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[Concluído] SUPER ÉTENDARD, ACADEMY, 1/72
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SUPER ÉTENDARD, ACADEMY, 1/72
SUPER ÉTENDARD, ACADEMY, ESCALA 1/72
Fonte: https://www.aereo.jor.br/2018/05/20/gov ... modernise/
Desenvolvido durante a década de 1970 como sucessor do Dassault-Breguet Étendard IV M o Dassault-Breguet Super Étendard é um caça de ataque naval de origem francesa criado inicialmente como uma modernização do seu antecessor. Porém o resultado final seria uma aeronave 90% nova, e tecnologicamente avançada.
No total seriam produzidas 85 Super Étendard, 71 para a Aviação Naval Francesa e 14 para a Marinha Argentina.
Entre Agosto e Novembro de 1981, cinco Super Etendards e cinco misseis Exocets foram enviados para a Argentina, antecedendo o inicio da Guerra das Malvinas, durante a qual foram responsáveis pela destruição dos navios britânicos HMS ''Sheffield'' e do Atlantic Conveyor. Mais tarde os Super Etendard voltariam a entar em combate na guerra dos Balcãs na década de 1990, na invasão do Afeganistão em 2002 e na Líbia em 2011, operado pela Aéronavale (Aviação Naval Francesa).
Fonte: https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... d=noscript
Histórico
No final dos anos 60 o Etendard IVM começava a ser a ficar com problemas de obsolescência, e por isso o comando da Aéronavale (aviação naval francesa) começou a pensar num substituto. Haviam dois bons candidatos, o proeminente caça de ataque americano Vought A-7 Corsair, primo do Vought F-8 Crusader, e a versão naval do anglo-francês SEPECAT Jaguar, o "Jaguar M", que tinha a grande vantagem de ser um projeto com participação francesa.
No entanto, apesar do Vought e do SEPECAT serem excelentes aeronaves, e algumas fontes afirmarem que o comando francês estava inclinado para o A-7, parece que a Dassault teve excelentes vendedores que conseguiram vender a ideia de apenas atualizar o Etendard IVM. A versão melhorada seria 90% compatível, tornando-se numa solução barata, para além de ser um produto totalmente francês. O "Super Etendard", como seria conhecido, ganhou a competição em janeiro de 1973.
Fonte: https://www.seaforces.org/marint/French ... endard.htm
Três Etendard IVM foram utilizados como aeronaves de desenvolvimento do programa, com o primeiro protótipo a realizar o primeiro voo inicial em 3 de outubro de 1975. A primeira máquina de produção realizou o primeiro voo em 24 de novembro de 1977, com as primeiras entregas, do que viria a atingir um total de 71 Super Étendard, a ocorrerem no ano seguinte.
Uma das principais mudanças no Super Etendard, foi ter recebido o novo motor turbojato Snecma Atar 8K-50 com proteção contra a corrosão, derivado do turbo-jacto 9K-50 utilizado no Dassault Mirage F1 mas sem pós combustão. O motor teria um impulso máximo de 49,0 kN e um menor consumo de combustível (embora neste ponto a melhoria fosse pouca ou nenhuma). A capacidade interna de combustível foi aumentada para 3.270 litros e as entradas de ar no motor foram alargadas para fornecer fluxo de ar adequado ao motor.
Outra mudança importante foi a atualização dos aviônicos que incluíam um radar Thomson-CSF Agave I no nariz, um radar multimodo, com capacidades de navegação e de combate aéreo, mas otimizado para uso naval. Um sistema de navegação-ataque SAGEM-Kearfott ETNA, que integra uma INS, um head-up display (HUD) Thomson-CSF, um monitor de navegação, um sistema de controle de armamento, um rádio altímetro, e um sistema de navegação TACAN.
Um dos principais avanços técnicos do Super Etendard foi o seu computador central de bordo UAT-40, permitia a gestão integrada da maioria dos sistemas críticos de missão, integrando dados e funções de navegação, informação e visão de radar, e mira e controlo das armas.
Fonte: https://www.seaforces.org/marint/French ... endard.htm
A terceira mudança importante foi a colocação de uma nova asa para compensar o aumento do peso de decolagem.
