Focke Wulf Fw 56 Stösser - Heller/kiko 1:72
Enviado: 27 Fev 2014, 13:29
Pessoal,
Sei que este modelo não está em catálogo, mas vale como curiosidade histórica ou se alguém topar com um por aí para comprar (ainda existem alguns, este aqui não). Trata-se do Focke Wulf Fw 56 Stösser - 1:72, um antigo kit injetado pela Kikoler a partir do molde da Heller francesa. Um kit no estilo "plastimodelismo cult".
Comprei este kit há muitos anos. Acredito que a Kikoler já se preparava para encerrar as atividades, pois o decal incluído não é do modelo. Tentei montar o kit uma vez, mas parei. Agora, que me preparo para uma montagem definitiva, resolvi registrar antes. É por esse motivo que várias peças estão fora das árvores e estas estão já cortadas.
Mergulhei o kit no cloro e removi a maior parte da tinta. A caixa guarda marcas do tempo e do mal acondicionamento. Mas creio que em breve estará montado e fazendo parte do meu pequeno "Circo Voador".
Sei que este modelo não está em catálogo, mas vale como curiosidade histórica ou se alguém topar com um por aí para comprar (ainda existem alguns, este aqui não). Trata-se do Focke Wulf Fw 56 Stösser - 1:72, um antigo kit injetado pela Kikoler a partir do molde da Heller francesa. Um kit no estilo "plastimodelismo cult".
Comprei este kit há muitos anos. Acredito que a Kikoler já se preparava para encerrar as atividades, pois o decal incluído não é do modelo. Tentei montar o kit uma vez, mas parei. Agora, que me preparo para uma montagem definitiva, resolvi registrar antes. É por esse motivo que várias peças estão fora das árvores e estas estão já cortadas.
Mergulhei o kit no cloro e removi a maior parte da tinta. A caixa guarda marcas do tempo e do mal acondicionamento. Mas creio que em breve estará montado e fazendo parte do meu pequeno "Circo Voador".
Um pouco de história
"Primeiro projeto do engenheiro Kurt Tank, o FW 56 voou pela primeira vez em 1933. Com a missão principal de treinador de caça, ele formou a maioria dos grandes ases da ainda iniciante LUFTWAFFE. Sua produção em série começou em 1936 e cerca de 1.000 foram entregues até 1940. Era armado com uma ou duas metralhadoras MG17 e 3 bombas de treinamento de 10 Kg. Seu motor ARGUS AS 10C de 8 cilindros invertidos em V resfriados a ar, permitia uma velocidade máxima de 270 Km/h num raio de ação de 270 Km. Pesava carregado 985 Kg.
Fonte: Manual de Instrução do Kit.
Curiosidades:
A Bolívia operou um único FW 56 e que foi utilizado na Guerra do Chaco, conflito na qual se envolveu contra o Paraguai de 1932 a 1935. Não existem referência quanto a pintura do FW 56 quando a serviço da Bolívia. Eu mesmo cheguei a enviar um e-mail a FAB (Força Aérea Boliviana) questionando sobre o uso e cores deste aparelho, mas não recebi resposta.
Após a guerra, Kurt Tank foi convidado pelo ditador argentino Peron para dar continuidade ao projeto um caça a jato nacional. Tank desenvolveu e fez voar o Pulqui II, sucessor do Pulqui I, projeto do francês Émile Dewoitine. Estes foram os primeiros aviões a jato a serem constuídos na América Latina.
Após o cancelamento do projeto Pulqui em 1953, Tank transferiu-se para Ãndia, onde trabalhou no programa aeroespacial e no desenvolvimento do caça-bombardeiro Hindustan Marut.
Na década de 1970, Tank retornou a Alemanha, onde se tornou consultor da MBB e vindo a falecer em 1983.
Mais informações: http://en.wikipedia.org/wiki/Focke-Wulf_Fw_56
"Primeiro projeto do engenheiro Kurt Tank, o FW 56 voou pela primeira vez em 1933. Com a missão principal de treinador de caça, ele formou a maioria dos grandes ases da ainda iniciante LUFTWAFFE. Sua produção em série começou em 1936 e cerca de 1.000 foram entregues até 1940. Era armado com uma ou duas metralhadoras MG17 e 3 bombas de treinamento de 10 Kg. Seu motor ARGUS AS 10C de 8 cilindros invertidos em V resfriados a ar, permitia uma velocidade máxima de 270 Km/h num raio de ação de 270 Km. Pesava carregado 985 Kg.
