Medium Tank M3 Lee Mk.l - Hasegawa - 1/72
Enviado: 31 Mar 2015, 02:14
Olá pessoal.
Estou iniciando este tópico com a montagem do M3 Lee.
Kit da Hasegawa, escala 1/72, baixo relevo, com uma qualidade boa de injeção porém não tão boa em detalhamento. O kit possui as esteiras do tanque feitas em vinil, duas figuras e duas opções de decais.
M3 Lee Mk.l
O carro de combete médio M3 foi um tanque de guerra americano usado durante a II Guerra Mundial. Na Grã-Bretanha o tanque foi chamado por dois nomes com base na configuração de sua torreta. Tanques que utilizaram torretas com padrão norte-americanos foram chamados de "Lee", em homenagem a general confederado Robert E. Lee. Variantes usando torretas com padrão britânicos eram conhecidos como "Grant", em homenagem ao general americano Ulysses S. Grant. O projeto foi iniciado em Julho de 1940 e os primeiros M3 estavam operacionais no final de 1941. O Exército dos EUA precisava de um bom tanque e somada com a demanda do Reino Unido para 3.650 tanques médios imediatamente, o Lee começou a produção até o final de 1940. O desenho tinha um compromisso destinado a produzir um tanque tão rapidamente quanto possível. O M3 Lee tinha poder de fogo considerável, uma vez que estava bem armado e boa proteção, mas teve alguns inconvenientes graves na sua concepção e forma geral, tais como: a alta silhueta, uma montagem sponson arcaica da arma principal, construção rebitada, e pobre desempenho off-road. Seu desempenho global não foi satisfatório e o tanque foi retirado de linha de frente - exceto nas áreas remotas do Teatro Asiático por forças britânicas tão tarde quanto meados de 1944 ou mais tarde assim que o M4 Sherman tornou-se disponível em grandes números.
História
Em 1939, o Exército dos EUA possuía cerca de 400 tanques, principalmente tanques leves M2, com menos de uma centena dos tanques M2 médios descontinuadas. Os EUA não tinham verba para desenvolvimento no período entre guerras e não tinha infra-estrutura para a produção, pouca experiência em design, e pobres doutrina para orientar os esforços de desenvolvimento de tanques.
Com o M3 Lee sendo manufaturado, o M2 tanque médio era o típico veículo blindado de combate (AFVs) que muitas nações produziam em 1939. Quando os EUA entraram na guerra, o projeto M2 já estava obsoleto com uma arma de 37 mm, blindagem frontal de 32 milímetros e uma silhueta muito alta. O Panzer III e seu sucessor Panzer IV na campanha francesa levou o Exército dos EUA para solicitar imediatamente um novo tanque médio armado com um canhão de 75 mm em uma torreta. Este seria o M4 Sherman. Até o Sherman chegar em produção, um projeto provisório com uma arma de 75 mm foi uma necessidade urgente.
O M3 foi a solução. O projeto era incomum, porque a principal arma (um calibre 75mm de baixa velocidade) estava em um sponson montado no casco com avanço limitado. A montagem num sponson foi necessário porque no momento os americanos foram incapazes de lançar uma torreta grande o suficiente para segurar a arma principal 75 milímetros. A pequena torreta com uma arma de 37mm de alta velocidade foi colocada sobre o casco. Uma pequena cúpula no topo da torreta podia acoplar uma metralhadora. O uso de duas armas principais foi visto no francês Char B, o T-35 Soviético, e a versão Mark I do tanque britânico Churchill. Em cada caso, duas armas foram montadas para dar aos tanques uma capacidade adequada em disparando ambos anti-pessoal de alta munição explosiva e munição perfurante para o combate anti-tanque. O M3 ligeiramente diferente deste padrão ter uma arma principal, que poderia disparar um projétil perfurante a uma velocidade alta o suficiente para perfurar de forma eficiente blindagem, bem como entregar uma bala de alto poder explosivo que foi grande o suficiente para ser eficaz. Usando uma arma montada no casco, o projeto M3 poderia ser produzido mais rapidamente do que um tanque com uma arma montada em uma torreta. Entendia-se que o projeto M3 foi falho, mas a Grã-Bretanha necessitava urgentemente de tanques.
