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[Concluído] BELL UH-1D, FORÇA AÉREA BRASILEIRA, REVELL, 1/72
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BELL UH-1D, FORÇA AÉREA BRASILEIRA, REVELL, 1/72
UH-1D, FORÇA AÉREA BRASILEIRA, REVELL, ESCALA 1/72
Fonte: https://www.armasnacionais.com/2020/02/ ... leira.html
O UH-1 Iroquois é um helicóptero militar da fabricante Bell Helicopter, vulgarmente referido como Huey, que se celebrizou pela intensiva utilização e brilhante desempenho na Guerra do Vietnã. A letra "U" refere-se a "Utilitário", em contraste com as versões de ataque e transporte.
O UH-1 foi desenvolvido em 1955 durante testes levados a cabo pelo US Army com o Bell 204/205. A designação inicial, HU-1 (helicóptero utilitário) levou à banalização da atual alcunha, Huey. Introduzido pela primeira vez ao serviço militar, em 1955, entrou em produção em 1962 como UH-1. Os últimos aparelhos foram produzidos em 1976, num total de 16.000 unidades, dos quais aproximadamente 7.000 participaram da Guerra do Vietnam. Neste conflito, foram abatidos 2.202 pilotos e perdidas aproximadamente 2.500 unidades, durante combates, e em acidentes de operação.
Atualmente, a Força Aérea Brasileira não opera mais o Huey, o qual foi retirado de serviço em 22 de outubro de 2018, sendo o esquadrão Pelicano (2°/10° GAV) o primeiro e o último esquadrão da FAB a voá-lo, enquanto outros esquadrões já voavam máquinas mais modernas. No dia 25 de junho de 2012, a República Brasileira, por meio da lei nº 12.679, autorizou a doação de 4 aeronaves UH-1 Iroquois do acervo da Força Aérea Brasileira para a Força Aérea Boliviana.
Fonte: https://historiadafab.rudnei.cunha.nom. ... -1h-uh-1h/
O UH-1D Entrou em serviço na FAB em 1967 e deu baixa em 22 de outubro de 2018, na Base Aérea de Campo Grande - MS.
O FAB 8703, um Bell HU-1H (nomenclatura empregada no Brasil para o Bell UH-1), fez o último voo operacional a serviço da Força Aérea Brasileira (FAB), encerrando um ciclo de 51 anos, iniciado em 1967.
Histórico
O UH-1A entrou em serviço pela primeira vez na 101ª Divisão Aerotransportada em Fort Campbell, Kentucky, na 82ª Divisão Aerotransportada e no 57º Destacamento Médico. Embora destinado apenas para avaliação, o Exército rapidamente colocou o novo helicóptero em serviço operacional e Huey's chegaram ao Vietnã em março de 1962. O UH-1 tem sido um símbolo do envolvimento dos EUA no Sudeste Asiático em em geral e no Vietnã em particular, e como resultado desse conflito, tornou-se um dos helicópteros mais reconhecidos do mundo. No Vietnã, as missões primárias incluíram apoio geral, assalto aéreo, transporte de carga, evacuação aero médica, busca e resgate, guerra eletrônica e, posteriormente, ataque ao solo. Durante o conflito, a aeronave foi atualizada, notavelmente para uma versão maior baseada no Modelo 205. Esta versão foi inicialmente designada UH-1D e voou operacionalmente a partir de 1963. Durante o serviço na Guerra do Vietnã, o UH-1 foi usado para vários fins. Os UH-1s encarregados de ataque ao solo ou escolta armada foram equipados com lançadores de foguetes, lançadores de granadas e metralhadoras. Já em 1962, os UH-1s foram modificados localmente pelos próprios militares, que fabricaram seus próprios sistemas de armas. Os UH-1s também voaram com equipes de "caçadores-assassinos" com helicópteros de observação, nomeadamente o Bell OH-58A Kiowa e o Hughes OH-6 Cayuse. Perto do final do conflito, o UH-1 foi testado com mísseis, e dois helicópteros UH-1B equipados com o subsistema de armamento XM26 foram implantados para ajudar a conter a invasão norte vietnamita durante a Páscoa de 1972.