- Envergadura:........10,50 m
Comprimento:........7,55 m
Altura:.................2,54 m"
Fonte: Manual de Instrução do Kit.
Curiosidades:
A Bolívia operou um único FW 56 e que foi utilizado na Guerra do Chaco, conflito na qual se envolveu contra o Paraguai de 1932 a 1935. Não existem referência quanto a pintura do FW 56 quando a serviço da Bolívia. Eu mesmo cheguei a enviar um e-mail a FAB (Força Aérea Boliviana) questionando sobre o uso e cores deste aparelho, mas não recebi resposta.
Após a guerra, Kurt Tank foi convidado pelo ditador argentino Peron para dar continuidade ao projeto um caça a jato nacional. Tank desenvolveu e fez voar o Pulqui II, sucessor do Pulqui I, projeto do francês Émile Dewoitine. Estes foram os primeiros aviões a jato a serem constuídos na América Latina.
Após o cancelamento do projeto Pulqui em 1953, Tank transferiu-se para Ãndia, onde trabalhou no programa aeroespacial e no desenvolvimento do caça-bombardeiro Hindustan Marut.
Na década de 1970, Tank retornou a Alemanha, onde se tornou consultor da MBB e vindo a falecer em 1983.
Mais informações: http://en.wikipedia.org/wiki/Focke-Wulf_Fw_56
CAIXA
Começando pelo exterior, a caixa traz uma ilustração de dois aparelhos em voo de treino e representados no padrão camuflado em dois tons de verde. Uma curiosidade na ilustração é que na deriva existe um círculo preto. Este círculo encobre a suástica nazista que fica nesta posição e pode ser vista nas tampas de kits da Heller. Parece que a opção de esconder a suástico foi uma opção da Kikoler.
A tampa traz o nome completo do aparelho, a escala (1/72) e a indicação do fabricante, Heller/Kiko. Nas laterais temos dois perfis com dois padrões de pintura sugeridos: uma pintura no padrão camuflado em dois tons de verde e em azul por baixo e o outro em azul claro com verde na parte extra-dorso da asa e na parte superior da fuselagem.
A caixa não mostra informações adicionais como número de peças; tamanho após montado; nível de dificuldade ou idade. Esse é um kit que foi adquirido no final dos anos 1980 ou bem no início da década seguinte. Estas omissões apontadas servem para comparar como as informações que os fabricantes colocam na caixa se enriqueceram com o tempo, assim como o nível de exigência dos modelistas.
Não me recordo mais como o kit veio embalado. Creio que veio tudo num único saco plástico, como era o padrão na época. Várias peças estão separadas e as grades cortadas. Mas analisando, penso que eram duas grades de peças mais uma com a transparência e a folha de decal sem nenhuma proteção especial.
Começando pelo exterior, a caixa traz uma ilustração de dois aparelhos em voo de treino e representados no padrão camuflado em dois tons de verde. Uma curiosidade na ilustração é que na deriva existe um círculo preto. Este círculo encobre a suástica nazista que fica nesta posição e pode ser vista nas tampas de kits da Heller. Parece que a opção de esconder a suástico foi uma opção da Kikoler.
A tampa traz o nome completo do aparelho, a escala (1/72) e a indicação do fabricante, Heller/Kiko. Nas laterais temos dois perfis com dois padrões de pintura sugeridos: uma pintura no padrão camuflado em dois tons de verde e em azul por baixo e o outro em azul claro com verde na parte extra-dorso da asa e na parte superior da fuselagem.
A caixa não mostra informações adicionais como número de peças; tamanho após montado; nível de dificuldade ou idade. Esse é um kit que foi adquirido no final dos anos 1980 ou bem no início da década seguinte. Estas omissões apontadas servem para comparar como as informações que os fabricantes colocam na caixa se enriqueceram com o tempo, assim como o nível de exigência dos modelistas.
Não me recordo mais como o kit veio embalado. Creio que veio tudo num único saco plástico, como era o padrão na época. Várias peças estão separadas e as grades cortadas. Mas analisando, penso que eram duas grades de peças mais uma com a transparência e a folha de decal sem nenhuma proteção especial.
SPRUES
No geral, o kit é bem injetado. Até pela escala, ele é bem simples. Não posui rebarbas ou peças defeituosas. Os encaixes são bons, embora haja alguns pontos que deixam desníveis.
O plástico da injeção é verde.
