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Referências
Tópico para Referências
A Primeira Guerra Mundial teve inicio no dia 28 do mês de Julho do ano de 1914, devido ao assassinato do príncipe do império austro-húngaro, Francisco Ferdinando. O crime foi cometido por um integrante do grupo mão-negra, um grupo Sérvio que era contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império Austro-húngaro declarou guerra à Servia, devido as medidas tomadas em relação ao crime. França, Inglaterra e Rússia fizeram aliança contra o Império Austro-Húngaro, Alemanha e Itália dando inico aos conflitos. Contudo, toda a Europa transformou-se em um campo de batalha durante a Primeira Guerra Mundial. Os conflitos da Primeira Guerra Mundial tiveram fim no ano de 1918.
O período de quatro longos anos de batalhas, mortes, fome e doença que assolou a Europa finalmente terminava, deixando para trás cicatrizes profundas no mundo e uma herança de terror para a população que a testemunhou. No entanto, a guerra também gerou inovações nas mais diversas áreas. A necessidade impulsionou a criatividade das pessoas e fez surgir alguns objetos, produtos e dispositivos que permanecem em uso até hoje.
Segundo o historiador do Museu da Guerra Imperial de Londres contou ao Nautilus, muitas inovações bem conhecidas que nós associamos com as guerras de hoje foram inventadas para tentar ganhar uma vantagem sobre um inimigo entrincheirado. Entre os exemplos estão o desenvolvimento do tanque de guerra, do gás venenoso e da fotografia aérea. Mas não foram apenas esses itens que surgiram da necessidade da época. Abaixo seis dos exemplos mais surpreendentes das inovações técnicas que vieram da Primeira Guerra Mundial
1 – Fertilizantes industriais
Os fertilizantes industriais surgiram na época da Primeira Guerra, mas não para a função de fazer germinar algo e sim para a fabricação de explosivos. De acordo com o artigo do Nautilus, pouco antes da guerra, os químicos alemães Fritz Haber e Carl Bosch desenvolveram um processo para converter o nitrogênio atmosférico em uma forma biologicamente disponível (amônia), utilizando em alta pressão e temperatura. Isso permitiu que a Alemanha produzisse nitratos artificiais para criar explosivos, como o TNT. Essa produção deu mais autonomia para os alemães, pois, antes, os nitratos vinham de depósitos de guano chilenos (guano é o nome dado à s fezes de aves e morcegos que concentram uma grande quantidade de nitrogênio), que produziam uma oferta limitada. Então, quando a guerra estourou, a Alemanha tinha apenas nitratos naturais suficientes para durar cerca de seis meses. Mas, com o novo processo químico, eles puderam criar explosivos por muito mais tempo. E foi esse mesmo processo que acabou sendo adotado para a fabricação de fertilizantes a base de nitrato, que sustentam a agricultura industrial em grande escala hoje em dia.
2 – Drones
Atualmente, mais do que nunca, os drones estão por aí pelos ares para as mais diversas funções. Mas, eles não surgiram apenas agora, sendo uma das invenções incríveis da Primeira Guerra Mundial. Nesse período, além do poder de fogo, as potências dos motores aumentaram, assim como as velocidades de altitude e cargas de bombas. Foi quando também surgiu a ideia do primeiro objeto voador não tripulado. Naquela época, o inventor norte-americano Charles Kettering projetou uma "bomba voadora†não tripulada, que poderia atingir um alvo a uma distância de 65 quilômetros. Este foi provavelmente o primeiro modelo de drone, projetado para decolar, voar até certa distância e depois parar e mergulhar no chão. Porém, o primeiro voo de teste, que aconteceu no dia 2 de Outubro de 1918, falhou porque a aeronave subiu muito, parou e caiu. Os modelos seguintes não foram considerados muito confiáveis para serem usados, mas, de qualquer forma, a ideia do drone já estava consolidada.
3 – Controle de Tráfego Aéreo
O sistema de rádio comunicador já havia feito sua estreia antes da guerra, mas grandes progressos foram feitos durante ela, pois era uma ferramenta de extrema importância para as comunicações militares da aviação. Segundo o Nautilus, o Exército dos Estados Unidos instalou os primeiros rádios bidirecionais em aviões antes mesmo do envolvimento do país na guerra. Em 1916, os técnicos poderiam enviar um sinal de rádio a uma distância de 225 quilômetros e mensagens telegráficas de rádio podiam ser trocadas entre aviões em voo. No final daquele mesmo ano, começaram os projetos dos capacetes equipados com microfones e fones embutidos. No ano seguinte, foi a primeira vez que a voz de uma pessoa foi transmitida por rádio a partir de um avião voando até um controlador de voo em terra firme. Esse sistema foi essencial para as batalhas, mas também se tornou a base para a tecnologia atual de tráfego aéreo.
