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[Concluído] F-4E Phantom II - Hasegawa - Escala 1/72
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Re: F-4E Phantom II - Hasegawa - Escala 1/72
Cheguei também amigo. Bom trabalho com esta montagem, afinal, Phantom é Phantom né!
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Re: F-4E Phantom II - Hasegawa - Escala 1/72
Phantom é Phantom! Acompanhando.
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Re: F-4E Phantom II - Hasegawa - Escala 1/72
leaopersico escreveu:Chegando pra acompanhar!
denis bonetti escreveu:Cheguei também amigo. Bom trabalho com esta montagem, afinal, Phantom é Phantom né!
Fernando Marcos escreveu:Phantom é Phantom! Acompanhando.
Muito obrigado amigos!!!
Em breve, novidades.
Um abração!!!
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Re: F-4E Phantom II - Hasegawa - Escala 1/72
Seja bem vindo Nerum.Nerum escreveu:Chegando para acompanhar ...
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Re: F-4E Phantom II - Hasegawa - Escala 1/72
F-4 E Phantom II
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/McDonnell ... st-tfs.jpg
Histórico
O F-4 Phantom II é um caça-bombardeiro de alto desempenho, capacitado para operar em todas as condições meteorológicas e de luminosidade. Desenvolvido originalmente durante a segunda metade da década de 1950 pela McDonell Douglas Corporation, mais tarde McDonnell Douglas e a atual Boeing, entrou ao serviço da Marinha dos Estados Unidos no final de 1960.
Inicialmente desenvolvido para uso a bordo dos porta-aviões, como interceptador de longo alcance, providenciando a defesa aérea da frota, veio a demonstrar uma grande flexibilidade de desempenho, sendo também adotado pela Força Aérea, pelo Corpo de Fuzileiros e ainda por uma dezena de países aliados, revelando-se uma aeronave capaz de executar uma ampla gama de funções, desde a interceptação até ao bombardeamento, passando pelo reconhecimento e pela guerra eletrônica, para o que foram desenvolvidas versões especificas.
Em finais de 1979, quando a sua produção terminou, tinham sido construídos 5.195 exemplares de todas as variantes, das quais 2.874 para a USAF, 1.264 para a US Navy e Marines e 1.057 para exportação, mantendo-se na atualidade ainda em atividade em algumas nações, após uma extensiva atualização.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/McDonnell ... _below.jpg
Algumas aeronaves são relembradas pela enorme quantidade de unidades construídas, outras pelo elevado tempo de utilização em serviço, outras ainda pela fiabilidade no cumprimentos das suas missões. Mas quando um avião é reconhecido e lidera as três categorias referidas destaca-se entre os seus pares.
Desenvolvimento
A origem do F-4 Phantom remonta a Agosto de 1953, quando a McDonnell desenvolveu por iniciativa própria, estudos exploratórios, destinados a aumentar a potência e versatilidade do McDonnell F3H Demon, em uso na US Navy. Animada pelos bons resultados preliminares a McDonnell submeteu ao BuAer (Departamento de Aeronáutica da US Navy) em 19 de Setembro 1953 uma proposta não solicitada, para apreciação de um caça monoposto com capacidade para operar dia e noite e em todas as condições meteorológicas.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/McDonnell ... AN5-60.jpg
No ano anterior a US Navy tinha solicitado projetos para um programa de desenvolvimento de um avião supersônico, que traduzisse os ensinamentos do conflito na Coreia e que entre muitos outros, avaliava a possibilidade de confronto direto com a União Soviética como altamente provável. O programa veio a ser ganho pelo Vought XF8U, mais tarde F-8 Crusader. Convencida de que a sua proposta era melhor e podia levar a um avião bastante superior a McDonnell persistiu junto da US Navy e obteve em 25 de Junho de 1955 um contrato formal para a construção de dois protótipos designados YA-H1 (Modelo 98B) e cinco 'YF4H-1 de pré produção nºs de série 143388 a 143392.