Para além destas mudanças, o Super Etendard era muito parecido com o Etendard IVM, com quatro suportes sob as asas e um suporte da linha central da fuselagem, dois canhões gémeos DEFA de 30mm, uma sonda de reabastecimento em voo retráctil em cima do nariz, etc...
Na verdade, se não fosse a diferença do nariz onde estava instalado o radar Thomson-CSF Agave I, seria difícil distinguir o Etendard IVM e o Super Etendard à distância.
Apesar das semelhanças a ideia vendida inicialmente de que o Super Etendard ia ser 90% compatível com o Etendard IVM foi substituída pela realidade de que os dois eram diferentes em 90%, em resultado do que os supostos benefícios de custo não se concretizaram. Pelo mesmo valor a Aéronavale poderia ter obtido mais aeronaves com maior capacidade bélica e maior raio de ação. Assim a Marinha adquiriu apenas 71 aeronaves em vez das 100 inicialmente pretendidas
Dito isto, o Super Etendard foi efetivamente state-of-the-art em termos de sofisticação técnica, em particular como uma plataforma para transporte e lançamento do míssil anti navio de combustível sólido Exocet Aerospatiale AM39, para cujo lançamento era essencial o radar Thomson-CSF Agave.
Fonte: https://www.seaforces.org/marint/French ... endard.htm
A partir do final de 1980, uma série de melhorias foram sendo implementadas no Super Etendard, resultando no Super Etendard SEM (Super Etendard Modernise). As várias configurações sucessivamente implementadas (cinco no total) consistiam em novos sensores, sistemas de contramedidas mais modernos, um novo radar de controlo de fogo Anemon com o dobro do alcance do anterior Agave e com maior resistência as contramedidas de guerra eletrônica, sistemas para capacitar a aeronave para ataques noturnos, um novo computador de voo PCN90 e o associado UNI40 INS com um Sistema de Posicionamento Global (GPS) e um novo HUD capaz de exibir informações dos sistemas de IR e de TV, junto com os dados de voo e navegação habituais ou dados sobre sistemas de armas.
Foi também adaptado ao uso mais eficiente de armas como os misseis anti navio Exocet, misseis ar-terra AS-30L, bombas LGB (laser-guided bomb), e o AAM Matra Mágic II. Deixou de ser armado com o pod de foguetes não guiados SNEB de 68mm, uma vez que o seu uso punha a aeronave numa posição vulnerável às defesas terrestres. A maioria da frota de Super Etendard foi também atualizado para suportar missões de ataque nuclear nomeadamente para o transporte e lançamento da bomba nuclear tática de queda livre AN52, ou o míssil de cruzeiro francês de médio alcance com ogiva nuclear ASMP (Air-Sol Moyenne Portée).
Deve-se notar que quando operando a partir de um porta-aviões, armas como os misseis Exocet e AS-30L eram demasiado pesadas para a aterragem pelo que tinham de ser descartadas se não fossem utilizadas durante a missão. Carga externa máxima com combustível interno completo era de 2,100 kg
O Etendard IVM nunca esteve envolvido em combates. Pelo contrário o Super Etendard entrou rapidamente em combate a 22 de setembro de 1983, operando como apoio às forças de manutenção da paz francesas no Líbano realizando ataques aéreos contra posições da milícia drusa libanesa.
Fonte: https://www.seaforces.org/marint/French ... endard.htm
Operadores
França
Desde 1991, os Étendard IVMs originais foram retirados de serviço na marinha francesa, e os Super Étendards experimentaram uma contínua modernização nos anos 90 para poder utilizá-los com armas de última geração guiadas por laser. Estas mudanças incrementaram o avião e passaram a ser denominados de Super Étendard Modernisé (SEM), no qual participou nas operações da OTAN sobre Kosovo em 1999, fazendo parte de 400 missões de combate. Os Super Etendard SEM da Aéronavale entraram em combate durante a guerra dos Balcãs na década de 1990, na Operação Liberdade Duradoura no Afeganistão e na Líbia em 2011.
