[Expositor] Minha COleção de Aviões de Papel na 1/100

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Como os meus amigos modelistas mais chegados sabem, o Sabre é um dos meus jatos favoritos do pós guerra. Derivado basicamente do Messerschimitt Me 1101, o F-86 foi durante 20 anos o principal caça norte-americano e ocidental, sendo utilizado por muitos anos por diversas forças aéreas. Os últimos foram aposentados na América Latina nos anos 80. Apresento uma variante rara do F-86, a versão H, de perfil muito diferenciado em relação aos F-86E/F, o H foi desenhado como um caça bombardeiro, capaz de carregar engenhos nucleares de queda livre, incorporando as lições da guerra da Coréia, armado com quatro canhões M-39 de 20mm, foi o mais formidável dos sabre sem radar. Essa variante ficou pouco tempo em serviço na linha de frente da USAF logo suplantada pelo Super Sabre e pelo Thunderthief, mas ficou longo tempo em serviço na ANG e nos anos 70 servindo como drone e adversário dos esquadrões Top Gun da US Navy, já que seu desempenho e envelope dimensional era bastante semelhante ao MiG-17. Modelo escala 1/100 da Murph's Models nas cores da USAF no final dos anos 50...



















Comparações com o F-86E a fuselagem mais gorda e reta é evidente









Na minha seção 1 da USAF...

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Feito em apenas 4 horas escutando os jogos de futebol do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e do irmão vermelho, apresento o Horten Ho X versão definitiva nos estudos como planador do que seria no futuro a asa voadora Horten Ho-229, além da falta de motores, esse exemplar gracioso tinha trem de pouso fixo e um mecanismo de pressurização da cabine. Modelo da Fiddlers Green. Apesar da aparência futurista não é um Luft 46, pois foi testado pelo RLM entre 1942 a 1944. Modelo para variar na escala 1/100.

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Hall Alluminiun PH-3, um dos mais obscuros "barcos voadores" usados pela Forças Navais dos EUA nos anos 30 e na II Guerra Mundial. O design do PH-3 é um desenvolvimento final do hidro-avião NAF PN-11, sendo considerado o ultimo descendente do Curtiss H-12/Felixtowe F5 da I Guerra Mundial. Foram produzidos poucos PH-3 que foram usados exclusivamente pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, antes da Guerra em missões SAR e durante para patrulhas ASW e SAR, vários exemplares de unidades da Guarda Costeira dos EUA se notabilizaram durante a batalha do Atlântico, resgatando sobreviventes de navios torpedeados por U-boots da Kriegsmarine. Modelos na escala 1/100 da Murph's Models, um com pintura do pré-guerra e outro configurado para ASW ao final da sua vida operacional entre 1942/43

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O Mikoyan Gurevich MiG-25, é um dos mais icônicos aviões soviéticos da Guerra Fria. Esse incrível aparelho capaz de sustentar Mach 3, foi desenvolvido no final dos anos 50 como uma resposta ao bombardeiro estratégico NA XB-70 Valkyrie, um acidente e o alto custo do XB-70 fizeram os EUA interromper o programa, porém o desenvolvimento do MiG-25 continuou, fazendo o interceptador entrar em serviço na URSS em 1970.
Conhecido pelo codinome da OTAN "Foxbat", durante muito tempo o MiG-25 foi considerado um espantalho pelo Estado Maior da USAF, que atribuia a ele capacidade multi-funcional. Porém o MiG-25 foi desenvolvido como um interceptador passivo e também como uma plataforma de reconhecimento (ótico e eletrônico). As reais capacidades do Foxbat só foram reveladas em 1976 quando o tenente Victor Belenko desertou com um MiG-25 para o Japão pousando no aeroporto de Hakodate, o seu aparelho fabricado em 1973 foi cuidadosamente testado e desmontado por técnicos do ocidente, entre outras coisas descobriram que além da extraordinária construção do MiG-25 era análoga a do YF-12 e do SR-71, o seu radar era um tipo obsoleto valvulado que buscava os seus alvos em alta frequência captando-os por força bruta, porém o sistema de tiro e os sistemas de computação dentro do caça eram bastante avançados o que impressionou os norte-americanos. Após a deserção a URSS começou a vender o MiG-25 para países aliados, em especial os do oriente médio usaram o Foxbat além da India. Uma segunda geração desse aparelho o MiG-31 foi desenvolvida nos anos 70 e 80 e está em serviço até hoje, porém isso é outra história. O modelo na escala 1/100 representa um Foxbat da IA-PVO no início dos anos 70. Editor Murph's Models.

