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[Na Caixa] North American B-25B - FAB - Italeri - 1/72
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- Andre L B Ferro
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North American B-25B - FAB - Italeri - 1/72
North American B-25B
O B-25 Mitchell é um bombardeiro médio bimotor norte-americano, fabricado pela North American Aviation (NAA). O projeto foi nomeado em homenagem ao major-general William "Billy" Mitchell, pioneiro da aviação militar dos EUA.
Robusto, rápido, com bom armamento defensivo, extremamente confiável, era muito apreciado pelas tripulações, sendo empregado com sucesso na África, Mediterrâneo e Itália. Diversos modelos incorporavam armamento adicional, como na versão G, com canhão de 75 mm, para uso contra embarcações. Podia ser operado como caça pesado, graças à s suas 6 metralhadoras 12.77 mm (.50) instaladas no nariz.
Tornou-se famoso pelo Ataque Doolittle (Doolittle Raid) contra o Japão, no qual 16 bombardeiros decolaram do porta-aviões USS Hornet em 18 de Abril de 1942 em direção à costa japonesa.
Usado por muitas forças aéreas aliadas, o B-25 serviu em todos os teatros da Segunda Guerra Mundial e após o fim da guerra, muitos permaneceram em serviço, operando ao longo de quatro décadas. Produzido em inúmeras variantes, quase 10.000 Mitchells foram construídos nas fábricas da North American.
O B-25 na Força Aérea Brasileira
Durante a IIª Guerra Mundial, o Brasil foi o único país da América do Sul a receber aeronaves B-25, através da Lei de Empréstimo e Arrendamento ("Lend-Lease"). Um total de 30 B-25, das versões B, C, D e J foram recebidos entre 1942 e 1944.
Em 1942, o Brasil recebeu 6 aeronaves B-25B as quais, juntamente com doze caças Curtiss P-36 e dois Douglas B-18 Bolo, equiparam o Agrupamento de Aviões de Adaptação, sediado na Base Aérea de Fortaleza.
O B-25 tem o privilégio de ser a primeira aeronave da FAB a entrar em combate na IIª Guerra Mundial. O primeiro ataque efetuado por uma aeronave da FAB a um submarino alemão foi no dia 22 de maio de 1942. Um B-25B do Agrupamento de Aviões de Adaptação, encontrava-se em patrulha nas imediações do arquipélago de Fernando de Noronha e do Atol das Rocas, onde quatro dias antes havia sido afundado o navio mercante brasileiro "Comandante Lyra", pelo submarino italiano "Barbarigo".
Às 14 horas, a tripulação do B-25 - sob o comando do Cap.-Av. Parreiras Horta (FAB) e composta pelos Cap.-Av. Pamplona (FAB), 1st Lt. Schwane (USAAF), Sgt. Yates (USAAF), S/Sgt. Tyler (USAAF) e S/Sgt. Robinson (USAAF) - surpreendeu um submarino alemão navegando na superfície, o qual imediatamente reagiu com forte tiro de artilharia antiáerea à presença do B-25B.
De acordo com as ordens então em vigência, uma vez que o Brasil encontrava-se em estado de neutralidade, as tripulações só poderiam engajar unidades inimigas caso fossem atacadas inicialmente. Assim sendo, a tripulação do Mitchell lançou suas cargas de profundidade, as quais caíram próximas ao submarino. Cinco dias após, outros dois B-25 da mesma unidade da FAB efetuaram ataques a submarinos.
Em julho de 1942 foi recebido um B-25C, o qual foi destinado à Escola Técnica de Aviação - ETAv, para uso como aeronave de instrução no solo para mecânicos; em 1944 um B-25D foi recebido pela ETAv. Entre agosto e novembro de 1944, foram recebidos 21 B-25J, os quais passaram a equipar vários grupos de bombardeio, em missões de patrulha marítima e escolta a comboios.
A FAB utilizou ainda um outro B-25C (número de série 41-12872). Essa aeronave foi alocada ao 1º Grupo de Aviação de Caça, sediado na Itália em 1944-1945, pela 12ª Força Aérea dos EUA, para uso como aeronave de transporte, mas sem ser formalmente transferida para a FAB. Com o término da guerra na Europa, essa aeronave foi utilizada para buscar os pilotos brasileiros que haviam sido libertados dos campos de prisioneiros de guerra.