Fonte: https://www.reddit.com/media
No Brasil
Os primeiros exemplares do Bell 205 foram adquiridos pela FAB em 1964. Foram recebidos inicialmente seis SH-1D (matrículas FAB 8530 a 8535), para utilização em missões de busca e salvamento (SAR) pelo 2º/10º Grupo de Aviação, e oito UH-1D (matrículas FAB 8536 a 8543), os quais foram empregados inicialmente pelos Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque.
Negociações resultaram em 1964 na assinatura de um contrato para a aquisição de seis células novas de fabrica especialmente configuradas para missões de busca e salvamento – SAR (Searching and Rescue) e evacuação aero médica (MEDVAC). Estas aeronaves seriam recebidas a partir de 1967, recebendo a designação de SH-1D e as matrículas de FAB 8530 a 8535, sendo destinadas ao 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano com sede na Base Aérea de São Paulo em Cumbica.
Fonte: https://historiadafab.rudnei.cunha.nom. ... -1h-uh-1h/
Em 1970, o Ministério da Aeronáutica (MAer) aumentaria a frota deste modelo de aeronave, passando a incorporar mais oito células novas de fábrica do Bell UH-1D que receberiam as matriculas FAB 8536 a 8542, que passariam a operar junto aos recém ativados 4º e 5º Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA), inicialmente em tarefas de transporte, ligação e reconhecimento, constituindo assim a doutrina inicial de operações desta aeronave. Vale citar ainda a importante participação da aeronave durante a realização do Projeto Radam (Projeto Radar da Amazônia, após 1975, Projeto Radam Brasil), apoiando como braço aéreo de asas rotativas este pioneiro esforço do governo brasileiro na década de 1970 para a pesquisa de recursos naturais, sendo organizado pelo Ministério de Minas e Energia através do Departamento Nacional da Produção Mineral – DNPM. Apesar destas missões de transporte e apoio, o viés guerreiro dos Bell UH-1D Huey começaria a tomar forma a partir de 1972 quando as equipagens passaram a serem adestradas no emprego da aeronave como plataforma de armas para missões de ataque. Posteriormente estes esquadrões começariam a realizar missões de missões de Combate SAR (C-SAR), sendo armadas com metralhadoras de tiro frontal e lateral M-60 de 7,62mm e lançadores de foguetes não guiados, com estas missões se mantendo após a ativação do 1º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Falcão, 2º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Poti”, 5º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Pantera” e do 7º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Harpia”. Um dos principais fatores que motivaram a aquisição deste modelo de aeronave foi a necessidade de estruturação de uma força de Contra Insurgência (COIN) que teria como missão suportar as operações militares de campo do Exército Brasileiro. Neste contexto as forças militares já operavam em operações de combate a focos de guerrilha em Registro no interior de São Paulo, e em Xambioá, norte de Tocantins.
Fonte: https://www.forte.jor.br/2009/02/09/ara ... em-aberto/
Neste cenário, os Bell UH-1D foram operados em inúmeras missões reais durante Guerrilha do Araguaia foi uma tentativa de ação revolucionária comunista no Brasil que transcorreu entre 1967 e 1974, na região conhecida como “Bico do Papagaio”, situada na fronteira entre os estados do Pará, Maranhão e Tocantins (então Goiás). Os membros da Guerrilha do Araguaia eram vinculados ao PC do B (Partido Comunista do Brasil), partido revolucionário dissidente do antigo PCB (Partido Comunista Brasileiro), e seguiam a linha estratégica maoísta, isto é, a linha adotada por Mao Tsé-Tung na China após a Segunda Guerra Mundial. O objetivo dessa estratégia era instaurar um estado de “guerra popular prolongada” na região Norte do Brasil e, a partir disso, tentar tomar o poder no país e instaurar uma ditadura do proletariado, a exemplo do que existia em países do bloco socialista. Neste contexto as forças militares já operavam em operações de combate a focos de guerrilha em Registro no interior de São Paulo, e em Xambioá, norte de Tocantins, e a aquisição dos Bell UH-1D se materializaria como ferramenta para o emprego nestas tarefas. Neste contexto estes helicópteros seriam empregados em inúmeras situações de conflagração real. As operações militares terrestres com o apoio aéreo dos Bell UH-1D e demais aeronaves de asas fixas da Força Aérea Brasileira, seriam conduzidas de forma a empurrar os guerrilheiros para as terras mais altas e secas, para emboscá-los quando descessem em busca de água. Essa tática resultaria em três enfrentamentos bem-sucedidos,
Fonte: http://culturaaeronautica.blogspot.com/ ... -uh-1.html
Paralelamente as experiências obtidas no âmbito de missões reais durante este combate à guerrilha seriam replicadas em exercícios operacionais em parceria com o Exército Brasileiro como a série “Manobra Real”. Voltando a faceta de emprego não armado, estas aeronaves seriam imortalizadas no imaginário do povo brasileiro durantes as catástrofes dos incêndios dos edifícios Joelma e Andraus na cidade de São Paulo entre os anos de 1972 e 1974 quando os helicópteros da Força Aérea Brasileira operariam brilhantemente para resgatar vítimas no telhado destes prédios.
