A-37B - Academy - 1/72
Enviado: 17 Out 2021, 22:25
Iniciando mais um projeto depois de muito tempo de molho com um modelo que já virou um clássico, o A-37B da academy.
A introdução histórica vou retirar da montagem do Thunderbolt. Apesar de afastado da bancada, quando tinha tempo vinha ao fórum maratonar as montagens nos GBs e como ele foi um membro bastante ativo, toda semana dava uma passada pra apreciar seus kits, fossem os já finalizados, fossem os em construção. Deixo essa montagem como uma singela homenagem ao ilustre Guilherme "Thunderbolt"
O Cessna A-37 Dragonfly, ou Super Tweet, é uma aeronave americana de ataque leve desenvolvido a partir do avião de treinamento básico T-37 Tweet na década de 1960 e 1970 pela Cessna de Wichita, Kansas. O A-37 foi introduzido durante a Guerra do Vietnã e permaneceu em serviço em tempo de paz depois.
O crescente envolvimento militar americano no Vietnã na década de 1960 levou a um forte interesse em contra-insurgência (COIN) da aeronave. No final de 1962 a Special Air Warfare Center da Força Aérea os EUA no campo de Hurlburt da Base Aérea de Eglin, na Flórida avaliou dois T-37C para o papel.
A Força Aérea encontrou no T-37 uma capacidade para a função promissora, mas queria uma versão melhorada da aeronave que poderia transportar uma carga muito maior, e tinha muito maior resistência e melhor desempenho de curto campo. Isso significava uma aeronave mais pesada com motores mais potentes. Em 1963, a Força Aérea firmou um contrato com a Cessna para a construção de dois protótipos de aeronaves YAT-37D que eram T-37 com modificações.
Os resultados dos testes foram bons, mas o interesse da USAF em contra-insurgência (COIN) da aeronave havia desaparecido no momento. O programa foi para o limbo por um tempo, com o segundo protótipo "mandado para o pasto" no Museu Nacional da Força Aérea dos Estados Unidos na Base Aérea de Wright-Patterson, em Ohio.
A guerra no sudeste da Ásia, no entanto, continuou a crescer. As perdas de aeronaves Douglas A-1 Skyraider na função de apoio cerrado na USAF e USN e serviço Vietnamita do Sul demonstrou ser maior do que o previsto e a necessidade da USAF em aeronaves COIN foi reavivado. O YAT-37D parecia ser um candidato promissor para o trabalho, mas a Força Aérea sentiu que a única maneira de ter certeza foi avaliar a aeronave em combate.
Como resultado, a USAF emitiu um contrato para a Cessna para um lote de pré-produção de 39 YAT-37D, com algumas pequenas alterações em relação aos protótipos, a ser construída a partir dos T-37B existente. Essas aeronaves foram inicialmente designado AT-37D, mas a designação foi rapidamente alterado para A-37A. O segundo protótipo YAT-37D foi puxado para fora do Museu da Força Aérea e atualizado para A-37A normas como parte do programa de teste.
Em agosto de 1967, vinte e cinco A-37A foram enviados ao Vietnã sob o programa de avaliação "Combat Dragon", e voou da Base Aérea de Bien Hoa em missões da USAF chamadas "Commando Air", incluindo apoio aéreo aproximado, escolta de helicópteros, FAC e interdição noturna. Cargas de combate incluíam bombas de alto poder explosivo, dispensadores de munições de fragmentação, pacotes de foguetes não guiados, tanques de napalm, e o pod SUU-11/A Minigun. Para a maioria das missões, a aeronave também levava dois tanques adicionais de combustível externos nos cabides internos.
Durante este período, o A-37A voou milhares de missões. Nenhum foi perdido ao fogo inimigo, embora dois foram destruídos em acidentes de pouso. O A-37A foi nomeado formalmente o "Dragonfly", mas a maioria dos pilotos chamavam de "Super Tweet". O programa de combate do dragão foi bem sucedida, mas sem surpresa a avaliação de combate revelou algumas das deficiências do A-37A. O problema mais notável foi que a aeronave faltava variedade e resistência. Outras preocupações foram a resposta de controle pesado durante as corridas de ataque (os controles de vôo não eram potenciados com poder) e a vulnerabilidade do sistema de controle de voo não redundante da aeronave.
