O fim da operação europeia acabou tendo reflexo na criação do Penske PC6, que viria a vencer as 500 Milhas de Indianápolis no ano de 1979. Isso porque o chassis PC4, da Fórmula 1, foi adaptado para que recebesse o motor Cosworth, que começava a dominar a categoria americana. Nascia o PC5 que utilizado em 1977 por Tom Sneva, em revezamento com uma McLaren, sendo que o mesmo se sagrou campeão naquele mesmo ano.
Para 1978, é apresentado o PC6, baseado tanto no PC5 como na McLaren, que se mostra veloz e resistente, dando um novo título para piloto e equipe, sem conseguir, no entanto, vencer a prestigiada corrida de Indianápolis. Para 1979, o modelo foi aperfeiçoado e com ele Rick Mears venceu as 500 Milhas de Indianápolis, além de outras duas provas e foi campeão naquele ano. Mears, quando entrevistado após deixar as pistas, disse que o PC6 era seu carro favorito dentre aqueles que já dirigira.
Os dados técnicos do carro eram estes:
Chassis: monocoque tubular de alumínio com painéis de magnésio
Carroceria: fibra de vidro
Suspensão: tipo multilink (dianteira) e braços duplos (traseiros)
Direção: cremalheira e pinhão
Freios: Lockheed
Pneus: Goodyear
Motor: Cosworth DFX, 8 cilindros em V, turbocomprimido, 2.600 cm3, 800 HP a 9.000 rpm
Caixa de câmbio: Hewland LG 500, de 4 velocidades
Tanque: 150 litros
Dimensões: 5,08 metros de comprimento total, 2,69 metros de distância entre eixos, 1,75 metros de largura, 0,81 metros de altura, 680 kg
Velocidade máxima aproximada: 314 km/h
O kit a ser montado é uma edição especial da AMT (código 3007), comemorando a vitória de Rick Mears nas 500 Milhas de Indianápolis do ano de 1979. Também reembalado pela Matchbox (código PK4159), ambos os kit´s lançados no ano de 1980, que se baseiaram nos kit´s lançados cerca de um ano antes pela própria AMT.
