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[Concluído]  <t>EE-3 Jararaca, FKB (Fogagnolo Kits do Brasil), Vers??o CI Bld, EB, escala 1/35</t>

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Rogerio Kocuka
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<t>EE-3 Jararaca, FKB (Fogagnolo Kits do Brasil), Vers??o CI Bld, EB, escala 1/35</t>

Mensagem por Rogerio Kocuka »

JARARACA, VERSÃO CI BLD, FOGAGNOLO KITS DO BRASIL (FKB), ESCALA 1/35


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Fonte: http://www.cibld.eb.mil.br/index.php/museu-blindado


O EE-3 Jararaca é um veículo blindado de reconhecimento desenvolvido pela Engesa no Brasil. É um veículo leve sobre rodas 4x4 para patrulha e reconhecimento. Foi exportado para alguns países.



Histórico

A ideia de se produzir um veículo leve blindado 4x4 para o Exército Brasileiro não é nova, ela remonta ao início dos anos 70, quando a primeira ideia surgiu no Parque Regional de Motomecanização da 2ª Região Militar de São Paulo.
Seria uma forma de substituir o velho jipe como veículo de exploração nas unidades de cavalaria mecanizada, dada a sua vulnerabilidade e ausência total de blindagem. Desta forma surge o desenho denominado de EE-Jararaca 4x4.

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Fonte: https://br.pinterest.com

Como a empresa Engesa havia iniciado um outro projeto cuja execução já estava na fase de construção de um protótipo, denominado Viatura Blindada Brasileira (que deveria ser o substituto dos velhos M-8 Greyhound, oriundos da Segunda Guerra Mundial),o projeto EE-3 Jararaca acabou por não ir adiante, pela simples razão de ser um veículo 4x4 e o Exército queria um 6x6, fruto daquele aprendizado, surgindo assim um novo projeto, construindo um protótipo, que depois foi produzido em série numa parceria com a empresa privada Engesa S/A, tornando-se um ícone da indústria de material de defesa brasileira conhecido com o nome de EE-9 CASCAVEL.
O sucesso do veículo (EE-9 Cascavel) dentro das unidades do Exército e sua aceitação no mercado internacional tornaram muito difíceis a aceitação de um veículo blindado leve 4x4, na época, muito embora algumas empresas tenham apresentado blindados sobre rodas 4x4.
A ideia era produzir um veículo (EE-3 Jararaca) de reconhecimento de grande mobilidade, 4x4, equipado com metralhadora externa 7,62mm, ou 12,7mm (.50) numa torreta giratória blindada, na sua configuração padrão, equipada com quatro lançadores de granadas fumígenas. Outras versões podem empregar mísseis anticarro do tipo Milan. A tripulação é composta por motorista, um comandante e um atirador. O motor diesel foi colocado na parte traseira, e a transmissão mecânica de cinco velocidades à frente e uma à ré.

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Fonte: https://www.montedo.com.br/2010/10/04/j ... esquecido/

Por ser extremamente compacto, seu peso máximo era da ordem de 5.800 kg, com autonomia de 700 km, com 140 litros de diesel, velocidade máxima de 100 km, podendo subir rampas de 60% e inclinação máxima lateral de 30%, superar obstáculos vertical de 400 mm, podendo passar em vaus de 800 mm.
Os componentes mecânicos do Jararaca eram todos oriundos da indústria automotiva nacional, usada em caminhões, o que facilitava a logística de peças de reposição. Seu motor era o comprovado diesel Mercedes Benz OM-314A, quatro cilindros em linha, turbo alimentado e sua caixa de mudanças era uma Clark modelo 240 V, mecânica, com caixa de descida Engesa, com engrenagens helicoidais, engrenamento constante e relação l,0:1. Sua embreagem era do tipo monodisco seco, hidráulico e a caixa de transmissão múltipla Engesa, mecânica, duas velocidades, engrenamento constante. O sistema de direção era ZF do Brasil modelo 8058, hidráulica e sua suspensão tipo eixo rígido, flutuante, com molas semi elípticas e amortecedores de dupla ação, sistema de freio Bendix a tambor com acionamento a ar sobre hidráulico e freio de estacionamento mecânico. Os primeiros dois protótipos foram construídos com recursos próprios e terminados em fins de 1979 e apresentados ao Exército Brasileiro no ano seguinte. Neste mesmo período a área comercial da Engesa iniciou uma ampla campanha de divulgação de seu novo produto agora designado como EE-3 e batizado como “Jararaca” dando continuidade em dar a seus veiculo o nome de cobras venenosas.