Em 2016, a França desativou toda sua frota de Etendards e foram substituídos na Aéronavale pelo moderno caça aeronaval polivalente Dassault Rafale M.
Fonte: https://www.seaforces.org/marint/French ... endard.htm
Iraque
O Iraque também operou Super Etendard durante a Guerra Irão-Iraque na década de 1980, apesar de nunca os terem adquirido. Saddam Hussein tinha comprado mísseis Exocet a França, mas não tinha uma plataforma de lançamento adequado para o utilizar, e por isso os franceses emprestaram-lhe secretamente cinco Super Étendard da Aéronavale em 1983, até os iraquianos terem obtido o Exocet configurados para os Dassault Mirage F1s da força aérea iraquiana, o que só viria a acontecer em 1985. Os Super Etendard ao serviço do Iraque entrariam em combate em 1984 realizando dezenas de ataques a navios no Golfo Pérsico durante a sua participação no conflito, tendo sido perdida uma aeronave.
Fonte: https://www.f-16.net/forum/viewtopic
Argentina
A Armada Argentina adquiriu 14 Super Étendards em 1980, depois que os Estados Unidos negaram a possibilidade de substituir seus A-4Q Skyhawks. Havia um "Embargo de Armas" devido às violações de direitos humanos durante a Guerra Fria.
Os pilotos argentinos haviam utilizado os aviões franceses em treinamentos entre Novembro de 1980 e Agosto de 1981 na França, porém ao estourar a Guerra das Malvinas, tinham apenas 45 horas de voo neles.[5] Entre Agosto e Novembro de 1981, cinco Super Etendards e cinco Exocets foram enviados a Argentina. Os cinco mísseis foram utilizados durante o conflito, um dos mísseis destruiu o HMS Sheffield. Outro foi lançado contra o HMS Invincible.
Mais tarde a 25 de maio de 1982, dois Super Étendard da Armada Argentina dispararam os seus dois mísseis Exocet contra o navio porta-contentores Atlantic Conveyor ao serviço da Royal Navy provocando um grave incêndios e o seu afundamento três dias depois. O Atlantic Conveyor transportava no momento do ataque, abastecimentos para a infantaria, seis helicópteros Westland Wessex, quatro helicópteros CH-47 Chinook , um helicóptero Sea Lynx HAS.2, e equipamento pesado para a construção de uma base aérea. Nenhuma da carga foi recuperada.
Fonte: http://asasdeferro.blogspot.com/2015/07 ... ndard.html
Logo após o conflito, o Comando de Aviação Naval (COAN) da Armada recebeu as unidades restantes que fizeram completar os 14 aviões pedidos. Terminada as reformas do porta-aviões leve ARA Veinticinco de Mayo (V-2) (POMA), começaram a operar, formando parte de seu GAE (Grupo Aeronaval Embarcado); no dia 18 de Abril de 1983, o Capitão de Corveta Augusto Bedacarratz, aterrissou pela primeira vez no V-2. Até meados de 1988 continuaram a fazer parte do GAE, junto aos Grumman S-2 Tracker e os Douglas A-4Q Skyhawk, nesta data, o 25 de Mayo entrou em reformas que nunca foram completadas e o navio, finalmente, foi desmantelado no final dos anos 90, em Alang, Índia.
Sem poder operar num porta-aviões próprio, os pilotos dos Super Étendard continuaram treinando a complexa operação embarcada; a Base Aeronaval Comandante Espora tem uma parte de sua pista modificada para simular os pousos enganchados sobre um porta-aviões. Também, cada vez que um Grupo de Batalha de um porta-aviões da Marinha dos Estados Unidos navega próximo das águas territoriais argentinas se aproveita para efetuar PyAD, que são práticas de aterrissagem e decolagem sobre o navio americano. Com a Marinha do Brasil desenvolmeram os exercícios ARAEX, em que os aviões argentinos operavam no porta-aviões NAeL A-11 Minas Gerais, porém este foi desativado e substituído pelo modernizado NAe A-12 São Paulo .