Fonte: http://culturaaeronautica.blogspot.com/ ... -uh-1.html
Em 1972 a Força Aérea Brasileira viria a receber trinta e quatro células usadas da versão mais recente, o Bell UH-1H, os quais receberam as matrículas FAB 8650 a 8683. Dessas aeronaves, 26 (FAB 8650 a 8675) eram provenientes do US Army, enquanto as restantes oito (FAB 8676 a 8683) eram aeronaves que haviam sido previamente utilizadas pela Força de Defesa de Israel.
Neste momento o 4º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (EMRA) cederia suas aeronaves para o 5º EMRA, pois sua menor potência de motor o classificaria como ideal para operar no clima frio do Rio Grande do Sul. A partir do ano seguinte seria decido aplicar as células remanescentes dos Belll SH-1D e UH-1D, um elaborado processo de modernização que abrangeria além de uma atualização de aviônicos e sistemas de comunicações, a troca por um novo motor Lycoming T53-L-13B com 1.400 shp, elevando o modelo para a versão UH-1H.
Fonte: http://culturaaeronautica.blogspot.com/ ... -uh-1.html
Em 1996, foram adquiridos mais 20 exemplares do UH-1H, usados, do US Army. Matriculados FAB 8684 a 8703, esses helicópteros foram distribuídos aos 1º/8º Grupo de Aviação, 5º/8º Grupo de Aviação e 7º/8º Grupo de Aviação. Essas aeronaves eram dotadas de equipamento NVG (“night-vision goggles”), o que permite sua operação à noite.
Fonte: https://www2.fab.mil.br/musal/index.php ... iroquois-2
Características gerais
UH-1D
Descrição
País de origem Estados Unidos
Fabricante Bell Helicopter
Período de produção 1956-1986
Quantidade produzida + 16.000
Desenvolvido em • Bell AH-1 Cobra
• Bell 214
Primeiro voo em 20 de outubro de 1956 (66 anos)
Introduzido em 1959
Aposentado em Ainda em serviço no meio civil, aposentado do serviço militar
Variantes • Bell UH-1N Twin Huey
• Bell 204/205
• Bell 212
Tripulação
4
Especificações
Dimensões
Comprimento 17,40 m (57,1 ft)
Altura 4,39 m (14,4 ft)
Diâmetro do(s) rotor(es) 14,63 m (48,0 ft)
Propulsão
Motor(es) 1 × Lycoming T53-L-11 turboshaft, 1.100 shp (820 kW)
Performance
Velocidade máxima 217 km/h (117 kn)
Velocidade de cruzeiro 201 km/h (109 kn)
Alcance (MTOW)
507 km (315 mi)
Teto máximo 5,910 m (19,4 ft)
Fonte: https://1.bp.blogspot.com/-0x85phuxMxU/ ... %2Bvoo.jpg
Fontes do texto:
Bell UH-1H, Museu Aeroespacial. Disponível em: https://www2.fab.mil.br/musal/index.php ... h-iroquois
Wikipedia. Bell UH-1 Iroquois. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bell_UH-1_Iroquois
Cunha, Rudinei Dias da .Bell 205 D/H, UH-1 D/H Iroquois. História da Força Aérea Brasileira. T-72 B3. Disponível em: https://historiadafab.rudnei.cunha.nom. ... -1h-uh-1h/
Bell UH-1D Huey Model 205. Armas Nacionais. Disponível em: https://www.armasnacionais.com/2020/02/ ... leira.html
Fonte: https://www.armasnacionais.com/2020/02/ ... leira.html
O UH-1 Iroquois é um helicóptero militar da fabricante Bell Helicopter, vulgarmente referido como Huey, que se celebrizou pela intensiva utilização e brilhante desempenho na Guerra do Vietnã. A letra "U" refere-se a "Utilitário", em contraste com as versões de ataque e transporte.
