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[Concluído] Embraer Emb 314/ A-29 Super Tucano – Hobby Boss – 1/48
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Embraer Emb 314/ A-29 Super Tucano – Hobby Boss – 1/48
Embraer Emb 314, A-29 Super Tucano – Hobby Boss – 1/48
Fonte: https://www.acritica.com/channels/manau ... ao-agata-4
O Embraer EMB-314 "Super Tucano" é uma aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos. Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) para uma aeronave de ataque tático, capaz de operar na Amazônia brasileira em proveito do projeto Sipam/Sivam e de treinador inicial para pilotos de caça. Foi desenvolvida no Brasil pela Embraer e encontra-se em produção no país e nos Estados Unidos, onde foi certificado pela USAF.
Histórico
Partindo de seu modelo de treinamento EMB-312G1, inicialmente projetado para a Real Força Aérea britânica (RAF), que conta com uma série de modificações em relação ao Tucano básico.A Embraer começou a estudar uma nova aeronave turboélice, que atendesse ao interesse crescente de um mercado de treinadores de alto desempenho, no qual veio a culminar no modelo EMB-312H ou Tucano H (H de Helicopter Killer ou caça-helicópteros, denominado assim por poder operar a baixa altura, caçando helicópteros).
Fonte: https://www.airliners.net/photo/Untitle ... APKqPq4%3D
A partir do começo dos anos de 1990, esse trabalho ganhou um novo impulso quando os norte-americanos lançaram o programa JPATS (Joint Primary Aircraft Training System, Sistema Primário de Aeronave de Treinamento Conjunto), um requerimento conjunto da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e Marinha dos Estados Unidos (US Navy), visando substituir seus treinadores em uso. Para isso, a Embraer se associou à Northrop Grumman, sendo desenvolvido um protótipo demonstrador de conceito, o Tucano PoC (Proof of Concept, prova de conceito), mas o Raytheon T-6 Texan II, versão fabricada sob licença do Pilatus PC-9, o superou.
Na mesma época, outro programa do qual participou foi o canadense NFTC (NATO Flight Training in Canada, Plano da Otan de Formação Aérea no Canadá), um programa que buscava selecionar uma aeronave turboélice, e uma a jato, para a formação dos novos pilotos da Otan. Novamente confrontado com o T-6 Texan II, foi desclassificado no final, sendo declarados vencedores o Raytheon T-6 Texan II e o jato BAe Hawk.
Apesar dos reveses sofridos nos programas do qual participou, a Embraer continuou desenvolvendo a sua aeronave — até então, essencialmente, um treinador – para a aeronave de ataque da qual se tornaria mais tarde.
ALX
Com a implantação do projeto SIPAM/SIVAM pelo Governo brasileiro, foi identificado a necessidade de uma aeronave de ataque, que em conjunto com as aeronaves E-99 e R-99, deveria compor o segmento aéreo deste projeto, responsável pela interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica e pelo patrulhamento de fronteiras.
Fonte: http://www.sidneyfs.xpg.com.br/
Coube à Força Aérea Brasileira (FAB) elaborar os requisitos operacionais da nova aeronave, que na época também buscava um substituto para seus jatos de treinamento AT-26 Xavante, utilizados na instrução dos futuros pilotos de caça. A união destes dois requisitos, deu origem ao programa AL-X (Aeronave Leve de Ataque), o Super Tucano.
Pelas características da região Amazônica (extensa área de floresta fechada, com alta incidência de chuvas, altas temperaturas e umidade elevada) e de ameaça (baixa intensidade) na qual iria atuar, foi definido pela Força Aérea Brasileira que a aeronave deveria ser um turboélice, de ataque, com grande autonomia e raio de ação, capaz de operar tanto de dia como a noite, em qualquer condição meteorológica, a partir de pistas curtas e desprovidas de infraestrutura, entre outras.
Também ficou definido que haveria duas versões da aeronave:
• Monoposto (designado A-29A) - para ataque e reconhecimento armado, dentro da tarefa de interdição; para ataque e cobertura, dentro da tarefa de apoio aéreo aproximado e para interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho.
• Biposto (designado A-29B) - além das mesmas atribuições do monoposto; para treinamento e para controle aéreo avançado, na tarefa de ligação e observação.
