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[Na Caixa] B-24D "Liberator" - Revell - 1/72
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Re: B-24D "Liberator" - Revell - 1/72
Montagem do Alexandre Rezende é garantia de aula, então com licença que já estou puxando minha cadeira aqui...
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Re: B-24D
Thunderbolt escreveu:Acompanhando com certeza.
Cuidado com o excesso de realismo com as bombas ou elas acabam explodindo
Um abraço.
Enviado de meu SM-T530 usando o Tapatalk
- Marcelo Loureiro
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Re: B-24D "Liberator" - Revell - 1/72
Opa! Vamos ver como será a obra nessa ave rara e antiga! Acompanhando.
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Re: B-24D "Liberator" - Revell - 1/72
Clássico da Revell Kiko!!!!!
Chegando para companhar!!!!
Chegando para companhar!!!!
Se quer um mundo melhor, faça sua parte.
Na bancada:
Torre de Lançamento - viewtopic.php?f=241&t=12532
Saturn V - viewtopic.php?t=13413
Na Estante:
T-6 EDA - viewtopic.php?t=14423
F-16A Dinamarca - viewtopic.php?t=13781
Convair R3Y-2 TRADEWIND - viewtopic.php?f=267&t=14374&p=440431#p440431
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- Pacheco
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Re: B-24D "Liberator" - Revell - 1/72
Maravilha de modelo.
Reformei o meu em 2014.
Abraços Alexandre.
Reformei o meu em 2014.
Abraços Alexandre.
- ALEXANDRE REZENDE
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B-24D "Liberator" - Revell - 1/72
Senhores,
Muito obrigado pela "audiência" e comentários!
Segue continuação. Recomendo a leitura...
"No B-24, o piloto tinha que enfiar a cabeça pela janela lateral para ver durante uma chuva forte. Acima dos 3000 m de altitude, só era possível respirar usando uma máscara de oxigênio que era fria e úmida, com cheiro de borracha e suor. Não havia calor, pois quanto mais alto, mais frio. As temperaturas chegavam a -1 ou -10 graus Celsius abaixo de zero quando se chegava a 6000 m ou mais de altitude. O vento soprava através do avião como muita fúria, especialmente pelas janelas dos artilheiros e sempre que as portas do compartimento da bomba estavam abertas. A máscara de oxigênio frequentemente congelava no rosto do usuário." - Stephen E. Ambrose, autor do livro "The Wild Blue".
INTRODUÇÃO:
Assim como o Handley Page Halifax foi ofuscado no Reino Unido por seu parceiro, o Avro Lancaster, o B-24 nunca ganhou o apelo popular de seu parceiro da USAAF, o Boeing B-17. De fato, o B-24 era de um projeto mais novo, mais eficiente e foi construído em números muito maiores e, ao contrário do B-17, serviu em todas as frentes da Segunda Guerra Mundial...
Mais esforço, mais alumínio e mais tripulações aéreas entraram no Liberator do que em qualquer outra máquina voadora já construída. Nada sublinha melhor o poder industrial americano do que a linha de produção do Liberator... nem sequer voar até depois do início da Segunda Guerra Mundial, e o último (exceto o modelo PB4Y-2) sair da linha de montagem antes do final da guerra. As entregas de cerca de 15 variantes principais totalizaram 18188 (19203 se incluirmos as peças de reposição) se comparam aos 12731 B-17s e 7366 Lancasters somados!
As realizações do Liberator foram proporcionais à s suas quantidades astronômicas e, particularmente em matéria de alcance, devido ao fato de ter uma área alar extraordinariamente eficiente...
O Liberator dava aos Aliados capacidades que de outra forma não teriam. No início da guerra, os primeiros Liberators (nas marcações da RAF), foram os primeiros aviões da história a fazer das travessias do Atlântico Norte uma questão de rotina diária...
Em 1942, uma versão mais desenvolvida finalmente acabou com a lacuna no Atlântico Norte Ocidental, onde submarinos alemães haviam sido capazes de operar além do alcance de outras aeronaves da RAF...
Em inúmeras ocasiões, as formações do Liberator fizeram ataques a alvos que não poderiam ser alcançados por nenhum outro bombardeiro aliado até o advento do B-29...
Embora essencialmente um bombardeiro pesado, era ao mesmo tempo uma máquina complicada e avançada, levando a programas prolongados de treinamento de pilotos e, ocasionalmente, a severos atritos. Não era apenas exigente para voar, mesmo para um piloto totalmente qualificado no tipo, acabou sendo liberado para operar com pesos tão altos que as decolagens se tornaram marginais mesmo com potência total em todos os motores (o peso máximo de decolagem foi um dos mais altos da época) ...