Em dezembro de 1956 a McDonnell recebeu uma encomenda para mais 16 F4H-1 da série 145307 à 145317 e 146817 à 146821 e dois anos após, em dezembro de 1958 uma outra encomenda de 24 unidades, nºs de série 148252 a 148275. O motor adotado, o J79-GE-8 não estava ainda disponível para estes 45 aviões de pré-produção, os quais foram motorizados com o J79-GE-2/2A e designados F4H-1F para serem distinguidos dos aviões de construção posterior, motorizados já com o definitivo J79-GE-8. Em 1962 os F4H-1F foram designados F-4A e os F4H-1 passaram a F-4B, para ficarem de acordo com o novo sistema de designações inter-armas, entretanto aprovado. Com a experiência adquirida nos testes e na avaliação, bem como na correção dos problemas de instabilidade detectados no túnel de vento, o F-4 foi-se aproximando progressivamente das formas definitivas e que tornaram s sua silhueta inconfundível.
As dificuldades experimentadas pelos pilotos Norte-Americanos na Guerra da Coreia, usando apenas metralhadoras e ou canhões, em atingir com sucesso aviões inimigos em combates desenrolados em alta velocidade, fez emergir um lobby que baseado no recente desenvolvimento das armas teleguiadas, defendia que os combates aéreos do futuro se desenrolariam além do horizonte (sem que houvesse contacto visual). Era essa a corrente de pensamento dominante aquando da definição das especificações de construção do F-4 Phantom. No entanto e como a Guerra do Vietnam veio demonstrar, a realidade dos combates no inicio do conflito, foi bem diferente por cinco motivos principais, a saber:
1. Os radares de detecção e guiamento de mísseis na época, tinham uma fiabilidade pelos parâmetros atuais sofrível
2. Os mísseis semi-ativos (guiados por ondas radar), eram uma tecnologia recente e padeciam de muitas debilidades.
3. Os identificadores IFF não eram confiáveis, obrigando os pilotos a fazer reconhecimento visual, anulando a vantagem dos mísseis de médio alcance.
4. Os mísseis de curto alcance, guiados por Radiação infravermelha, também davam os primeiros passos e tinham limitações de uso.
5. Os aviões inimigos eram altamente manobráveis e não ficavam parados esperando ser atingidos.
Ainda durante Guerra do Vietnam ficou demonstrado que a melhor solução seria um compromisso entre mísseis e canhão, configuração que ainda hoje é usual.
O F-4 desenvolveu-se e evoluiu de forma diferente, conforme a experiência adquirida em combate e ou consoante as necessidades operacionais da US Navy, dos Marines ou da USAF e ainda a evolução tecnológica:
• F-4B e F-4J mais os derivados e modernizações, para a US Navy e os Marines.
• F-4C,F-4D e F-4E mais os derivados e modernizações, para a USAF.
Uso operacional
Vietnã
O F-4 foi extensivamente usado no conflito do Sudoeste Asiático, em todas as suas variantes e em todos os tipos de missões, mostrando toda a sua versatilidade. O rápido desenvolvimento e envolvimento do inicial F-4B, entre 1962 e 1965, levou à adoção do F-4C pela Força Aérea à necessidade de versões de reconhecimento, RF-4B e RF-4C, a uma versão mais adaptada ao bombardeamento o F-4D, a versões especificas para destruir meios de defesa AAe (Wild Weasel) e também a versões que incorporaram os avanços tecnológicos decorrentes e associados aos ensinamentos do conflito, o F-4J e F-4E.
Fonte: http://warfarehistorynetwork.com/daily/ ... he-mig-21/
Devido à frequente inépcia dos identificadores IFF em determinar a origem dos alvos e para evitar o abate de aeronaves amigas, o que aconteceu com frequência principalmente nos primeiros três anos de conflito, as tripulações do F-4 necessitavam de confirmação visual do alvo, perdendo assim uma importante vantagem na não utilização do AIM-7 Sparrow, já que eram menos ágeis que o oponente e não dispunham de armamento adequado para o combate de proximidade, até à entrada em serviço do F-4E munido de canhão interno. Acrescentando as limitações políticas impostas, ao interditar o combate aéreo sobre determinadas áreas do Norte e também a interdição por largos períodos de tempo, à iniciativa de combate, que impunha que os F-4 só entrassem em combate sobre determinadas condições, nomeadamente, se atacados. Também não podiam atacar posições de mísseis SAM inimigos, sem autorização da liderança política, que raramente era dada e quando dada, os pilotos já só encontravam o local, pois o míssil tinha sido deslocado.