Fonte: https://jornaloexpresso.wordpress.com/2 ... americana/
O contrato de desenvolvimento do ALX Super Tucano foi firmado com a Embraer em agosto de 1991, prevendo dotar a Força Aérea Brasileira com 76 aeronaves, com opções para mais 23. Posteriormente, em 2005, a FAB exerceu a sua opção de compra, elevando o total a ser operado para 99 aeronaves (49 monopostos e 50 bipostos).[7]
O primeiro voo do ALX Super Tucano aconteceu em 2 de junho de 1999, com o protótipo monoposto YA-29 - matrícula FAB 5700, seguido do voo do protótipo biposto YAT-29 - matrícula FAB 5900, ocorrido em 22 de outubro de 1999.
A Força Aérea Brasileira recebeu as primeiras aeronaves ALX (A-29B) em 6 de agosto de 2004, que foram alocadas ao 2º/5º GAv (2º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação), com sede na Base Aérea de Natal, onde substituiram gradativamente os AT-26 Xavante utilizados no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC).
Os A-29A/B substituiram também os AT-27 Tucano operados no patrulhamento de fronteiras nas regiões Amazônica e Centro-Oeste que atendem ao SIPAM / SIVAM, e distribuídos ao 1º/3º GAv, com sede na Base Aérea de Boa Vista; ao 2º/3º GAv, na Base Aérea de Porto Velho e ao 3º/3º GAv, na Base Aérea de Campo Grande.
Aviônicos e armamento
O EMB-314 Super Tucano conta com moderna aviônica digital, painel composto por duas telas – com opção de uma terceira tela – CMFD (Colored Multi-Function Display, tela multi-função em cores), um HUD (Head up display, apresentação visível com a cabeça erguida) e um UFCP (Up-Front Control Panel, painel de entrada de dados à frente), além da tecnologia HOTAS (Hands on Throttle and Stick, mãos no manete e manche), que permite ao piloto conduzir todas as fases de voo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave.
Iluminação da cabina compatível com o emprego de NVG (Night Vision Goggles, óculos de visão noturna); sensor FLIR (Forward-Looking Infrared, infravermelho de visão à frente); sistema de navegação integrado INS/GPS; sistema de comunicações de rádio com criptografia de enlace de dados, que possibilita o envio e o recebimento de dados entre aeronaves e equipamentos em terra, em modo seguro.
A cabina do piloto tem resistência a projéteis de até 12,7 mm. O A-29 é armado com duas metralhadoras de 12,7 mm (.50) instaladas internamente nas asas e cinco pontos duros para até 1 550 kg de cargas externas, capazes de reconhecer o tipo de armamento colocado nessas estações; provisões para amplo leque de armamentos alojados em pods, bombas convencionais e inteligentes, mísseis ar-superfície e ar-ar de curto alcance, podendo este, ser apontado pelo HMD (Helmet Mounted Display, sistema de apresentação instalado no capacete)
Fonte: https://dialogo-americas.com/pt/article ... ter-pilots
Batismo de fogo
Em 18 de janeiro de 2007, uma esquadrilha de Super Tucano da Força Aérea Colombiana, usando bombas Mk 82, atacou posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em localidade de selva. Esta ação, que marca o batismo de fogo do Super Tucano, foi conduzida no modo CCIP (Continuously Computed Impact Point, ponto de impacto continuamente calculado), sendo relatado êxito na ação.
Operação Fênix
Na madrugada de 1º de março de 2008, uma operação combinada envolvendo vários modelos de aeronaves da Força Aérea Colombiana, atacaram um acampamento das FARC situado cerca de 2 km dentro do país vizinho Equador. Várias aeronaves Super Tucano voando a baixa altura bombardearam maciçamente o acampamento, lançando bombas Mk 82 próximas ao impacto das bombas guiadas para abrir clareiras na floresta e abater outros guerrilheiros, enquanto aeronaves AC-47 Gunship saturavam a área com metralhadoras. Tropas do Exército Colombiano empreenderam o ataque final, desembarcando de helicópteros Black Hawk e Mi-17. A Operação Fênix teve consolidados todos os seus objetivos, dentre os quais a captura de Raúl Reyes, morto durante a operação, e especialmente, equipamentos eletrônicos, como celulares e computadores, contendo informações valiosas da guerrilha.
