Eduardo José escreveu:Não sei não, mas 'acho' que, como a campanha no norte da África foi relativamente prolongada, e o D.A.K. foi organizado meio na correria, para socorrer os 'amici' italianos, no início, o material não recebia a pintura apropriada, e era tropicalizado ao estilo 'corintiano' (que me perdoem os corintianos!), conforme você explicou. Em um segundo momento, foi adotada uma tonalidade esverdeada (é fácil encontrar na internet vídeos em cores mostrando essa tonalidade no fardamento), mas isso não funcionou muito bem. Em um terceiro momento, quando o fardamento esverdeado desbotou, ficando amarelado, foi então padronizada a cor 'Wüste gelb' que realmente funcionava.
Assim, acredito que é realista usar ambas as possibilidades que você tem em mente.
Reitero que eu apenas 'acho' o que foi exposto acima mas, quanto à evolução da variação da coloração, já li em algum lugar a esse respeito.
Um último palpite; também já li que as condições no deserto eram tão severas que o material, em pouco tempo, acabava ficando mesmo com a coloração do terreno. Bom trabalho!
Grande contribuição Eduardo, aconteceu realmente tudo isso.
De algum momento em diante a tal lama começava a literalmente desgrudar dos blindados dada a fricção causada pelos deslocamentos no deserto. Outra coisa que literalmente acontecia é que era possível frita um ovo neles, pois em alguns dias a temperatura interna chegava aos 70 graus centígrados.
Realmente as condições de luta naquele ambiente eram sobre-humanas, para ambos os lados.
Abraços e obrigado pela visita amigo