O canhão de 75mm era operado por um artilheiro e um municiador. Mirava-se com a canhão de 75mm utilizado um periscópio M1 (telescópio integrante - no topo do sponson). O periscópio rodava com a arma. A mira era marcada de 0 a 3.000 m (2.700 m) com marcações verticais para auxiliar na deflexão quando atirava em um alvo em movimento. O artilheiro colocava a mira no alvo através de volantes voltadas para travessia de elevação.
A arma de 37mm era mirada através do periscópio do tanque M2, embora este foi montado na mantelete para o lado da arma. Ele também mirava a metralhadora coaxial. Duas escalas de alcance foram fornecidas: 0-1.500m (1.400m) para o de 37mm e 0-1.000m (910 m) para a metralhadora.
Apesar de não estar na guerra, os EUA estava disposto a produzir, vender e enviar veículos blindados para a Grã-Bretanha. Os britânicos haviam solicitado que seus projetos de tanques Matilda e Crusader fossem feitos por fábricas americanas, mas este pedido foi recusado. Com grande parte do seu equipamento deixado nas praias perto de Dunkirk, as necessidades de equipamentos dos britânicos eram grandes.
Embora não totalmente satisfeito com o design, eles pediram o M3 em grandes
números. Especialistas britânicos tinham visto o projeto em 1940 e características que consideravam falhas foram identificadas (o alto perfil, a arma principal montada no casco, a falta de um rádio na torre, embora o tanque tivesse um rádio colocado em baixo no casco, o revestimento da blindagem era rebitada cujos rebites tendiam a estourar para o interior em um ricochete mortal quando o tanque fosse atingido por um tiro não penetrante, insuficiente blindagem e falta de respingo de impermeabilização das juntas. As modificações desejadas pelos britânicos para o tanque que eles estavam comprando, incluía uma torreta e das juntas serem soldadas em vez de rebitadas. A modificação era para ser feita na parte de trás da torre para abrigar um rádio sem fio. O tanque receberia uma armadura mais grossa do que o projeto original dos EUA, e a cúpula da metralhadora era para ser substituída por uma escotilha simples. Com estas modificações aceitas os britânicos encomendaram 1250 M3. O pedido foi posteriormente aumentado com a expectativa de que, quando o M4 Sherman estivesse disponível que poderia substituir parte da encomenda. Os contratos foram arranjados com três empresas norte-americanas. O custo total da encomenda era cerca de 240 milhões de dólares. Este igualou a soma de todos os fundos britânicos nos EUA. Levou-se então ao ato Lend-Lease para resolver o défice do Reino Unido.
O protótipo foi concluído em março de 1941 e os modelos de produção seguiram com as especificações britânicas fabricados à partir de julho Ambos os tanques norte-americanos e britânicos tinham armadura mais espessa do que a do projeto inicial. O design britânico necessitava de menos um membro na tripulação do que a versão dos EUA devido ao rádio na torre. Os EUA finalmente eliminou o operador de rádio em tempo integral, atribuindo a tarefa para o motorista. Após perdas extensas na África e na Grécia os britânicos perceberam que, para satisfazer suas necessidades de tanques tanto o Lee e o Grant teriam de ser aceitos.
O Exército dos EUA usou a letra "M" para designar quase todos os seus equipamentos. Quando o exército britânico recebeu seus novos tanques médios M3 dos EUA, a confusão imediatamente começou em como o tanque médio M3 e o tanque leve M3 foram com nomes idênticos. O exército britânico começou a nomear seus tanques americanos com nomes de figuras militares norte-americanos, embora o Exército dos EUA nunca tenha usado esses termos até depois da guerra. Tanques M3 com a torre com configuração de rádio (britânica) recebeu o nome de "General Grant", enquanto os M3 originais foram chamados de "General Lee", ou, mais geralmente apenas "Grant" e "Lee". O M3 trouxe poder de fogo muito necessário para as forças britânicas na campanha no deserto africano.