Como a Engesa estava bem a frente do seu tempo, ela chegou a produzir alguns modelos novos, a partir do Jararaca, para exportação.
Um dos mais promissores clientes era o Exercito Iraquiano, e de fato se concretizaria no primeiro contrato de exportação englobando uma encomenda de 280 unidades, porém nenhum EE-3 Jararaca foi efetivamente entregue, pois o degringolar das condições de inadimplência daquele país em relação a contratos anteriores firmados coma Engesa levaria a empresa a abortar qualquer entrega futura. No entanto a linha de produção do carro se manteria aberta para atender a pequenas encomendas celebradas com alguns países, entre eles Guarda Nacional Cipriota, que no início da década de 1980 estava empenhada em grande programa de modernização em meio a tensões desencadeadas pela declaração de independência do norte de Chipre de 1983, levando assim a assinatura de um contrato para o fornecimento de 15 carros. No entanto os cipriotas não estavam especialmente interessados na utilidade do veículo como um carro de reconhecimento e modificaram seus Jararacas com mísseis guiados antitanques MILAN, convertendo-os em destruidores de tanque usados para complementar o Cascavel EE-9 mais pesados presentes em suas unidades blindadas leves. A Engesa subsequente mente começou a instalar todos os carros um sistema de filtragem projetado para permitir que suas tripulações operassem em um ambiente de guerra nuclear, química e biológica (NBC); isto foi aparentemente em resposta à pressão de outro cliente potencial de exportação, a Líbia, que manifestaria interesse no veículo. Apesar de uma carta de intenções firmadas para a compra de 180 unidades, processo este barrado pela a Agência Central de Inteligência (CIA) que teorizou que os veículos eram destinados a terceiros, como o Irã.
O conceito ainda é atual e seria de boa utilidade para força militares e policiais brasileiras, dentro da nova realidade de combate urbano. Porem o Jararaca em si não é um bom veículo, sendo que recebeu várias críticas dos países que o utilizam, bem como dos próprios engenheiros da ENGESA.

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EE-3 Jararaca Versão QBN do 13º R C Mec
Foto: Rogerio Kocuka


Ao todo somente 63 carros foram produzidos, sendo exportados para os seguintes países:
• Uruguai (16)
• Guiné (10)
• Gabão (12)
• Equador (10)
• Chipre (15)
Muitos destes EE-3 Jararaca ainda se encontram em uso, com 5 carros sendo empregados constantemente pelo Exército Uruguaio junto às forças de paz da ONU no Haiti na operação Minustah.


No exército Brasileiro

O Exército Brasileiro em si, não encomendou Jararacas para uso operacional, embora tenha em seu poder dois protótipos, um para reconhecimento e um para guerra química.

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EE-3 Jararaca Versão QBN
Foto: Rogerio Kocuka