Se houvesse a confirmação ou suspeita da presença de conselheiros soviéticos em determinado local, qualquer ação hostil estava fora de causa. Pode-se afirmar que os pilotos de F-4 raramente tiraram partido da plena potencialidade do avião. O Capitão Bill Jenkins da USAF afirmou mais tarde que: "As regras de combate eram tão complexas, que preferia um advogado sentado no banco traseiro, no lugar do operador de radar (WSO)".
Fonte: http://www.salem-news.com/articles/octo ... 0-9-08.php
Com o desenrolar do conflito a USAF se viu na necessidade de uma versão do McDonnell Douglas F-4 Phantom com maior precisão para bombardeios. Para suprir a necessidade da USAF de um avião com capacidade de bombardeio foi lançado o F-4D que era equipado com o radar AN/APQ-109 notadamente melhorado, sistema de navegação inercial ASN-63, sistema de armas ASQ-91, além disso podia transportar armas como mísseis ar-solo “Maverickâ€, bombas “inteligentes†e mísseis ar-ar AIM-4 “Falcon†guiados por infravermelho. Muitos ensinamentos da Guerra do Vietnã foram decisivos nas versões do F-4 Phantom II que viram a ser lançadas após aquele conflito
Guerras Árabe-Israelenses
Outro usuário do McDonnell Douglas F-4 Phantom II que também o utilizou em combates foi Israel que recebeu a versão de exportação F-4E Phantom II. Nas cores da Hel HaAvir o F-4 Phantom II, conhecido localmente como kurnas, foi utilizado em diversos conflitos israelenses, o primeiro deles contra o Egito na guerra de atrito. Mais tarde, em 1973 foi utilizado na Guerra de Yom Kippur contra Egito e Síria. Utilizado como avião de ataque ao solo os F-4 Phantom II israelenses obtiveram mais de 100 vitórias em combates aéreos, mas durante o conflito de Yom Kippur enfrentaram um complexo e bem montado sistema de defesa aérea que contava com baterias antiaéreas autopropulsadas ZSU-23-4, mísseis portáteis 9M32 de mira infravermelha (usados para atingir alvos a curta distância) e mísseis terra-ar de maior tamanho e alcance SA-2, SA-3, SA-6 e SA-7. Ao custo de muitas aeronaves abatidas os israelenses conseguiram vencer essa barreira montada pelos árabes.
Fonte: http://www.israeli-weapons.com/weapons/ ... 4/F-4.html
Guerra Irã - Iraque
Ainda no Oriente Médio, o McDonnell Douglas F-4 Phantom foi muito utilizado pelas forças aéreas do Irã no longo e sangrento conflito entre Irã e Iraque que durou oito anos, 1980 a 1988. Antes da queda do Ditador Xá Reza Pahlavi o Irã era um importante aliado dos Estados Unidos na região e recebia muito equipamento de ponta e em grandes quantidades. Assim sendo, a IRIAF (Islamic Republic Iran Air Force) recebeu uma frota de 32 caças F-4D, 177 F-4E e 16 RF-4E. Esses aviões foram largamente utilizados nos combates contra as forças iraquianas de Saddam Hussein, sobretudo em ataques ar-solo.
Muitos desses aviões foram destruídos ou canibalizados para repor peças em outros aviões, acredita-se que a frota atual de F-4 Phantom II gire em torno de 70 a 75 unidades. Esses aviões passaram recentemente por um programa de modernização chamado de Alburz que visava aumentar a capacidade do radar do F-4E AN/APQ-120 com o alcance de busca passando de 160 Km para 290 Km e a função de acompanhamento para 80 Km. Outra melhoria foi com instalação do AMTI (Airborne Moving Target Indicator – Indicador de movimento de alvo aéreo), esse projeto teve o nome de Zolfaqar.