O chassis e funcionamento da engrenagem do projeto M3 foi adaptado pelos canadenses para seu tanque Ram. O casco do M3 também foi usado para armas de artilharia e de recuperação de veículos autopropulsados.
Visão Geral
No geral, o M3 foi capaz de lidar com o campo de batalha de 1942. A sua blindagem e poder de fogo foram iguais ou superiores a maior parte das ameaças que enfrentaram, especialmente no Pacífico. As armas de longo alcance e de alta velocidade ainda não eram comuns em tanques alemães no teatro Africano. No entanto, o ritmo acelerado de desenvolvimento dos tanques significava que o M3 foi rapidamente superado. Em meados de 1942, com a introdução dos Tigres alemães, o up-grade do Panzer IV para uma arma longa de 75 mm, e a primeira aparição em 1943 dos Panthers, juntamente com a disponibilidade de um grande número de Sherman, o M3 foi retirado de serviço no teatro europeu.
Ficha Técnica
Origem: EUA
Tipo: Tanque Médio
Serviço: WWII
Números Construídos: 6258 (todas as versões)
Dimensões:
Comprimento: 5,64m
Largura: 2,72m
Altura: 3,12m
Peso: 27 Tons.
Tripulação: 7 (Lee), 6 (Grant)
Armamento:
Principal: 01 canhão M2/M3 de 75mm de 46 salvas (casco)
01 canhão M5/M6 de 37mm de 178 salvas (torreta)
Secundário: 01 metralhadora Browning M1919A4 de 9200 tiros
Motor: 01 Wright (Continental) R975 EC2 de 400HP
Combustível: 662 l
Alcance operacional: 193Km
Velocidade Máxima: 42Km/h on road
26Km/h off road
Estou iniciando este tópico com a montagem do M3 Lee.
Kit da Hasegawa, escala 1/72, baixo relevo, com uma qualidade boa de injeção porém não tão boa em detalhamento. O kit possui as esteiras do tanque feitas em vinil, duas figuras e duas opções de decais.
M3 Lee Mk.l
O carro de combete médio M3 foi um tanque de guerra americano usado durante a II Guerra Mundial. Na Grã-Bretanha o tanque foi chamado por dois nomes com base na configuração de sua torreta. Tanques que utilizaram torretas com padrão norte-americanos foram chamados de "Lee", em homenagem a general confederado Robert E. Lee. Variantes usando torretas com padrão britânicos eram conhecidos como "Grant", em homenagem ao general americano Ulysses S. Grant. O projeto foi iniciado em Julho de 1940 e os primeiros M3 estavam operacionais no final de 1941. O Exército dos EUA precisava de um bom tanque e somada com a demanda do Reino Unido para 3.650 tanques médios imediatamente, o Lee começou a produção até o final de 1940. O desenho tinha um compromisso destinado a produzir um tanque tão rapidamente quanto possível. O M3 Lee tinha poder de fogo considerável, uma vez que estava bem armado e boa proteção, mas teve alguns inconvenientes graves na sua concepção e forma geral, tais como: a alta silhueta, uma montagem sponson arcaica da arma principal, construção rebitada, e pobre desempenho off-road. Seu desempenho global não foi satisfatório e o tanque foi retirado de linha de frente - exceto nas áreas remotas do Teatro Asiático por forças britânicas tão tarde quanto meados de 1944 ou mais tarde assim que o M4 Sherman tornou-se disponível em grandes números.