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Bem amigos e amigas, mais um modelo 1/100 finalizado, desta vez um assunto trivial, porém o modelo de altíssima dificuldade. De todos os modelos desenhados por Der Kampfflieger, que eu já montei, esse seguramente foi o mais difícil, no entanto como sempre a qualidade é excepcional e as dificuldades compensaram o resultado final. O Martin Baltimore, conhecido também como Martin 187, foi proposto pela Martin Aircraft para a comissão de compras anglo-francesa nos EUA com o início da II Guerra Mundial. O Baltimore foi um aperfeiçoamento do Maryland outro avião de bombardeiro médio tático desenhado para Armeé D'l Air, ambos os airframes eram pequenos aviõ9es para a função com fuselagem magra. O Baltimore tinha um porta-bombas maior com fuselagem mais profunda e motores mais potentes. Com a queda da França toda a produção foi destinada a RAF e a FAA que o usou como bombardeiro, reconhecedor, intruso noturno no teatro do Mediterrâneo e na África. Em geral os pilotos reclamavam do tipo pois achavam ele difícil de manejar em terra. A Itália quando mudou de lado com a derrota do fascismo operou esse avião até o fim da II Guerra Mundial, principalmente na região dos Balcans.

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Trata-se de um avião exótico da I Guerra Mundial (1914 - 1918), um protótipo alemão Fokker dessa vez o V23, basicamente uma fuselagem do caça D VII com asa a meia fuselagem. Estruturalmente de concepção avançada, com praticamente nenhum cabo de vôo, o V23 foi o ápice do estudo dessa configuração alar pelo engenheiro Reinhold Platz. Este modelo foi testado pelo exército alemão em 1917, apesar de ser promissor em vôo, os militares alemães reclamavam da baixa visibilidade no pouso. Platz aproveitou o estudo da asa e juntou este design com o V19, criando o Fokker EV (DVIII) que foi usado na fase final da Guerra pelo Serviço Aéreo Imperial Alemão com notável sucesso!

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As vítimas da vez são o Dassault Falcon 20, configurado como cargueiro da FEDEX e o Grumman Guardian da Guarda Costeira Americana e da NASA.

























USCG machine:

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Camaradas!

Depois de mais de um mês trabalhando na bancada eis que surge mais um modelo e esse é especial: Trata-se do bombardeiro estratégico soviético Petlyakov Pe 8. Desenvolvido na metade da década de 30 inicialmente pelo OKB Tupolev através de um de seus designers chefes Vladimir Petlyakov, inicialmente chamado de ANT-42, foi a resposta de um requerimento da VVS em 1935 para um bombardeiro estratégico que pudesse suplementar o Tupolev TB-3. O Pe-8 era uma extrapolação natural de design do Tupolev SB-2 porém bem maior e com avançadas características para a época, sendo que nenhum avião ocidental de bombardeiro estratégico estava em sua categoria (exceto o Boeing Model 299, o protótipo do B-17), tinha sistema elétrico complexo e avançada radio-navegação para a época, além de possuir um motor extra interno (no caso um Klimov M100) que superalimentava os quatro motores V-12 Mikulin AM-34. quando o protótipo voou o Pe-8 era mais rápido que muitos caças daquele tempo. Foram produzidas menos de 100 unidades do Pe 8 por várias razões, uma foi a invasão da URSS na II Guerra Mundial, que obrigou os soviéticos a desenvolverem uma aviação tática para empurrar o inimigo para fora do território, a outra era a complexidade da produção do Pe-8. Ainda assim foram usados para o bombardeiro de Berlim ainda em 1941, e nas fases finais da guerra com um desenvolvimento de uma bomba dedicada somente para ele, a FAB 4000 foi usado para ataques de interdição, pulverizando com essa arma de 4T de alto explosivo, concentrações de tropas, veículos, entroncamentos ferroviários, oleodutos, pontes, bunkers. A façanha mais interessante do Pe-8 ocorreu em 1942 com a viagem do Ministro do Exterior soviético Vyacheslav Molotov para os EUA e a Inglaterra, para negociar a conferência de Casablanca. O voo foi feito com um Pe-8 de produção sem adaptação nenhuma através de espaço aéreo alemão ocupado pelo ártico sem escalas de Moscou a Washington, após reunir-se com Roosevelt, a segunda perna da viagem de Molotov foi a Inglaterra e depois novamente a Moscou. Um voo incrível a época. Tanto o pessoal do USAAC quanto da RAF ficou impressionado com o Pe 8 pois o desconheciam! Após a guerra os Pe 8 sobreviventes já equipados com motores radiais ASh-85 foram usados na exploração do Ártico e da Sibéria e como bancada de testes voadoras para os derivados soviéticos da bomba voadora alemã V1. O meu modelo o "Branco 2" representa justamente o avião da viagem de Molotov operado pelo 746th Regimento de Avião de Longo Alcance Independente (em russo: Otdel'nyy Avia Polk Dahl'nevo Deystviya—OAPDD). Notaram que tem um carrinho junto pois bem esse Staff Car que conduziu Molotov e sua delegação até o avião no aeroporto de Moscou é um GAZ M1, derivado do famoso Ford V8 1933 (essa é outra história se voce está com paciência de ler, vamos lá o Ford V8 era o carro favorito dos gangsters foi num desses que os famosos bandidos amantes Bonnie e Clyde foram metralhados pela policia) O GAZ M! foi feito para o mercado civil soviético sendo o primeiro carro produzido na URSS com algum conforto, ignição elétrica e bancos reclináveis, além de ter suspensão em X. O sufixo "M" vem de Molotov, uma homenagem que o estado fez ao ministro por fechar em 1939 o pacto de não agressão entre a Alemanha e URSS, produzido de 1938 à 1946 foi durante um período o único carro soviético, utilizado por autoridades e altos oficiais em suas versões mais luxuosas e como staff car (quem viu o filme Círculo de Fogo vai se lembrar do oficial politico se ralando quando o seu GAZ M1 é atingido pelo exército alemão em Stalingrado. Viram quanta história modelos podem contar? Modelos da Murph's Models (Pe 8) e Robotechnik (GAZ M1)





