Fonte: https://www.airliners.net/photo/Colombi ... %2BQJjNT70
Interceptação de aeronave civil
Em 3 de junho de 2009, duas aeronaves Super Tucano da Força Aérea Brasileira vetoradas por uma aeronave E-99, usaram suas metralhadoras de 12,7 mm contra um Cessna U206G de narcotraficantes procedente da fronteira entre a Bolívia e o Brasil. Interceptada na região de Alta Floresta D'Oeste, RO, e após esgotados todos os trâmites legais antes desta ação, uma rajada de munição traçante foi disparada em paralelo a trajetória do Cessna como tiro de aviso, forçando essa aeronave a seguir os Super Tucano até o aeroporto de Cacoal, RO. Essa foi a primeira vez, desde que entrou em vigor a Lei do Abate em 17 de outubro de 2004 legalizando o tiro de destruição no Brasil, que se utilizou esse recurso no combate a aeronaves ilícitas. A bordo do Cessna, que antecipou seu pouso em Izidrolândia, distrito de Alta Floresta D'Oeste, encontraram-se 176 kg de pasta base de cocaína pura que poderiam se transformar em quase uma tonelada de cocaína. Os dois ocupantes da aeronave foram presos pela Polícia Federal em Pimenta Bueno, RO, após tentativa de fuga.
Fonte: https://www.aereo.jor.br/wp-content/upl ... no-FAB.jpg
Especificações
Dimensões
• Envergadura: 11,14 m
• Comprimento: 11,30 m
• Altura: 3,97 m
Pesos
• Vazio: 3 200 kg
• Máximo de decolagem: 5 400 kg
• Carga de combate máxima: 1 550 kg (cargas externas/munições)
• Tripulação: 1 piloto no monoposto ou 2 (1 piloto + 1 operador de sistemas/aluno) no biposto
Desempenho
• Velocidade máxima nivelada: 590 km/h (limpo)
• Velocidade de cruzeiro: 520 km/h
• Velocidade de estol: 148 km/h
• Alcance de traslado: 1 445 km (combustível interno) e 2 855 km (com tanques externos)
• Teto de serviço: 10 665 m
• Autonomia: 3,4 h (combustível interno) e 8,4 h (com tanques externos)
• Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi)
• Distância de decolagem/pouso: 900 m/860 m
Estrutura
• Fatores de carga: +7 G / −3,5 G
• Pressurização: 5 psi
• Vida de fadiga: 12 000 h (combate típico) e 18 000 h (treinamento típico)
• Parabrisa: Resistente ao impacto de pássaros de 1,8 kg a 555 km/h
Fonte: https://www.aereo.jor.br/2018/11/29/a-2 ... a-nigeria/
Armamentos
• Metralhadoras: 2× FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in; cada uma com duzentos e cinquenta tiros, instaladas internamente nas asas)[11]
• Canhões: 1× pod de canhão GIAT M20A1 de 20 mm[17] (sob a fuselagem)
• Foguetes: 4× pods de lança-foguetes LM-70/19 de 70 mm[18] ou LAU-68 de 70 mm[11]
• Bombas: Mk 81; BAFG-120;[19] Mk 82 ou M117[2] (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard[20] ou Griffin (guiadas por laser); JDAM (munição conjunta de ataque direto);[21] SDB (bombas de pequeno diâmetro);[22] Paveway II (guiada por laser/GPS)[23]
• Mísseis ar-ar: 2× AIM-9L; MAA-1 (homologado);[24] Python 3 ou Python 4
• Mísseis ar-superfície: 2× AGM-65; 4× AGM-114[25]
• Estações de armas: 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem)
• Principais configurações armadas «(infográfico)»[2]
Propulsão
• Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1 600 shp de potência, que incorpora FADEC (controle digital de motor com autoridade total) e EICAS (sistema de indicação de motor e alerta da tripulação)[11]
• Hélice: 1 Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro
Sistemas e equipamentos
• Blindagem para a cabina e o motor (opcional)[2]
• CMFD/HUD/UFCP/HOTAS
• OBOGS (sistema gerador de oxigênio de bordo)
• Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro)
• FLIR Star SAFIRE III ou BRITE Star DP (sensor eletro-óptico e infravermelho de visão à frente)[2]
• NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
• CCIP/CCRP/CCIL/DTOS (modos de ataque computadorizados)
• HMD (sistema de apresentação instalado no capacete) (opcional)
• Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)
