Olá a todos.
Fiquei muito feliz em encontrar este fórum e espero não só receber um socorro dos colegas, como também dar minhas colaborações.
Meu nome é Alberto, sou de Santos (SP). Estou com 57 anos e, na história a seguir, dizer a idade é importante.
No início da década de 1970, meu pai, já falecido há muito tempo, comprou para ele um kit da Revell brasileira (A. Kikoler). Se não me falha a memória, era um helicóptero Sikorsky H-34. Mas ele não chegou a finalizar o modelo. Anos mais tarde, começando em 1976, eu comecei a pedir de presente, nas datas comemorativas (Natal, dia das crianças, aniversário ou quando sobrava dinheiro), kits da Revell/A. Kikoler.
Eu não entendia nada de plastimodelismo: era muito ansioso, não esperava a tinta secar, usava um set da Revell de tintas brilhantes em frascos de vidro , sem diluição alguma, não usava verniz, primer, pegava o primeiro pincel que encontrava, um verdadeiro crime... Aerógrafo? Nem sabia que isso existia.
Foi assim até 1982, "assassinando" aeronaves nas escalas 1/144, 1/72, 1/48 e 1/38; barcos, automóveis, militaria... tudo, sem critério de coleção, escala. Alguns, eu nem pintava... Ganhei até uns 4 Matchbox, que me pareciam de uma qualidade superior...
Mas cresci, fui estudar e trabalhar, fui doando os modelos montados (todos) e nunca mais me interessei por plastimodelismo.
Em maio de 2009, navegando pela internet, encontrei um modelo em metal do NAMCS YS-11 "Samurai", nas cores da VASP, em escala 1/200, por 40 dólares, de uma loja de miniaturas. Foi o início do hobby: aviação comercial pós-guerra, na escala 1/200.
Naquela época, o dólar estava a 2,50 reais e eu ia comprando, até 2 por mês. Aí o dólar foi subindo, o frete idem, os modelos encarecendo e fui deixando de comprar, incentivado pela Receita Federal, que começou a "pegar" tudo e cobrar imposto de importação. Atualmente, tenho 121 modelos nesta escala, sendo que alguns em plástico (eles dão outro nome lá fora, não é resina). Paralelamente, lembrando dos tempos de infância, adquira um Mirage III-C da IAF, em metal, na escala 1/72, que eu gostava muito quando fazia plastimodelismo. E comecei a colecionar modelos militares pós-guerra em escala 1/72. Só que o dólar crescendo, cobrança de impostos e aumento de frete, fizeram esta coleção estacionar em 80 modelos, muitos deles da coleção Aviões de Guerra da Altaya- De Agostini, vendido em bancas de jornais.
Só que esses modelos de ferro (diecast) apresentam verdadeiros "desfiladeiros" nas emendas das peças; a pintura não é bem feita e muitas vezes não condiz com a aeronave real.
Frustrado com esta situação e querendo ampliar a coleção, resolvi unir o útil ao agradável: gastar pouco e me divertir. Vi vários vídeos no Youtube (sim, agora tem Internet!!!!) principalmente do Tom Plasti, e aprendi muito. Já comprei alicate Tamiya, aerógrafo (vou aprender) Steula, luminária e logo mais, virando o mês, o compressor!
E para começar, optei - ainda que camuflagem possa ser um desafio junto com o aerógrafo - por um Mig-27 da Academy, 1/72. Escolhi esse modelo, e depois será um Mig-25, para ter todos os Migs pós guerra na coleção. Logo vou ver as cores corretas e adquirir primer, tintas, verniz, putty, etc...
Vou optar por uma pintura igual aos modelos diecast que tenho: sem realismo de uso (óleo, sujeira, desgaste - acho lindo) e sem pré-shading, como se a aeronave tivesse acabado de sair da linha de pintura.
Agradeço aos moderadores e hobbystas por manter este fórum: vou ter muitas dúvidas e agradeço de antemão por qualquer ajuda sempre bem vinda.
Obrigado.
Alberto
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Re: A volta dos que não foram
Esqueci: o título, "A volta dos que não foram" faz alusão ao meu retorno ao plastimodelismo, porém não me considerava um plastimodelista.
- RicardoScouts
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Re: A volta dos que não foram
Bem vindo de fórum Alberto. Sou da militaria e no começo era como você, acho que muitos aqui (na casa dos "enta" como nós) tem uma história muito parecida.
Lá e de volta outra vez... kkkk
Lá e de volta outra vez... kkkk
- NightRider
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Re: A volta dos que não foram
Seja bem vindo, Alberto !
Como o Ricardo falou antes de mim, sua história não e muito diferente da grande maioria dos plastimodelistas que conheço. Começam pequenos, por influência de pai, irmão mais velho, tio, etc.., se afasta e depois de uma certa "estabilidade" na vida, retornam para o hobby, pois o bichinho do plástico já se instalou neles.
Fique a vontade para aproveitar da melhor maneira possível o fórum. Fique à vontade para perguntar e tirar suas duvidas. Sempre aparece alguém disposto a ajudar.
Um abraço !
Como o Ricardo falou antes de mim, sua história não e muito diferente da grande maioria dos plastimodelistas que conheço. Começam pequenos, por influência de pai, irmão mais velho, tio, etc.., se afasta e depois de uma certa "estabilidade" na vida, retornam para o hobby, pois o bichinho do plástico já se instalou neles.
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- alferreira (18 Abr 2024, 15:12)