É uma plataforma de defesa anti aérea com misseis terra-ar 9M31 montada sobre um blindado BRDM-2
Cada veículo carrega quatro mísseis prontos para disparar, mas normalmente nenhum míssil para recarga
O recarregamento é realizado manualmente e geralmente leva aproximadamente 5 minutos. As caixas de mísseis são baixadas para transporte para diminuir a altura total do veículo
O motorista e o comandante têm periscópios para visualização fora do veículo quando as portinholas estão fechadas
Além da nova torre, a outra grande mudança no chassi do BRDM-2 é a remoção das rodas da cava, que supostamente melhoram o desempenho fora-de-estrada
Mas essa alteração não ocorre em todos os veículos, alguns permanecem usando as rodas da cava, conforme provas fotográficas adiante
Existem variações de plataforma lançadora de mísseis sobre o chassi do BRDM-2 e que também mantém as rodas cavas que auxiliam o deslocamento em todo tipo de terreno
O motorista e o comandante possuem sistemas de visão por infra-vermelho. O veículo tem proteção padrão NBC (Nuclear, Biológica e Química), incluindo sobrepressão. Os mísseis dobram-se para os lados da torre, o que reduz bastante a altura do veículo durante a viagem e aumenta a sua estabilidade já que baixa-se o centro de gravidade do mesmo
Cada veículo pesa cerca de 7 toneladas e tem um motor de 104 kW (140 cv) e um sistema central de controle de pressão dos pneus
De acordo com fontes russas o míssil 9M31 original (designação US DoD SA-9A "Gaskin-Mod0" ) tinha uma zona de destruição de alvo confiável de 900 a 4200 metros. Várias fontes ocidentais e também algumas russas fornecem estimativas de alcance muito mais altas de 800 a 6500 m (0,5 a 4 milhas); estes podem se referir a faixa máxima de disparo contra um alvo próximo e mínimo contra recuo, que são obviamente envelopes maiores, pois o alvo só tem que alcançar a zona de interceptação no momento em que o míssil a atingir
O míssil é eficaz contra alvos recuando a uma velocidade máxima de 220 m / s, ou aproximando-se de 310 m/s
A ogiva tinha como objetivo principal impactar diretamente o alvo, continha fusíveis de contato e magnéticos, mas também continha um detonador óptico de proximidade para detonar a ogiva no caso de um quase acidente. O míssil também tinha um mecanismo de segurança incomum em caso de falha; em vez de um fusível de autodestruição, se o detonador óptico não detectasse um alvo dentro de 13 a 16 segundos, o mecanismo de segurança de ogiva seria acionado para impedir sua detonação por impacto
A propulsão é feita por um motor de foguete de combustível sólido de estágio único, que é aceso a uma distância de poucos metros do tubo de lançamento: enquanto a carga descartável ejeta o míssil de seu canister, ele está arrastando um fio de sua traseira. O foguete principal acende quando o míssil atinge o final do fio a poucos metros de distância e é cortado dele
Entrada em serviço
O Strela-1 foi instalado em baterias de defesa aérea de curto alcance de rifles soviéticos e regimentos de tanques. A bateria consistia de um pelotão de arma de quatro ZSU-23-4 Shilkas e um pelotão SAM com quatro veículos Strela-1
O pelotão Strela-1 contém, além de um veículo de comando, um TEL equipado com um sistema de detecção de radar passivo similar a um Radar Warning Receiver, e vários outros (geralmente três) sem qualquer sistema de radar. O sistema de detecção de radar é o 9S16 "Flat Box" e consiste em quatro sensores montados em torno do veículo BRDM , dando-lhe uma cobertura de 360 ​​graus. Este sistema não emite energia de radar, mas pode detectar ondas de rádio emitidas por aeronaves, dando ao veículo aviso sobre a chegada de aeronaves e auxiliando na aquisição da aeronave alvo com o sistema óptico. Táticas típicas pedem o lançamento de dois mísseis contra cada alvo para melhorar a chance de destruí-lo
Na Rússia, o sistema 9K31 Strela-1 foi substituído pelo 9K35 Strela-10
Países que ainda usam o SA-9 Gaskin
Argélia; Angola; Armênia; Benin; Bulgária; Cuba; Croácia; Bósnia e Herzegovina; Egito; Etiópia; Hungria; Ãndia; Líbia; Mauritânia; Mongólia; Moçambique; Nicarágua; Rússia (200 unidades nas forças terrestres russas a partir de 2012 e 50 unidades no corpo de fuzileiros navais russos a partir de 2012; Romênia (48 unidades, produzidas sob licença como CA-95); República Democrática Árabe Sarauí; Sérvia; Síria; Uganda; Ucrânia; Uzbequistão; Vietnã; e Iémen
Ex-operadores: Checoslováquia; Alemanha Oriental; Iugoslávia; Iraque; Polônia; Eslovênia e União Soviética
Em breve apresentarei o kit
LRFOGA
