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[Concluído] M60 A2 PATTON - Academy - 1/35
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M60 A2 PATTON - Academy - 1/35
M60 A2 PATTON “STARSHIP TANKâ€, US ARMY
ACADEMY - ESCALA 1/35
Fonte: https://m4a1-shermayne.tumblr.com/post/ ... -the-fulda
Histórico
O M60 Patton é o primeiro carro de combate principal construído no Estados Unidos. O desenvolvimento do M60 começou em 1957. Ele foi projetado para combater a ameaça representada pelo T-54 e T-55 soviéticos. As primeiras viaturas foram construídas em 1959 e o contrato foi adjudicado à Chrysler para um lote de 180 blindados. A produção começou em 1960 e terminou em 1987. Em termos de design o M60 é um desenvolvimento dos carros de combate (CC) M26, M46, M47 e M48. Uma série de componentes foram herdados do tanque médio M48A2. No entanto, o M60 melhorou significativamente a proteção blindada, armamento e motor.
O M60 Patton foi largamente exportado. O Exército Brasileiro recebeu 91 M60 A3 TTS. Os operadores incluem Israel (1400 MBT de vários modelos), Egito (700 M60A1 e 735 M60A3), Irã (aproximadamente 200 M60A1), Itália (300 M60A1), Arábia Saudita (com cerca de 250 M60A3), e um número de outros países. Alguns operadores do M60 Patton vem aplicando localmente uma série de melhorias para aumentar sua proteção.
Na montagem que eu fiz do M60 A3 TTS do Exército Brasileiro eu postei um histórico que aborda todas as versões do M60 no link abaixo:
viewtopic.php?t=10479
Então nesta montagem vou focar um pouco da história da versão M60 A2.
Desenvolvimento
No meio da Guerra Fria, houve um debate sobre a principal arma do carro de combate do futuro, amplamente focada nas munições de energia cinética convencional (munições de canhão) versus mísseis. Em 1966, em um esforço para utilizar os dois recursos, a General Dynamics Land Systems projetou uma nova torre de baixo perfil, equipada com um sistema de canhão / lança míssil de 152 mm que poderia disparar munição convencional HEAT (alto explosiva anti carro) e HE (alto explosivo) ou lançar ATGMs (mísseis guiados anti-carro).
A nova torre foi acoplada à couraça do CC M60 Patton, criando o M60A2, apelidado não oficialmente de “Starship†(Nave Estelar). Embora o veículo fosse um dos mais tecnologicamente complexos de sua época, isso também contribuiu para o seu fracasso, em grande parte devido a dificuldades com manutenção, treinamento e operação complicada.
Fonte: https://www.usarmygermany.com/Gallery/P ... de%204.htm
O M60A2 foi uma solução tampão para o cancelamento do projeto MBT-70, feito em conjunto com a Alemanha. O nome Starship vem por causa das muitas tecnologias do blindado, que provinham da Era Espacial. A torre de baixo perfil e a nova cúpula davam uma boa visão da linha de tiro ao Comandante de CC.
Os Estados Unidos encomendaram o M60A2 em 1971; no entanto, a produção não começou até 1973 e continuou até 1975, na fábrica de blindados Chrysler em Warren, Michigan. Os planos iniciais pediam a substituição da torre de cada M60 pela nova torre A2, mas apenas 526 veículos foram produzidos (de acordo com a documentação oficial do Exército dos EUA).
Além das mudanças na torre e no armamento, o carro de combate era quase idêntico ao M60 normal. Ele apresentava a mesma blindagem de 109 mm, suspensão de barra de torção e o motor diesel Continental AVDS-1790-2 V12 de 750 HP, refrigerado a ar, que impulsionava a viatura a aproximadamente 48 km/h.