No pós-guerra, a FAB recebeu outros 64 B-25J, através de programas de assistência militar, como o "American Republic Projects", entre julho de 1946 e outubro de 1947. Essas aeronaves, bem como aquelas recebidas durante a IIª Guerra, totalizaram 75 unidades e foram utilizadas até 1970, sendo empregadas em diferentes missões, incluindo foto-reconhecimento (sendo designados como RB-25, utilizados pelo 1º/10º Grupo de Aviação) e transporte (designados como CB-25).
As unidades da FAB que utilizaram o B-25 foram: o Agrupamento de Aviões de Adaptação (1942); o 1º Grupo Misto de Aviação (1942-1945); a Unidade Volante do Galeão (1943-1944); o 2º Grupo de Bombardeio Leve (1945-1947); o 1º Grupo de Bombardeio Médio (1943-1947); o 2º Grupo de Bombardeio Médio (1943-1947); o 3º Grupo de Bombardeio Médio (1944-1947); o 4º Grupo de Bombardeio Médio (1944-1947); o 5º Grupo de Bombardeio Médio (1945-1947); o 1º/4º Grupo de Aviação (1947-1956); o 5º Grupo de Aviação (1947-1970); o 1º/7º Grupo de Aviação (1947-1951); o 1º/10º Grupo de Aviação (1955-1969); o 1º Esquadrão Misto de Instrução (1948-1951); o 1º Grupo de Aviação Embarcada (1957-1958). Outras unidades a utilizar o B-25 foram a Escola Técnica de Aviação (para treinamento de pessoal de manutenção), os parques de aeronáutica e esquadrilhas de bases aéreas.
Os B-25 da FAB receberam as seguintes matrículas: B-25B, 5028 a 5033 e 5148; B-25C, 5075; B-25D, 5078; B-25J, 5052 a 5072, 5077 e 5079 a 5143.
CARACTERÃSTICAS TÉCNICAS (North-American B-25J Mitchell)
Motor Dois motores radiais a pistão Wright R-2600-13 Double Cyclone, de 14 cilindros, refrigerados a ar, de 1.500HP.
Envergadura 20,59m
Comprimento 16,12m
Altura 4,97m
Área alar 56,66 m2
Peso 9.570Kg (vazio)
15.876Kg (máximo)
Velocidade 437,92 Km/h (máxima)
Razão de subida 338m/min
Teto de serviço 7.376m
Alcance 2.170Km
Tripulação 3 a 6 tripulantes
Armamento 13 metralhadoras Browning M-2 .50pol (12,7mm) e até 1.360Kg de bombas
O B-25 Mitchell é um bombardeiro médio bimotor norte-americano, fabricado pela North American Aviation (NAA). O projeto foi nomeado em homenagem ao major-general William "Billy" Mitchell, pioneiro da aviação militar dos EUA.
Robusto, rápido, com bom armamento defensivo, extremamente confiável, era muito apreciado pelas tripulações, sendo empregado com sucesso na África, Mediterrâneo e Itália. Diversos modelos incorporavam armamento adicional, como na versão G, com canhão de 75 mm, para uso contra embarcações. Podia ser operado como caça pesado, graças à s suas 6 metralhadoras 12.77 mm (.50) instaladas no nariz.
Tornou-se famoso pelo Ataque Doolittle (Doolittle Raid) contra o Japão, no qual 16 bombardeiros decolaram do porta-aviões USS Hornet em 18 de Abril de 1942 em direção à costa japonesa.
Usado por muitas forças aéreas aliadas, o B-25 serviu em todos os teatros da Segunda Guerra Mundial e após o fim da guerra, muitos permaneceram em serviço, operando ao longo de quatro décadas. Produzido em inúmeras variantes, quase 10.000 Mitchells foram construídos nas fábricas da North American.
O B-25 na Força Aérea Brasileira
Durante a IIª Guerra Mundial, o Brasil foi o único país da América do Sul a receber aeronaves B-25, através da Lei de Empréstimo e Arrendamento ("Lend-Lease"). Um total de 30 B-25, das versões B, C, D e J foram recebidos entre 1942 e 1944.
