobre aqueles que eram os alvos ou encontravam-se próximos a eles.
Apesar de ser uma eficiente artilharia aérea, o Stuka não tinha a velocidade e manobrabilidade de um caça, sendo assim bastante vulnerável aos caças inimigos.
Com o inicio da Operação Barbarossa, em junho de 1941, mais uma vez o Stuka viveria seus dias de gloria nas imediações da União Soviética, tornando-se um verdadeiro destruidor de tanques. Foram mais de 500 tanques inimigos destruídos.
A versão de produção Ju.87B, era um avião relativamente simples de utilizar, que mergulhava submetendo ao piloto a uma pressão de 6G, e uma velocidade de mergulho de 600Km/h devendo a bomba ser largar aos 900 metros de altura. O avião atingia 400 metros antes de começar a recuperar altitude.
Inicialmente os Stuka foram equipados com uma sirene acoplada num dos trens de aterragem, porque se considerava que o ruido produzido por uma pequena helice, tinha um factor psicológico interessante do ponto de vista do atacante.
A versão «B» foi a mais importante durante a primeira fase do conflito. Não só foi utilizada contra a Polónia e contra a França, como também foi utilizada, ainda que sem sucesso contra a Grã Bretanha em 1940. O maior sucesso destes aviões foi no entanto obtido nos primeiros dias após a invasão da Uni«ão Soviética, em que os Stukas destruiram 1811 aviões soviéticos no solo.
Na batalha de Inglaterra
A exagerada fé que os comandos alemães demonstraram ter nos bombardeiros de voo picado, levaram a que decidissem utilizar estes aviões, quando se notou que os bombardeiros convencionais não estavam conseguindo nenhum tipo de resultado.
O bombardeamento em voo picado exigia pilotos experientes, que a Luftwaffe tinha em números reduzidos. Estes pilotos foram utilizados sobre a Inglaterra mas com consequências desastrosas.
Sem uma proteção adequada e com os Spitfire a dominar os céus de Inglaterra, os Stuka e acima de tudo os seus pilotos experientes foram dizimados.
A aviação de voo picado alemã, nunca chegou a recuperar das perdas durante a batalha de Inglaterra.
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Comprimento: 11.1 M
Envergadura: 13.8 M
Altura: 4.01
1 x motores Junkers Jumo 211J
Potência total: 1200 HP/CV
Peso / Cap. carga
Velocidade / Autonomia
Peso vazio: 3710 Kg
Peso máximo/descolagem: 4250 Kg
Numero de suportes p/ armas: 5
Capacidade de carga/armamento: 500 Kg
Tripulação : 2
Velocidade Maxima: 380 Km/h
Máxima(nível do mar): 340 Km/h
De cruzeiro: 336 Km/h
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Re: Ju-87B Stuka - Revell - 1/32
Bem vindo André!Andre L B Ferro escreveu:ôpa!
Primeira fila!!
Já que é o primeiro. vai ganhar pirulito!!!!
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Re: Ju-87B Stuka - Revell - 1/32
Vai puxando a cadeira Gustavo.CCRider escreveu:Cença que essa eu também não posso perder!
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Re: Ju-87B Stuka - Revell - 1/32
Opa....bem vindo Leão!leaopersico escreveu:Chegando aqui!
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Re: Ju-87B Stuka - Revell - 1/32
Grande Hartmann!! Seja Bem Vindo!Hartmann escreveu:Tô na área!
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