O UH-1 foi desenvolvido em 1955 durante testes levados a cabo pelo US Army com o Bell 204/205. A designação inicial, HU-1 (helicóptero utilitário) levou à banalização da atual alcunha, Huey. Introduzido pela primeira vez ao serviço militar, em 1955, entrou em produção em 1962 como UH-1. Os últimos aparelhos foram produzidos em 1976, num total de 16.000 unidades, dos quais aproximadamente 7.000 participaram da Guerra do Vietnam. Neste conflito, foram abatidos 2.202 pilotos e perdidas aproximadamente 2.500 unidades, durante combates, e em acidentes de operação.
Atualmente, a Força Aérea Brasileira não opera mais o Huey, o qual foi retirado de serviço em 22 de outubro de 2018, sendo o esquadrão Pelicano (2°/10° GAV) o primeiro e o último esquadrão da FAB a voá-lo, enquanto outros esquadrões já voavam máquinas mais modernas. No dia 25 de junho de 2012, a República Brasileira, por meio da lei nº 12.679, autorizou a doação de 4 aeronaves UH-1 Iroquois do acervo da Força Aérea Brasileira para a Força Aérea Boliviana.
Fonte: https://historiadafab.rudnei.cunha.nom. ... -1h-uh-1h/
O UH-1D Entrou em serviço na FAB em 1967 e deu baixa em 22 de outubro de 2018, na Base Aérea de Campo Grande - MS.
O FAB 8703, um Bell HU-1H (nomenclatura empregada no Brasil para o Bell UH-1), fez o último voo operacional a serviço da Força Aérea Brasileira (FAB), encerrando um ciclo de 51 anos, iniciado em 1967.
Histórico
O UH-1A entrou em serviço pela primeira vez na 101ª Divisão Aerotransportada em Fort Campbell, Kentucky, na 82ª Divisão Aerotransportada e no 57º Destacamento Médico. Embora destinado apenas para avaliação, o Exército rapidamente colocou o novo helicóptero em serviço operacional e Huey's chegaram ao Vietnã em março de 1962. O UH-1 tem sido um símbolo do envolvimento dos EUA no Sudeste Asiático em em geral e no Vietnã em particular, e como resultado desse conflito, tornou-se um dos helicópteros mais reconhecidos do mundo. No Vietnã, as missões primárias incluíram apoio geral, assalto aéreo, transporte de carga, evacuação aero médica, busca e resgate, guerra eletrônica e, posteriormente, ataque ao solo. Durante o conflito, a aeronave foi atualizada, notavelmente para uma versão maior baseada no Modelo 205. Esta versão foi inicialmente designada UH-1D e voou operacionalmente a partir de 1963. Durante o serviço na Guerra do Vietnã, o UH-1 foi usado para vários fins. Os UH-1s encarregados de ataque ao solo ou escolta armada foram equipados com lançadores de foguetes, lançadores de granadas e metralhadoras. Já em 1962, os UH-1s foram modificados localmente pelos próprios militares, que fabricaram seus próprios sistemas de armas. Os UH-1s também voaram com equipes de "caçadores-assassinos" com helicópteros de observação, nomeadamente o Bell OH-58A Kiowa e o Hughes OH-6 Cayuse. Perto do final do conflito, o UH-1 foi testado com mísseis, e dois helicópteros UH-1B equipados com o subsistema de armamento XM26 foram implantados para ajudar a conter a invasão norte vietnamita durante a Páscoa de 1972.