Em 1942, o Brasil recebeu 6 aeronaves B-25B as quais, juntamente com doze caças Curtiss P-36 e dois Douglas B-18 Bolo, equiparam o Agrupamento de Aviões de Adaptação, sediado na Base Aérea de Fortaleza.
O B-25 tem o privilégio de ser a primeira aeronave da FAB a entrar em combate na IIª Guerra Mundial. O primeiro ataque efetuado por uma aeronave da FAB a um submarino alemão foi no dia 22 de maio de 1942. Um B-25B do Agrupamento de Aviões de Adaptação, encontrava-se em patrulha nas imediações do arquipélago de Fernando de Noronha e do Atol das Rocas, onde quatro dias antes havia sido afundado o navio mercante brasileiro "Comandante Lyra", pelo submarino italiano "Barbarigo".
Às 14 horas, a tripulação do B-25 - sob o comando do Cap.-Av. Parreiras Horta (FAB) e composta pelos Cap.-Av. Pamplona (FAB), 1st Lt. Schwane (USAAF), Sgt. Yates (USAAF), S/Sgt. Tyler (USAAF) e S/Sgt. Robinson (USAAF) - surpreendeu um submarino alemão navegando na superfície, o qual imediatamente reagiu com forte tiro de artilharia antiáerea à presença do B-25B.
De acordo com as ordens então em vigência, uma vez que o Brasil encontrava-se em estado de neutralidade, as tripulações só poderiam engajar unidades inimigas caso fossem atacadas inicialmente. Assim sendo, a tripulação do Mitchell lançou suas cargas de profundidade, as quais caíram próximas ao submarino. Cinco dias após, outros dois B-25 da mesma unidade da FAB efetuaram ataques a submarinos.
Em julho de 1942 foi recebido um B-25C, o qual foi destinado à Escola Técnica de Aviação - ETAv, para uso como aeronave de instrução no solo para mecânicos; em 1944 um B-25D foi recebido pela ETAv. Entre agosto e novembro de 1944, foram recebidos 21 B-25J, os quais passaram a equipar vários grupos de bombardeio, em missões de patrulha marítima e escolta a comboios.
A FAB utilizou ainda um outro B-25C (número de série 41-12872). Essa aeronave foi alocada ao 1º Grupo de Aviação de Caça, sediado na Itália em 1944-1945, pela 12ª Força Aérea dos EUA, para uso como aeronave de transporte, mas sem ser formalmente transferida para a FAB. Com o término da guerra na Europa, essa aeronave foi utilizada para buscar os pilotos brasileiros que haviam sido libertados dos campos de prisioneiros de guerra.
No pós-guerra, a FAB recebeu outros 64 B-25J, através de programas de assistência militar, como o "American Republic Projects", entre julho de 1946 e outubro de 1947. Essas aeronaves, bem como aquelas recebidas durante a IIª Guerra, totalizaram 75 unidades e foram utilizadas até 1970, sendo empregadas em diferentes missões, incluindo foto-reconhecimento (sendo designados como RB-25, utilizados pelo 1º/10º Grupo de Aviação) e transporte (designados como CB-25).
As unidades da FAB que utilizaram o B-25 foram: o Agrupamento de Aviões de Adaptação (1942); o 1º Grupo Misto de Aviação (1942-1945); a Unidade Volante do Galeão (1943-1944); o 2º Grupo de Bombardeio Leve (1945-1947); o 1º Grupo de Bombardeio Médio (1943-1947); o 2º Grupo de Bombardeio Médio (1943-1947); o 3º Grupo de Bombardeio Médio (1944-1947); o 4º Grupo de Bombardeio Médio (1944-1947); o 5º Grupo de Bombardeio Médio (1945-1947); o 1º/4º Grupo de Aviação (1947-1956); o 5º Grupo de Aviação (1947-1970); o 1º/7º Grupo de Aviação (1947-1951); o 1º/10º Grupo de Aviação (1955-1969); o 1º Esquadrão Misto de Instrução (1948-1951); o 1º Grupo de Aviação Embarcada (1957-1958). Outras unidades a utilizar o B-25 foram a Escola Técnica de Aviação (para treinamento de pessoal de manutenção), os parques de aeronáutica e esquadrilhas de bases aéreas.