A Engesa decidiu produzir com recursos próprios, dois protótipos funcionais do EE-3 Jararaca que foram concluídos em fins do ano de 1979, devido a necessidade de pequenos ajustes e retrabalhos os carros foram cedidos ao Exército Brasileiro para avaliação somente no inicio do ano de 1981. De posse dos dois carros o exército iniciou um amplo processo de avaliação se estendendo de abril de 1981 até março do ano seguinte. As conclusões aferidas neste processo não recomendavam a adoção do modelo, nos relatórios oficiais foram feitas citações devidos a inúmeras falhas mecânicas quando da operação do veiculo nos mais diversos tipos de terreno, sendo estas deficiências aparentemente originadas devido a falhas de engenharia que foram negligenciadas no estagio de projeto devido ao interesse da empresa em disponibilizar mais rápido possível os protótipos para teste. Além destes fatores negativos, umas das principais causas da não aceitação do EE-3 Jararaca estava fundamentada que neste mesmo período o processo de implantação dos carros blindados sobre rodas com tração 6X6 Engesa EE-9 Cascavel estava a pleno vapor nas unidades do Exército Brasileiro com alto índice de sucesso, Este cenário desmontou todo o interesse na aquisição e operação de veículo blindado leve com tração 4X4, negativando assim qualquer possibilidade atual ou futura de aquisição deste tipo carro blindado.
Assim os dois protótipos foram devolvidos a Engesa, que decidiu seguir com o programa agora com foco em possíveis exportações, infelizmente nesta mesma época havia também no mercado internacional um consenso para a operação de carros blindados 6X6 o que limitaria em muito o fechamento de contratos de alto vulto para as exportações do modelo. Somente 63 carros seriam fornecidos a nações estrangeiras até 1986. Em meados desta mesma década a Engesa passou a sofrer com sérios problemas de ordem financeira, sendo provocada em face de altos investimentos com recursos próprios para o desenvolvimento do MBT EE-T1 Osório que infelizmente não logrou êxito em vendas, a não geração de receita agravou seriamente o fluxo de caixa da empresa. Este cenário de fragilidade financeira seria agravado com a inadimplência na ordem de US$ 200 milhões de dólares junto ao governo iraquiano, oriunda de contratos anteriores de fornecimento de carros blindados e caminhões militares. A combinação destes dois fatores resultaria na decretação da falência da empresa no início da década de 1990, gerando uma dívida de $ 1,5 bilhão, em valores atualizados, junto ao Banco do Brasil e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em empréstimos não pagos. Este seria o fim de uma das mais promissoras empresas de defesa do pais.

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EE-3 Jararaca Versão QBN
Foto: Rogerio Kocuka


Como o governo era um dos principais credores da massa falida da empresa, ficou decidido que os ativos, peças de reposição e veículos deveriam ser incorporados ao Exército Brasileiro por autorização judicial, e entres estes ativos estavam os dois protótipos originais do EE-3 Jararaca. Assim em 1993 ficou decidido que estes carros de reconhecimento deveriam ser alocados junto ao 13 º Regimento de Cavalaria Mecanizado (13 º RecMec) baseado na cidade de Pirassununga no interior de São Paulo. Após a execução de uma breve revisão mecânica e elétrica, os EE-3 Jararaca foram disponibilizados para serviço ativo junto a esta unidade, passando a atuar em missões de reconhecimento de campo de batalha em conjunto com os EE-9 Cascavel. Um dos carros incorporados apresentava uma configuração única destinada a operar em cenários de guerra química, tinha como missão primordial missão identificar e marcar com sistema de bandeirolas coloridas na parte traseira do veículo os tipos de substâncias toxicas identificadas no campo de batalha. E estava dotado de um elaborado sistema de proteção NBC com filtros de ar condicionado e mascaras de proteção química. A existência de apenas duas unidades em serviço no Exército Brasileiro limitava em muito a operação do EE-3 Jararaca, sendo definido em 2012 a transferência de um carro para o acervo do Museu Blindado do Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires (CIBld), e a outra unidade ainda permanecendo ainda em serviço restrito junto ao 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado (13 º RecMec).

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EE-3 Jararaca Versão Rec no CI Bld
Fonte: http://www.cibld.eb.mil.br/index.php/museu-blindado


Características

Peso de combate: 5.800 kg
Total de combustível: 140 l
Velocidade máxima: 100 km/h
Degrau máximo: 0,4 m
Fosso máximo: Não Aplicável
Rampa máxima: 60% (34º)
Inclinação lateral máxima: 30% (18,5º)
Passagem de Vau: 0,8 m


Fontes do texto:

Wikipedia. EE-3 Jararaca. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/EE-3_Jararaca

Armas Nacionais, EE-3 Jararaca no Brasil. Disponível em:
https://www.armasnacionais.com/2019/04/ ... rasil.html

Centro de Instrução de Blindados (CI Bld), Museu Blindado: EE-3 Jararaca. Disponível em:
http://www.cibld.eb.mil.br/index.php/museu-blindado
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Rogerio Kocuka
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Re: <t>EE-3 Jararaca, FKB (Fogagnolo Kits do Brasil), Vers??o CI Bld, EB, escala 1/35</t>