Fonte: https://www.reddit.com/media
No Brasil
Os primeiros exemplares do Bell 205 foram adquiridos pela FAB em 1964. Foram recebidos inicialmente seis SH-1D (matrículas FAB 8530 a 8535), para utilização em missões de busca e salvamento (SAR) pelo 2º/10º Grupo de Aviação, e oito UH-1D (matrículas FAB 8536 a 8543), os quais foram empregados inicialmente pelos Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque.
Negociações resultaram em 1964 na assinatura de um contrato para a aquisição de seis células novas de fabrica especialmente configuradas para missões de busca e salvamento – SAR (Searching and Rescue) e evacuação aero médica (MEDVAC). Estas aeronaves seriam recebidas a partir de 1967, recebendo a designação de SH-1D e as matrículas de FAB 8530 a 8535, sendo destinadas ao 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano com sede na Base Aérea de São Paulo em Cumbica.
Fonte: https://historiadafab.rudnei.cunha.nom. ... -1h-uh-1h/
Em 1970, o Ministério da Aeronáutica (MAer) aumentaria a frota deste modelo de aeronave, passando a incorporar mais oito células novas de fábrica do Bell UH-1D que receberiam as matriculas FAB 8536 a 8542, que passariam a operar junto aos recém ativados 4º e 5º Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA), inicialmente em tarefas de transporte, ligação e reconhecimento, constituindo assim a doutrina inicial de operações desta aeronave. Vale citar ainda a importante participação da aeronave durante a realização do Projeto Radam (Projeto Radar da Amazônia, após 1975, Projeto Radam Brasil), apoiando como braço aéreo de asas rotativas este pioneiro esforço do governo brasileiro na década de 1970 para a pesquisa de recursos naturais, sendo organizado pelo Ministério de Minas e Energia através do Departamento Nacional da Produção Mineral – DNPM. Apesar destas missões de transporte e apoio, o viés guerreiro dos Bell UH-1D Huey começaria a tomar forma a partir de 1972 quando as equipagens passaram a serem adestradas no emprego da aeronave como plataforma de armas para missões de ataque. Posteriormente estes esquadrões começariam a realizar missões de missões de Combate SAR (C-SAR), sendo armadas com metralhadoras de tiro frontal e lateral M-60 de 7,62mm e lançadores de foguetes não guiados, com estas missões se mantendo após a ativação do 1º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Falcão, 2º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Poti”, 5º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Pantera” e do 7º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Harpia”. Um dos principais fatores que motivaram a aquisição deste modelo de aeronave foi a necessidade de estruturação de uma força de Contra Insurgência (COIN) que teria como missão suportar as operações militares de campo do Exército Brasileiro. Neste contexto as forças militares já operavam em operações de combate a focos de guerrilha em Registro no interior de São Paulo, e em Xambioá, norte de Tocantins.