Entre os dias 2 de Maio e 5 de Maio de 2002, realizou um fato histórico, quando o NAe A-12 São Paulo da Marinha do Brasil navegou até o Atlântico Sul para desenvolver o exercício ARAEX VI e permitiu um GAE misto, composto por aviões brasileiros e argentinos. Em certa ocasião, três Super Étendards operaram de forma efetiva (com aterrissagens e catapultagens) no porta-aviões brasileiro.
Participam ativamente nos exercícios (chamadas Etapas do Mar), com os aviões e helicópteros do Comamdo de Aviação Naval (COAN), junto aos navios da Frota do Mar (COFN), da Divisão de Patrulha Marítima (DVPM) e os submarinos do Comando da Força de Submarinos (COFS).[6]
Em 2020, a Argentina comprou 5 exemplares junto à França, que estavam desativados naquele país.
Fonte: https://forcaaerea.com.br/armada-argent ... modernize/
Especificações
Tipo / Missão Caça de ataque
País de origem França
Fabricante Dassault-Breguet Aviation
Período de produção 1974-1983
Quantidade produzida 85
Desenvolvido de Dassault Étendard IV
Primeiro voo em 28 de outubro de 1974 (48 anos)
Introduzido em junho de 1978
Tripulação 1
Dimensões
Comprimento 14,31 m (46,9 ft)
Envergadura
9,60 m (31,5 ft)
Altura 3,86 m (12,7 ft)
Área das asas 28,4 m² (306 ft²)
Alongamento
3.2
Peso(s)
Peso vazio 6 500 kg (14 300 lb)
Peso máx. de decolagem 12 000 kg (26 500 lb)
Propulsão
Motor(es) 1 x turbojato SNECMA Atar 8K-50
Força de empuxo (por motor) 5 000 kgf (49 000 N)
Performance
Velocidade máxima 1 380 km/h (745 kn)
Alcance bélico 850 km (528 mi)
Alcance (MTOW)
1 820 km (1 130 mi)
Teto máximo 13 700 m (44 900 ft)
Razão de subida 100 m/s
Armamentos
Metralhadoras / Canhões
2 x canhões DEFA 552 de 30 mm (1,18 in)
Foguetes 4 x pods Matra com 18 foguetes SNEB de 68 mm (2,68 in) ou
Mísseis
1 x AM-39 Exocet anti-navio ou
1 x Air-Sol Moyenne Portée míssil nuclear ou
2 x AS-30 ou
2 x Matra Magic mísseis ar-ar
Bombas
Convencionais não guiadas e guiadas a laser, provisão para uma bomba nuclear de queda livre AN-52
Fonte: http://asasdeferro.blogspot.com/2015/07 ... ndard.html
Fontes do texto:
Dassault Super Étendard, Asas de Ferro Blogspot. Disponível em:
http://asasdeferro.blogspot.com/2015/07 ... ndard.html
Dassault Breguet Super Étendard, Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dassault- ... %89tendard
Fonte: https://www.aereo.jor.br/2018/05/20/gov ... modernise/
Desenvolvido durante a década de 1970 como sucessor do Dassault-Breguet Étendard IV M o Dassault-Breguet Super Étendard é um caça de ataque naval de origem francesa criado inicialmente como uma modernização do seu antecessor. Porém o resultado final seria uma aeronave 90% nova, e tecnologicamente avançada.
No total seriam produzidas 85 Super Étendard, 71 para a Aviação Naval Francesa e 14 para a Marinha Argentina.
Entre Agosto e Novembro de 1981, cinco Super Etendards e cinco misseis Exocets foram enviados para a Argentina, antecedendo o inicio da Guerra das Malvinas, durante a qual foram responsáveis pela destruição dos navios britânicos HMS ''Sheffield'' e do Atlantic Conveyor. Mais tarde os Super Etendard voltariam a entar em combate na guerra dos Balcãs na década de 1990, na invasão do Afeganistão em 2002 e na Líbia em 2011, operado pela Aéronavale (Aviação Naval Francesa).
Fonte: https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... d=noscript
Histórico
No final dos anos 60 o Etendard IVM começava a ser a ficar com problemas de obsolescência, e por isso o comando da Aéronavale (aviação naval francesa) começou a pensar num substituto. Haviam dois bons candidatos, o proeminente caça de ataque americano Vought A-7 Corsair, primo do Vought F-8 Crusader, e a versão naval do anglo-francês SEPECAT Jaguar, o "Jaguar M", que tinha a grande vantagem de ser um projeto com participação francesa.