A USAF assinou um contrato com a Cessna no início de 1967 para uma melhor versão do Super Tweet, denominado "A-37B". A ordem inicial era de 57 aeronaves, mas foi rapidamente aumentada para 127. Os A-37B foram destinados principalmente a fornecer à Força Aérea Sul-Vietnamita (VNAF) substituição para os seus Skyraiders. O protótipo A-37B foi lançado em setembro de 1967, com entregas para o início do Vietnã do Sul em 1968.
Todas as células dos A-37B eram recém-construídos. Estes eram mais fortes do que os do A-37A, capazes de puxar 6G, em vez de 5G, e foram construídos para ter uma resistência à fadiga de mais de 4.000 horas. A experiência de campo demonstraria que 7.000 horas entre revisões poderia ser tolerada.
O A-37B pesava quase duas vezes mais que o T-37C. Uma fração notável do peso carregado, 5,800 lb (2,600 kg), pode ser armazenada nos cabides externos. Na prática, o A-37B eram normalmente operados com pelo menos dois e à s vezes quatro tanques de combustível sob as asas para melhorar sua autonomia em combate.
Para obter este aumento de capacidade de carga, o A-37B foi equipado com motores General Electric J85-GE-17A, fornecendo 2.850 lbf (12,7 kN) de empuxo cada. Estes motores foram ligeiramente inclinados para fora e para baixo para melhorar o tratamento monomotor. Pilotos de comando do ar no Vietnã que operam o A-37A tinham encontrado um meio eficaz de melhorar a sua autonomia de voo.
Modificações foram feitas para controlar suas respostas. Para melhorar aeronaves e sobrevivência da tripulação, o A-37B foi equipado com lotes de controle elevadores redundantes que foram colocados tão longe quanto possível. Os assentos ejetáveis foram blindados, a cabine estava cheia de cortinas de nylon à prova de bala, e tanques de combustível auto selantes cheios de espuma foram instalados.
O A-37 se destacou no apoio aéreo próximo. Suas asas retas lhe permitiu atingir alvos a velocidade de 100 milhas por hora mais lento do que caças de asas enflechadas. A velocidade mais lenta melhorou precisão do bombardeio, permitindo aos pilotos alcançarem uma precisão média de 45 pés.
O A-37B adicionou uma sonda de reabastecimento no nariz, levando tubos em volta do lábio inferior do dossel, por sonda de reabastecimento aéreo. Este foi um ajuste incomum para aeronaves da USAF, que tradicionalmente são configurados para boom de reabastecimento. Outras melhorias incluíram aviônicos atualizados, um painel de instrumentos redesenhado para tornar a aeronave mais fácil para voar a partir de qualquer banco, uma admissão do motor do sistema de degelo automático e trem de pouso revista. Assim como seus antecessores, o A-37B não foi pressurizado.
O A-37 necessitava de uma quantidade relativamente baixa de manutenção em comparação com outros aviões contemporâneos limitando-se à duas horas de manutenção para cada hora de tempo de voo. Esta foi parcialmente devido a vários painéis de acesso em locais estratégicos.
Dimensões:
Comprimento: 8,62m
Envergadura: 10,93m com os tanques nas pontas das asas
Altura: 2,70m
Área de asa: 17,09m²
Peso vazio: 2817Kg
Peso máximo na decolagem: 6350Kg
Motor: 2 × General Electric J85-GE-17A turbojet, 2,850 lbf (12.7 kN) cada
Velocidade máxima: 816Km/h
Velocidade de cruzeiro: 787Km/h
Autonomia: 1480Km
Razão de subida: 35,5m/s
Armamento:
- 01 Minigun GAU-2 B/A (7,62mm) montada no nariz
- 08 cabides montados sob as asas com capacidade de 1230Kg
- 01 Pod SUU-11/A (1× 7.62 mm M134 minigun), GPU-2/A (1× canhão de 20 mm M197) ou um canhão de 30 mm DEFA
- 04 pods de foguetes, com sete foguetes de 70 mm (Mk 4/Mk 40 FFAR foguetes em um lançador LAU-32/A, LAU-59, ou LAU-68) ou (Mk 66/WAFAR foguetes em um lançadorLAU-131)
- 02 AIM-09 Sidewinder
- 08 bombas Mk.82 (241Kg), 01 dispensador Bomblet SUU-14
- Tanques de Napalm
- SUU-25/A Flare Dispenser
A introdução histórica vou retirar da montagem do Thunderbolt. Apesar de afastado da bancada, quando tinha tempo vinha ao fórum maratonar as montagens nos GBs e como ele foi um membro bastante ativo, toda semana dava uma passada pra apreciar seus kits, fossem os já finalizados, fossem os em construção. Deixo essa montagem como uma singela homenagem ao ilustre Guilherme "Thunderbolt"
O Cessna A-37 Dragonfly, ou Super Tweet, é uma aeronave americana de ataque leve desenvolvido a partir do avião de treinamento básico T-37 Tweet na década de 1960 e 1970 pela Cessna de Wichita, Kansas. O A-37 foi introduzido durante a Guerra do Vietnã e permaneceu em serviço em tempo de paz depois.