A fuselagem vem dividida em quatro partes. Duas formando o corpo e mais duas com a nacela (abertura do cockpit) e outra para o capo do motor. Creio que o encaixe das pelas vai formar um baixo relevo. A estrutura da fuselagem em tela aparece na cauda do aparelho.
As marcas de injeção são bem discretas e não comprometem as peças, inclusive a transparência, que é bem pequena.
O interior do cockpit é bem simples. Existe uma base para o piso da cabine onde se fixa um assento simples e sem detalhes e o manche, A frente da cabine, um paínel de instrumentos em alto relevo. Não existem outros detalhes do interior.
Todo o kit é injetado em plástico e não nada adicional.
No geral, o kit é bem injetado. Até pela escala, ele é bem simples. Não posui rebarbas ou peças defeituosas. Os encaixes são bons, embora haja alguns pontos que deixam desníveis.
O plástico da injeção é verde.
A fuselagem vem dividida em quatro partes. Duas formando o corpo e mais duas com a nacela (abertura do cockpit) e outra para o capo do motor. Creio que o encaixe das pelas vai formar um baixo relevo. A estrutura da fuselagem em tela aparece na cauda do aparelho.
As marcas de injeção são bem discretas e não comprometem as peças, inclusive a transparência, que é bem pequena.
O interior do cockpit é bem simples. Existe uma base para o piso da cabine onde se fixa um assento simples e sem detalhes e o manche, A frente da cabine, um paínel de instrumentos em alto relevo. Não existem outros detalhes do interior.
Todo o kit é injetado em plástico e não nada adicional.
FOLHA DE DECALQUE
Sobre a folha de decalque, pouco a se dizer. Como citei no início, ela não pertence ao kit. Apesar de ser alemã, as insignas não são as indicadas nos perfis e ilustações. Creio que isto se deve ao fato de que a Kikoler já se preparava para encerrar suas atividades e o kit foi embalado com alguma folha que sobrou de outro modelo.
Sobre a folha de decalque, pouco a se dizer. Como citei no início, ela não pertence ao kit. Apesar de ser alemã, as insignas não são as indicadas nos perfis e ilustações. Creio que isto se deve ao fato de que a Kikoler já se preparava para encerrar suas atividades e o kit foi embalado com alguma folha que sobrou de outro modelo.
Manual
O manual nesse kit é bem simples. apenas uma folha A4 impressa em uma única página. O diagrama de montagem é apresentado em um único desenho em "visão explodida" e um detalhe do nariz do avião com o diagrama de cabeamento. apesar de simples, não há dificuldade de se entender o esquema de montagem, visto tratar-se de um modelo muito simples.
Ao lado do esquema de montagem temos as duas configurações de pintura e de aplicação de decais e que são apresentadas em desenhos de três vistas. No alto, um breve histórico da aeronave. Todo o manual está em uma única cor e para se ter uma noção de cores, a lateral da tampa apresenta dois perfis dos dois esquemas de pintura, além da ilustração na tampa da caixa.
O manual nesse kit é bem simples. apenas uma folha A4 impressa em uma única página. O diagrama de montagem é apresentado em um único desenho em "visão explodida" e um detalhe do nariz do avião com o diagrama de cabeamento. apesar de simples, não há dificuldade de se entender o esquema de montagem, visto tratar-se de um modelo muito simples.
Ao lado do esquema de montagem temos as duas configurações de pintura e de aplicação de decais e que são apresentadas em desenhos de três vistas. No alto, um breve histórico da aeronave. Todo o manual está em uma única cor e para se ter uma noção de cores, a lateral da tampa apresenta dois perfis dos dois esquemas de pintura, além da ilustração na tampa da caixa.
Conclusão
O kit é relativamente simples. Fácil de ser montado e a cabine aberta, com paínel, banco e manche, permitem que o modelista faça alguns detalhamentos ausentes, como estrutura interna, pedais e comandos.
Como defeito Alguns encaixes não são precisos e deve difilcultar um pouco a montagem. Além do problema particular com os decais, que foram trocados e que não devem afetar um kit original da Heller ou talvez, outro lote da Kikoler.
O kit é relativamente simples. Fácil de ser montado e a cabine aberta, com paínel, banco e manche, permitem que o modelista faça alguns detalhamentos ausentes, como estrutura interna, pedais e comandos.
Como defeito Alguns encaixes não são precisos e deve difilcultar um pouco a montagem. Além do problema particular com os decais, que foram trocados e que não devem afetar um kit original da Heller ou talvez, outro lote da Kikoler.