No entanto, apesar do Vought e do SEPECAT serem excelentes aeronaves, e algumas fontes afirmarem que o comando francês estava inclinado para o A-7, parece que a Dassault teve excelentes vendedores que conseguiram vender a ideia de apenas atualizar o Etendard IVM. A versão melhorada seria 90% compatível, tornando-se numa solução barata, para além de ser um produto totalmente francês. O "Super Etendard", como seria conhecido, ganhou a competição em janeiro de 1973.
Fonte: https://www.seaforces.org/marint/French ... endard.htm
Três Etendard IVM foram utilizados como aeronaves de desenvolvimento do programa, com o primeiro protótipo a realizar o primeiro voo inicial em 3 de outubro de 1975. A primeira máquina de produção realizou o primeiro voo em 24 de novembro de 1977, com as primeiras entregas, do que viria a atingir um total de 71 Super Étendard, a ocorrerem no ano seguinte.
Uma das principais mudanças no Super Etendard, foi ter recebido o novo motor turbojato Snecma Atar 8K-50 com proteção contra a corrosão, derivado do turbo-jacto 9K-50 utilizado no Dassault Mirage F1 mas sem pós combustão. O motor teria um impulso máximo de 49,0 kN e um menor consumo de combustível (embora neste ponto a melhoria fosse pouca ou nenhuma). A capacidade interna de combustível foi aumentada para 3.270 litros e as entradas de ar no motor foram alargadas para fornecer fluxo de ar adequado ao motor.
Outra mudança importante foi a atualização dos aviônicos que incluíam um radar Thomson-CSF Agave I no nariz, um radar multimodo, com capacidades de navegação e de combate aéreo, mas otimizado para uso naval. Um sistema de navegação-ataque SAGEM-Kearfott ETNA, que integra uma INS, um head-up display (HUD) Thomson-CSF, um monitor de navegação, um sistema de controle de armamento, um rádio altímetro, e um sistema de navegação TACAN.
Um dos principais avanços técnicos do Super Etendard foi o seu computador central de bordo UAT-40, permitia a gestão integrada da maioria dos sistemas críticos de missão, integrando dados e funções de navegação, informação e visão de radar, e mira e controlo das armas.
Fonte: https://www.seaforces.org/marint/French ... endard.htm
A terceira mudança importante foi a colocação de uma nova asa para compensar o aumento do peso de decolagem.
Para além destas mudanças, o Super Etendard era muito parecido com o Etendard IVM, com quatro suportes sob as asas e um suporte da linha central da fuselagem, dois canhões gémeos DEFA de 30mm, uma sonda de reabastecimento em voo retráctil em cima do nariz, etc...
Na verdade, se não fosse a diferença do nariz onde estava instalado o radar Thomson-CSF Agave I, seria difícil distinguir o Etendard IVM e o Super Etendard à distância.
Apesar das semelhanças a ideia vendida inicialmente de que o Super Etendard ia ser 90% compatível com o Etendard IVM foi substituída pela realidade de que os dois eram diferentes em 90%, em resultado do que os supostos benefícios de custo não se concretizaram. Pelo mesmo valor a Aéronavale poderia ter obtido mais aeronaves com maior capacidade bélica e maior raio de ação. Assim a Marinha adquiriu apenas 71 aeronaves em vez das 100 inicialmente pretendidas
Dito isto, o Super Etendard foi efetivamente state-of-the-art em termos de sofisticação técnica, em particular como uma plataforma para transporte e lançamento do míssil anti navio de combustível sólido Exocet Aerospatiale AM39, para cujo lançamento era essencial o radar Thomson-CSF Agave.