História
Em 1939, o Exército dos EUA possuía cerca de 400 tanques, principalmente tanques leves M2, com menos de uma centena dos tanques M2 médios descontinuadas. Os EUA não tinham verba para desenvolvimento no período entre guerras e não tinha infra-estrutura para a produção, pouca experiência em design, e pobres doutrina para orientar os esforços de desenvolvimento de tanques.
Com o M3 Lee sendo manufaturado, o M2 tanque médio era o típico veículo blindado de combate (AFVs) que muitas nações produziam em 1939. Quando os EUA entraram na guerra, o projeto M2 já estava obsoleto com uma arma de 37 mm, blindagem frontal de 32 milímetros e uma silhueta muito alta. O Panzer III e seu sucessor Panzer IV na campanha francesa levou o Exército dos EUA para solicitar imediatamente um novo tanque médio armado com um canhão de 75 mm em uma torreta. Este seria o M4 Sherman. Até o Sherman chegar em produção, um projeto provisório com uma arma de 75 mm foi uma necessidade urgente.
O M3 foi a solução. O projeto era incomum, porque a principal arma (um calibre 75mm de baixa velocidade) estava em um sponson montado no casco com avanço limitado. A montagem num sponson foi necessário porque no momento os americanos foram incapazes de lançar uma torreta grande o suficiente para segurar a arma principal 75 milímetros. A pequena torreta com uma arma de 37mm de alta velocidade foi colocada sobre o casco. Uma pequena cúpula no topo da torreta podia acoplar uma metralhadora. O uso de duas armas principais foi visto no francês Char B, o T-35 Soviético, e a versão Mark I do tanque britânico Churchill. Em cada caso, duas armas foram montadas para dar aos tanques uma capacidade adequada em disparando ambos anti-pessoal de alta munição explosiva e munição perfurante para o combate anti-tanque. O M3 ligeiramente diferente deste padrão ter uma arma principal, que poderia disparar um projétil perfurante a uma velocidade alta o suficiente para perfurar de forma eficiente blindagem, bem como entregar uma bala de alto poder explosivo que foi grande o suficiente para ser eficaz. Usando uma arma montada no casco, o projeto M3 poderia ser produzido mais rapidamente do que um tanque com uma arma montada em uma torreta. Entendia-se que o projeto M3 foi falho, mas a Grã-Bretanha necessitava urgentemente de tanques.
O canhão de 75mm era operado por um artilheiro e um municiador. Mirava-se com a canhão de 75mm utilizado um periscópio M1 (telescópio integrante - no topo do sponson). O periscópio rodava com a arma. A mira era marcada de 0 a 3.000 m (2.700 m) com marcações verticais para auxiliar na deflexão quando atirava em um alvo em movimento. O artilheiro colocava a mira no alvo através de volantes voltadas para travessia de elevação.
A arma de 37mm era mirada através do periscópio do tanque M2, embora este foi montado na mantelete para o lado da arma. Ele também mirava a metralhadora coaxial. Duas escalas de alcance foram fornecidas: 0-1.500m (1.400m) para o de 37mm e 0-1.000m (910 m) para a metralhadora.
Apesar de não estar na guerra, os EUA estava disposto a produzir, vender e enviar veículos blindados para a Grã-Bretanha. Os britânicos haviam solicitado que seus projetos de tanques Matilda e Crusader fossem feitos por fábricas americanas, mas este pedido foi recusado. Com grande parte do seu equipamento deixado nas praias perto de Dunkirk, as necessidades de equipamentos dos britânicos eram grandes.
