O Draken foi desenvolvido durante as décadas de 1940 e 1950 para substituir a primeira geração de aviões de combate a jato da Suécia, o Saab J 29 Tunnan e, mais tarde, a variante de combate (J 32B) do Saab 32 Lansen. Apresentava uma inovadora asa "duplo-delta". Para testar esta característica aerodinâmica previamente inexplorada, um avião de teste de sub-escala, o Saab 210, foi produzido e voado. Desenvolvido na Suécia, o Draken foi introduzido no serviço com a Royal Swedish Air Force (RSAF) em 8 de março de 1960. Os primeiros modelos visavam apenas realizar missões de defesa aérea, sendo o tipo considerado um caçador capaz para a era.
O Draken funcionou como um caça supersônico eficaz do período da Guerra Fria. No serviço sueco, sofreu várias atualizações, sendo o último modelo J-35J. Na década de 1980, os Drakens da RSAF foram em grande parte substituídos pelo caça mais avançado da Saab, o 37 Viggen. Como conseqüência de cortes e altos custos de manutenção, a RSAF optou por retirar o Draken definitivamente de serviço em dezembro de 1999. O tipo também foi exportado para a Áustria, Dinamarca, Finlândia e para os Estados Unidos; o último operou o tipo como uma aeronave de treinamento para pilotos de teste.
Versão biplace SK35C Draken
O Saab 35 Draken é considerado um dos aviões mais bonitos da história, com um design lipo e arrojado, inovador na epoca, ao incorporar uma configuração distinta de "duplo delta", que contou com um delta em outro delta maior. Talvez a aeronave mais próxima deste design tenha sido o F-16 XL. A borda de ataque da "asa interna" tinha um ângulo de 80 ° para o desempenho de alta velocidade, enquanto a asa exterior, varrida a 60 °, proporcionava um bom desempenho a baixas velocidades. Era um caça projetado para se aproximar do alvo e engaja-lo em dogfight.
O cockpit do Draken apresentou instrumentação principalmente de origem sueca. Modelos sucessivos introduziram várias melhorias nos acessórios do cockpit, como o dossel revisado e a nova aviônica. Para os clientes de exportação, o Draken foi equipado com um radar de controle de tiro Airpass II construído pela Ferranti, que era efetivo para a aquisição de vários alvos ar-ar ou ar-superfície, juntamente com um modo de mapeamento em terra trabalhando em conjunto com os sistemas de navegação da aeronave.
A propulsão era fornecida por um único turbojato Svenska Flygmotor RM6B/C, modelo licenciado do motor Rolls-Royce Avon 200/300. Uma turbina, posicionada sob o nariz da aeronave, fornecia energia de emergência, enquanto o motor também apresentava uma unidade de partida de emergência incorporada. Para reduzir sua velocidade de pouso quando necessário, o Draken era equipado com um pára-quedas na cauda. O armamento principal era transportado em cabides externos, tendo como padrão até quatro mísseis ar-ar AIM-9B. As cargas úteis alternativas incluiam uma variedade de bombas e foguetes, juntamente com possibilidade de instalação de um par de canhões de 30mm, localizados dentro de cada um dos painéis internos das asas. No lugar dos canhões, poderiam ser instalados tanques de combustível adicionais no mesmo espaço. Para missões de reconhecimento aéreo, uma variedade de câmera poderia ser transportada por baixo do fuselagem.
Histórico Operacional
No final de 1959, as entregas do J 35A Draken começaram à RSAF, na ala de combate F13, estacionada em Norrköping. Entrando status operacional em março de 1960. No final de 1960, várias unidades já haviam sido equipadas com o Draken.
Um total de 651 Drakens foram fabricados pela Saab. A frota da Suécia de Drakens compreendeu um total de seis versões diferentes, enquanto dois modelos adicionais do Draken foram oferecidos a futuros clientes de exportação. O modelo final do Draken a ser produzido foi o J-35F, que também foi a versão final para permanecer no serviço sueco. Seus clientes de exportação incluíram a Dinamarca e a Finlândia. Em maio de 1985, a força aérea austríaca comprou 24 J-35Ds, que foi restaurada pela Saab. Os Estados Unidos operaram um avião para testes.
Saab S 35XD (N217FR) operado pela National Test Pilot School decola do Mojave Spaceport
O projeto J-35 Draken sofreu várias atualizações. A última delas foi a versão J-35J, que foi produzida no final da década de 1980. Neste ponto, o Draken foi substituído quase inteiramente pelo Saab 37 Viggen no serviço RSAF. O Draken J-35J foi efetivamente um programa de extensão da vida útil, decorrente dos atrasos nas entregas do Saab JAS 39 Gripen, que sofreu vários atrasos. O programa de extensão destinava-se a manter o Draken voltado para os anos 2000, mas, como consequência de cortes orçamentais e custos de manutenção elevados com o tipo, o Draken foi eliminado do serviço sueco em dezembro de 1998, embora a aeronave tenha permanecido operacional em números limitados.
As marcações do Kit possibilitam montar as seguintes versões:
J-35 XD da Fora Aérea Dinamarquesa
J-35ÖE Mk.II da Força Aérea Austríaca
J-35FS da Força Aérea Finlandesa
E a versão que irei montar, um J-35F da RSAF, do F-10, 1 Jaktflygdivision que na década de 1960 estava baseada em Upsala..
