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[Concluído]  EMB-110 Bandeirante . Duarte . 1/144

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Re: EMB-110 Bandeirante . Duarte . 1/144

Mensagem por Correia »

Rafael Guerra escreveu: 02 Ago 2022, 18:35 Boa pedida, Correia!
Eu encararia um desse aí na 1/72.
Pena que não tenha esses modelos injetados. Na falta vai na resina mesmo.
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Re: EMB-110 Bandeirante . Duarte . 1/144

Mensagem por Correia »

EMB-110 Bandeirante

Não vou me estender muito no histórico por ser um aparelho de conhecimento amplo e com várias fontes de consulta das quais destaco o site do Rudnei Cunha e o livro do Cláudio Lucchesi, “O voo do impossível”, leitura que eu recomendo muito para os interessados tanto na história do Bandeirante como da indústria aeronáutica nacional.

O Bandeirante nasceu no Centro de Tecnologia Aeronautica - CTA como concepção do então Oficial-Engenheiro da FAB Ozires Silva. A partir de uma análise do transporte aéreo nos anos 1960, Silva identificou espaço para uma aeronave de pequeno porte capaz de ligar pquenos aeroportos sem infraestrutura em cidades do interior aos aeroportos maiores onde operam jatos de maior porte. Só que o Brasil de então não dispunha de conhecimento tecnológico para levar esse projeto adiante.

A oportunidade aconteceu quando Ozires Silva foi apresentado ao engenheiro francês Max Holste. Este buscava uma nova oportunidade de trabalho fora da Europa. Ozires Silva e a equipe do CTA conseguiram convencer o Ministério da Aeronáutica a contratar Holste como consultor técnico e este passou a dirigir a equipe do IPD-6504, como o projeto passou a ser denominado.

O primeiro voo do protótipo YC-95 foi em 2/10/1968 e o voo oficial ocorreu em 27/10/1968.

Em 1969, Holste deixou o projeto devido a divergências com a equipe brasileira. Holste fazia questão de manter em seus projetos uma marca estética pessoal mas, com a sua saída, a equipe brasileira remodelou o desenho original, procurando linhas mais modernas e suaves, com distinção para o para-brisa inclinado no lugar do vertical original e janelas dos passageiros quadradas no lugar das circulares do YC-95.

A princípio o governo brasileiro tinha intenção de transferir o projeto para a iniciativa privada, mas com a falta de interesse do empresariado, Ozires e sua equipe conseguiram convencer o governo a ele mesmo fundar uma empresa que se dedicasse a produção do que viria a ser o EMB-110 Bandeirante. Assim nasceu a Embraer. Como observa Lucchesi em seu livro, o normal é uma indústria criar um novo avião. No caso da Embraer, foi o contrário: o avião é que deu origem à indústria.

As primeiras versões do Bandeirante foram de emprego militar, mas logo em seguida surgiram as versões de emprego civil e para exportação e, como se diz, o resto é história.

Ao comentar o nome escolhido para o primeiro produto da Embraer, o Bandeirante, Ozires Silva relata a dificuldade do norte americano em pronunciar o nome em português. Por esse motivo, nos Estados Unidos, o nosso “Bandeirante” ficou conhecido como “Bandit”.

Fontes principais:

CUNHA, Rudnei. Embraer C-95/EC-95/IC-95 Bandeirante. Disponível em: https://historiadafab.rudnei.cunha.nom. ... ante-c-95/

LUCCHESI, Cláudio. O Voo do Impossível. A História do Bandeirante. O avião que gerou a Embraer. Rota Cultural, s/data, 320p.
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Re: EMB-110 Bandeirante . Duarte . 1/144

Mensagem por Correia »

O Kit

Bom, o kit é de resina e é artesanal. Ou seja, a qualidade deixa um pouco a desejar, muito embora tenha que confessar que não tenho experiência com kits que não sejam injetados. Porém, agradeço ao trabalho do Fábio Duarte, pois se não fosse por ele, não teríamos estes modelos para montar.

O Kit foi adquirido por compra on-line da Plastickits de Ribeirão Preto (www.plastickits.com.br).

A presente versão é na escala de 1/144. Sendo a escala 1/144, o modelo final ficará com aproximadamente 10,5 centímetros de envergadura por 10 centímetros de comprimento.

