[Concluído] DORNIER Do17Z - Lindberg - 1/72

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DORNIER Do17z, o Lápis Voador:



Durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, o Dornier Do17 foi um dos bombardeiros médios mais importantes da Luftwaffe. Desenvolvido durante o início da década de 1930, primeiro como avião postal e depois como bombardeiro de reconhecimento, o Dornier foi apelidado de "o lápis voador" devido à sua fuselagem muito fina e afunilada. Enquanto as primeiras versões usavam motores em linha, a variante Z icônica e mais usada usava motores radiais Bramo e apresentava uma área de cockpit redesenhada, com a intenção de fornecer mais espaço e capacidades defensivas para a tripulação. No entanto, isso não foi totalmente bem-sucedido; sua pequena área de tripulação e falta de torres operadas por energia, tornando-o uma presa fácil para caças aliados.

A experiência de combate adquirida na Espanha revelou que o Do 17 não era tão rápido quanto se pensava inicialmente e os modernos caças republicanos construídos pelos soviéticos eram capazes de interceptar a aeronave. Como resultado, a fuselagem dianteira foi totalmente redesenhada para permitir maior armamento defensivo, mais espaço para a tripulação e melhor visibilidade. O Do 17S foi a primeira variante a apresentar o novo design, seguido pela versão Do 17U pathfinder. Ambas as aeronaves eram movidas por motores DB 600, mas apenas um pequeno número foi produzido. A fuselagem modificada foi então equipada com motores radiais Bramo Fafnir 323 A, resultando no Do 17Z, a principal variante de produção. O Do 17Z-1 entrou em serviço no final de 1938, mas provou ser pouco potente e só podia carregar uma carga de bomba de 500 kg (1.102 lb). Isso foi abordado no Do 17Z-2, que foi introduzido em 1939. Esta versão era movida por dois motores Bramo Fafnir 323 P com compressores de duas velocidades e podia transportar uma carga de bomba de até 1.000 kg (2.200 lb). O armamento defensivo compreendia seis metralhadoras MG 15 nas posições dianteira, traseira superior, traseira inferior e lateral do cockpit. A principal desvantagem da aeronave era seu alcance de combate limitado de 330 km (200 mi) quando totalmente carregado. A produção do Do 17 terminou em meados de 1940, em favor do bombardeiro Junkers Ju 88, mais capaz.

Especificações:

Tipo: bombardeiro médio alemão bimotor

Fabricante: Dornier-Werke GmbH

Ano: 1939

Motores: 2 BMW Bramo 323P, radiais de 9 cilindros, refrigerados a ar, 1.000 hp cada.

Envergadura: 18,0m

Comprimento: 15,79 m

Altura: 4,55m

Peso (carregado): 8.590 kg

Velocidade máxima: 255 km/h

Teto: 26.900 pés

Alcance: 721 milhas

Armamento: 6 metralhadoras e 1.000 kg de bombas

Tripulação: 4

Fontes:
https://www.military-history.org/featur ... r-card.htm
https://www.militaryfactory.com/aircraf ... ifications
https://battleofbritain1940.com/dornier-do-17/
http://www.historyofwar.org/articles/weapons_do17.html

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Fotos do kit:












O manual:

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Algumas considerações prévias sobre o kit:
1. ele é alto relevo, nunca montei um kit assim mas pela simplicidade da montagem segundo o manual e as poucas peças que ele tem não acho que isso seja um problema grande.
2. não precisa de uma pesquisa muito demorada pra ver que a disposição dos assentos no cockpit dele é bem errada, mas não é algo que vá me tirar o sono, vou montar como manda o manual e vida que segue!
3. bem provavelmente as figuras vão sobrar na caixa! hahahaha

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Seguindo com a montagem, primeiro de tudo inventei de tentar incrementar o cockpit, tava muito liso.
Nunca tinha feito algo parecido, então fui seguindo as vozes da minha cabeça e tentando deixar com alguns detalhes! hahaha







Depois disso, pintei e fiz alguma sujeira nele

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Em seguida fechei o pastel e fiz alguma funilaria.
O fato do kit ser em alto relevo atrapalhou bastante essa etapa, o cuidado tem que ser muito maior.
Por isso eu usei corretivo escolar nos gaps que ficaram, uma parte melhorou bastante, outras ainda não ficaram totalmente satisfatória. Mas gostei do resultado em geral.





Como interior ficou depois disso:

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Depois de tudo no jeito, mandei o primer.






Próximo passo é dar uma atenção pras peças menores e depois partir pra pintura de tudo.

[Rafael Guerra]

Fica bonito assim no primer.
Interessante a baixa exigência do interior. Tenho impressão de há décadas atrás, o máximo que os modelistas queriam era algo no formato do avião que desejavam representar. Pra gente ver como a exigência foi aumentando ao longo do tempo...

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Fica bonito assim no primer.
Interessante a baixa exigência do interior. Tenho impressão de há décadas atrás, o máximo que os modelistas queriam era algo no formato do avião que desejavam representar. Pra gente ver como a exigência foi aumentando ao longo do tempo...

Pois é, eu concordo contigo. Mas eu acho que essa exigência de algo mais detalhado vem da tecnologia cada vez mais avançada que consegue fornecer detalhes que antes eram inimaginaveis, acho que o exemplo mais claro fica a cargo das impressões 3D.
Isso deixou a gente querendo sempre algo mais detalhado mesmo esses detalhes sumindo tudo no final da montagem! hahahhahaha. .

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Resolvi dar uma caprichada na parte parte de baixo do modelo, tinha alguns gaps e umas fendas que estavam me incomodando na parte dos motores e trem de pouso.
Usei corretivo escolar pra dar uma melhorada, ficou bem menos feio!







Também já mandei primer nas peças menores.
Próximo passo é mandar um pré shading e começar a pintura.

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Hoje finalizei a pintura na parte de baixo do modelo. Anteriormente tinha feito um pré shading, acho que fica legal no resultado final mesmo o kit sendo auto relevo.











A parte de cima já com o pré shading também. Tentei inventar de fazer algumas manchas tbm pra ver como fica o resultado final, fiz o mesmo na parte de baixo mas acho que carreguei muito na pintura e praticamente acabou se perdendo. Acho que na parte de cima por ser tons escuros vai ficar ainda menos aparente, vou tentar carregar menos na tinta e ver como fica.



Também já pintei as peças menores, próximo passo é seguir para o restante da camuflagem.