O crescente envolvimento militar americano no Vietnã na década de 1960 levou a um forte interesse em contra-insurgência (COIN) da aeronave. No final de 1962 a Special Air Warfare Center da Força Aérea os EUA no campo de Hurlburt da Base Aérea de Eglin, na Flórida avaliou dois T-37C para o papel.
A Força Aérea encontrou no T-37 uma capacidade para a função promissora, mas queria uma versão melhorada da aeronave que poderia transportar uma carga muito maior, e tinha muito maior resistência e melhor desempenho de curto campo. Isso significava uma aeronave mais pesada com motores mais potentes. Em 1963, a Força Aérea firmou um contrato com a Cessna para a construção de dois protótipos de aeronaves YAT-37D que eram T-37 com modificações.
Os resultados dos testes foram bons, mas o interesse da USAF em contra-insurgência (COIN) da aeronave havia desaparecido no momento. O programa foi para o limbo por um tempo, com o segundo protótipo "mandado para o pasto" no Museu Nacional da Força Aérea dos Estados Unidos na Base Aérea de Wright-Patterson, em Ohio.
A guerra no sudeste da Ásia, no entanto, continuou a crescer. As perdas de aeronaves Douglas A-1 Skyraider na função de apoio cerrado na USAF e USN e serviço Vietnamita do Sul demonstrou ser maior do que o previsto e a necessidade da USAF em aeronaves COIN foi reavivado. O YAT-37D parecia ser um candidato promissor para o trabalho, mas a Força Aérea sentiu que a única maneira de ter certeza foi avaliar a aeronave em combate.
Como resultado, a USAF emitiu um contrato para a Cessna para um lote de pré-produção de 39 YAT-37D, com algumas pequenas alterações em relação aos protótipos, a ser construída a partir dos T-37B existente. Essas aeronaves foram inicialmente designado AT-37D, mas a designação foi rapidamente alterado para A-37A. O segundo protótipo YAT-37D foi puxado para fora do Museu da Força Aérea e atualizado para A-37A normas como parte do programa de teste.
Em agosto de 1967, vinte e cinco A-37A foram enviados ao Vietnã sob o programa de avaliação "Combat Dragon", e voou da Base Aérea de Bien Hoa em missões da USAF chamadas "Commando Air", incluindo apoio aéreo aproximado, escolta de helicópteros, FAC e interdição noturna. Cargas de combate incluíam bombas de alto poder explosivo, dispensadores de munições de fragmentação, pacotes de foguetes não guiados, tanques de napalm, e o pod SUU-11/A Minigun. Para a maioria das missões, a aeronave também levava dois tanques adicionais de combustível externos nos cabides internos.
Durante este período, o A-37A voou milhares de missões. Nenhum foi perdido ao fogo inimigo, embora dois foram destruídos em acidentes de pouso. O A-37A foi nomeado formalmente o "Dragonfly", mas a maioria dos pilotos chamavam de "Super Tweet". O programa de combate do dragão foi bem sucedida, mas sem surpresa a avaliação de combate revelou algumas das deficiências do A-37A. O problema mais notável foi que a aeronave faltava variedade e resistência. Outras preocupações foram a resposta de controle pesado durante as corridas de ataque (os controles de vôo não eram potenciados com poder) e a vulnerabilidade do sistema de controle de voo não redundante da aeronave.