Comparações de tamanho com aviões na mesma escala:



Com o Yak-1M



Com o MiG-3



Com o MiG-15



Com o TB-3 Zvesno

Orgulhosamente adicionado a minha prateleira soviética...

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Dessa vez um clássico dos anos de 1930. O "Caminhão de torpedos" Martin T4M. Um grande biplano de três lugares produzido pela Martin Aircraft. Apesar de convencional, era um avião muito apreciado por seus pilotos pela estabilidade. O avião em, particular representa uma das aeronaves de reconhecimento do USS Heron (AVP-2), um pequeno tender de hidroaviões em operações no pacífico na primeira metade da década de 30. Antes do advento do radar, a maneira que os navios de guerra tinham alcance era através da observação por aviões carregados por eles, ou então por navios especializados em carregar essas aeronaves conhecidos como tenders.

















Comparações de tamanho com outros aviões contemporâneos na mesma escala:



Com o Fairey IIIF



Com o Boeing F3B, principal caça embarcado da US Navy no período de operação do T4M.

Outras comparações de tamanho...





Bem meus amigos, por aqui ficamos, mais um clássico da década de 30 adicionado a coleção. Até a próxima.

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Esse avião tem uma história engraçada; Ele foi desenvolvido inicialmente para o mercado comercial de rotas aéreas domésticas nos Estados Unidos, sendo ao tempo da sua introdução (1935) um dos mais avançados aviões de transporte do Mundo, sendo mais veloz que muitos caças e bombardeiros militares, tendo como características hélices de passo variável, revestimento metálico trabalhante, equipamento completo de rádio navegação. No entanto seu pequeno tamanho, o advento de aeronaves como o Boeing 247 e o DC-2, retiraram o V-1 do Mercado, que foi operado brevemente pela American Airlines e outros operadores menores. Um desenvolvimento do V-1 para fins militares gerou o bombardeiro de ataque Vultee V-11 que foi operado pela Aviação Militar e pela FAB nos anos 40. Na Europa o único operador do Vultee V-1 foi a LAPE que ao eclodir a guerra civil espanhola em 1936, fez com que os republicanos as confiscassem e com mais máquinas que foram compradas de diversas origens formassem uma força de 15 V-1 que foram convertidos em bombardeiros táticos, por conta de sua velocidade. Nesta função foram ineficazes pela ausência de um porta-bombas e de uma mira adequada. A partir de 1937 os republicanos os transformaram em avião de ligação.

Modelo da Sicssors and Planes que teve várias modificações e customizações para representar o V-1 dos repulbicanos. Entre elas a adoção de formers internos, detalhes externos como metralhadora, antenas, volume no motor.