CVN-65 Enterprise - Tamiya - 1:350
Enviado: 15 Abr 2015, 22:57
O Enterprise foi concebido para ser o primeiro de uma classe de seis navios, mas os custos de construção se mostraram elevados e os navios restantes nunca foram construídos. Devido ao enorme custo de sua construção, O Enterpise foi lançado e comissionados sem os lançadores de mísseis RIM-2 Terrier que estavam previstos. Este, inclusive, nunca foram instalados e a defesa do navio se consistia em três lançadores de curto alcance RIM-7 Sea Sparrow. Posteriormente foram acrescentados dois Sea Sparrow NATO (NSSM) e três Mk 15 Phalanx CIWS. Posteriormente um CIWS foi removido e adicionados dois lançadores RIM-116.
Apesar dos mais desavisados considerarem pouca diferença em relação aos Nimitz e posteriores, o único com 8 reatores é o Enterprise, assim como unico com quatro lemes e com o casco mais hidrodinâmico, " cruiser-like".
O Enterprise na época de seu lançamento tinha a suíte eletrônica e de radares mais avançada da época e mesmo hoje, ainda muito superior à esmagadora maioria das demais marinhas do mundo. Seus radares possibilitavam criar um mapeamento de situação a até 400mn de raio ao redor do navio, sendo que seus radares SPS-33 são a base do desenvolvimento do SPY-1 e do sistema Aegis.
Em 25 de novembro de 1961, Enterprise foi comissionado e fez seu cruzeiro inaugural em 12 de janeiro de 1962.
Para se ter uma ideia de seu tamanho....
O Pentágono, 431m (azul claro)
RMS Queen Mary 2, 345m (rosa)
USS Enterprise, 342m (Amarelo)
Dirigível LZ 129 Hindenburg, 245m (Verde)
Yamato da Marinha Imperial japonesa, 263m (azul escuro)
Empire State Building, 443m (Grey)
Bata Nevis superpetroleiro, 458m (Red)
Antes de chegarmos em suas ações na Guerra ao Terror, o Enterpise teve uma intensa ficha de operações militares, já em 1962 esteve envolvido na Crise dos Mísseis Cubanos e em novembro de 1965, o Big E foi transferido para a Sétima Frota e no mês seguinte, em 2 de dezembro, ela se tornou o primeiro navio de propulsão nuclear para entrar em combate, quando ela lançou aviões contra os Viet Cong perto de Bien Hoa City.
Em 14 de janeiro de 1969, em águas havaianas um enorme incêndio começou quando um foguete Zuni acidentalmente explodiu sob a asa de um F-4 levando a 18 explosões subsequentes de bombas de 500-lb e de diversas aeronaves no convés.
Logo após participar das ações das zonas de exclusão aérea na Bósnia como parte do Operação Conjunta Endeavor, foi deslocado para o Golfo Pérsico, para atuar na Operação Southern Watch, iniciando efetivamente sua participação na Guerra ao Terror.
O período que pretendo representar se inicia após os ataques de 11 de Setembro. Em outubro de 2001, os Estados Unidos lançaram ataques aéreos contra campos de treinamento da Al-Qaeda e instalações militares do Taleban no Afeganistão. As ações foram concebidos para interromper o uso do Afeganistão como base para operações terroristas e para atacar a capacidade militar do regime talibã. Ao longo de três semanas, os aviões do Enterprise voaram cerca de 700 missões e lançaram mais de 400 toneladas de bomba contra o inimigo.
De setembro de 2003 a fevereiro de 2004, foi enviado para substituir os 4 Porta-Aviões que estavam em ação no Golfo Pérsico desde a invasão do Iraque. O papel do Enterprise era fornecer apoio aéreo contínuo à Operação Iraq Freedom, sendo esta também fa última missão para os F-14 Tomcat. Em 2006 participou de missões de apoio à Operação Endure Freedom e em 2007 permaneceu mais 6 meses em operação no Golfo Pérsico.
Em 2008 iniciou um novo período de reforma com retorno previsto para 2009. Com os custos chegando a valores proibitivos, de 662 milhões dólares, participou de sua última missão militar ofensiva em combate aos piratas Somalis em 2011.
Em 9 de abril de 2012, a Marinha anunciou que o Enterprise e seu grupo, o Carrier Strike Group Doze, deveria se juntar-se Abraham Lincoln no Golfo Pérsico. A missão foi descrita como de rotina, não uma resposta a uma ameaça específica. Após a conclusão desta missão o Enterprise foi finalmente descomissionado e iniciada uma lenta agonia de desmantelamento em 2013 que perdura até hoje... após 51 anos de leais serviços a crise econômica mundial conseguiu o que o inimigo não conseguiu. Tirou o Big-E de ação. Fim inglório para um dos mais famosos navios da US NAVY.
Mas o nome Enterprise não deixará os mares por muito tempo. O CVN-80 Enterpise, o terceiro da classe Gerald R. Ford deverá ter suas construção iniciada em 2025.
Pretendo montar o kit quando ele apresentava o seguinte grupo aéreo:
12 F-14D Tomcats (Swordsmen)
12 F/A-18 Hornets (Bulls)
12 F/A-18 Hornets (Gunslingers)
12 F/A-18 Hornets
4 EA-6B Prowlers
8 S-3B Vikings (Checkmates)
4 E-2C Hawkeyes
Além de um número variável de SeaHawks e Greyhounds.
Abaixo, uma bela foto do Big-E ao lado do PA Francês CDG
Algumas bolachas interessantes relacionada com a Guerra ao Terror e o Enterprise:
