O míssil de cruzeiro Kh-55 (russo: Ð¥-55; NATO: AS-15 ‘Kent’) é capaz de carregar uma ogiva nuclear de 200 quilotons ou convencional. Eles podem ser lançados de um bombardeiro ou de um submarino a uma distância de 3.000 km do alvo.
Desenvolvido pelo bureau MKB Raduga, voou pela primeira vez em 1978, entrou em produção em 1981 e foi colocado em serviço em 1983. É alimentado por um motor turbofan R95-300, e tem pequenas asas para aumentar a eficiência em vôo, capaz de voar a velocidades subsônicas e altitude baixa (menos de 110 m), é guiado por um sistema de inércia.
A versão melhorada Kh-55M entrou em produção em 1986, tem o sistema TERCOM que compara continuamente o solo com imagens de satélite tiradas com um sistema de Doppler no computador, esta versão tem mais combustível para alargar a sua gama de 2500-3000 km.
KH-55 é um míssil de cruzeiro estratégico compacto que foi adotado para o armamento em 1983. KH-55 foi desenvolvido de acordo com o esquema de aerodinâmica normal com asa dobrada em linha reta e barbatanas. By-pass motor a jato foi localizado no pilar deslizante. O design do míssil foi desenvolvido de forma a reduzir radar e detecção de calor.
O míssil estratégico KH-55 pode atingir o alvo com elevada precisão, mesmo que seja uma grande distância a partir do ponto de partida do míssil. Os mísseis são transportados pelas aeronaves da aviação estratégica como os bombardeiros Tu-95MC e Tu-160.
Em países da OTAN o KH-55 é denominado de AS-15 'Kent'.
MÃSSIL DE CRUZEIRO
Um míssil de cruzeiro é um projétil capaz de levar uma carga explosiva a distâncias muito grandes com grande precisão, seguindo uma trajetória não balística, ou seja, voando como uma aeronave convencional, a uma velocidade constante e baixíssima altura, o que o torna extremamente fugaz a detecção e acompanhamento pelos radares de vigilância aérea. Podem ser supersônicos ou não e como todo míssil são sacrificados logo na primeira missão, sendo usados apenas como armas e não como UAVs.
Os primeiros mísseis de cruzeiro da história foram as bombas voadoras V-1 alemãs, dotadas de orientação giroscópica e propulsão a jato. Era impreciso e seu efeito militar foi muito pequeno, tendo sido mais eficiente por seu efeito psicológico.
Sua constituição é formada por fuselagem, sistema de orientação, carga útil, e sistema de propulsão. Pequenas asas e empenagem provêm sustentação e controle de voo. A ogiva pode ser convencional ou nuclear, podendo carregar submunições ou outra que se deseje. São impulsionados por propulsão a jato tipo turbofan ou ramjet, dependendo da velocidade projetada.
Vergeltungswaffe 1 Fi 103 / FZG-76 (V-1), conhecida como a Bomba voadora, Buzz bomb ou Doodlebug, em vôo, prestes a cair e explodir em Londres, em Junho de 1944
São orientados por alguns sistemas diferentes conforme o projeto, como os sistemas inerciais baseados em giroscópios, o sistema GLONASS/GPS baseado em sistemas de satélites e o Sistema Tercom que compara o terreno através de imagens-radar com dados 3D do mesmo terreno previamente armazenados em sua memória. Este sistema carece de reconhecimento prévio por satélite.
Outras formas de direcionamento podem ser integradas como imageadores térmicos para guiagem terminal contra alvos em movimento. Podem ser lançados de bombardeiros, veículos terrestres, navios e submarinos, e são uma das armas mais eficazes para bombardeio estratégico da atualidade, pois reúnem potência de fogo (ogivas de 300 a 500 kg de HE) a precisão apurada, podendo atingir alvos em movimento do tamanho de um caminhão.
Tomahawk (Originalmente, tomahawk é um tipo de pequeno machado usado pelos índios nativos americanos)
Os modelos mais famosos são o Tomahawk norte-americano, que alcança até 2.500 km a velocidade subsônica, transportando uma ogiva de 450 kg de HE ou uma nuclear de até 200 kt; e o Kh-55 russo com desempenho similar. Um desenvolvimento recente é o modelo supersônico russo-indiano Brahmos que alcança 290 km a velocidades de Mach 2.8 transportando 300 kg de HE, que tem despertado o interesse internacional.
BrahMos (junção do nome do rio Brahmaputra, na Ãndia, e rio Moskva, na Rússia)
Mísseis de Cruzeiro - Modelos
• Hipersônicos
- o BrahMos (Ãndia/Rússia)
- o BrahMos (Ãndia/Rússia)
o C-101 (China)
o C-301 (China)
o C-803 (China)
o C-805 (China)
o KD-88 (China)
o P-800 Oniks (Rússia)
o Kh-31 (Rússia)
o 3M-54 Klub (Rússia)
o Air-Sol Moyenne Portée (França)
o P-500 Bazalt (Rússia)
o P-700 Granit (Rússia)
o P-270 Moskit (Rússia)
o YJ-91 (China)
- o AGM-86 ALCM (EUA)
o AGM-129 ACM (EUA)
o BGM-109 Tomahawk (EUA/Grã-Bretanha)
o Nirbhay (Ãndia)
o CJ-10 (China)
o DH-10 (China)
o Hyunmoo III (Coréia do Sul)
o Kh-55 (Rússia)
- o AGM-158 JASSM (EUA)
o Babur (Paquistão)
o KD-63 (China)
o Raad ALCM (Paquistão)
o SOM (Turquia)
o Storm Shadow (França/Grã-Bretanha/Itália)
o Taurus KEPD 350 (Alemanha/Suécia)
- o C-801 (China)
o C-802 (China)
o C-602 (China)
o Delilah (Israel)
o Kh-35 (Rússia)
o Nasr-1 (Irã)
o Naval Strike Missile (Noruega)
o RBS-15 (Suécia)
o Silkworm (China)
o Type 80 ASM (Japão)
o Type 88 SSM (Japão)
o Type 90 SSM (Japão)
o Type 91 ASM (Japão)
o Type 93 ASM (Japão)