• MAWS (sistema de alerta de aproximação de míssil) (opcional)[11]
• RWR (receptor de alerta de radar) (opcional)[11]
• Chaff & flare (sistema de dispensadores para autodefesa) (opcional)[11]
• Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores
• TOSS (sistema de treinamento e suporte operacional)[26]
• Câmara e gravador de vídeo digital
• Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
• INS/GPS (sistema integrado de navegação)
• Piloto automático
• Assento ejetável Martin-Baker Mk 10LCX zero/zero
• Freio de mergulho
• Ar condicionado
• Farol de busca
Operadores de A-29 Super Tucano
• Afeganistão – 26 aeronaves pelo programa LAS
• 20 aeronaves encomendadas em 2011
• 6 aeronaves encomendadas em 2017
Fonte: https://www.stripes.com/news/afghan-air ... 56#gallery
• Angola – 6 aeronaves encomendadas
• Brasil – 99 aeronaves. Dessas, 6 foram perdidas em acidentes, 7 transferidas para a esquadrilha da fumaça e 3 vendidas à Nigéria, restando 83 nas missões de combate e treinamento.
• Burkina Faso – 3 aeronaves
• Chile – 18 aeronaves
Fonte: https://www.airliners.net/photo/Chile-A ... A2MPPvM%3D
• Colômbia – 25 aeronaves
• Equador – 18 aeronaves
• Filipinas – 6 aeronaves
• Estados Unidos
• Tactical Air Defense Services – 1 aeronave (leasing)
• Programa LAS (Light Air Support) ou Apoio Aéreo Leve – 20 aeronaves encomendadas pelo Governo norte-americano, dessas 12 já foram entregues e repassadas para a aviação do Afeganistão. As outras 8 unidades encomendadas irão permanecer em território americano servindo ao treinamento de pilotos na base de Moodys.
• 6 aeronaves encomendadas, para utilização pela Força Aérea do Afeganistão.
• Gana – 5 aeronaves encomendadas
• Honduras – 2 aeronaves encomendadas
• Indonésia – 16 aeronaves
• Líbano – 6 aeronaves encomendadas
• Mali – 4 aeronaves
• Mauritânia – 3 aeronaves encomendadas
• Nigéria – 12 aeronaves encomendadas
• República Dominicana – 8 aeronaves
• Senegal – 3 aeronaves encomendadas
Fonte: http://www.cavok.com.br/blog/brasil-tes ... er-tucano/
Fonte do Texto:
Embraer BEM 314. Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer_EMB-314
Fonte: https://www.acritica.com/channels/manau ... ao-agata-4
O Embraer EMB-314 "Super Tucano" é uma aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos. Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) para uma aeronave de ataque tático, capaz de operar na Amazônia brasileira em proveito do projeto Sipam/Sivam e de treinador inicial para pilotos de caça. Foi desenvolvida no Brasil pela Embraer e encontra-se em produção no país e nos Estados Unidos, onde foi certificado pela USAF.
Histórico
Partindo de seu modelo de treinamento EMB-312G1, inicialmente projetado para a Real Força Aérea britânica (RAF), que conta com uma série de modificações em relação ao Tucano básico.A Embraer começou a estudar uma nova aeronave turboélice, que atendesse ao interesse crescente de um mercado de treinadores de alto desempenho, no qual veio a culminar no modelo EMB-312H ou Tucano H (H de Helicopter Killer ou caça-helicópteros, denominado assim por poder operar a baixa altura, caçando helicópteros).
Fonte: https://www.airliners.net/photo/Untitle ... APKqPq4%3D
A partir do começo dos anos de 1990, esse trabalho ganhou um novo impulso quando os norte-americanos lançaram o programa JPATS (Joint Primary Aircraft Training System, Sistema Primário de Aeronave de Treinamento Conjunto), um requerimento conjunto da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e Marinha dos Estados Unidos (US Navy), visando substituir seus treinadores em uso. Para isso, a Embraer se associou à Northrop Grumman, sendo desenvolvido um protótipo demonstrador de conceito, o Tucano PoC (Proof of Concept, prova de conceito), mas o Raytheon T-6 Texan II, versão fabricada sob licença do Pilatus PC-9, o superou.