Torre
O M60A2 apresentava uma arma original, canhão / lançador montada em uma nova torre de “era espacial†de perfil baixo. Consistia em um grande disco com um canal estreito no centro. Cada membro da tripulação na torre tinha sua própria escotilha, uma característica rara nos tanques. Havia um ponto de montagem à esquerda da canhão para um farol de busca de luz branca de xenon ou o farol infra vermelho para operações noturnas. Um grande cesto de carga foi adicionado à parte traseira da torre. Esta também foi equipada com lançadores de granadas fumígenas (quatro em cada lado da torre).
Fonte: https://tanks-encyclopedia.com/coldwar/ ... -starship/
Armamento
A principal característica da torre A2 é o seu armamento principal, o Canhão/Lançador M162 de 152 mm, uma arma semelhante ao M81E1 encontrada no Carro de Combate Leve M551 Sheridan. Como mencionado anteriormente, ele era capaz de disparar as munições HEAT (Alto Explosivo Anti Carro) e HE (Alto Explosivo) ou lançar os mísseis guiados anti-carro MGM-51 Shillelagh. A capacidade para o armamento principal era de 33 munições convencionais e 13 mísseis.
As munições convencionais tinham um alcance de 1,5 km. A munição era uma arma anti-pessoal mais do que capaz, enquanto a HEAT era ideal para combates contra blindados a curta distância. Para uma capacidade anti-carro de maior alcance, o míssil deveria ser utilizado.
Fonte: https://external-preview.redd.it/a-qb7K ... 632bf12676
O míssil anti-carro Shillelagh
Depois de adquirir um alvo, uma pequena carga lançaria o míssil para fora do cano. Uma vez limpo, quatro aletas estabilizadoras traseiras seriam acionadas seguidas pela ignição do motor. O míssil era guiado até o alvo via feixe infravermelho. Enquanto o atirador mantivesse o alvo em seu alcance, o míssil atacaria com precisão. Esse sistema, no entanto, contribuiu para um dos principais problemas do carro. O Canhão/Lançador M162 experimentou freqüentes defeitos na cunha. Freqüentemente, não fechando corretamente, permitindo que o escapamento do Shillelagh de lançamento libertasse gases quentes e nocivos no compartimento da guarnição.
O Canhão/Lançador era totalmente estabilizado. Isso significava que, ao se deslocar em terrenos acidentados, a arma permaneceria relativamente nivelada e o atirador capaz de manter um alvo à vista. No entanto, isso não se aplicava ao uso do míssil, que não podia ser acionado em movimento.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File ... elagh1.jpg
Nos primeiros testes, o sistema foi atormentado por falhas de ignição e detonações prematuras da munição convencional, causada por propelente não queimado na câmara do canhão e na culatra. Isso costumava ser catastrófico, pois disparava o projétil no cano enquanto este era carregado.
Para combater isso, as primeiras versões da arma estavam equipadas com um eliminador de alma tradicional no cano. Versões posteriores usariam o sistema chamado CBSS (Closed Breach Scavenger System), que usa ar pressurizado para limpar o cano do canhão após cada tiro, resolvendo um problema que deixou muitos blindados fora de serviço, que é o de restos de propelente dentro no cano, que poderia detonar as munições subsequentes e danificar o canhão.
O armamento secundário consistia em uma metralhadora M85 calibre .50 na cúpula giratória do Comandante do Carro e uma metralhadora coaxial M240 de 7,62 mm. A carga para os metralhadoras era de 5560 cartuchos de 7,62 mm e 1080 cartuchos de .50 (12,7 mm). Um dos recursos de alta tecnologia era o telêmetro a laser e o M60A2 foi o primeiro carro de combate a ser equipado com um. Ele funcionava muito bem à luz do dia, mas menos na escuridão, com um alcance efetivo de 600 metros com 25% da luz da lua. Um filtro especial foi adicionado ao holofote externo para aliviar esse problema.
Fonte: https://tanks-encyclopedia.com/coldwar/ ... -starship/
Em Serviço
No total, foram construídos cerca de 520 M60A2s, com serviço no Exército dos EUA. Um estudo do Exército dos EUA propôs que o M60A2 operasse em uma função de "vigilância", em apoio a carros de combate armados de forma tradicional, e fornecendo capacidade de apoio anti-carro de longo alcance pela retaguarda.