A estabilidade de vôo também foi marginal e a fuga de uma máquina atingida era extremamente difícil, uma vez que o piloto ou co-piloto deixavam os controles. Além disso, embora mais modernos e, em muitos aspectos, mais eficientes que o B-17, os sobrecarregados modelos antigos do B-24 não tiveram quase nenhuma melhoria em relação a seus parceiros mais primitivos e vários comandantes, incluindo 'Jimmy' Doolittle (famoso comandante geral da 8ª Força Aérea), preferiam o antigo B-17 ao B-24.
AVALIANDO O KIT:
O que dizer de um kit desenvolvido na década de 60? Deveria ser bem “arcaicoâ€, mas na minha opinião não é tanto! Claro, existem prós e contras. Numa primeira avaliação, observamos que o kit é recheado de rebites por toda a fuselagem e asas, as linhas de painéis são rebaixadas (um padrão hoje visto como benéfico num kit), todas as janelas são perfuradas, entretanto as portas do compartimento de bombas são injetadas completamente fechadas e sem a opção de abri-las, portanto não há bombas presentes no kit para serem exibidas...
Em contrapartida, se você avaliar bem, esse kit foi bem moderno para seu tempo, pois tinha todas as superfícies móveis (inclusive flaps) e apresenta uma engenharia interessante para permitir baixar e levantar o trem de pouso, possibilitando ao plastimodelista apresentar o modelo ora “em vôoâ€, ora “pousado†...
O kit também apresenta uma engenharia (não muito fiel ao real) para baixar e levantar a torre bolha "Sperry turret ball" que deixava interessante a situação de pouso do modelo, pois o Liberator recolhia essa torre para poder pousar e esse mecanismo ajudava nas várias retratações dessa torre no modelo pronto...
Mecanismo para subir e descer a torre de tiro Sperry proposta pela Revel no kit 1/72 do B-24D. Nesta montagem o plastimodelista optou por mantê-la do jeito que veio e acrescentou ótimas figuras para melhorar a apresentação...
Mas o maior “pecado†desse kit é a falta de detalhes internos. Não há retratação das longarinas internas (facilmente vistas pelas janelas dos artilheiros) e há muitas marcas de injeção bem visíveis e que chegam a incomodam o plastimodelista mais atento...
O kit apresenta uma tripulação de 5 bonecos não muito realistas e fora de escala (muito pequenos), sendo que um fica sentado à frente da área envidraçada frontal apenas numa espécie de “degrau†pouco convincente em realismo. Piloto e co-piloto ficam lado a lado num cockpit extremamente simples e a torre superior e torre traseira são populadas pelos “meio-bonecos†que funcionam como o “eixo†de movimento das torres.
Tripulação proposta pelo kit Revell 1/72 dos anos 60...
Outro ponto negativo no kit são os motores injetados dentro dos seus respectivos coolings, ou seja não há peças separadas para se detalhar melhor os 04 motores do kit... Tudo está numa peça só...
A conclusão que cheguei é que, se comparado aos outros kits do B-24 nessa escala, este kit Revell realmente deixou à desejar e por esse motivo foi retirado de produção pelo seu fabricante. Entretanto, não é um kit ruim do ponto de vista de representar um B-24. Com um pouco mais de trabalho e dedicação, o plastimodelista conseguirá obter um bom resultado final e se divertir bastante.
Aqui um belo resultado neste kit Revell 1/72, montado OOB e representando um PBY4.
Aqui outro belo resultado neste kit Revell 1/72, montado com enriquecimentos em PE, resinas e scratch.
CONTINUA NA PRÓXIMA ETAPA...
Muito obrigado pela "audiência" e comentários!
Segue continuação. Recomendo a leitura...
"No B-24, o piloto tinha que enfiar a cabeça pela janela lateral para ver durante uma chuva forte. Acima dos 3000 m de altitude, só era possível respirar usando uma máscara de oxigênio que era fria e úmida, com cheiro de borracha e suor. Não havia calor, pois quanto mais alto, mais frio. As temperaturas chegavam a -1 ou -10 graus Celsius abaixo de zero quando se chegava a 6000 m ou mais de altitude. O vento soprava através do avião como muita fúria, especialmente pelas janelas dos artilheiros e sempre que as portas do compartimento da bomba estavam abertas. A máscara de oxigênio frequentemente congelava no rosto do usuário." - Stephen E. Ambrose, autor do livro "The Wild Blue".
INTRODUÇÃO:
Assim como o Handley Page Halifax foi ofuscado no Reino Unido por seu parceiro, o Avro Lancaster, o B-24 nunca ganhou o apelo popular de seu parceiro da USAAF, o Boeing B-17. De fato, o B-24 era de um projeto mais novo, mais eficiente e foi construído em números muito maiores e, ao contrário do B-17, serviu em todas as frentes da Segunda Guerra Mundial...
Mais esforço, mais alumínio e mais tripulações aéreas entraram no Liberator do que em qualquer outra máquina voadora já construída. Nada sublinha melhor o poder industrial americano do que a linha de produção do Liberator... nem sequer voar até depois do início da Segunda Guerra Mundial, e o último (exceto o modelo PB4Y-2) sair da linha de montagem antes do final da guerra. As entregas de cerca de 15 variantes principais totalizaram 18188 (19203 se incluirmos as peças de reposição) se comparam aos 12731 B-17s e 7366 Lancasters somados!