Na mesma época, outro programa do qual participou foi o canadense NFTC (NATO Flight Training in Canada, Plano da Otan de Formação Aérea no Canadá), um programa que buscava selecionar uma aeronave turboélice, e uma a jato, para a formação dos novos pilotos da Otan. Novamente confrontado com o T-6 Texan II, foi desclassificado no final, sendo declarados vencedores o Raytheon T-6 Texan II e o jato BAe Hawk.
Apesar dos reveses sofridos nos programas do qual participou, a Embraer continuou desenvolvendo a sua aeronave — até então, essencialmente, um treinador – para a aeronave de ataque da qual se tornaria mais tarde.
ALX
Com a implantação do projeto SIPAM/SIVAM pelo Governo brasileiro, foi identificado a necessidade de uma aeronave de ataque, que em conjunto com as aeronaves E-99 e R-99, deveria compor o segmento aéreo deste projeto, responsável pela interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica e pelo patrulhamento de fronteiras.
Fonte: http://www.sidneyfs.xpg.com.br/
Coube à Força Aérea Brasileira (FAB) elaborar os requisitos operacionais da nova aeronave, que na época também buscava um substituto para seus jatos de treinamento AT-26 Xavante, utilizados na instrução dos futuros pilotos de caça. A união destes dois requisitos, deu origem ao programa AL-X (Aeronave Leve de Ataque), o Super Tucano.
Pelas características da região Amazônica (extensa área de floresta fechada, com alta incidência de chuvas, altas temperaturas e umidade elevada) e de ameaça (baixa intensidade) na qual iria atuar, foi definido pela Força Aérea Brasileira que a aeronave deveria ser um turboélice, de ataque, com grande autonomia e raio de ação, capaz de operar tanto de dia como a noite, em qualquer condição meteorológica, a partir de pistas curtas e desprovidas de infraestrutura, entre outras.
Também ficou definido que haveria duas versões da aeronave:
• Monoposto (designado A-29A) - para ataque e reconhecimento armado, dentro da tarefa de interdição; para ataque e cobertura, dentro da tarefa de apoio aéreo aproximado e para interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho.
• Biposto (designado A-29B) - além das mesmas atribuições do monoposto; para treinamento e para controle aéreo avançado, na tarefa de ligação e observação.
Fonte: https://jornaloexpresso.wordpress.com/2 ... americana/
O contrato de desenvolvimento do ALX Super Tucano foi firmado com a Embraer em agosto de 1991, prevendo dotar a Força Aérea Brasileira com 76 aeronaves, com opções para mais 23. Posteriormente, em 2005, a FAB exerceu a sua opção de compra, elevando o total a ser operado para 99 aeronaves (49 monopostos e 50 bipostos).[7]
O primeiro voo do ALX Super Tucano aconteceu em 2 de junho de 1999, com o protótipo monoposto YA-29 - matrícula FAB 5700, seguido do voo do protótipo biposto YAT-29 - matrícula FAB 5900, ocorrido em 22 de outubro de 1999.
A Força Aérea Brasileira recebeu as primeiras aeronaves ALX (A-29B) em 6 de agosto de 2004, que foram alocadas ao 2º/5º GAv (2º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação), com sede na Base Aérea de Natal, onde substituiram gradativamente os AT-26 Xavante utilizados no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC).
Os A-29A/B substituiram também os AT-27 Tucano operados no patrulhamento de fronteiras nas regiões Amazônica e Centro-Oeste que atendem ao SIPAM / SIVAM, e distribuídos ao 1º/3º GAv, com sede na Base Aérea de Boa Vista; ao 2º/3º GAv, na Base Aérea de Porto Velho e ao 3º/3º GAv, na Base Aérea de Campo Grande.
Aviônicos e armamento
O EMB-314 Super Tucano conta com moderna aviônica digital, painel composto por duas telas – com opção de uma terceira tela – CMFD (Colored Multi-Function Display, tela multi-função em cores), um HUD (Head up display, apresentação visível com a cabeça erguida) e um UFCP (Up-Front Control Panel, painel de entrada de dados à frente), além da tecnologia HOTAS (Hands on Throttle and Stick, mãos no manete e manche), que permite ao piloto conduzir todas as fases de voo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave.
