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ASTROS II (AVIBRAS)
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ASTROS II (AVIBRAS)
ASTROS II - O Eficiente Sistema de Artilharia de Foguetes Brasileiro (Parte 1)
http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/ASTROSII1.pdf
ASTROS II - O Eficiente Sistema de Artilharia de Foguetes Brasileiro (Parte 2)
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/ASTROSII2.pdf
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Re: ASTROS II (AVIBRAS)
Valeu Kadu!
"...E o fascismo é fascinante, e deixa gente ignorante fascinada"
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Re: ASTROS II (AVIBRAS)
Bom, acho interessante levantar alguns pontos:
1- Convenhamos, o cara poderia ter tido mais cuidado com a escrita, há erros de concordância gritantes no texto, mas enfim...
2- "Sua produção seriada se iniciou em 1983 e a configuração de uma bateria típica era composta de seis veículos lançadores múltiplos, seis veículos remuniciadores e uma central diretora de tiro, inicialmente um Skyguard suíço e posteriormente uma versão derivada, denominada EDT Fila produzida pela própria Avibrás."
-Vejam só, desenvolvimento NACIONAL! É importantíssimo frisar isso, somos capazes de desenvolver tecnologia, não precisamos ser apenas consumidores de outros países. Temos engenharia, temos conhecimento, falta investimento por parte do governo e do lixo de exército que temos. Veremos isso no próximo ponto.
3- "O Exército adquiriu sua primeira unidade no início dos anos de 1990"
- São necessários SETE ANOS para o exército brasileiro dar uma chance à tecnologia nacional. Quer mais falta de incentivo do que essa? Pois tem, o Osório foi rejeitado pelo Brasil e posteriormente foi comprado um modelo americano.
4- Os americanos e ingleses copiar alguma coisa não é novidade para ninguém. Agora só falta o exército brasileiro comprar deles, essa seria a cereja do bolo!
1- Convenhamos, o cara poderia ter tido mais cuidado com a escrita, há erros de concordância gritantes no texto, mas enfim...
2- "Sua produção seriada se iniciou em 1983 e a configuração de uma bateria típica era composta de seis veículos lançadores múltiplos, seis veículos remuniciadores e uma central diretora de tiro, inicialmente um Skyguard suíço e posteriormente uma versão derivada, denominada EDT Fila produzida pela própria Avibrás."
-Vejam só, desenvolvimento NACIONAL! É importantíssimo frisar isso, somos capazes de desenvolver tecnologia, não precisamos ser apenas consumidores de outros países. Temos engenharia, temos conhecimento, falta investimento por parte do governo e do lixo de exército que temos. Veremos isso no próximo ponto.
3- "O Exército adquiriu sua primeira unidade no início dos anos de 1990"
- São necessários SETE ANOS para o exército brasileiro dar uma chance à tecnologia nacional. Quer mais falta de incentivo do que essa? Pois tem, o Osório foi rejeitado pelo Brasil e posteriormente foi comprado um modelo americano.
4- Os americanos e ingleses copiar alguma coisa não é novidade para ninguém. Agora só falta o exército brasileiro comprar deles, essa seria a cereja do bolo!
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Re: ASTROS II (AVIBRAS)
Um porém: Talvez, pudesse haver alguma cláusula contratual que impedisse a Avibrás de comercializar o ASTROS II no início. Mas isso é extremamente bizarro. Não tem cabimento produzirmos material bélico que não possamos usar.
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Re: ASTROS II (AVIBRAS)
Erick, o Exército Brasileiro não rejeitou o Osório. Muito pelo contrário. O que na verdade aconteceu é que graças ao governo da época, o Exército não recebeu dinheiro para adquirí-lo. Havia um acordo do EB com a Engesa, de que o EB iria receber um Osório para cada dez exportado, como pagamento por sua colaboração no desenvolvimento do produto. A Engesa investiu recursos próprios no projeto Osório e, como ela ganhou a concorrência na Arábia Saudita mas não levou (o poderio econômico/político dos EUA no final pesou na decisão dos árabes em favor do M1 Abrams), ela acabou sendo levada à falência (houve também muito problema de gestão, mas isso é outra história...).Erick_Fernandes escreveu:Bom, acho interessante levantar alguns pontos:
1- Convenhamos, o cara poderia ter tido mais cuidado com a escrita, há erros de concordância gritantes no texto, mas enfim...