Mensagem por Rogerio Kocuka »

Saudações!
Vamos a apresentação do kit, no caso a Viatura Blindada Leve de Reconhecimento Engesa EE-3 Jararaca, kit em resina Fogagnolo Kits do Brasil (FKB), na escala 1/35.
O nosso amigo Luiz Renato Fogagnolo projetou este kit incrível e me presenteou com a oportunidade honrosa de montar tanto a versão do Jararaca que se encontra no Centro de Instrução de Blindados do EB quanto uma versão de exportação.
Muitíssimo obrigado, Foga.
Espero montar um kit à altura de seu dedicado trabalho neste projeto.

O Kit

Neste tópico vou apresentar a montagem do Jararaca Versão CI Bld.

Caixa

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O kit vem muito bem acondicionado na caixa e devidamente embalado em plástico.

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Componentes do kit.
A primeira coisa que me chamou a atenção foi a qualidade da resina e os detalhes do kit.
O monobloco da couraça vem em uma peça única. Gostei muito dos detalhes da couraça, que são bem trabalhados.

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Torreta do comandante do carro.

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Rodas

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Componentes diversos, incluindo ferramental, sirene, faróis, suspensão, etc.

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Manual.
Este está bem ilustrado e com as devidas orientações para a montagem do kit.

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Decais
A folha de decais dá uma variedade de opções para marcações do Exército Brasileiro e logomarcas da Engesa.

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Blankenese
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EE3 > Intuito Participativo !!!

Mensagem por Blankenese »

Gostaria aqui de novamente reinterar minha mensagem sobre Engesa. Escrevi ao Fabricante Fkb.Plastimodelismo@gmail.com a seguinte mensagem. Nada é um ataque pessoal, me desculpem se o entendimento fôr este, mas queria adicionar imagens ao que parece ser um teste de montagem deste novo kit no mercado. Vi seu Kit Modelo sobre o EE3. Me parece que em seu ciclo de modelistas, o pessoal está contente, eu mesmo, mesmo nada sendo montador de kits, achei bacana. Claro que modelos como EE9 Cascavel e EE11 Urutú e mesmo EE17 Sucuri seriam bem vindos, notei também que disponibilizou 2 kits ao Rogério Korcula, no sentido de teste de montagem. O pedi que me fizesse um 3° ao envio aqui em Hamburg Alemanha, este me ignorou. Penso que o cara seja Combatente do Exército ou algo assim. Meu intuíto contigo, no entanto, é uma proposta de troca. Você monta um kit a mim, super bem montado na tolerância de cores e detalhes que lhe desejar, e eu em troca te suporto com imagens computacionais digitais ao complemento de seus kits. Ficaria só eu pagar correio de envio para aqui no Blankenese. Minha história com Engesa é antiga, desde os anos 1970 e 1980, quando meu ex pai teve inúmeros investimentos na Bovespa, alavancando os valores nominais de papéis ordinários e preferenciais da Empresa Engesa de Whitaker Ribeiro, valorizando a empresa no mercado. Mesmo depois da falência da mesma, muitos desses papéis continuam até hoje estocados no apartamento de minha parte materna em S. Paulo. Por isso, me interesso por ter um kit montado Engesa aqui em casa, já que ninguém o disponibiliza em Diecast 1:72 em metal detalhado, que seria minha preferência e assim me resta observar o que tem de material disponível. Sobre seu kit, que verei esse Rogério Korcula montar no fórum, me resta umas ressalvas. Penso que ao imprimir em 3D, deva disponibilizar A. um anti-tanque, arma ao lado da metralhadora, bem porque nos modelos de países fora do Brasil, foi muito usado, principalmente nos 15 de Chipre, dentre os 63 construídos. B. Acredito que no manual poderia ter um sugerimento de aplicativo do decal, que ao meu ver, reformulei seus 2 A4 em um A3. C. Umas antenas de medida média poderiam ser adicionadas, ou em metal plástico injetado ou só em plástico mesmo. Acompanhando, irei fazer mais imagens gráficas, como algumas que já viu no fórum, e até um descritivo simples em A3, com uma foto impressa poria dentro da caixa. Referências no fórum sobre minhas mensagens 👍 search.php?author_id=4657&sr=posts 21, sendo só umas 5 de seu interesse, provavelmente | Claro que cada modelista faz como bem entender seu modelo ! Regards MK > Devo a Imagem Final Desta