Iluminação da cabina compatível com o emprego de NVG (Night Vision Goggles, óculos de visão noturna); sensor FLIR (Forward-Looking Infrared, infravermelho de visão à frente); sistema de navegação integrado INS/GPS; sistema de comunicações de rádio com criptografia de enlace de dados, que possibilita o envio e o recebimento de dados entre aeronaves e equipamentos em terra, em modo seguro.
A cabina do piloto tem resistência a projéteis de até 12,7 mm. O A-29 é armado com duas metralhadoras de 12,7 mm (.50) instaladas internamente nas asas e cinco pontos duros para até 1 550 kg de cargas externas, capazes de reconhecer o tipo de armamento colocado nessas estações; provisões para amplo leque de armamentos alojados em pods, bombas convencionais e inteligentes, mísseis ar-superfície e ar-ar de curto alcance, podendo este, ser apontado pelo HMD (Helmet Mounted Display, sistema de apresentação instalado no capacete)
Fonte: https://dialogo-americas.com/pt/article ... ter-pilots
Batismo de fogo
Em 18 de janeiro de 2007, uma esquadrilha de Super Tucano da Força Aérea Colombiana, usando bombas Mk 82, atacou posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em localidade de selva. Esta ação, que marca o batismo de fogo do Super Tucano, foi conduzida no modo CCIP (Continuously Computed Impact Point, ponto de impacto continuamente calculado), sendo relatado êxito na ação.
Operação Fênix
Na madrugada de 1º de março de 2008, uma operação combinada envolvendo vários modelos de aeronaves da Força Aérea Colombiana, atacaram um acampamento das FARC situado cerca de 2 km dentro do país vizinho Equador. Várias aeronaves Super Tucano voando a baixa altura bombardearam maciçamente o acampamento, lançando bombas Mk 82 próximas ao impacto das bombas guiadas para abrir clareiras na floresta e abater outros guerrilheiros, enquanto aeronaves AC-47 Gunship saturavam a área com metralhadoras. Tropas do Exército Colombiano empreenderam o ataque final, desembarcando de helicópteros Black Hawk e Mi-17. A Operação Fênix teve consolidados todos os seus objetivos, dentre os quais a captura de Raúl Reyes, morto durante a operação, e especialmente, equipamentos eletrônicos, como celulares e computadores, contendo informações valiosas da guerrilha.
Fonte: https://www.airliners.net/photo/Colombi ... %2BQJjNT70
Interceptação de aeronave civil
Em 3 de junho de 2009, duas aeronaves Super Tucano da Força Aérea Brasileira vetoradas por uma aeronave E-99, usaram suas metralhadoras de 12,7 mm contra um Cessna U206G de narcotraficantes procedente da fronteira entre a Bolívia e o Brasil. Interceptada na região de Alta Floresta D'Oeste, RO, e após esgotados todos os trâmites legais antes desta ação, uma rajada de munição traçante foi disparada em paralelo a trajetória do Cessna como tiro de aviso, forçando essa aeronave a seguir os Super Tucano até o aeroporto de Cacoal, RO. Essa foi a primeira vez, desde que entrou em vigor a Lei do Abate em 17 de outubro de 2004 legalizando o tiro de destruição no Brasil, que se utilizou esse recurso no combate a aeronaves ilícitas. A bordo do Cessna, que antecipou seu pouso em Izidrolândia, distrito de Alta Floresta D'Oeste, encontraram-se 176 kg de pasta base de cocaína pura que poderiam se transformar em quase uma tonelada de cocaína. Os dois ocupantes da aeronave foram presos pela Polícia Federal em Pimenta Bueno, RO, após tentativa de fuga.