Fonte: http://www.military-quotes.com/media/bo ... om-ii.html
O F-4D equipado com radar AN/APQ-109 tinha dificuldades em combates aéreos e o Irã lançou o projeto Azaruksh para melhorar o desempenho do radar em modo ar-ar e o alcance de buca foi ampliado para 300 Km e a função de acompanhamento para 77 Km. Durante o conflito com o Iraque muitos F-4E da IRIAF foram abatidos pelas baterias antiaéreas para resolver isso foram instalados nos F-4E e RF-4Elançadores de chaff e flare.
Tempestade do Deserto
Em Agosto de 1990 o F-4 Phantom, já tinha sido retirado de serviço e substituído pelos F-14, F-15 e F-16. No entanto a USAF ainda usava o F-4G Wild Weasel, especializado em supressão de mísseis e seus radares de orientação. Essa versão do F-4 Phantom II era especializada em encontrar e destruir sistemas de radar, baterias antiaéreas e mísseis terra-ar. Para isso teve o canhão de 20 mm removido e instalado em seu lugar um avançado sistema eletrônico. O F-4G Wild Weasel podia levar mais armas do que as versões anteriores de aviões Wild Weasel. Seu principal armamento era o míssil AGM-88 HARM (míssil anti-radiação de alta velocidade) e podia lançar outras armas como bombas de fragmentação, mísseis AGM-65 “Maverick†além de mísseis ar-ar para autodefesa. 46 unidades foram empregues na operação de libertação do Kuwait desempenhando um papel de liderança e crucial na destruição da quase totalidade das 250 posições de mísseis SAM. Apenas um F-4G foi perdido.
Fonte: http://i1.wp.com/www.defensemedianetwor ... Weasel.jpg
Devido as características do terreno e frequentes tempestades de areia que inviabilizavam o reconhecimento de alta altitude e por satélite, foram empregues também 18 RF-4C oriundos da ANG do Alabama e da ANG de Nevada na missão de reconhecimento táctico.
O McDonnell Douglas F-4 Phantom II foi utilizado pelos seguintes países:
US Navy e Marines dos EUA: 1264 unidades
USAF: 2874 unidades
Alemanha: 88 RF-4E que ficaram operacionais apartir de Janeiro de 1971. A segunda versão foi o F-4F entregues entre Setembro de 1973 e Abril 1976, um pedido de 175 unidades. Ao todo foram 273 unidades.
Austrália: entre Setembro de 1970 e Junho de 1973 operou 24 F-4E e RF-4E alugados dos EUA até a chegada dos aviões F-111 que já haviam sido encomendados. Após a chegada dos F-111 os F-4E e RF-4E foram devolvidos a USAF.
Coréia do Sul: 92 F-4D, 103 F-4E e 23 RF-4C.
Egito: 44 F-4E usados provenientes da USAF.
Espanha: 40 F-4C e 20 RF-4C usados da USAF.
Grécia: 64 novos e 57 usados entre F-4E e RF-4E totalizando 121 unidades.
Irã: 32 F-4D, 177 F-4E e 16 RF-4E totalizando 225 unidades.
Israel: 240 entre F-4E e RF-4E recebidos entre 1969 e 1976.
Japão: 140 F-4EJ e 14 RF-4EJ que começaram a ser entregues em Junho de 1971. Desse total 11 aviões foram montados e 127 construpidos sob licença.
Reino Unido: 118 F-4M designados Phantom FGR.Mk2 entregues a partir de Julho de 1968 novos e mais 15 F-4J designados F-4J(UK) ex-Us Navy.
Turquia: 233 entre F-4E e RF-4E.
O McDonnell Douglas F-4 Phantom II não esta mais em operação na US Navy, Marines e USAF, porém continua em atividade em outras forças aéreas pelo mundo fazendo deste que é o caça ocidental mais fabricado depois da II Guerra Mundial e um dos mais importantes aviões de guerra de todos os tempos.
Fonte: http://www.fliegerweb.com/de/lexicon/Ai ... tom+II-545
Fontes do texto:
https://pt.wikipedia.org/wiki/McDonnell ... Phantom_II
http://www.maquinasdecombate.com.br/pha ... rca-aerea/
Aeronave escolhida para a montagem.
Optei em montar um F-4E com camuflagem Europa 1. A aeronave em questão pertencia a um Esquadrão Wild Weasel, especializado em destruir os meios de defesa anti aérea do adversário. Apesar da versão especializada ser o F-4G Wild Weasel V, normalmente estes operavam em com conjunto com os F-4E, que eram empregados como multiplicadores de força em suas missões.