O A2 teve uma vida útil curta sucumbindo à s mesmas falhas do Sheridan, em relação ao sistema de mísseis. Os projetistas do míssil Ford Aeronutronic, uma divisão da Ford Motor Company, subestimaram muito a tarefa de produzir um míssil guiado anti-carro totalmente operacional, tão avançado quanto o MGM-51. O desenvolvimento do Shillelagh foi inundado de problemas técnicos e mecânicos, incluindo problemas com o propelente, ignição, sistema de rastreamento e o comando de infravermelho responsável pela orientação dos mísseis.
Apesar de seus muitos problemas, o A2 conseguiu habilitar a tecnologia de “transferência†para o projeto MBT-70 e o posterior carro de combate M1 Abrams. O M60 A2 foi totalmente removido de serviço em 1981. Muitos dos A2s tiveram suas torres removidas e substituídas por torres de M60A3. Em 1985, alguns M60A2s foram convertidos em veículos de engenharia, como os lança-ponte M60A1 AVLB ou a viatura de remoção de minas Panther, controlado remotamente.
Fonte: https://www.usarmygermany.com/Sont.htm? ... %20Cav.htm
Starship?
O M60A2 é freqüentemente chamado de “Starship†(Nave Estelar). No entanto, não há uso oficial do nome em nenhuma documentação, pelo menos datada de quando o blindado estava em serviço. Pode muito bem ser um nome pós-serviço. Acredita-se que ele tenha esse nome devido à sua tecnologia altamente sofisticada (para a época) ou à aparência não tradicional de sua torre.
Fonte: http://www.military-today.com/tanks/m60a2_images.htm
.
Versões
• M60A1E1: Veículo de teste para o canhão/Lançador de misseis M152, de 152mm.
• M60A1E2/M60A2 Starship: Design da torre finalizado. Esta variante também testou um canhão de 20mm controlado remotamente.
Especificações:
Dimensões (C-L-A) 30’9″ x 11’9″ x 10’7″ ft.in
(9.43m (6.94m) x 3.63m x 3.27m)
PesoTotal (pronto) 52 tons (114,640 lbs)
Guarnição 4 (Comandante, Atirador, Auxiliar do Atirador, Motorista)
Propulsão Continental AVDS-1790-2 V12, AC TT diesel, 750 bhp (560 kW), 15.08 bhp/t
Transmissão General Motors, CD SD 2 marchas à frente e uma à ré
Velocidade máxima 30 mph (48 km/h) na estrada
Suspensão Suspensão com barras de torção e amortecedores
Autonomia (combustível) 300 milhas/480 km (1457 litros/385 US gal.)
Armamento Canhão/Lançador M81E1 de 152 mm: 33 HE & HEAT, 13 mísseis MGM-51 Shillelagh
Sec: 1 x cal .50 M85 (12.7 mm) + 1 Mtr (7.62 mm) Browning M73 ou M240
Blindagem RHA max. 6.125 in (155 mm)
Produção total Aprox. 520
Fonte: https://www.quora.com/How-effective-was ... 2-Starship
Fontes do texto:
Wikipedia, M60. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/M60_(tanque)
Tanks Encyclopedia. 152 mm Gun/Launcher M60A2 ‘Starship’.
Disponível em: https://tanks-encyclopedia.com/coldwar/ ... -starship/
ACADEMY - ESCALA 1/35
Fonte: https://m4a1-shermayne.tumblr.com/post/ ... -the-fulda
Histórico
O M60 Patton é o primeiro carro de combate principal construído no Estados Unidos. O desenvolvimento do M60 começou em 1957. Ele foi projetado para combater a ameaça representada pelo T-54 e T-55 soviéticos. As primeiras viaturas foram construídas em 1959 e o contrato foi adjudicado à Chrysler para um lote de 180 blindados. A produção começou em 1960 e terminou em 1987. Em termos de design o M60 é um desenvolvimento dos carros de combate (CC) M26, M46, M47 e M48. Uma série de componentes foram herdados do tanque médio M48A2. No entanto, o M60 melhorou significativamente a proteção blindada, armamento e motor.