2- "Sua produção seriada se iniciou em 1983 e a configuração de uma bateria típica era composta de seis veículos lançadores múltiplos, seis veículos remuniciadores e uma central diretora de tiro, inicialmente um Skyguard suíço e posteriormente uma versão derivada, denominada EDT Fila produzida pela própria Avibrás."
-Vejam só, desenvolvimento NACIONAL! É importantíssimo frisar isso, somos capazes de desenvolver tecnologia, não precisamos ser apenas consumidores de outros países. Temos engenharia, temos conhecimento, falta investimento por parte do governo e do lixo de exército que temos. Veremos isso no próximo ponto.
3- "O Exército adquiriu sua primeira unidade no início dos anos de 1990"
- São necessários SETE ANOS para o exército brasileiro dar uma chance à tecnologia nacional. Quer mais falta de incentivo do que essa? Pois tem, o Osório foi rejeitado pelo Brasil e posteriormente foi comprado um modelo americano.
4- Os americanos e ingleses copiar alguma coisa não é novidade para ninguém. Agora só falta o exército brasileiro comprar deles, essa seria a cereja do bolo!
O Exército também sempre quis comprar o Astros II, mas também não tinha dinheiro para isso, infelizmente.
Hartmann
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Re: ASTROS II (AVIBRAS)
Sei que o rodo que a Arábia Saudita deu na Engesa foi crucial para sua falência. Mas quando trabalhava com desenvolvimento/programação para automação, meus então chefes, eram da Engesa, justamente da equipe que trabalhou no desenvolvimento do controle de tiro/torre e eles contavam umas histórias de backstage bem ruins do EB em relação à "ajuda" no desenvolvimento. Depois, na faculdade, um professor trabalhou com o powertrain do Osório, e também tinha histórias tristes sobre o EB.Hartmann escreveu:Erick, o Exército Brasileiro não rejeitou o Osório. Muito pelo contrário. O que na verdade aconteceu é que graças ao governo da época, o Exército não recebeu dinheiro para adquirí-lo. Havia um acordo do EB com a Engesa, de que o EB iria receber um Osório para cada dez exportado, como pagamento por sua colaboração no desenvolvimento do produto. A Engesa investiu recursos próprios no projeto Osório e, como ela ganhou a concorrência na Arábia Saudita mas não levou (o poderio econômico/político dos EUA no final pesou na decisão dos árabes em favor do M1 Abrams), ela acabou sendo levada à falência (houve também muito problema de gestão, mas isso é outra história...).Erick_Fernandes escreveu:Bom, acho interessante levantar alguns pontos:
1- Convenhamos, o cara poderia ter tido mais cuidado com a escrita, há erros de concordância gritantes no texto, mas enfim...
2- "Sua produção seriada se iniciou em 1983 e a configuração de uma bateria típica era composta de seis veículos lançadores múltiplos, seis veículos remuniciadores e uma central diretora de tiro, inicialmente um Skyguard suíço e posteriormente uma versão derivada, denominada EDT Fila produzida pela própria Avibrás."
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3- "O Exército adquiriu sua primeira unidade no início dos anos de 1990"
- São necessários SETE ANOS para o exército brasileiro dar uma chance à tecnologia nacional. Quer mais falta de incentivo do que essa? Pois tem, o Osório foi rejeitado pelo Brasil e posteriormente foi comprado um modelo americano.
4- Os americanos e ingleses copiar alguma coisa não é novidade para ninguém. Agora só falta o exército brasileiro comprar deles, essa seria a cereja do bolo!
O Exército também sempre quis comprar o Astros II, mas também não tinha dinheiro para isso, infelizmente.