Fonte: http://www.businessinsider.com/israel-n ... war-2013-6
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/McDonnell ... st-tfs.jpg
Histórico
O F-4 Phantom II é um caça-bombardeiro de alto desempenho, capacitado para operar em todas as condições meteorológicas e de luminosidade. Desenvolvido originalmente durante a segunda metade da década de 1950 pela McDonell Douglas Corporation, mais tarde McDonnell Douglas e a atual Boeing, entrou ao serviço da Marinha dos Estados Unidos no final de 1960.
Inicialmente desenvolvido para uso a bordo dos porta-aviões, como interceptador de longo alcance, providenciando a defesa aérea da frota, veio a demonstrar uma grande flexibilidade de desempenho, sendo também adotado pela Força Aérea, pelo Corpo de Fuzileiros e ainda por uma dezena de países aliados, revelando-se uma aeronave capaz de executar uma ampla gama de funções, desde a interceptação até ao bombardeamento, passando pelo reconhecimento e pela guerra eletrônica, para o que foram desenvolvidas versões especificas.
Em finais de 1979, quando a sua produção terminou, tinham sido construídos 5.195 exemplares de todas as variantes, das quais 2.874 para a USAF, 1.264 para a US Navy e Marines e 1.057 para exportação, mantendo-se na atualidade ainda em atividade em algumas nações, após uma extensiva atualização.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/McDonnell ... _below.jpg
Algumas aeronaves são relembradas pela enorme quantidade de unidades construídas, outras pelo elevado tempo de utilização em serviço, outras ainda pela fiabilidade no cumprimentos das suas missões. Mas quando um avião é reconhecido e lidera as três categorias referidas destaca-se entre os seus pares.
Desenvolvimento
A origem do F-4 Phantom remonta a Agosto de 1953, quando a McDonnell desenvolveu por iniciativa própria, estudos exploratórios, destinados a aumentar a potência e versatilidade do McDonnell F3H Demon, em uso na US Navy. Animada pelos bons resultados preliminares a McDonnell submeteu ao BuAer (Departamento de Aeronáutica da US Navy) em 19 de Setembro 1953 uma proposta não solicitada, para apreciação de um caça monoposto com capacidade para operar dia e noite e em todas as condições meteorológicas.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/McDonnell ... AN5-60.jpg
No ano anterior a US Navy tinha solicitado projetos para um programa de desenvolvimento de um avião supersônico, que traduzisse os ensinamentos do conflito na Coreia e que entre muitos outros, avaliava a possibilidade de confronto direto com a União Soviética como altamente provável. O programa veio a ser ganho pelo Vought XF8U, mais tarde F-8 Crusader. Convencida de que a sua proposta era melhor e podia levar a um avião bastante superior a McDonnell persistiu junto da US Navy e obteve em 25 de Junho de 1955 um contrato formal para a construção de dois protótipos designados YA-H1 (Modelo 98B) e cinco 'YF4H-1 de pré produção nºs de série 143388 a 143392.
Em dezembro de 1956 a McDonnell recebeu uma encomenda para mais 16 F4H-1 da série 145307 à 145317 e 146817 à 146821 e dois anos após, em dezembro de 1958 uma outra encomenda de 24 unidades, nºs de série 148252 a 148275. O motor adotado, o J79-GE-8 não estava ainda disponível para estes 45 aviões de pré-produção, os quais foram motorizados com o J79-GE-2/2A e designados F4H-1F para serem distinguidos dos aviões de construção posterior, motorizados já com o definitivo J79-GE-8. Em 1962 os F4H-1F foram designados F-4A e os F4H-1 passaram a F-4B, para ficarem de acordo com o novo sistema de designações inter-armas, entretanto aprovado. Com a experiência adquirida nos testes e na avaliação, bem como na correção dos problemas de instabilidade detectados no túnel de vento, o F-4 foi-se aproximando progressivamente das formas definitivas e que tornaram s sua silhueta inconfundível.