Fonte: https://www.aereo.jor.br/wp-content/upl ... no-FAB.jpg
Especificações
Dimensões
• Envergadura: 11,14 m
• Comprimento: 11,30 m
• Altura: 3,97 m
Pesos
• Vazio: 3 200 kg
• Máximo de decolagem: 5 400 kg
• Carga de combate máxima: 1 550 kg (cargas externas/munições)
• Tripulação: 1 piloto no monoposto ou 2 (1 piloto + 1 operador de sistemas/aluno) no biposto
Desempenho
• Velocidade máxima nivelada: 590 km/h (limpo)
• Velocidade de cruzeiro: 520 km/h
• Velocidade de estol: 148 km/h
• Alcance de traslado: 1 445 km (combustível interno) e 2 855 km (com tanques externos)
• Teto de serviço: 10 665 m
• Autonomia: 3,4 h (combustível interno) e 8,4 h (com tanques externos)
• Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi)
• Distância de decolagem/pouso: 900 m/860 m
Estrutura
• Fatores de carga: +7 G / −3,5 G
• Pressurização: 5 psi
• Vida de fadiga: 12 000 h (combate típico) e 18 000 h (treinamento típico)
• Parabrisa: Resistente ao impacto de pássaros de 1,8 kg a 555 km/h
Fonte: https://www.aereo.jor.br/2018/11/29/a-2 ... a-nigeria/
Armamentos
• Metralhadoras: 2× FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in; cada uma com duzentos e cinquenta tiros, instaladas internamente nas asas)[11]
• Canhões: 1× pod de canhão GIAT M20A1 de 20 mm[17] (sob a fuselagem)
• Foguetes: 4× pods de lança-foguetes LM-70/19 de 70 mm[18] ou LAU-68 de 70 mm[11]
• Bombas: Mk 81; BAFG-120;[19] Mk 82 ou M117[2] (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard[20] ou Griffin (guiadas por laser); JDAM (munição conjunta de ataque direto);[21] SDB (bombas de pequeno diâmetro);[22] Paveway II (guiada por laser/GPS)[23]
• Mísseis ar-ar: 2× AIM-9L; MAA-1 (homologado);[24] Python 3 ou Python 4
• Mísseis ar-superfície: 2× AGM-65; 4× AGM-114[25]
• Estações de armas: 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem)
• Principais configurações armadas «(infográfico)»[2]
Propulsão
• Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1 600 shp de potência, que incorpora FADEC (controle digital de motor com autoridade total) e EICAS (sistema de indicação de motor e alerta da tripulação)[11]
• Hélice: 1 Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro
Sistemas e equipamentos
• Blindagem para a cabina e o motor (opcional)[2]
• CMFD/HUD/UFCP/HOTAS
• OBOGS (sistema gerador de oxigênio de bordo)
• Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro)
• FLIR Star SAFIRE III ou BRITE Star DP (sensor eletro-óptico e infravermelho de visão à frente)[2]
• NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
• CCIP/CCRP/CCIL/DTOS (modos de ataque computadorizados)
• HMD (sistema de apresentação instalado no capacete) (opcional)
• Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)
• MAWS (sistema de alerta de aproximação de míssil) (opcional)[11]
• RWR (receptor de alerta de radar) (opcional)[11]
• Chaff & flare (sistema de dispensadores para autodefesa) (opcional)[11]
• Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores
• TOSS (sistema de treinamento e suporte operacional)[26]
• Câmara e gravador de vídeo digital
• Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
• INS/GPS (sistema integrado de navegação)
• Piloto automático
• Assento ejetável Martin-Baker Mk 10LCX zero/zero
• Freio de mergulho
• Ar condicionado
• Farol de busca
Operadores de A-29 Super Tucano
• Afeganistão – 26 aeronaves pelo programa LAS
• 20 aeronaves encomendadas em 2011
• 6 aeronaves encomendadas em 2017
Fonte: https://www.stripes.com/news/afghan-air ... 56#gallery
• Angola – 6 aeronaves encomendadas
• Brasil – 99 aeronaves. Dessas, 6 foram perdidas em acidentes, 7 transferidas para a esquadrilha da fumaça e 3 vendidas à Nigéria, restando 83 nas missões de combate e treinamento.
• Burkina Faso – 3 aeronaves
• Chile – 18 aeronaves
Fonte: https://www.airliners.net/photo/Chile-A ... A2MPPvM%3D
• Colômbia – 25 aeronaves
• Equador – 18 aeronaves
• Filipinas – 6 aeronaves
• Estados Unidos
• Tactical Air Defense Services – 1 aeronave (leasing)
• Programa LAS (Light Air Support) ou Apoio Aéreo Leve – 20 aeronaves encomendadas pelo Governo norte-americano, dessas 12 já foram entregues e repassadas para a aviação do Afeganistão. As outras 8 unidades encomendadas irão permanecer em território americano servindo ao treinamento de pilotos na base de Moodys.