A CAIXA

A caixa é simples, em papelão ondulado com uma folha impressa em cores colada na tampa. Esta etiqueta contém as seguintes informações: Nome do fabricante, e-mail para contato (fabior26@yahoo.com.br), Nome do Modelo (EMB-110 Bandeirante), Escala 1/144, total de peças (19 em resina e 3 em metal), Decalques para três versões FAB (camuflado, SAR e GEIV) e uma civil (Brasil Central). Aviso de não recomendado para menores de 08 anos e código do kit (DA 144-03.

Laterais e fundo não contém outras informações.

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O KIT

O Kit todo em resina é composto pela fuselagem formada por um único bloco sólido, asas com motores, estabilizador vertical, estabilizador horizontal, antenas, portas dos trens de pouso, rodas, antenas e aletas, tudo em resina. As três pernas do trem de pouso são em metal.

O bloco da fuselagem e as asas possuem linhas de painéis em baixo relevo bem delicadas. Do mesmo modo estão presente as linhas das superfícies de controle das asas e estabilizadores vertical e horizontal.

A qualidade do kit é em geral boa. Algumas rebarbas mais grossas no bloco da fuselagem que poderão ser removidas com estilete e lixa. Algumas linhas de junção da forma que não sei se serão fáceis de remover. Uma bolha aqui e outra ali.

Alguns problemas que irão merecer atenção: A asa esquerda tem um pino para facilitar o alinhamento e encaixe com a fuselagem. A asa direita está com o pino bem curto mas ainda presente. Os rotores das hélices têm um pino de eixo mas não há um furo na nacela para encaixe. Irei proceder como na montagem do Xingu, cortar o pino e colar direto do motor.

Imagem

Imagem

DECAIS

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Os decais estão em uma única folha de filme transparente.

Os decais permitem a montagem de quatro versões distintas:

* FAB Camuflado;
* FAB SAR - Search and Rescue (Busca e Salvamento);
* FAB GEIV - Grupo de Inspeção de Voo;
* Brasil Central Linhas Aéreas (Civil).

Além nas marcações, as folhas incluem as janelas laterais, para-brisas, porta de acesso e saída de emergência.

FOLHAS DE INSTRUÇÕES

As instruções estão contidas em uma única folha A4 impressa em jato de tinta. Em primeiro temos uma ilustração numerando as peças (em resina não temos árvores de injeção) e em seguida as ilustrações em três vistas das versões disponíveis nos decais com a numeração dos decais e o esquema de pintura de cada versão.

As cores em todos os esquemas são indicadas no padrão FS (Federal Standard).

Um ponto de destaque vem da história do Bandeirante. Segundo LUCCHESI, a primeira versão do Bandeirante apresentava vibração causada pela turbulência dos rotores. A solução para esse problema foi dotar o conjunto de estabilizadores horizontais de cauda com um diedro positivo. O kit representa esse diedro, demonstrando o conhecimento do autor e a acurácia do kit.

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Re: EMB-110 Bandeirante . Duarte . 1/144

Mensagem por Correia »

Bom dia pessoal!

Iniciei a montagem eliminando rebarbas, lixando calombos e cobrindo falhas.ImagemImagemImagemImagemImagem

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Re: EMB-110 Bandeirante . Duarte . 1/144

Mensagem por Correia »

Dando diedro nas asas.ImagemImagem

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Re: EMB-110 Bandeirante . Duarte . 1/144

Mensagem por Correia »

Mais um pequeno avanço.

Resina é isso: massa e lixa.

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Uma leve camada de primer aplicada com pincel.
Depois de completamente seca vou dar polimento no primer com filtro de papel.

Imagem

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Re: EMB-110 Bandeirante . Duarte . 1/144

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Branquinho como fundo para pintura.Imagem

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Re: EMB-110 Bandeirante . Duarte . 1/144

Mensagem por Correia »

Pintando a barriga em cinza pérola. Imagem

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Re: EMB-110 Bandeirante . Duarte . 1/144

Mensagem por Correia »

As vezes temos que recuar para avançar.

Assim não dá.

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A solução foi remover a tinta toda.

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Re: EMB-110 Bandeirante . Duarte . 1/144

Mensagem por Rogerio Kocuka »

É isso aí, Correia.
Não desanima.
É melhor identificar o problema durante a montagem e procurar corrigir.
Sigo acompanhando.
:thumbup:

Um abraço!
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