As dificuldades experimentadas pelos pilotos Norte-Americanos na Guerra da Coreia, usando apenas metralhadoras e ou canhões, em atingir com sucesso aviões inimigos em combates desenrolados em alta velocidade, fez emergir um lobby que baseado no recente desenvolvimento das armas teleguiadas, defendia que os combates aéreos do futuro se desenrolariam além do horizonte (sem que houvesse contacto visual). Era essa a corrente de pensamento dominante aquando da definição das especificações de construção do F-4 Phantom. No entanto e como a Guerra do Vietnam veio demonstrar, a realidade dos combates no inicio do conflito, foi bem diferente por cinco motivos principais, a saber:
1. Os radares de detecção e guiamento de mísseis na época, tinham uma fiabilidade pelos parâmetros atuais sofrível
2. Os mísseis semi-ativos (guiados por ondas radar), eram uma tecnologia recente e padeciam de muitas debilidades.
3. Os identificadores IFF não eram confiáveis, obrigando os pilotos a fazer reconhecimento visual, anulando a vantagem dos mísseis de médio alcance.
4. Os mísseis de curto alcance, guiados por Radiação infravermelha, também davam os primeiros passos e tinham limitações de uso.
5. Os aviões inimigos eram altamente manobráveis e não ficavam parados esperando ser atingidos.
Ainda durante Guerra do Vietnam ficou demonstrado que a melhor solução seria um compromisso entre mísseis e canhão, configuração que ainda hoje é usual.
O F-4 desenvolveu-se e evoluiu de forma diferente, conforme a experiência adquirida em combate e ou consoante as necessidades operacionais da US Navy, dos Marines ou da USAF e ainda a evolução tecnológica:
• F-4B e F-4J mais os derivados e modernizações, para a US Navy e os Marines.
• F-4C,F-4D e F-4E mais os derivados e modernizações, para a USAF.
Uso operacional
Vietnã
O F-4 foi extensivamente usado no conflito do Sudoeste Asiático, em todas as suas variantes e em todos os tipos de missões, mostrando toda a sua versatilidade. O rápido desenvolvimento e envolvimento do inicial F-4B, entre 1962 e 1965, levou à adoção do F-4C pela Força Aérea à necessidade de versões de reconhecimento, RF-4B e RF-4C, a uma versão mais adaptada ao bombardeamento o F-4D, a versões especificas para destruir meios de defesa AAe (Wild Weasel) e também a versões que incorporaram os avanços tecnológicos decorrentes e associados aos ensinamentos do conflito, o F-4J e F-4E.
Fonte: http://warfarehistorynetwork.com/daily/ ... he-mig-21/
Devido à frequente inépcia dos identificadores IFF em determinar a origem dos alvos e para evitar o abate de aeronaves amigas, o que aconteceu com frequência principalmente nos primeiros três anos de conflito, as tripulações do F-4 necessitavam de confirmação visual do alvo, perdendo assim uma importante vantagem na não utilização do AIM-7 Sparrow, já que eram menos ágeis que o oponente e não dispunham de armamento adequado para o combate de proximidade, até à entrada em serviço do F-4E munido de canhão interno. Acrescentando as limitações políticas impostas, ao interditar o combate aéreo sobre determinadas áreas do Norte e também a interdição por largos períodos de tempo, à iniciativa de combate, que impunha que os F-4 só entrassem em combate sobre determinadas condições, nomeadamente, se atacados. Também não podiam atacar posições de mísseis SAM inimigos, sem autorização da liderança política, que raramente era dada e quando dada, os pilotos já só encontravam o local, pois o míssil tinha sido deslocado.
Se houvesse a confirmação ou suspeita da presença de conselheiros soviéticos em determinado local, qualquer ação hostil estava fora de causa. Pode-se afirmar que os pilotos de F-4 raramente tiraram partido da plena potencialidade do avião. O Capitão Bill Jenkins da USAF afirmou mais tarde que: "As regras de combate eram tão complexas, que preferia um advogado sentado no banco traseiro, no lugar do operador de radar (WSO)".