• 6 aeronaves encomendadas, para utilização pela Força Aérea do Afeganistão.
• Gana – 5 aeronaves encomendadas
• Honduras – 2 aeronaves encomendadas
• Indonésia – 16 aeronaves
• Líbano – 6 aeronaves encomendadas
• Mali – 4 aeronaves
• Mauritânia – 3 aeronaves encomendadas
• Nigéria – 12 aeronaves encomendadas
• República Dominicana – 8 aeronaves
• Senegal – 3 aeronaves encomendadas
Fonte: http://www.cavok.com.br/blog/brasil-tes ... er-tucano/
Fonte do Texto:
Embraer BEM 314. Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer_EMB-314
Editado pela última vez por Rogerio Kocuka em 09 Jan 2019, 14:49, em um total de 1 vez.
- leaopersico
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Re: Embraer Emb 314/ A-29 Super Tucano – Hobby Boss – 1/48
Um super (tucano) clássico que não tem como perder!
Acompanhando com certeza!
Acompanhando com certeza!
Sempre aprendendo...
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Re: Embraer Emb 314/ A-29 Super Tucano – Hobby Boss – 1/48
leaopersico escreveu:Um super (tucano) clássico que não tem como perder!
Acompanhando com certeza!
Seja bem vindo Lenilson!!!
- Correia
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Re: Embraer Emb 314/ A-29 Super Tucano – Hobby Boss – 1/48
Uma super apresentação do Super Tucano. Acompanhando.
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- Rogerio Kocuka
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Re: Embraer Emb 314/ A-29 Super Tucano – Hobby Boss – 1/48
Correia escreveu:Uma super apresentação do Super Tucano. Acompanhando.
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Muito obrigado!
Seja bem vindo.
- Thunderbolt
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Re: Embraer Emb 314/ A-29 Super Tucano – Hobby Boss – 1/48
Esse sim!
Não perco por nada.
Excelente apresentação.
Um abraço!
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Não perco por nada.
Excelente apresentação.
Um abraço!
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- Rogerio Kocuka
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Re: Embraer Emb 314/ A-29 Super Tucano – Hobby Boss – 1/48
Thunderbolt escreveu:Esse sim!
Não perco por nada.
Excelente apresentação.
Um abraço!
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Muito obrigado e seja bem vindo Thunderbolt!
- Rogerio Kocuka
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Re: Embraer Emb 314/ A-29 Super Tucano – Hobby Boss – 1/48
Saudações!!!
Vamos à apresentação do kit, no caso o Brazilian EMB-314 Super Tucano da Hobby Boss, escala 1/48.
Tampa da caixa
Minha intenção é montar um Super Tucano da Força Aérea Brasileira. Lendo reviews sobre o kit, encontrei muitas críticas sobre a falta de uma “barriga†entre as asas. Vou usar este set de correção da Duarte que tem a referida peça, mais um cabide central e escapes do motor em resina.
Aqui o manual de instruções.
O kit tem opções para fazer uma aeronave do Brasil, Chile ou Colômbia.
Sprues. O kit traz uma boa opção de armamentos, apesar que alguns não são usados pela FAB.
Transparências, photoeteched e decais.
Vamos à apresentação do kit, no caso o Brazilian EMB-314 Super Tucano da Hobby Boss, escala 1/48.
Tampa da caixa
Minha intenção é montar um Super Tucano da Força Aérea Brasileira. Lendo reviews sobre o kit, encontrei muitas críticas sobre a falta de uma “barriga†entre as asas. Vou usar este set de correção da Duarte que tem a referida peça, mais um cabide central e escapes do motor em resina.
Aqui o manual de instruções.
O kit tem opções para fazer uma aeronave do Brasil, Chile ou Colômbia.
Sprues. O kit traz uma boa opção de armamentos, apesar que alguns não são usados pela FAB.
Transparências, photoeteched e decais.
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Re: Embraer Emb 314/ A-29 Super Tucano – Hobby Boss – 1/48
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Re: Embraer Emb 314/ A-29 Super Tucano – Hobby Boss – 1/48
Desta vez será brazuca né?
Abraço!
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Abraço!
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