Fonte: https://www.seaforces.org/marint/French ... endard.htm
A partir do final de 1980, uma série de melhorias foram sendo implementadas no Super Etendard, resultando no Super Etendard SEM (Super Etendard Modernise). As várias configurações sucessivamente implementadas (cinco no total) consistiam em novos sensores, sistemas de contramedidas mais modernos, um novo radar de controlo de fogo Anemon com o dobro do alcance do anterior Agave e com maior resistência as contramedidas de guerra eletrônica, sistemas para capacitar a aeronave para ataques noturnos, um novo computador de voo PCN90 e o associado UNI40 INS com um Sistema de Posicionamento Global (GPS) e um novo HUD capaz de exibir informações dos sistemas de IR e de TV, junto com os dados de voo e navegação habituais ou dados sobre sistemas de armas.
Foi também adaptado ao uso mais eficiente de armas como os misseis anti navio Exocet, misseis ar-terra AS-30L, bombas LGB (laser-guided bomb), e o AAM Matra Mágic II. Deixou de ser armado com o pod de foguetes não guiados SNEB de 68mm, uma vez que o seu uso punha a aeronave numa posição vulnerável às defesas terrestres. A maioria da frota de Super Etendard foi também atualizado para suportar missões de ataque nuclear nomeadamente para o transporte e lançamento da bomba nuclear tática de queda livre AN52, ou o míssil de cruzeiro francês de médio alcance com ogiva nuclear ASMP (Air-Sol Moyenne Portée).
Deve-se notar que quando operando a partir de um porta-aviões, armas como os misseis Exocet e AS-30L eram demasiado pesadas para a aterragem pelo que tinham de ser descartadas se não fossem utilizadas durante a missão. Carga externa máxima com combustível interno completo era de 2,100 kg
O Etendard IVM nunca esteve envolvido em combates. Pelo contrário o Super Etendard entrou rapidamente em combate a 22 de setembro de 1983, operando como apoio às forças de manutenção da paz francesas no Líbano realizando ataques aéreos contra posições da milícia drusa libanesa.
Fonte: https://www.seaforces.org/marint/French ... endard.htm
Operadores
França
Desde 1991, os Étendard IVMs originais foram retirados de serviço na marinha francesa, e os Super Étendards experimentaram uma contínua modernização nos anos 90 para poder utilizá-los com armas de última geração guiadas por laser. Estas mudanças incrementaram o avião e passaram a ser denominados de Super Étendard Modernisé (SEM), no qual participou nas operações da OTAN sobre Kosovo em 1999, fazendo parte de 400 missões de combate. Os Super Etendard SEM da Aéronavale entraram em combate durante a guerra dos Balcãs na década de 1990, na Operação Liberdade Duradoura no Afeganistão e na Líbia em 2011.
Em 2016, a França desativou toda sua frota de Etendards e foram substituídos na Aéronavale pelo moderno caça aeronaval polivalente Dassault Rafale M.
Fonte: https://www.seaforces.org/marint/French ... endard.htm
Iraque
O Iraque também operou Super Etendard durante a Guerra Irão-Iraque na década de 1980, apesar de nunca os terem adquirido. Saddam Hussein tinha comprado mísseis Exocet a França, mas não tinha uma plataforma de lançamento adequado para o utilizar, e por isso os franceses emprestaram-lhe secretamente cinco Super Étendard da Aéronavale em 1983, até os iraquianos terem obtido o Exocet configurados para os Dassault Mirage F1s da força aérea iraquiana, o que só viria a acontecer em 1985. Os Super Etendard ao serviço do Iraque entrariam em combate em 1984 realizando dezenas de ataques a navios no Golfo Pérsico durante a sua participação no conflito, tendo sido perdida uma aeronave.
Fonte: https://www.f-16.net/forum/viewtopic
Argentina
A Armada Argentina adquiriu 14 Super Étendards em 1980, depois que os Estados Unidos negaram a possibilidade de substituir seus A-4Q Skyhawks. Havia um "Embargo de Armas" devido às violações de direitos humanos durante a Guerra Fria.
Os pilotos argentinos haviam utilizado os aviões franceses em treinamentos entre Novembro de 1980 e Agosto de 1981 na França, porém ao estourar a Guerra das Malvinas, tinham apenas 45 horas de voo neles.[5] Entre Agosto e Novembro de 1981, cinco Super Etendards e cinco Exocets foram enviados a Argentina. Os cinco mísseis foram utilizados durante o conflito, um dos mísseis destruiu o HMS Sheffield. Outro foi lançado contra o HMS Invincible.