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ShermanTankBR
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Re: <t>EE-3 Jararaca, FKB (Fogagnolo Kits do Brasil), Vers??o CI Bld, EB, escala 1/35</t>

Mensagem por ShermanTankBR »

muito bacana!! Gostei mto das fotos fora da caixa, especialmente o nivel de detalhes.
Vi que mencionou resina. Honestamente não tenho conhecimento quanto ao uso de impressoras 3d, mas estou ansioso com o que essa tecnologia pode trazer.
boa montagem

PS: tomara que surja um cascavel por aí :D
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Rogerio Kocuka
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Re: EE3 > Intuito Participativo !!!

Mensagem por Rogerio Kocuka »

Blankenese escreveu: 09 Jul 2022, 09:48 Gostaria aqui de novamente reinterar minha mensagem sobre Engesa.
Texto lido.

Um abraço!
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Rogerio Kocuka
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Re: <t>EE-3 Jararaca, FKB (Fogagnolo Kits do Brasil), Vers??o CI Bld, EB, escala 1/35</t>

Mensagem por Rogerio Kocuka »

ShermanTankBR escreveu: 09 Jul 2022, 10:25 muito bacana!! Gostei mto das fotos fora da caixa, especialmente o nivel de detalhes.
Vi que mencionou resina. Honestamente não tenho conhecimento quanto ao uso de impressoras 3d, mas estou ansioso com o que essa tecnologia pode trazer.
boa montagem

PS: tomara que surja um cascavel por aí :D
Muito obrigado Renan!
:bow: :bow: :bow:
Realmente o Foga caprichou nos detalhes do kit.
É uma resina de alta definição para impressão 3D.

Quanto ao Cascavel, também sonho em ver mais um kit dele. Montei um Cascavel em resina da Electric Products há alguns anos.
A montagem está nesse link

viewtopic.php?t=10454&hilit=cascavel

Um abraço!
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Re: EE-3 Jararaca, FKB (Fogagnolo Kits do Brasil), Vers??o CI Bld, EB, escala 1/35

Mensagem por C-A-F-Lobao »

Bacana mesmo, Rogério!!
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Re: <t>EE-3 Jararaca, FKB (Fogagnolo Kits do Brasil), Vers??o CI Bld, EB, escala 1/35</t>

Mensagem por Rogerio Kocuka »

C-A-F-Lobao escreveu: 09 Jul 2022, 13:25 Bacana mesmo, Rogério!!
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Muito obrigado e seja bem vindo, Carlos!
:thumbup:

Um abraço!
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Re: <t>EE-3 Jararaca, FKB (Fogagnolo Kits do Brasil), Vers??o CI Bld, EB, escala 1/35</t>

Mensagem por Rogerio Kocuka »

Saudações!
Montagem

Vamos dar o pontapé inicial na montagem do Jararaca então.
Comecei pelas rodas. As rodas tem com algumas marcas de moldes na parte de trás dos pneus. A frente vem sem nenhuma dessas marcas. Apesar de ficarem escondidas, lixeis essas pequenas marcas. Um pouco de lixa aqui e ali e estão ok.

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Limpei as peças e as preparei para a pintura. Como estava pintando as rodas de apoio de blindados que estou montando, aproveitei o embalo para pintar os pneus.

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Fiz uma mistura de tinta e preta para dar o aspecto de borracha e pintei os pneus. Usei tintas esmalte.

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O Foga teve o cuidado de fazer os pontos de contato da impressão na parte inferior do kit, deixando as laterais e parte superior do kit sem marcas de injeção. Mais um um pouco lixa na parte de baixo da couraça...

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...e já foi possível montar as peças desta. Aqui a grade de acesso ao motor. Nem preciseis colar. Uma pequena lixada nas arestas da porta e esta encaixou perfeitamente na couraça.