O M60 Patton foi largamente exportado. O Exército Brasileiro recebeu 91 M60 A3 TTS. Os operadores incluem Israel (1400 MBT de vários modelos), Egito (700 M60A1 e 735 M60A3), Irã (aproximadamente 200 M60A1), Itália (300 M60A1), Arábia Saudita (com cerca de 250 M60A3), e um número de outros países. Alguns operadores do M60 Patton vem aplicando localmente uma série de melhorias para aumentar sua proteção.
Na montagem que eu fiz do M60 A3 TTS do Exército Brasileiro eu postei um histórico que aborda todas as versões do M60 no link abaixo:
viewtopic.php?t=10479
Então nesta montagem vou focar um pouco da história da versão M60 A2.
Desenvolvimento
No meio da Guerra Fria, houve um debate sobre a principal arma do carro de combate do futuro, amplamente focada nas munições de energia cinética convencional (munições de canhão) versus mísseis. Em 1966, em um esforço para utilizar os dois recursos, a General Dynamics Land Systems projetou uma nova torre de baixo perfil, equipada com um sistema de canhão / lança míssil de 152 mm que poderia disparar munição convencional HEAT (alto explosiva anti carro) e HE (alto explosivo) ou lançar ATGMs (mísseis guiados anti-carro).
A nova torre foi acoplada à couraça do CC M60 Patton, criando o M60A2, apelidado não oficialmente de “Starship†(Nave Estelar). Embora o veículo fosse um dos mais tecnologicamente complexos de sua época, isso também contribuiu para o seu fracasso, em grande parte devido a dificuldades com manutenção, treinamento e operação complicada.
Fonte: https://www.usarmygermany.com/Gallery/P ... de%204.htm
O M60A2 foi uma solução tampão para o cancelamento do projeto MBT-70, feito em conjunto com a Alemanha. O nome Starship vem por causa das muitas tecnologias do blindado, que provinham da Era Espacial. A torre de baixo perfil e a nova cúpula davam uma boa visão da linha de tiro ao Comandante de CC.
Os Estados Unidos encomendaram o M60A2 em 1971; no entanto, a produção não começou até 1973 e continuou até 1975, na fábrica de blindados Chrysler em Warren, Michigan. Os planos iniciais pediam a substituição da torre de cada M60 pela nova torre A2, mas apenas 526 veículos foram produzidos (de acordo com a documentação oficial do Exército dos EUA).
Além das mudanças na torre e no armamento, o carro de combate era quase idêntico ao M60 normal. Ele apresentava a mesma blindagem de 109 mm, suspensão de barra de torção e o motor diesel Continental AVDS-1790-2 V12 de 750 HP, refrigerado a ar, que impulsionava a viatura a aproximadamente 48 km/h.
Torre
O M60A2 apresentava uma arma original, canhão / lançador montada em uma nova torre de “era espacial†de perfil baixo. Consistia em um grande disco com um canal estreito no centro. Cada membro da tripulação na torre tinha sua própria escotilha, uma característica rara nos tanques. Havia um ponto de montagem à esquerda da canhão para um farol de busca de luz branca de xenon ou o farol infra vermelho para operações noturnas. Um grande cesto de carga foi adicionado à parte traseira da torre. Esta também foi equipada com lançadores de granadas fumígenas (quatro em cada lado da torre).
Fonte: https://tanks-encyclopedia.com/coldwar/ ... -starship/
Armamento
A principal característica da torre A2 é o seu armamento principal, o Canhão/Lançador M162 de 152 mm, uma arma semelhante ao M81E1 encontrada no Carro de Combate Leve M551 Sheridan. Como mencionado anteriormente, ele era capaz de disparar as munições HEAT (Alto Explosivo Anti Carro) e HE (Alto Explosivo) ou lançar os mísseis guiados anti-carro MGM-51 Shillelagh. A capacidade para o armamento principal era de 33 munições convencionais e 13 mísseis.