Mais tarde a 25 de maio de 1982, dois Super Étendard da Armada Argentina dispararam os seus dois mísseis Exocet contra o navio porta-contentores Atlantic Conveyor ao serviço da Royal Navy provocando um grave incêndios e o seu afundamento três dias depois. O Atlantic Conveyor transportava no momento do ataque, abastecimentos para a infantaria, seis helicópteros Westland Wessex, quatro helicópteros CH-47 Chinook , um helicóptero Sea Lynx HAS.2, e equipamento pesado para a construção de uma base aérea. Nenhuma da carga foi recuperada.
Fonte: http://asasdeferro.blogspot.com/2015/07 ... ndard.html
Logo após o conflito, o Comando de Aviação Naval (COAN) da Armada recebeu as unidades restantes que fizeram completar os 14 aviões pedidos. Terminada as reformas do porta-aviões leve ARA Veinticinco de Mayo (V-2) (POMA), começaram a operar, formando parte de seu GAE (Grupo Aeronaval Embarcado); no dia 18 de Abril de 1983, o Capitão de Corveta Augusto Bedacarratz, aterrissou pela primeira vez no V-2. Até meados de 1988 continuaram a fazer parte do GAE, junto aos Grumman S-2 Tracker e os Douglas A-4Q Skyhawk, nesta data, o 25 de Mayo entrou em reformas que nunca foram completadas e o navio, finalmente, foi desmantelado no final dos anos 90, em Alang, Índia.
Sem poder operar num porta-aviões próprio, os pilotos dos Super Étendard continuaram treinando a complexa operação embarcada; a Base Aeronaval Comandante Espora tem uma parte de sua pista modificada para simular os pousos enganchados sobre um porta-aviões. Também, cada vez que um Grupo de Batalha de um porta-aviões da Marinha dos Estados Unidos navega próximo das águas territoriais argentinas se aproveita para efetuar PyAD, que são práticas de aterrissagem e decolagem sobre o navio americano. Com a Marinha do Brasil desenvolmeram os exercícios ARAEX, em que os aviões argentinos operavam no porta-aviões NAeL A-11 Minas Gerais, porém este foi desativado e substituído pelo modernizado NAe A-12 São Paulo .
Entre os dias 2 de Maio e 5 de Maio de 2002, realizou um fato histórico, quando o NAe A-12 São Paulo da Marinha do Brasil navegou até o Atlântico Sul para desenvolver o exercício ARAEX VI e permitiu um GAE misto, composto por aviões brasileiros e argentinos. Em certa ocasião, três Super Étendards operaram de forma efetiva (com aterrissagens e catapultagens) no porta-aviões brasileiro.
Participam ativamente nos exercícios (chamadas Etapas do Mar), com os aviões e helicópteros do Comamdo de Aviação Naval (COAN), junto aos navios da Frota do Mar (COFN), da Divisão de Patrulha Marítima (DVPM) e os submarinos do Comando da Força de Submarinos (COFS).[6]
Em 2020, a Argentina comprou 5 exemplares junto à França, que estavam desativados naquele país.