As realizações do Liberator foram proporcionais à s suas quantidades astronômicas e, particularmente em matéria de alcance, devido ao fato de ter uma área alar extraordinariamente eficiente...
O Liberator dava aos Aliados capacidades que de outra forma não teriam. No início da guerra, os primeiros Liberators (nas marcações da RAF), foram os primeiros aviões da história a fazer das travessias do Atlântico Norte uma questão de rotina diária...
Em 1942, uma versão mais desenvolvida finalmente acabou com a lacuna no Atlântico Norte Ocidental, onde submarinos alemães haviam sido capazes de operar além do alcance de outras aeronaves da RAF...
Em inúmeras ocasiões, as formações do Liberator fizeram ataques a alvos que não poderiam ser alcançados por nenhum outro bombardeiro aliado até o advento do B-29...
Embora essencialmente um bombardeiro pesado, era ao mesmo tempo uma máquina complicada e avançada, levando a programas prolongados de treinamento de pilotos e, ocasionalmente, a severos atritos. Não era apenas exigente para voar, mesmo para um piloto totalmente qualificado no tipo, acabou sendo liberado para operar com pesos tão altos que as decolagens se tornaram marginais mesmo com potência total em todos os motores (o peso máximo de decolagem foi um dos mais altos da época) ...
A estabilidade de vôo também foi marginal e a fuga de uma máquina atingida era extremamente difícil, uma vez que o piloto ou co-piloto deixavam os controles. Além disso, embora mais modernos e, em muitos aspectos, mais eficientes que o B-17, os sobrecarregados modelos antigos do B-24 não tiveram quase nenhuma melhoria em relação a seus parceiros mais primitivos e vários comandantes, incluindo 'Jimmy' Doolittle (famoso comandante geral da 8ª Força Aérea), preferiam o antigo B-17 ao B-24.
AVALIANDO O KIT:
O que dizer de um kit desenvolvido na década de 60? Deveria ser bem “arcaicoâ€, mas na minha opinião não é tanto! Claro, existem prós e contras. Numa primeira avaliação, observamos que o kit é recheado de rebites por toda a fuselagem e asas, as linhas de painéis são rebaixadas (um padrão hoje visto como benéfico num kit), todas as janelas são perfuradas, entretanto as portas do compartimento de bombas são injetadas completamente fechadas e sem a opção de abri-las, portanto não há bombas presentes no kit para serem exibidas...
Em contrapartida, se você avaliar bem, esse kit foi bem moderno para seu tempo, pois tinha todas as superfícies móveis (inclusive flaps) e apresenta uma engenharia interessante para permitir baixar e levantar o trem de pouso, possibilitando ao plastimodelista apresentar o modelo ora “em vôoâ€, ora “pousado†...
O kit também apresenta uma engenharia (não muito fiel ao real) para baixar e levantar a torre bolha "Sperry turret ball" que deixava interessante a situação de pouso do modelo, pois o Liberator recolhia essa torre para poder pousar e esse mecanismo ajudava nas várias retratações dessa torre no modelo pronto...
Mecanismo para subir e descer a torre de tiro Sperry proposta pela Revel no kit 1/72 do B-24D. Nesta montagem o plastimodelista optou por mantê-la do jeito que veio e acrescentou ótimas figuras para melhorar a apresentação...
Mas o maior “pecado†desse kit é a falta de detalhes internos. Não há retratação das longarinas internas (facilmente vistas pelas janelas dos artilheiros) e há muitas marcas de injeção bem visíveis e que chegam a incomodam o plastimodelista mais atento...
O kit apresenta uma tripulação de 5 bonecos não muito realistas e fora de escala (muito pequenos), sendo que um fica sentado à frente da área envidraçada frontal apenas numa espécie de “degrau†pouco convincente em realismo. Piloto e co-piloto ficam lado a lado num cockpit extremamente simples e a torre superior e torre traseira são populadas pelos “meio-bonecos†que funcionam como o “eixo†de movimento das torres.
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Alexandre Rezende
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- TioDrakul
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Re: B-24D "Liberator" - Revell - 1/72
Eu lembro que quando eu era criança eu ganhei um Lancaster 1/72 (Revell de 1960 eu creio) que também tinha esse esquema de poder recolher o trem de pouso depois de montado, era interessante (meu pai que montou, sem pintura, e me deu como "brinquedo"... Até que durou nessa função ).
-
- Conselheiro
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Re: B-24D "Liberator" - Revell - 1/72
Ótima apresentação do kit.
Bem simples, mas com carinho da para torna-lo em um belo B-24.
Sigo de olho aqui.
Abraço!
Bem simples, mas com carinho da para torna-lo em um belo B-24.
Sigo de olho aqui.
Abraço!