As munições convencionais tinham um alcance de 1,5 km. A munição era uma arma anti-pessoal mais do que capaz, enquanto a HEAT era ideal para combates contra blindados a curta distância. Para uma capacidade anti-carro de maior alcance, o míssil deveria ser utilizado.
Fonte: https://external-preview.redd.it/a-qb7K ... 632bf12676
O míssil anti-carro Shillelagh
Depois de adquirir um alvo, uma pequena carga lançaria o míssil para fora do cano. Uma vez limpo, quatro aletas estabilizadoras traseiras seriam acionadas seguidas pela ignição do motor. O míssil era guiado até o alvo via feixe infravermelho. Enquanto o atirador mantivesse o alvo em seu alcance, o míssil atacaria com precisão. Esse sistema, no entanto, contribuiu para um dos principais problemas do carro. O Canhão/Lançador M162 experimentou freqüentes defeitos na cunha. Freqüentemente, não fechando corretamente, permitindo que o escapamento do Shillelagh de lançamento libertasse gases quentes e nocivos no compartimento da guarnição.
O Canhão/Lançador era totalmente estabilizado. Isso significava que, ao se deslocar em terrenos acidentados, a arma permaneceria relativamente nivelada e o atirador capaz de manter um alvo à vista. No entanto, isso não se aplicava ao uso do míssil, que não podia ser acionado em movimento.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File ... elagh1.jpg
Nos primeiros testes, o sistema foi atormentado por falhas de ignição e detonações prematuras da munição convencional, causada por propelente não queimado na câmara do canhão e na culatra. Isso costumava ser catastrófico, pois disparava o projétil no cano enquanto este era carregado.
Para combater isso, as primeiras versões da arma estavam equipadas com um eliminador de alma tradicional no cano. Versões posteriores usariam o sistema chamado CBSS (Closed Breach Scavenger System), que usa ar pressurizado para limpar o cano do canhão após cada tiro, resolvendo um problema que deixou muitos blindados fora de serviço, que é o de restos de propelente dentro no cano, que poderia detonar as munições subsequentes e danificar o canhão.
O armamento secundário consistia em uma metralhadora M85 calibre .50 na cúpula giratória do Comandante do Carro e uma metralhadora coaxial M240 de 7,62 mm. A carga para os metralhadoras era de 5560 cartuchos de 7,62 mm e 1080 cartuchos de .50 (12,7 mm). Um dos recursos de alta tecnologia era o telêmetro a laser e o M60A2 foi o primeiro carro de combate a ser equipado com um. Ele funcionava muito bem à luz do dia, mas menos na escuridão, com um alcance efetivo de 600 metros com 25% da luz da lua. Um filtro especial foi adicionado ao holofote externo para aliviar esse problema.
Fonte: https://tanks-encyclopedia.com/coldwar/ ... -starship/
Em Serviço
No total, foram construídos cerca de 520 M60A2s, com serviço no Exército dos EUA. Um estudo do Exército dos EUA propôs que o M60A2 operasse em uma função de "vigilância", em apoio a carros de combate armados de forma tradicional, e fornecendo capacidade de apoio anti-carro de longo alcance pela retaguarda.
O A2 teve uma vida útil curta sucumbindo à s mesmas falhas do Sheridan, em relação ao sistema de mísseis. Os projetistas do míssil Ford Aeronutronic, uma divisão da Ford Motor Company, subestimaram muito a tarefa de produzir um míssil guiado anti-carro totalmente operacional, tão avançado quanto o MGM-51. O desenvolvimento do Shillelagh foi inundado de problemas técnicos e mecânicos, incluindo problemas com o propelente, ignição, sistema de rastreamento e o comando de infravermelho responsável pela orientação dos mísseis.
