Tsybin NM-1 - Oddball - 1/100
Enviado: 17 Fev 2013, 22:43
A guerra fria produziu alguns aviões bizarros, na corrida armamentista entre as duas superpotências, conhecemos amplamente os protótipos construídos no Ocidente (com algumas ressalvas), porém até o fim da URSS o desenvolvimento em pesquisa aeronáutica era quase que totalmente desconhecido, e em alguns casos no sistema estatizado soviético, os OKB produziram conceitos e protótipos que não tinham equivalência no ocidente, como é o caso dos Ekranoplanos e alguns aviões com o bombardeiro M50 que deveria ter propulsão nuclear.
O Tsybin NM-1 é um exemplo disso.
Em 1954, o departamento do projeto liderado por Pavel Tsybin iniciou o desenvolvimento de um bombardeiro estratégico supersônico propulsionado por ramjets, o RS. Este projeto mostrou impraticável, e um derivado menor, o 2RS foi proposto, o que permitiria atingir alcance intercontinental sendo lançado do ar de um avião-mãe Tupolev Tu-95 modificado.
Três vistas do R-020
O conceito também não deu certo, por que a tecnologia da época não permitia que a idéia fosse aplicada, especialmente pelo fato de que o avião não conseguiria retornar para a base numa missão intercontinental mesmo não configurado para um ataque nuclear de interdição ou estratégico. O projeto foi portanto, novamente modificado para um avião de reconhecimento capaz de operar em pistas convencioanais, o RSR. Como ramjets não poderia ser utilizados para a descolagem, foram substituídos por turbofans.
A RSR foi todo construido em alumínio, com uma longa secção circular da fuselagem, que abrigava uma cabine pressurizada para o piloto, juntamente com as câmaras e demais equipamentos de reconhecimento e o combustível, com as asas trapezoidais de corda fina. Os motores, no RSR eram dois turbofans Soloviev D-21, que foram montados nas pontas das asas num arranjo nada convencional. A aeronave tinha um trem de pouso ao estilo bicicleta, com estabilizadores sob as naceles do motor. Foi planejado para ter uma velocidade de cruzeiro acima de Mach 2 a uma altura de 20.000 m (65.600 pés), com um alcance de 3.760 km (2.340 milhas).
Para testar o conceito, foi construido um protótipo de tamanho real simplificado, o NM-1 em 1957. Destinado para testes de baixa velocidade e caracteristicas de vôo, o NM-1 teve uma fuselagem de tubos de aço com duralumínio e revestimento de madeira compensada. Esta aeronave, era por dois turbojatos Mikulin AM-5 e voou pela primeira vez em 7 de abril de 1959. Com base nos resultados desses ensaios, o RSR foi redesenhado (como o R-020) para torná-lo mais manobrável em alta altitude atingindo uma altitude máxima de 42.000 m (138.000 pés) durante o vôo. NO R-020 deveriam ser instalados motores mais convencionais, no caso o turbojato Tumansky R-11 (o mesmo motor usado no MiG-21) pois os turbofans Soloviev se tornaram indisponíveis. Cinco fuselagens do R-020 estavam praticamente concluídas, aguardando apenas motores em Abril de 1961, com outros 10 planejados quando o premiê soviético Nikita Khrushchev cancelou o programa, em favor do que seria o MiG-25, mais convencional e mais barato.
Os amigos do plasti tem a opção de montar o kit da Amodel na escala 1/72...
O meu kit é do editor Oddball, bem simples porém efetivo, já que o avião não tem formas complexas (são charutos enfiados em umas asas), a tendência é que seja um modelo rápido como foi o MiG-15, assim que terminar o F-100 no GT-09 ou o MiG-3 encaro ele...
Até lá...
O Tsybin NM-1 é um exemplo disso.
Em 1954, o departamento do projeto liderado por Pavel Tsybin iniciou o desenvolvimento de um bombardeiro estratégico supersônico propulsionado por ramjets, o RS. Este projeto mostrou impraticável, e um derivado menor, o 2RS foi proposto, o que permitiria atingir alcance intercontinental sendo lançado do ar de um avião-mãe Tupolev Tu-95 modificado.
Três vistas do R-020
O conceito também não deu certo, por que a tecnologia da época não permitia que a idéia fosse aplicada, especialmente pelo fato de que o avião não conseguiria retornar para a base numa missão intercontinental mesmo não configurado para um ataque nuclear de interdição ou estratégico. O projeto foi portanto, novamente modificado para um avião de reconhecimento capaz de operar em pistas convencioanais, o RSR. Como ramjets não poderia ser utilizados para a descolagem, foram substituídos por turbofans.
A RSR foi todo construido em alumínio, com uma longa secção circular da fuselagem, que abrigava uma cabine pressurizada para o piloto, juntamente com as câmaras e demais equipamentos de reconhecimento e o combustível, com as asas trapezoidais de corda fina. Os motores, no RSR eram dois turbofans Soloviev D-21, que foram montados nas pontas das asas num arranjo nada convencional. A aeronave tinha um trem de pouso ao estilo bicicleta, com estabilizadores sob as naceles do motor. Foi planejado para ter uma velocidade de cruzeiro acima de Mach 2 a uma altura de 20.000 m (65.600 pés), com um alcance de 3.760 km (2.340 milhas).
Para testar o conceito, foi construido um protótipo de tamanho real simplificado, o NM-1 em 1957. Destinado para testes de baixa velocidade e caracteristicas de vôo, o NM-1 teve uma fuselagem de tubos de aço com duralumínio e revestimento de madeira compensada. Esta aeronave, era por dois turbojatos Mikulin AM-5 e voou pela primeira vez em 7 de abril de 1959. Com base nos resultados desses ensaios, o RSR foi redesenhado (como o R-020) para torná-lo mais manobrável em alta altitude atingindo uma altitude máxima de 42.000 m (138.000 pés) durante o vôo. NO R-020 deveriam ser instalados motores mais convencionais, no caso o turbojato Tumansky R-11 (o mesmo motor usado no MiG-21) pois os turbofans Soloviev se tornaram indisponíveis. Cinco fuselagens do R-020 estavam praticamente concluídas, aguardando apenas motores em Abril de 1961, com outros 10 planejados quando o premiê soviético Nikita Khrushchev cancelou o programa, em favor do que seria o MiG-25, mais convencional e mais barato.
Os amigos do plasti tem a opção de montar o kit da Amodel na escala 1/72...
O meu kit é do editor Oddball, bem simples porém efetivo, já que o avião não tem formas complexas (são charutos enfiados em umas asas), a tendência é que seja um modelo rápido como foi o MiG-15, assim que terminar o F-100 no GT-09 ou o MiG-3 encaro ele...
Até lá...