Fonte: http://www.salem-news.com/articles/octo ... 0-9-08.php
Com o desenrolar do conflito a USAF se viu na necessidade de uma versão do McDonnell Douglas F-4 Phantom com maior precisão para bombardeios. Para suprir a necessidade da USAF de um avião com capacidade de bombardeio foi lançado o F-4D que era equipado com o radar AN/APQ-109 notadamente melhorado, sistema de navegação inercial ASN-63, sistema de armas ASQ-91, além disso podia transportar armas como mísseis ar-solo “Maverickâ€, bombas “inteligentes†e mísseis ar-ar AIM-4 “Falcon†guiados por infravermelho. Muitos ensinamentos da Guerra do Vietnã foram decisivos nas versões do F-4 Phantom II que viram a ser lançadas após aquele conflito
Guerras Árabe-Israelenses
Outro usuário do McDonnell Douglas F-4 Phantom II que também o utilizou em combates foi Israel que recebeu a versão de exportação F-4E Phantom II. Nas cores da Hel HaAvir o F-4 Phantom II, conhecido localmente como kurnas, foi utilizado em diversos conflitos israelenses, o primeiro deles contra o Egito na guerra de atrito. Mais tarde, em 1973 foi utilizado na Guerra de Yom Kippur contra Egito e Síria. Utilizado como avião de ataque ao solo os F-4 Phantom II israelenses obtiveram mais de 100 vitórias em combates aéreos, mas durante o conflito de Yom Kippur enfrentaram um complexo e bem montado sistema de defesa aérea que contava com baterias antiaéreas autopropulsadas ZSU-23-4, mísseis portáteis 9M32 de mira infravermelha (usados para atingir alvos a curta distância) e mísseis terra-ar de maior tamanho e alcance SA-2, SA-3, SA-6 e SA-7. Ao custo de muitas aeronaves abatidas os israelenses conseguiram vencer essa barreira montada pelos árabes.
Fonte: http://www.israeli-weapons.com/weapons/ ... 4/F-4.html
Guerra Irã - Iraque
Ainda no Oriente Médio, o McDonnell Douglas F-4 Phantom foi muito utilizado pelas forças aéreas do Irã no longo e sangrento conflito entre Irã e Iraque que durou oito anos, 1980 a 1988. Antes da queda do Ditador Xá Reza Pahlavi o Irã era um importante aliado dos Estados Unidos na região e recebia muito equipamento de ponta e em grandes quantidades. Assim sendo, a IRIAF (Islamic Republic Iran Air Force) recebeu uma frota de 32 caças F-4D, 177 F-4E e 16 RF-4E. Esses aviões foram largamente utilizados nos combates contra as forças iraquianas de Saddam Hussein, sobretudo em ataques ar-solo.
Muitos desses aviões foram destruídos ou canibalizados para repor peças em outros aviões, acredita-se que a frota atual de F-4 Phantom II gire em torno de 70 a 75 unidades. Esses aviões passaram recentemente por um programa de modernização chamado de Alburz que visava aumentar a capacidade do radar do F-4E AN/APQ-120 com o alcance de busca passando de 160 Km para 290 Km e a função de acompanhamento para 80 Km. Outra melhoria foi com instalação do AMTI (Airborne Moving Target Indicator – Indicador de movimento de alvo aéreo), esse projeto teve o nome de Zolfaqar.
Fonte: http://www.military-quotes.com/media/bo ... om-ii.html
O F-4D equipado com radar AN/APQ-109 tinha dificuldades em combates aéreos e o Irã lançou o projeto Azaruksh para melhorar o desempenho do radar em modo ar-ar e o alcance de buca foi ampliado para 300 Km e a função de acompanhamento para 77 Km. Durante o conflito com o Iraque muitos F-4E da IRIAF foram abatidos pelas baterias antiaéreas para resolver isso foram instalados nos F-4E e RF-4Elançadores de chaff e flare.
Tempestade do Deserto
Em Agosto de 1990 o F-4 Phantom, já tinha sido retirado de serviço e substituído pelos F-14, F-15 e F-16. No entanto a USAF ainda usava o F-4G Wild Weasel, especializado em supressão de mísseis e seus radares de orientação. Essa versão do F-4 Phantom II era especializada em encontrar e destruir sistemas de radar, baterias antiaéreas e mísseis terra-ar. Para isso teve o canhão de 20 mm removido e instalado em seu lugar um avançado sistema eletrônico. O F-4G Wild Weasel podia levar mais armas do que as versões anteriores de aviões Wild Weasel. Seu principal armamento era o míssil AGM-88 HARM (míssil anti-radiação de alta velocidade) e podia lançar outras armas como bombas de fragmentação, mísseis AGM-65 “Maverick†além de mísseis ar-ar para autodefesa. 46 unidades foram empregues na operação de libertação do Kuwait desempenhando um papel de liderança e crucial na destruição da quase totalidade das 250 posições de mísseis SAM. Apenas um F-4G foi perdido.