Apesar de seus muitos problemas, o A2 conseguiu habilitar a tecnologia de “transferência†para o projeto MBT-70 e o posterior carro de combate M1 Abrams. O M60 A2 foi totalmente removido de serviço em 1981. Muitos dos A2s tiveram suas torres removidas e substituídas por torres de M60A3. Em 1985, alguns M60A2s foram convertidos em veículos de engenharia, como os lança-ponte M60A1 AVLB ou a viatura de remoção de minas Panther, controlado remotamente.
Fonte: https://www.usarmygermany.com/Sont.htm? ... %20Cav.htm
Starship?
O M60A2 é freqüentemente chamado de “Starship†(Nave Estelar). No entanto, não há uso oficial do nome em nenhuma documentação, pelo menos datada de quando o blindado estava em serviço. Pode muito bem ser um nome pós-serviço. Acredita-se que ele tenha esse nome devido à sua tecnologia altamente sofisticada (para a época) ou à aparência não tradicional de sua torre.
Fonte: http://www.military-today.com/tanks/m60a2_images.htm
.
Versões
• M60A1E1: Veículo de teste para o canhão/Lançador de misseis M152, de 152mm.
• M60A1E2/M60A2 Starship: Design da torre finalizado. Esta variante também testou um canhão de 20mm controlado remotamente.
Especificações:
Dimensões (C-L-A) 30’9″ x 11’9″ x 10’7″ ft.in
(9.43m (6.94m) x 3.63m x 3.27m)
PesoTotal (pronto) 52 tons (114,640 lbs)
Guarnição 4 (Comandante, Atirador, Auxiliar do Atirador, Motorista)
Propulsão Continental AVDS-1790-2 V12, AC TT diesel, 750 bhp (560 kW), 15.08 bhp/t
Transmissão General Motors, CD SD 2 marchas à frente e uma à ré
Velocidade máxima 30 mph (48 km/h) na estrada
Suspensão Suspensão com barras de torção e amortecedores
Autonomia (combustível) 300 milhas/480 km (1457 litros/385 US gal.)
Armamento Canhão/Lançador M81E1 de 152 mm: 33 HE & HEAT, 13 mísseis MGM-51 Shillelagh
Sec: 1 x cal .50 M85 (12.7 mm) + 1 Mtr (7.62 mm) Browning M73 ou M240
Blindagem RHA max. 6.125 in (155 mm)
Produção total Aprox. 520
Fonte: https://www.quora.com/How-effective-was ... 2-Starship
Fontes do texto:
Wikipedia, M60. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/M60_(tanque)
Tanks Encyclopedia. 152 mm Gun/Launcher M60A2 ‘Starship’.
Disponível em: https://tanks-encyclopedia.com/coldwar/ ... -starship/
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Re: M60 A2 PATTON - Academy - 1/35
Saudações!
Vamos à apresentação do kit, no caso o M60 A2 Patton, da Academy na escala 1/35.
Manual de instrução
Este kit tem os decais para fazer duas opções para um M60 A2 do US Army com camuflagem MERDEC.
Sprues
O kit tem praticamente a mesma couraça (chassi) encontrada nos kits de outras versões do M60 da Academy e da Tamiya que possuem diversos orifícios para colocar um motorzinho elétrico em seu interior, porém este não acompanha o kit e nem o manual cita a sua instalação.
Entretanto a os sprues da torre parecem ser mais atualizados. As versões A1 e A3 são muito parecidas, mas a torre do A2 é totalmente diferente. Também tem uma peça da parte traseira da couraça que é diferente.
Outra novidade, pra mim pelo menos. É o uso de lagartas de plástico do tipo link by lenght, diferente dos outros kits de M60 da Academy e Tamiya que já montei e vinham com lagartas de vinil.
Photo etched e decais.
O kit tem um set de photo etched e decais para dois CC diferentes.
Vamos à apresentação do kit, no caso o M60 A2 Patton, da Academy na escala 1/35.
Manual de instrução
Este kit tem os decais para fazer duas opções para um M60 A2 do US Army com camuflagem MERDEC.
Sprues
O kit tem praticamente a mesma couraça (chassi) encontrada nos kits de outras versões do M60 da Academy e da Tamiya que possuem diversos orifícios para colocar um motorzinho elétrico em seu interior, porém este não acompanha o kit e nem o manual cita a sua instalação.