Embora não totalmente satisfeito com o design, eles pediram o M3 em grandes
números. Especialistas britânicos tinham visto o projeto em 1940 e características que consideravam falhas foram identificadas (o alto perfil, a arma principal montada no casco, a falta de um rádio na torre, embora o tanque tivesse um rádio colocado em baixo no casco, o revestimento da blindagem era rebitada cujos rebites tendiam a estourar para o interior em um ricochete mortal quando o tanque fosse atingido por um tiro não penetrante, insuficiente blindagem e falta de respingo de impermeabilização das juntas. As modificações desejadas pelos britânicos para o tanque que eles estavam comprando, incluía uma torreta e das juntas serem soldadas em vez de rebitadas. A modificação era para ser feita na parte de trás da torre para abrigar um rádio sem fio. O tanque receberia uma armadura mais grossa do que o projeto original dos EUA, e a cúpula da metralhadora era para ser substituída por uma escotilha simples. Com estas modificações aceitas os britânicos encomendaram 1250 M3. O pedido foi posteriormente aumentado com a expectativa de que, quando o M4 Sherman estivesse disponível que poderia substituir parte da encomenda. Os contratos foram arranjados com três empresas norte-americanas. O custo total da encomenda era cerca de 240 milhões de dólares. Este igualou a soma de todos os fundos britânicos nos EUA. Levou-se então ao ato Lend-Lease para resolver o défice do Reino Unido.
O protótipo foi concluído em março de 1941 e os modelos de produção seguiram com as especificações britânicas fabricados à partir de julho Ambos os tanques norte-americanos e britânicos tinham armadura mais espessa do que a do projeto inicial. O design britânico necessitava de menos um membro na tripulação do que a versão dos EUA devido ao rádio na torre. Os EUA finalmente eliminou o operador de rádio em tempo integral, atribuindo a tarefa para o motorista. Após perdas extensas na África e na Grécia os britânicos perceberam que, para satisfazer suas necessidades de tanques tanto o Lee e o Grant teriam de ser aceitos.
O Exército dos EUA usou a letra "M" para designar quase todos os seus equipamentos. Quando o exército britânico recebeu seus novos tanques médios M3 dos EUA, a confusão imediatamente começou em como o tanque médio M3 e o tanque leve M3 foram com nomes idênticos. O exército britânico começou a nomear seus tanques americanos com nomes de figuras militares norte-americanos, embora o Exército dos EUA nunca tenha usado esses termos até depois da guerra. Tanques M3 com a torre com configuração de rádio (britânica) recebeu o nome de "General Grant", enquanto os M3 originais foram chamados de "General Lee", ou, mais geralmente apenas "Grant" e "Lee". O M3 trouxe poder de fogo muito necessário para as forças britânicas na campanha no deserto africano.
O chassis e funcionamento da engrenagem do projeto M3 foi adaptado pelos canadenses para seu tanque Ram. O casco do M3 também foi usado para armas de artilharia e de recuperação de veículos autopropulsados.
Visão Geral
No geral, o M3 foi capaz de lidar com o campo de batalha de 1942. A sua blindagem e poder de fogo foram iguais ou superiores a maior parte das ameaças que enfrentaram, especialmente no Pacífico. As armas de longo alcance e de alta velocidade ainda não eram comuns em tanques alemães no teatro Africano. No entanto, o ritmo acelerado de desenvolvimento dos tanques significava que o M3 foi rapidamente superado. Em meados de 1942, com a introdução dos Tigres alemães, o up-grade do Panzer IV para uma arma longa de 75 mm, e a primeira aparição em 1943 dos Panthers, juntamente com a disponibilidade de um grande número de Sherman, o M3 foi retirado de serviço no teatro europeu.
Ficha Técnica
Origem: EUA
Tipo: Tanque Médio
Serviço: WWII
Números Construídos: 6258 (todas as versões)
Dimensões:
Comprimento: 5,64m
Largura: 2,72m
Altura: 3,12m
Peso: 27 Tons.
Tripulação: 7 (Lee), 6 (Grant)
Armamento:
Principal: 01 canhão M2/M3 de 75mm de 46 salvas (casco)
01 canhão M5/M6 de 37mm de 178 salvas (torreta)
Secundário: 01 metralhadora Browning M1919A4 de 9200 tiros
Motor: 01 Wright (Continental) R975 EC2 de 400HP
Combustível: 662 l
Alcance operacional: 193Km
Velocidade Máxima: 42Km/h on road
26Km/h off road