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LRFOGA
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Re: EE3 > Intuito Participativo !!!

Mensagem por LRFOGA »

Blankenese escreveu: 09 Jul 2022, 09:48 Gostaria aqui de novamente reinterar minha mensagem sobre Engesa. Escrevi ao Fabricante Fkb.Plastimodelismo@gmail.com a seguinte mensagem. Nada é um ataque pessoal, me desculpem se o entendimento fôr este, mas queria adicionar imagens ao que parece ser um teste de montagem deste novo kit no mercado. Vi seu Kit Modelo sobre o EE3. Me parece que em seu ciclo de modelistas, o pessoal está contente, eu mesmo, mesmo nada sendo montador de kits, achei bacana. Claro que modelos como EE9 Cascavel e EE11 Urutú e mesmo EE17 Sucuri seriam bem vindos, notei também que disponibilizou 2 kits ao Rogério Korcula, no sentido de teste de montagem. O pedi que me fizesse um 3° ao envio aqui em Hamburg Alemanha, este me ignorou. Penso que o cara seja Combatente do Exército ou algo assim. Meu intuíto contigo, no entanto, é uma proposta de troca. Você monta um kit a mim, super bem montado na tolerância de cores e detalhes que lhe desejar, e eu em troca te suporto com imagens computacionais digitais ao complemento de seus kits. Ficaria só eu pagar correio de envio para aqui no Blankenese. Minha história com Engesa é antiga, desde os anos 1970 e 1980, quando meu ex pai teve inúmeros investimentos na Bovespa, alavancando os valores nominais de papéis ordinários e preferenciais da Empresa Engesa de Whitaker Ribeiro, valorizando a empresa no mercado. Mesmo depois da falência da mesma, muitos desses papéis continuam até hoje estocados no apartamento de minha parte materna em S. Paulo. Por isso, me interesso por ter um kit montado Engesa aqui em casa, já que ninguém o disponibiliza em Diecast 1:72 em metal detalhado, que seria minha preferência e assim me resta observar o que tem de material disponível. Sobre seu kit, que verei esse Rogério Korcula montar no fórum, me resta umas ressalvas. Penso que ao imprimir em 3D, deva disponibilizar A. um anti-tanque, arma ao lado da metralhadora, bem porque nos modelos de países fora do Brasil, foi muito usado, principalmente nos 15 de Chipre, dentre os 63 construídos. B. Acredito que no manual poderia ter um sugerimento de aplicativo do decal, que ao meu ver, reformulei seus 2 A4 em um A3. C. Umas antenas de medida média poderiam ser adicionadas, ou em metal plástico injetado ou só em plástico mesmo. Acompanhando, irei fazer mais imagens gráficas, como algumas que já viu no fórum, e até um descritivo simples em A3, com uma foto impressa poria dentro da caixa. Referências no fórum sobre minhas mensagens 👍 search.php?author_id=4657&sr=posts 21, sendo só umas 5 de seu interesse, provavelmente | Claro que cada modelista faz como bem entender seu modelo ! Regards MK > Devo a Imagem Final Desta


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Primeiramente peço desculpas pela demora em responder, pois este e-mail, toda vez que eu acesso, não tem mensagens, pois é uma conta nova para atendimento de pedidos de kits.

Observo ainda, que a vossa mensagem foi recebida somente há um dia, ou seja, no dia 09/07/2022, sendo que eu acessei essa conta na última sexta-feira (dia 08/07/2022) e não tinha mensagens novas. Portanto, NÃO É VERDADE QUE EU SIMPLESMENTE TE IGNOREI.

A propósito, meu amigo, você enviou seu e-mail há um dia e por eu não ter respondido no mesmo dia (um sábado!) não é motivo para sair dizendo publicamente no Fórum Plastibrasil que eu te ignorei, pois além de ser mentira, é injusto e de indiscutível má fé. Lamentável essa postura agressiva sua, logo no primeiro contato para comigo, que nem te conheço.

