O Dassault Mirage F1 é um caça e avião de ataque francês projetado e fabricado pela Dassault Aviation. Foi desenvolvido como um sucessor da popular família Mirage III.
Durante a década de 1960, a Dassault iniciou o desenvolvimento do que se tornaria o Mirage F1 como um empreendimento privado, ao lado do maior Mirage F2. O trabalho no F1 acabou tendo precedência sobre o F2, mais caro, que foi cancelado no final dos anos 1960. A Força Aérea Francesa (Armée de l'Air) se interessou pelo caça para atender sua necessidade de uma aeronave interceptadora para todos os climas. Assim, as unidades de produção iniciais foram equipadas com o radar monopulso Thomson-CSF Cyrano IV.
Durante a segunda metade de 1974, o Mirage F1 entrou em serviço na Força Aérea Francesa. Pouco depois, o tipo foi implantado como o principal interceptador da Força Aérea Francesa, uma capacidade na qual continuou a servir até a chegada do Mirage 2000. Mais tarde, passou para um papel de reconhecimento aéreo. Em julho de 2014, os últimos Mirage F1 franceses foram retirados de serviço.
Alimentado por um único motor turbojato SNECMA Atar 9K-50, que forneceu cerca de 7 toneladas de força (69 kN; 15.000 lbf) de empuxo e armado com uma série de armamentos de origem francesa e americana, o Mirage F1 foi operado como um caça multiuso leve e foi exportado para cerca de uma dúzia de nações. O tipo viu ação em um grande número de conflitos armados envolvendo vários de seus operadores, incluindo a Guerra do Saara Ocidental, a Guerra Paquisha, a Guerra Cenepa, a Guerra Irã-Iraque, a Guerra do Golfo, a Guerra da Fronteira Sul-Africana, a Guerra no Afeganistão, o conflito Chadiano-Líbio, a intervenção militar de 2011 na Líbia e o conflito no norte do Mali. Mais de 720 Mirage F1s foram fabricados entre 1966 e 1992.[2] Foi sucedido na produção pelo Dassault Mirage 2000.
O kit da Hasegawa monta 3 versões do pássaro, optei pela versão E.C 1/12 operada na Base Aérea de Cambrai em Junho de 1979, durante o 19° Tiger Meet.
Grande abraço.