Os B-25 da FAB receberam as seguintes matrículas: B-25B, 5028 a 5033 e 5148; B-25C, 5075; B-25D, 5078; B-25J, 5052 a 5072, 5077 e 5079 a 5143.
CARACTERÃSTICAS TÉCNICAS (North-American B-25J Mitchell)
Motor Dois motores radiais a pistão Wright R-2600-13 Double Cyclone, de 14 cilindros, refrigerados a ar, de 1.500HP.
Envergadura 20,59m
Comprimento 16,12m
Altura 4,97m
Área alar 56,66 m2
Peso 9.570Kg (vazio)
15.876Kg (máximo)
Velocidade 437,92 Km/h (máxima)
Razão de subida 338m/min
Teto de serviço 7.376m
Alcance 2.170Km
Tripulação 3 a 6 tripulantes
Armamento 13 metralhadoras Browning M-2 .50pol (12,7mm) e até 1.360Kg de bombas
Abçs
André
NA BANCADA
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Re: North American B-25B - FAB - Italeri - 1/72
Bela introdução!
Chegando também!
Chegando também!
Se quer um mundo melhor, faça sua parte.
Na bancada:
Torre de Lançamento - viewtopic.php?f=241&t=12532
Saturn V - viewtopic.php?t=13413
Na Estante:
T-6 EDA - viewtopic.php?t=14423
F-16A Dinamarca - viewtopic.php?t=13781
Convair R3Y-2 TRADEWIND - viewtopic.php?f=267&t=14374&p=440431#p440431
Na bancada:
Torre de Lançamento - viewtopic.php?f=241&t=12532
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Na Estante:
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- Rafael Guerra
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- Andre L B Ferro
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Re: North American B-25B - FAB - Italeri - 1/72
Obrigado pessoal!
Agora vamos mostrar o que vai ser montado!!
O KIT
Artbox do Kit (que já é conhecido de vcs, pelas belíssimas montagens que temos aqui no fórum!):
* Nota do Modelista: Antes que falem, a FAB usou mais a versão "B-25J" e no artbox do kit mostra a versão "B-25G" de "nariz duro". Entretanto, veio nas transparências o ''nariz envidraçado', presentes na versão "B-25 B" da qual a FAB recebeu algumas unidades, será essa a versão que irei montar.
Sprues:
Transparências:
Decais para quatro versões americanas propostas no kit:
Para essas versões norte-americanas possiveis:
Mas como sou teimoso, vou usar os cocares da FAB que vêm no set de decais da FCM para o P-47 :
Para ver se sai algo parecido com essa versão aqui :
Manual de instruções:
Obrigado a todos por acompanharem, e espero desobstruir a bancada em breve para retomar as montagens !!
Até a próxima atualização!
Agora vamos mostrar o que vai ser montado!!
O KIT
Artbox do Kit (que já é conhecido de vcs, pelas belíssimas montagens que temos aqui no fórum!):
* Nota do Modelista: Antes que falem, a FAB usou mais a versão "B-25J" e no artbox do kit mostra a versão "B-25G" de "nariz duro". Entretanto, veio nas transparências o ''nariz envidraçado', presentes na versão "B-25 B" da qual a FAB recebeu algumas unidades, será essa a versão que irei montar.
Sprues:
Transparências:
Decais para quatro versões americanas propostas no kit:
Para essas versões norte-americanas possiveis:
Mas como sou teimoso, vou usar os cocares da FAB que vêm no set de decais da FCM para o P-47 :
Para ver se sai algo parecido com essa versão aqui :
Manual de instruções:
Obrigado a todos por acompanharem, e espero desobstruir a bancada em breve para retomar as montagens !!
Até a próxima atualização!
Abçs
André
NA BANCADA
André
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- Rogerio Kocuka
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Re: North American B-25B - FAB - Italeri - 1/72
Chegando para acompanhar!!!
Boa montagem aí para representar essa lenda, que é o B-25.
Boa montagem aí para representar essa lenda, que é o B-25.
Re: North American B-25B - FAB - Italeri - 1/72
Fez bem em escolher a versão FAB. As versões americanas são horríveis. Não salva nenhuma.
- leaopersico
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