Aproveito para ressaltar que não gostei da vossa postura ao escrever que “este me ignorou. penso que o cara seja combatente do exército ou algo assim". Ora, quanta maldade em vossa mensagem! Quer dizer que se eu não respondo (no mesmo dia em que recebo seu email) eu estou te ignorando e ainda, sou considerado um "combatente do exército" cuja definição, no teor da vossa afirmação, sugere algo desabonador ao termo combatente do exército? Meu amigo, acho que você dever ter sérios problemas. Desculpe a sinceridade.

Não sou do exército (embora respeito muito essa honrada profissão), sou Advogado, Tecnólogo em Construção Naval, Maquetista Profissional e Plastimodelista há mais de 25 anos.

Sobre o meu projeto, esclareço que foi totalmente desenvolvido por mim, por ter formação técnica nessa área de projetos navais e, portanto, estou usando meus conhecimentos e ferramentas para contribuir com o plastimodelismo brasileiro, para contar um pouco da história da indústria bélica brasileira, o que era um desejo antigo não apenas meu, mas também, de muitos amigos plastimodelistas. Não se trata de uma cópia disponível na internet (até porque, não existe até agora), e somente a parte de desenvolvimento do projeto demorou meses para ser concluída. Estou esclarecendo isso porque vossa senhoria, logo que viu o projeto, já apontou erros sem tomar conhecimento do assunto. Essa versão com arma anti carro somente existe no Chipre. E ela está sim, sendo desenvolvida aqui. No momento, tenho 3 versões diversas do EE-3 Jararaca para venda, cada uma com modificações peculiares que não podem ser usadas na versão do Chipre, pois esta é bem diferente.

Também estou trabalhando na versão QBN, que deverá ficar pronta nos próximos meses, sem contar com outros projetos em andamento, como o VBTP Guarani, o EE-11 Urutu, entre outros, esclarecendo que todos eles, antes da fase de projeto, passam por extenso estudo técnico e pesquisa histórica, portanto, antes de criticar o projeto, se informe primeiro.

Isso porque, a imagem sugerida por você, de um EE-3 Jararaca, é um trabalho artesanal, o qual respeito, mas limitado demais e sem comparação com o nível de detalhamento que eu procuro colocar no meu trabalho. Inclusive essa versão usada na imagem é uma peça de ficção, pois nunca, nunca o EB usou um EE-3 com canhão anti carro como esse aí. Peças de ficção eu não faço em militaria. Respeito o trabalho de todo mundo, mas não concordo com comparações estapafúrdias.

Quanto à vossa observação de que o usuário Kocuka ganhou 2 kits de presente meu para montar, e você se “aproveitar” dessa informação para pedir um kit para você também (montado e pintado, inclusive!), lamento, mas isso não será possível.

Primeiro porque, todo investimento depende de recursos, e eu presenteei o estimado amigo Kocuka porque ele é meu amigo de longa data. Segundo porque, aceitar seu pedido, depois das ofensas gratuitas suas, não é para mim. E terceiro porque, não monto nem pinto kits que eu produzo, pois deixo a cargo do plastimodelista fazer isso ou contratar alguém que o faça.

Somente nesta semana vendi 3 kits desses, sendo que um deles me pediu para montar e pintar, porém, declinei, pois não tenho tempo para isso e indiquei quem poderia fazê-lo. O interessado comprou o kit, recebeu, avaliou-o positivamente e já está em contato com quem monta e pinta.

Sendo assim, e respondendo ao vosso pedido, não tenho condições de presenteá-lo com um kit desses, pelos motivos retro salientados, mas posso vendê-lo caso seja do vosso interesse, tal como faço com todos os demais, conhecidos ou desconhecidos.

Por fim, considerando que vossa senhoria, indignado por não ter sido respondido num email enviado há apenas um dia, decidiu publicar vossa mensagem no fórum plastibrasil com nítido propósito de agressão gratuita e sem sentido, estou fazendo o mesmo, ante o que dispõe o princípio da reciprocidade, ou seja, estou respondendo tanto aqui, quanto publicando lá (no fórum plastibrasil).

Forte abraço, fique com Deus, e seja menos estressado quando tentar contato com pessoas desconhecidas, pois nem sempre elas são maldosas como você aparentemente as vê, ok?

Atenciosamente,

Luiz Renato Fogagnolo
FKB
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