Bom, eu não estava lá, o que sei é o que me contaram. Do professor até desconfio, mas dos meus ex-chefes não tenho motivos. Lógico que cada um puxa o peixe pra si, e pelas minhas pesquisas (quando fiquei extremamente interessado pelo Osório) percebi que a imprensa não foi nada imparcial, ela defendeu o EB com unhas e dentes.
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Re: ASTROS II (AVIBRAS)
Hartmann, de forma alguma estou discordando de você. Mesmo pq você tira cada informação da manga que dá até medo.
Aliás, diz aí, qual o torque de aperto do parafuso da roda do Brucutu???..hahahaha
Aliás, diz aí, qual o torque de aperto do parafuso da roda do Brucutu???..hahahaha
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Re: ASTROS II (AVIBRAS)
Quem pode passar a limpo a história do Osório (e de outros blindados da Engesa, como o Urutu, o Cascavel e o Sucuri, onde esteve diretamente envolvido) é o engenheiro Reginaldo Bacchi, por quem tenho grande admiração. Quem sabe ele um dia não escreve um livro sobre o assunto!? Existem realmente histórias de bastidores. Onde tem o ser humano envolvido, sempre há espaço para inveja. E, como o povo diz, "inveja é uma merda"!Erick_Fernandes escreveu:Sei que o rodo que a Arábia Saudita deu na Engesa foi crucial para sua falência. Mas quando trabalhava com desenvolvimento/programação para automação, meus então chefes, eram da Engesa, justamente da equipe que trabalhou no desenvolvimento do controle de tiro/torre e eles contavam umas histórias de backstage bem ruins do EB em relação à "ajuda" no desenvolvimento. Depois, na faculdade, um professor trabalhou com o powertrain do Osório, e também tinha histórias tristes sobre o EB.Hartmann escreveu:Erick, o Exército Brasileiro não rejeitou o Osório. Muito pelo contrário. O que na verdade aconteceu é que graças ao governo da época, o Exército não recebeu dinheiro para adquirí-lo. Havia um acordo do EB com a Engesa, de que o EB iria receber um Osório para cada dez exportado, como pagamento por sua colaboração no desenvolvimento do produto. A Engesa investiu recursos próprios no projeto Osório e, como ela ganhou a concorrência na Arábia Saudita mas não levou (o poderio econômico/político dos EUA no final pesou na decisão dos árabes em favor do M1 Abrams), ela acabou sendo levada à falência (houve também muito problema de gestão, mas isso é outra história...).Erick_Fernandes escreveu:Bom, acho interessante levantar alguns pontos:
1- Convenhamos, o cara poderia ter tido mais cuidado com a escrita, há erros de concordância gritantes no texto, mas enfim...
2- "Sua produção seriada se iniciou em 1983 e a configuração de uma bateria típica era composta de seis veículos lançadores múltiplos, seis veículos remuniciadores e uma central diretora de tiro, inicialmente um Skyguard suíço e posteriormente uma versão derivada, denominada EDT Fila produzida pela própria Avibrás."
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3- "O Exército adquiriu sua primeira unidade no início dos anos de 1990"
- São necessários SETE ANOS para o exército brasileiro dar uma chance à tecnologia nacional. Quer mais falta de incentivo do que essa? Pois tem, o Osório foi rejeitado pelo Brasil e posteriormente foi comprado um modelo americano.
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O Exército também sempre quis comprar o Astros II, mas também não tinha dinheiro para isso, infelizmente.
Bom, eu não estava lá, o que sei é o que me contaram. Do professor até desconfio, mas dos meus ex-chefes não tenho motivos. Lógico que cada um puxa o peixe pra si, e pelas minhas pesquisas (quando fiquei extremamente interessado pelo Osório) percebi que a imprensa não foi nada imparcial, ela defendeu o EB com unhas e dentes.
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Re: ASTROS II (AVIBRAS)
Erick_Fernandes escreveu:Hartmann, de forma alguma estou discordando de você. Mesmo pq você tira cada informação da manga que dá até medo.
Aliás, diz aí, qual o torque de aperto do parafuso da roda do Brucutu???..hahahaha
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