Italeri 6364 M8 Greyhound Scout Car 1:35 (Itareli)
Enviado: 12 Fev 2017, 16:51
Projetado e construído pela Ford Motor Company a partir de 1942, o M-8 Greyhound alcançou a casa das onze mil unidades produzidas e foi usado como veículo
padrão das unidades de reconhecimento no exército Norte Americano entre 1942 e 1945,
ficando famoso por suas características de grande mobilidade, em se tratando de um veículo
6x6, além de possuir um visual futurista para a época.
Em virtude do Brasil se posicionar ao lado dos aliados, em 1942, estes versáteis
blindados começaram a chegar ao país, a partir de 1943, através do acordo Leand Lease,
muito embora ele não seja o primeiro 6x6 a operar no Exército Brasileiro, pois o primeiro
foi seu antecessor o T-17 Deerhound, em quantidade inferior a duas dezenas, ele se tornou
um dos veículos mais importantes dentro do conceito sobre rodas que viria a ser adotado no
final dos anos 60 e início dos 70, na concepção de um 6x6 genuinamente brasileiro,
quando partindo deste modelo se concebeu o Cascavel, mas isto é outra história.
Com a criação do Corpo Expedicionário, conhecido como Força Expedicionária
Brasileira (FEB), a qual combateu no teatro de operações da Itália, nos anos de 1944 e
1945, foram criadas diversas unidades e uma delas foi 1º Esquadrão de Reconhecimento.
O Brasil foi o único país da América do Sul, a enviar tropas para lutar nos campos da
Europa.
Em fins de 1943 foi criada a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª D.I.E.),
composta por 25.334 homens e diversas unidades de Infantaria, Artilharia, Engenharia,
Saúde, Elementos de tropa especial (Companhia do Quartel General da 1ª D.I.E.,
Manutenção, Intendência, Transmissões, Polícia e Banda de Música) e Cavalaria,
composta de um Esquadrão de Reconhecimento, organizado a partir do 2º Regimento
Moto-Mecanizado da Vila Militar, no Rio de Janeiro, onde tinha a denominação de 3º
Esquadrão de Reconhecimento e Descoberta.
A primeira e única unidade a operá-los em guerra, foi o 1º Esquadrão de
Reconhecimento Mecanizado da Força Expedicionária Brasileira em 1944, onde 13
(treze) destes veículos representaram a Cavalaria de Osório, muito embora existissem 15, sendo que dois estavam indisponíveis, um deles fora atingido na traseira por um tiro de
bazuca alemã, comprometendo-o seriamente, mas a tripulação nada sofreu.
Eram armados com um canhão de 37mm e duas metralhadoras .30, sua blindagem
variava de 0,8 a 1,5cm de espessura, guarnição de 4 homens, não muito confortável e
confiáveis. Medeiam 5,0m de comprimento, 2,54m de largura e 2,25m de altura, com peso
total de 7,8 toneladas, impulsionado por um motor a gasolina Hércules JXD, 6 cilindros,
110hp, velocidade máxima de 90km/h, autonomia de 565km, com capacidade de 261 litros
de combustível.
As particularidades do uso de veículos militares pela FEB são enormes, primeiro
por não existir um padronização quanto à colocação de emblemas, matrículas, distintivos e
nomes e uma boa literatura que cubra bem este período, embora seguissem o manual norte
americano.
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padrão das unidades de reconhecimento no exército Norte Americano entre 1942 e 1945,
ficando famoso por suas características de grande mobilidade, em se tratando de um veículo
6x6, além de possuir um visual futurista para a época.
Em virtude do Brasil se posicionar ao lado dos aliados, em 1942, estes versáteis
blindados começaram a chegar ao país, a partir de 1943, através do acordo Leand Lease,
muito embora ele não seja o primeiro 6x6 a operar no Exército Brasileiro, pois o primeiro
foi seu antecessor o T-17 Deerhound, em quantidade inferior a duas dezenas, ele se tornou
um dos veículos mais importantes dentro do conceito sobre rodas que viria a ser adotado no
final dos anos 60 e início dos 70, na concepção de um 6x6 genuinamente brasileiro,
quando partindo deste modelo se concebeu o Cascavel, mas isto é outra história.
Com a criação do Corpo Expedicionário, conhecido como Força Expedicionária
Brasileira (FEB), a qual combateu no teatro de operações da Itália, nos anos de 1944 e
1945, foram criadas diversas unidades e uma delas foi 1º Esquadrão de Reconhecimento.
O Brasil foi o único país da América do Sul, a enviar tropas para lutar nos campos da
Europa.
Em fins de 1943 foi criada a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª D.I.E.),
composta por 25.334 homens e diversas unidades de Infantaria, Artilharia, Engenharia,
Saúde, Elementos de tropa especial (Companhia do Quartel General da 1ª D.I.E.,
Manutenção, Intendência, Transmissões, Polícia e Banda de Música) e Cavalaria,
composta de um Esquadrão de Reconhecimento, organizado a partir do 2º Regimento
Moto-Mecanizado da Vila Militar, no Rio de Janeiro, onde tinha a denominação de 3º
Esquadrão de Reconhecimento e Descoberta.
A primeira e única unidade a operá-los em guerra, foi o 1º Esquadrão de
Reconhecimento Mecanizado da Força Expedicionária Brasileira em 1944, onde 13
(treze) destes veículos representaram a Cavalaria de Osório, muito embora existissem 15, sendo que dois estavam indisponíveis, um deles fora atingido na traseira por um tiro de
bazuca alemã, comprometendo-o seriamente, mas a tripulação nada sofreu.
Eram armados com um canhão de 37mm e duas metralhadoras .30, sua blindagem
variava de 0,8 a 1,5cm de espessura, guarnição de 4 homens, não muito confortável e
confiáveis. Medeiam 5,0m de comprimento, 2,54m de largura e 2,25m de altura, com peso
total de 7,8 toneladas, impulsionado por um motor a gasolina Hércules JXD, 6 cilindros,
110hp, velocidade máxima de 90km/h, autonomia de 565km, com capacidade de 261 litros
de combustível.
As particularidades do uso de veículos militares pela FEB são enormes, primeiro
por não existir um padronização quanto à colocação de emblemas, matrículas, distintivos e
nomes e uma boa literatura que cubra bem este período, embora seguissem o manual norte
americano.
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