Fonte: https://www.forte.jor.br/2009/02/09/ara ... em-aberto/
Neste cenário, os Bell UH-1D foram operados em inúmeras missões reais durante Guerrilha do Araguaia foi uma tentativa de ação revolucionária comunista no Brasil que transcorreu entre 1967 e 1974, na região conhecida como “Bico do Papagaio”, situada na fronteira entre os estados do Pará, Maranhão e Tocantins (então Goiás). Os membros da Guerrilha do Araguaia eram vinculados ao PC do B (Partido Comunista do Brasil), partido revolucionário dissidente do antigo PCB (Partido Comunista Brasileiro), e seguiam a linha estratégica maoísta, isto é, a linha adotada por Mao Tsé-Tung na China após a Segunda Guerra Mundial. O objetivo dessa estratégia era instaurar um estado de “guerra popular prolongada” na região Norte do Brasil e, a partir disso, tentar tomar o poder no país e instaurar uma ditadura do proletariado, a exemplo do que existia em países do bloco socialista. Neste contexto as forças militares já operavam em operações de combate a focos de guerrilha em Registro no interior de São Paulo, e em Xambioá, norte de Tocantins, e a aquisição dos Bell UH-1D se materializaria como ferramenta para o emprego nestas tarefas. Neste contexto estes helicópteros seriam empregados em inúmeras situações de conflagração real. As operações militares terrestres com o apoio aéreo dos Bell UH-1D e demais aeronaves de asas fixas da Força Aérea Brasileira, seriam conduzidas de forma a empurrar os guerrilheiros para as terras mais altas e secas, para emboscá-los quando descessem em busca de água. Essa tática resultaria em três enfrentamentos bem-sucedidos,
Fonte: http://culturaaeronautica.blogspot.com/ ... -uh-1.html
Paralelamente as experiências obtidas no âmbito de missões reais durante este combate à guerrilha seriam replicadas em exercícios operacionais em parceria com o Exército Brasileiro como a série “Manobra Real”. Voltando a faceta de emprego não armado, estas aeronaves seriam imortalizadas no imaginário do povo brasileiro durantes as catástrofes dos incêndios dos edifícios Joelma e Andraus na cidade de São Paulo entre os anos de 1972 e 1974 quando os helicópteros da Força Aérea Brasileira operariam brilhantemente para resgatar vítimas no telhado destes prédios.
Fonte: http://culturaaeronautica.blogspot.com/ ... -uh-1.html
Em 1972 a Força Aérea Brasileira viria a receber trinta e quatro células usadas da versão mais recente, o Bell UH-1H, os quais receberam as matrículas FAB 8650 a 8683. Dessas aeronaves, 26 (FAB 8650 a 8675) eram provenientes do US Army, enquanto as restantes oito (FAB 8676 a 8683) eram aeronaves que haviam sido previamente utilizadas pela Força de Defesa de Israel.
Neste momento o 4º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (EMRA) cederia suas aeronaves para o 5º EMRA, pois sua menor potência de motor o classificaria como ideal para operar no clima frio do Rio Grande do Sul. A partir do ano seguinte seria decido aplicar as células remanescentes dos Belll SH-1D e UH-1D, um elaborado processo de modernização que abrangeria além de uma atualização de aviônicos e sistemas de comunicações, a troca por um novo motor Lycoming T53-L-13B com 1.400 shp, elevando o modelo para a versão UH-1H.
Fonte: http://culturaaeronautica.blogspot.com/ ... -uh-1.html
Em 1996, foram adquiridos mais 20 exemplares do UH-1H, usados, do US Army. Matriculados FAB 8684 a 8703, esses helicópteros foram distribuídos aos 1º/8º Grupo de Aviação, 5º/8º Grupo de Aviação e 7º/8º Grupo de Aviação. Essas aeronaves eram dotadas de equipamento NVG (“night-vision goggles”), o que permite sua operação à noite.
Fonte: https://www2.fab.mil.br/musal/index.php ... iroquois-2
Características gerais
UH-1D
Descrição
País de origem Estados Unidos
Fabricante Bell Helicopter
Período de produção 1956-1986
Quantidade produzida + 16.000
Desenvolvido em • Bell AH-1 Cobra
• Bell 214
Primeiro voo em 20 de outubro de 1956 (66 anos)
Introduzido em 1959
Aposentado em Ainda em serviço no meio civil, aposentado do serviço militar
Variantes • Bell UH-1N Twin Huey
• Bell 204/205
• Bell 212
Tripulação
4
Especificações
Dimensões
Comprimento 17,40 m (57,1 ft)
Altura 4,39 m (14,4 ft)
Diâmetro do(s) rotor(es) 14,63 m (48,0 ft)
Propulsão
Motor(es) 1 × Lycoming T53-L-11 turboshaft, 1.100 shp (820 kW)
Performance
Velocidade máxima 217 km/h (117 kn)
Velocidade de cruzeiro 201 km/h (109 kn)
Alcance (MTOW)
507 km (315 mi)
Teto máximo 5,910 m (19,4 ft)
Fonte: https://1.bp.blogspot.com/-0x85phuxMxU/ ... %2Bvoo.jpg
Fontes do texto:
Bell UH-1H, Museu Aeroespacial. Disponível em: https://www2.fab.mil.br/musal/index.php ... h-iroquois
Wikipedia. Bell UH-1 Iroquois. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bell_UH-1_Iroquois
Cunha, Rudinei Dias da .Bell 205 D/H, UH-1 D/H Iroquois. História da Força Aérea Brasileira. T-72 B3. Disponível em: https://historiadafab.rudnei.cunha.nom. ... -1h-uh-1h/
Bell UH-1D Huey Model 205. Armas Nacionais. Disponível em: https://www.armasnacionais.com/2020/02/ ... leira.html
- Rogerio Kocuka
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Re: BELL UH-1D, FORÇA AÉREA BRASILEIRA, REVELL, 1/72
Saudações!