Fonte: https://forcaaerea.com.br/armada-argent ... modernize/
Especificações
Tipo / Missão Caça de ataque
País de origem França
Fabricante Dassault-Breguet Aviation
Período de produção 1974-1983
Quantidade produzida 85
Desenvolvido de Dassault Étendard IV
Primeiro voo em 28 de outubro de 1974 (48 anos)
Introduzido em junho de 1978
Tripulação 1
Dimensões
Comprimento 14,31 m (46,9 ft)
Envergadura
9,60 m (31,5 ft)
Altura 3,86 m (12,7 ft)
Área das asas 28,4 m² (306 ft²)
Alongamento
3.2
Peso(s)
Peso vazio 6 500 kg (14 300 lb)
Peso máx. de decolagem 12 000 kg (26 500 lb)
Propulsão
Motor(es) 1 x turbojato SNECMA Atar 8K-50
Força de empuxo (por motor) 5 000 kgf (49 000 N)
Performance
Velocidade máxima 1 380 km/h (745 kn)
Alcance bélico 850 km (528 mi)
Alcance (MTOW)
1 820 km (1 130 mi)
Teto máximo 13 700 m (44 900 ft)
Razão de subida 100 m/s
Armamentos
Metralhadoras / Canhões
2 x canhões DEFA 552 de 30 mm (1,18 in)
Foguetes 4 x pods Matra com 18 foguetes SNEB de 68 mm (2,68 in) ou
Mísseis
1 x AM-39 Exocet anti-navio ou
1 x Air-Sol Moyenne Portée míssil nuclear ou
2 x AS-30 ou
2 x Matra Magic mísseis ar-ar
Bombas
Convencionais não guiadas e guiadas a laser, provisão para uma bomba nuclear de queda livre AN-52
Fonte: http://asasdeferro.blogspot.com/2015/07 ... ndard.html
Fontes do texto:
Dassault Super Étendard, Asas de Ferro Blogspot. Disponível em:
http://asasdeferro.blogspot.com/2015/07 ... ndard.html
Dassault Breguet Super Étendard, Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dassault- ... %89tendard
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Re: SUPER ÉTENDARD, ACADEMY, 1/72
Saudações!
Vamos a apresentação do kit, no caso o Super Étendard “Libya 2011” da Academy na escala 1/72.
O Kit
Caixa
Manual de instrução.
O kit tem opção para o Super Étendard Modernisé (SEM) com pinturas especificas de 4 aeronaves diferentes, porém todas da França.
Decais
Sprues.
Transparências.
Vamos a apresentação do kit, no caso o Super Étendard “Libya 2011” da Academy na escala 1/72.
O Kit
Caixa
Manual de instrução.
O kit tem opção para o Super Étendard Modernisé (SEM) com pinturas especificas de 4 aeronaves diferentes, porém todas da França.
Decais
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- Rogerio Kocuka
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Re: SUPER ÉTENDARD, ACADEMY, 1/72
Saudações!
Vamos iniciar a montagem então.
Inicialmente um dry fit.
Colando as primeiras peças.
Montei o cockpit. O painel e consoles são lisos e não possuem decais.
Coloquei peso no nariz...
...e fechei o pastel.
Asas e estabilizadores horizontais em seus devidos lugares.
Vamos iniciar a montagem então.
Inicialmente um dry fit.
Colando as primeiras peças.
Montei o cockpit. O painel e consoles são lisos e não possuem decais.
Coloquei peso no nariz...
...e fechei o pastel.
Asas e estabilizadores horizontais em seus devidos lugares.
- Marcelo Loureiro
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- Rogerio Kocuka
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Re: SUPER ÉTENDARD, ACADEMY, 1/72
Muito obrigado e seja bem vindo Marcelo!
Também acho o Super Étendard um belo avião.
Um abraço!
- Rogerio Kocuka
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Re: SUPER ÉTENDARD, ACADEMY, 1/72
Saudações!
Ainda na montagem vamos para a funilaria.
Putty e corretivo.
Lixa e mais lixa.
Um trato no canopi.
Pintei e colei o HUD e...
...e o canopi.
Ainda na montagem vamos para a funilaria.
Putty e corretivo.
Lixa e mais lixa.
Um trato no canopi.
Pintei e colei o HUD e...
...e o canopi.
- Rogerio Kocuka
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Re: SUPER ÉTENDARD, ACADEMY, 1/72
Saudações!
Mais uma atualização na montagem.
Máscaras para a pintura em seus lugares.
Hora de aplicar o primer na ave.
Mais uma atualização na montagem.
Máscaras para a pintura em seus lugares.
Hora de aplicar o primer na ave.
- José Maria
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Re: SUPER ÉTENDARD, ACADEMY, 1/72
Muito show, acompanhando aqui
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- Rogerio Kocuka
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Re: SUPER ÉTENDARD, ACADEMY, 1/72
Muito obrigado e seja bem vindo José.José Maria escreveu: ↑21 Nov 2022, 00:43 Muito show, acompanhando aqui
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Um abraço!
- Jetcommando
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