Entretanto a os sprues da torre parecem ser mais atualizados. As versões A1 e A3 são muito parecidas, mas a torre do A2 é totalmente diferente. Também tem uma peça da parte traseira da couraça que é diferente.
Outra novidade, pra mim pelo menos. É o uso de lagartas de plástico do tipo link by lenght, diferente dos outros kits de M60 da Academy e Tamiya que já montei e vinham com lagartas de vinil.
Photo etched e decais.
O kit tem um set de photo etched e decais para dois CC diferentes.
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Re: M60 A2 PATTON - Academy - 1/35
Chegando por aqui
Ótimo histórico, não conhecia o blindado.
Eu pelo menos detesto partes de borracha ou vinil no kit, tenho um halftrack parado aqui por conta disso. Acho que lagartas link by lenght são bem mais fáceis de trabalhar.
Abs
Ótimo histórico, não conhecia o blindado.
Eu pelo menos detesto partes de borracha ou vinil no kit, tenho um halftrack parado aqui por conta disso. Acho que lagartas link by lenght são bem mais fáceis de trabalhar.
Abs
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Re: M60 A2 PATTON - Academy - 1/35
Olá bah excelente exposição do veículo, histórico quase me fez esquecer que sou da arma de infantaria.... vamos acompanhar vai postando tudo por favor
Sucesso certo
Sucesso certo
Que seja justo e perfeito
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Re: M60 A2 PATTON - Academy - 1/35
Seja bem vindo Yuri!YuriUB escreveu:Chegando por aqui
Ótimo histórico, não conhecia o blindado.
Eu pelo menos detesto partes de borracha ou vinil no kit, tenho um halftrack parado aqui por conta disso. Acho que lagartas link by lenght são bem mais fáceis de trabalhar.
Abs
Muito obrigado pelo elogio.
Tem lagartas de vinil muito boas nos kits atuais. Neste M60, em princípio devo usar lagartas extras "link by link" da AFV Club.
Um abraço!
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Re: M60 A2 PATTON - Academy - 1/35
Muito obrigado e seja bem vindo Flávio!pgplasti escreveu:Olá bah excelente exposição do veículo, histórico quase me fez esquecer que sou da arma de infantaria.... vamos acompanhar vai postando tudo por favor
Sucesso certo
A Cavalaria e a Infantaria trabalham como Armas Combinadas no emprego do CC e Fuzileiros.
Minha intenção é postar todos os passos desta montagem aqui.
Um abraço!
- Rogerio Kocuka
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Re: M60 A2 PATTON - Academy - 1/35
Seja bem vindo Nerum!Nerum escreveu:Chegando para acompanhar ...
Um abraço!
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Re: M60 A2 PATTON - Academy - 1/35
Saudações!
Prosseguindo na montagem, lembro que o kit tem na parte inferior da couraça (chassi) diversos orifícios para colocar um motorzinho elétrico em seu interior, porém este não acompanha o kit e nem o manual cita a sua instalação.
Como não vou usar esse motorzinho, optei em fechar estes buracos. Primeiro preenchi o máximo destes espaços com pedaços de plástico.
Depois apliquei massa putty…
…e na sequência lixei tudo.
Prosseguindo na montagem, lembro que o kit tem na parte inferior da couraça (chassi) diversos orifícios para colocar um motorzinho elétrico em seu interior, porém este não acompanha o kit e nem o manual cita a sua instalação.
Como não vou usar esse motorzinho, optei em fechar estes buracos. Primeiro preenchi o máximo destes espaços com pedaços de plástico.
Depois apliquei massa putty…
…e na sequência lixei tudo.
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Re: M60 A2 PATTON - Academy - 1/35
Po, sacanagem, deveriam ter feito o kit ao contrário, cortar os orifícios para por os motores ao invés de preencher se não for colocar motores
Sigo de olho
Abraço!
Sigo de olho
Abraço!