O kit
Vamos a apresentação do kit, no caso o Bell UH-1D SAR da Revell, na escala 1/72.
Caixa
Sprues
Transparências
Manual.
O kit oferece 4 opções de pintura, mas todas da Luftwaffe.
Decais
Montagem
Vamos iniciar os trabalhos então.
Primeiro um dry fit na fuselagem.
Comprei este kit num mercado de pulgas. Então parte do interior já estava montada.
Mais um dry fit pra ver se o interior encaixa de acordo com a fuselagem.
Usei um pedaço de plasticard para fazer o teto da cabine de carga.
Pintura do interior na cor cinza claro.
O kit
Vamos a apresentação do kit, no caso o Bell UH-1D SAR da Revell, na escala 1/72.
Caixa
Sprues
Transparências
Manual.
O kit oferece 4 opções de pintura, mas todas da Luftwaffe.
Decais
Montagem
Vamos iniciar os trabalhos então.
Primeiro um dry fit na fuselagem.
Comprei este kit num mercado de pulgas. Então parte do interior já estava montada.
Mais um dry fit pra ver se o interior encaixa de acordo com a fuselagem.
Usei um pedaço de plasticard para fazer o teto da cabine de carga.
Pintura do interior na cor cinza claro.
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Re: BELL UH-1D, FORÇA AÉREA BRASILEIRA, REVELL, 1/72
Saudações!
Pintura do interior do UH-1D.
Pintei o painel dos pilotos e fiz um dry brush com tinta metálica.
Pintura dos componentes do interior do helicóptero.
Montagem das peças no interior do UH-1D.
Hora de fechar o pastel.
Pintura do interior do UH-1D.
Pintei o painel dos pilotos e fiz um dry brush com tinta metálica.
Pintura dos componentes do interior do helicóptero.
Montagem das peças no interior do UH-1D.
Hora de fechar o pastel.
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Re: BELL UH-1D, FORÇA AÉREA BRASILEIRA, REVELL, 1/72
Aparelho icônico com muita história.
Como vai fazer com os decais? Conseguiu a cartela?
Enviado de meu SM-A705MN usando o Tapatalk
Como vai fazer com os decais? Conseguiu a cartela?
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Re: BELL UH-1D, FORÇA AÉREA BRASILEIRA, REVELL, 1/72
Com certeza o UH-1 é uma aeronave repleta de História.
Pedi para um amigo, o Éverton da ERS Modelismo de Curitiba, fazer os decais pra mim.
A ideia é fazer um UH-1D com camuflagem dos anos 1970.
Um abraço!
- alvarenga
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Re: BELL UH-1D, FORÇA AÉREA BRASILEIRA, REVELL, 1/72
Clássico Rogério.
Está ficando espetacular.
Acompanhando.
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Re: BELL UH-1D, FORÇA AÉREA BRASILEIRA, REVELL, 1/72
Muito obrigado e seja bem vindo, Pacheco!
Um abraço!
Editado pela última vez por Rogerio Kocuka em 19 Set 2023, 19:15, em um total de 1 vez.
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Re: BELL UH-1D, FORÇA AÉREA BRASILEIRA, REVELL, 1/72
Muito obrigado e seja bem vindo, Alvarenga!
Um abraço!