Fonte: http://i1.wp.com/www.defensemedianetwor ... Weasel.jpg
Devido as características do terreno e frequentes tempestades de areia que inviabilizavam o reconhecimento de alta altitude e por satélite, foram empregues também 18 RF-4C oriundos da ANG do Alabama e da ANG de Nevada na missão de reconhecimento táctico.
O McDonnell Douglas F-4 Phantom II foi utilizado pelos seguintes países:
US Navy e Marines dos EUA: 1264 unidades
USAF: 2874 unidades
Alemanha: 88 RF-4E que ficaram operacionais apartir de Janeiro de 1971. A segunda versão foi o F-4F entregues entre Setembro de 1973 e Abril 1976, um pedido de 175 unidades. Ao todo foram 273 unidades.
Austrália: entre Setembro de 1970 e Junho de 1973 operou 24 F-4E e RF-4E alugados dos EUA até a chegada dos aviões F-111 que já haviam sido encomendados. Após a chegada dos F-111 os F-4E e RF-4E foram devolvidos a USAF.
Coréia do Sul: 92 F-4D, 103 F-4E e 23 RF-4C.
Egito: 44 F-4E usados provenientes da USAF.
Espanha: 40 F-4C e 20 RF-4C usados da USAF.
Grécia: 64 novos e 57 usados entre F-4E e RF-4E totalizando 121 unidades.
Irã: 32 F-4D, 177 F-4E e 16 RF-4E totalizando 225 unidades.
Israel: 240 entre F-4E e RF-4E recebidos entre 1969 e 1976.
Japão: 140 F-4EJ e 14 RF-4EJ que começaram a ser entregues em Junho de 1971. Desse total 11 aviões foram montados e 127 construpidos sob licença.
Reino Unido: 118 F-4M designados Phantom FGR.Mk2 entregues a partir de Julho de 1968 novos e mais 15 F-4J designados F-4J(UK) ex-Us Navy.
Turquia: 233 entre F-4E e RF-4E.
O McDonnell Douglas F-4 Phantom II não esta mais em operação na US Navy, Marines e USAF, porém continua em atividade em outras forças aéreas pelo mundo fazendo deste que é o caça ocidental mais fabricado depois da II Guerra Mundial e um dos mais importantes aviões de guerra de todos os tempos.
Fonte: http://www.fliegerweb.com/de/lexicon/Ai ... tom+II-545
Fontes do texto:
https://pt.wikipedia.org/wiki/McDonnell ... Phantom_II
http://www.maquinasdecombate.com.br/pha ... rca-aerea/
Aeronave escolhida para a montagem.
Optei em montar um F-4E com camuflagem Europa 1. A aeronave em questão pertencia a um Esquadrão Wild Weasel, especializado em destruir os meios de defesa anti aérea do adversário. Apesar da versão especializada ser o F-4G Wild Weasel V, normalmente estes operavam em com conjunto com os F-4E, que eram empregados como multiplicadores de força em suas missões.
Fonte: http://www.businessinsider.com/israel-n ... war-2013-6
- denis bonetti
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Re: F-4E Phantom II - Hasegawa - Escala 1/72
Bela apresentação e vendo isso lembrei que faz tempo que não faço essa parte, que acaba sendo uma regra do Fórum né.
Parabéns pelo belo começo Rogério.
Abraços
Parabéns pelo belo começo Rogério.
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Re: F-4E Phantom II - Hasegawa - Escala 1/72
denis bonetti escreveu:Bela apresentação e vendo isso lembrei que faz tempo que não faço essa parte, que acaba sendo uma regra do Fórum né.
Parabéns pelo belo começo Rogério.
Abraços
Muito obrigado Denis!!