A USAF assinou um contrato com a Cessna no início de 1967 para uma melhor versão do Super Tweet, denominado "A-37B". A ordem inicial era de 57 aeronaves, mas foi rapidamente aumentada para 127. Os A-37B foram destinados principalmente a fornecer à Força Aérea Sul-Vietnamita (VNAF) substituição para os seus Skyraiders. O protótipo A-37B foi lançado em setembro de 1967, com entregas para o início do Vietnã do Sul em 1968.
Todas as células dos A-37B eram recém-construídos. Estes eram mais fortes do que os do A-37A, capazes de puxar 6G, em vez de 5G, e foram construídos para ter uma resistência à fadiga de mais de 4.000 horas. A experiência de campo demonstraria que 7.000 horas entre revisões poderia ser tolerada.
O A-37B pesava quase duas vezes mais que o T-37C. Uma fração notável do peso carregado, 5,800 lb (2,600 kg), pode ser armazenada nos cabides externos. Na prática, o A-37B eram normalmente operados com pelo menos dois e à s vezes quatro tanques de combustível sob as asas para melhorar sua autonomia em combate.
Para obter este aumento de capacidade de carga, o A-37B foi equipado com motores General Electric J85-GE-17A, fornecendo 2.850 lbf (12,7 kN) de empuxo cada. Estes motores foram ligeiramente inclinados para fora e para baixo para melhorar o tratamento monomotor. Pilotos de comando do ar no Vietnã que operam o A-37A tinham encontrado um meio eficaz de melhorar a sua autonomia de voo.
Modificações foram feitas para controlar suas respostas. Para melhorar aeronaves e sobrevivência da tripulação, o A-37B foi equipado com lotes de controle elevadores redundantes que foram colocados tão longe quanto possível. Os assentos ejetáveis foram blindados, a cabine estava cheia de cortinas de nylon à prova de bala, e tanques de combustível auto selantes cheios de espuma foram instalados.
O A-37 se destacou no apoio aéreo próximo. Suas asas retas lhe permitiu atingir alvos a velocidade de 100 milhas por hora mais lento do que caças de asas enflechadas. A velocidade mais lenta melhorou precisão do bombardeio, permitindo aos pilotos alcançarem uma precisão média de 45 pés.
O A-37B adicionou uma sonda de reabastecimento no nariz, levando tubos em volta do lábio inferior do dossel, por sonda de reabastecimento aéreo. Este foi um ajuste incomum para aeronaves da USAF, que tradicionalmente são configurados para boom de reabastecimento. Outras melhorias incluíram aviônicos atualizados, um painel de instrumentos redesenhado para tornar a aeronave mais fácil para voar a partir de qualquer banco, uma admissão do motor do sistema de degelo automático e trem de pouso revista. Assim como seus antecessores, o A-37B não foi pressurizado.
O A-37 necessitava de uma quantidade relativamente baixa de manutenção em comparação com outros aviões contemporâneos limitando-se à duas horas de manutenção para cada hora de tempo de voo. Esta foi parcialmente devido a vários painéis de acesso em locais estratégicos.
Dimensões:
Comprimento: 8,62m
Envergadura: 10,93m com os tanques nas pontas das asas
Altura: 2,70m
Área de asa: 17,09m²
Peso vazio: 2817Kg
Peso máximo na decolagem: 6350Kg
Motor: 2 × General Electric J85-GE-17A turbojet, 2,850 lbf (12.7 kN) cada
Velocidade máxima: 816Km/h
Velocidade de cruzeiro: 787Km/h
Autonomia: 1480Km
Razão de subida: 35,5m/s
Armamento:
- 01 Minigun GAU-2 B/A (7,62mm) montada no nariz
- 08 cabides montados sob as asas com capacidade de 1230Kg
- 01 Pod SUU-11/A (1× 7.62 mm M134 minigun), GPU-2/A (1× canhão de 20 mm M197) ou um canhão de 30 mm DEFA
- 04 pods de foguetes, com sete foguetes de 70 mm (Mk 4/Mk 40 FFAR foguetes em um lançador LAU-32/A, LAU-59, ou LAU-68) ou (Mk 66/WAFAR foguetes em um lançadorLAU-131)
- 02 AIM-09 Sidewinder
- 08 bombas Mk.82 (241Kg), 01 dispensador Bomblet SUU-14
- Tanques de Napalm
- SUU-25/A Flare Dispenser
)