4 – Raios-X portátil
Os atendimentos de serviços médicos nos campos de batalha não eram nada fáceis na Primeira Guerra Mundial. Em 1914 (o primeiro ano dessa guerra) foi marcado por extremas dificuldades nessa área, mas os exércitos rapidamente trataram de desenvolver sistemas sofisticados para resolver os mais variados problemas de lesões durante o período com algumas inovações. Umas delas foi a tala de Thomas, artefato utilizado para imobilizar os membros (geralmente pernas quebradas), que teve um enorme impacto sobre as taxas de sobrevivência em uma época antes dos antibióticos. Antes disso, a porcentagem de mortes decorrentes de complicações de fraturas de fêmur (por exemplo) era muito alta.
Além disso, bancos de sangue foram desenvolvidos, graças à utilização de citrato de sódio para evitar que o sangue coagulasse e se tornasse inutilizável, permitindo as transfusões em pleno campo de batalha. Mais uma inovação que salvou muitas vidas. No entanto, talvez uma das inovações médicas mais importantes da época foi a capacidade de poder levar as ferramentas de diagnóstico para a linha de frente. Mas tinha um equipamento que era muito grande e delicado para ser transportado: o aparelho de raio-X. Pensando em tornar o transporte e uso mais prático para o serviço médico dos campos de batalha, a cientista polonesa Marie Curie (que morava em Paris) levantou fundos na França para desenvolver pequenas máquinas de raios-X móveis. Os equipamentos foram então instalados em carros e caminhões do exército francês. Ela mesma dirigiu alguns desses veículos para levar até as linhas de combate, contando com a ajuda de sua filha Irene, de 17 anos, e trabalhando em estações de remoção de vítimas com o uso dos aparelhos de raio-X para localizar fraturas, balas e estilhaços.
5 – Absorventes higiênicos
Você sabia que os absorventes higiênicos femininos não foram inventados exatamente para a função de ajudar as mulheres naqueles dias do mês? A princípio, o item foi criado para estancar o sangue de grandes ferimentos de bala durante a Primeira Guerra Mundial. Segundo conta a história, em 1914, Ernst Mahler, o chefe de uma pequena empresa americana chamada Kimberly-Clark, visitou fábricas de papel e celulose na Alemanha, Áustria e Escandinávia, observando um novo material de celulose chamado "Cellucotton". O material impressionou Ernst, pois era cerca de cinco vezes mais absorvente que o algodão e, quando produzido em massa, era metade do preço. Ao retornar para os EUA, Mahler registrou o material e, quando os Estados Unidos entraram na guerra em 1917, a Kimberly-Clark começou a produzir os curativos cirúrgicos com ele. Porém, os curativos chamaram a atenção das enfermeiras da Cruz Vermelha, que começaram a usá-los para a própria higiene pessoal e o costume se tornou conhecido. Então, quando a guerra acabou, a Kimberly-Clark aproveitou o excedente de ataduras dos militares e da Cruz Vermelha para criar os primeiros absorventes higiênicos comerciais com o nome de Kotex. A ideia foi muito inovadora em uma época em que as mulheres usavam pedaços de tecidos para as suas necessidades higiênicas naquela época do mês.
6 – Lâmpadas ultravioleta
A fome e a reclusão dos alemães durante a guerra levou a um aumento bastante significativo dos casos de raquitismo, uma doença causada pela falta de vitamina D, cálcio ou fosfato que leva ao enfraquecimento dos ossos. No inverno de 1918, metade das crianças de Berlim estava sofrendo dessa condição, apresentando também muita fraqueza e apatia. Na época, a causa da doença não era conhecida, mas um médico de Berlim chamado Kurt Huldschinsky percebeu que as crianças também estavam muito pálidas, então ele resolveu realizar um experimento com algumas delas. Para isso, ele realizou várias sessões em que colocou quatro crianças sob a luz de lâmpadas de mercúrio de quartzo que emitiam luz ultravioleta. Então, vieram os resultados: o tratamento funcionou, pois os ossos das crianças se tornaram mais fortes. Isso porque a luz ultravioleta faz com que a pele produza a vitamina D, que é necessária tanto para a saúde dos ossos, como para fatores de resposta imunológica e até para o humor.
Abaixo algumas imagens que mostram outro lado da primeira guerra mundial em fotografias, como o uso de animais de forma até ingênua, além de outras imagens que falam por si mesmas
seria esquisito contar com a velocidade de um elefante em campo de batalha
pombo da paz ou pombo correio dentro dos blindados?
coitadinho do cachorro que cumpria a difícil missão de mensageiro em campo de batalha
essa máscara de gás para cavalo então, dispensa comentários
aqui um teste talvez, de força de um blindado sobre um veículo civil, e a população assistindo essa de perto
bombas telegiuadas? bem, nem tanto...
eu gostaria de saber que idiota autorizou o piloto a levar seu cãozinho nessa patrulha, e parece que ele já percebeu que a viagem não seria nada agradável
por enquanto é só pessoal, deixarei por aqui alguns artigos e imagens interessantes da WWI
A Primeira Guerra Mundial teve inicio no dia 28 do mês de Julho do ano de 1914, devido ao assassinato do príncipe do império austro-húngaro, Francisco Ferdinando. O crime foi cometido por um integrante do grupo mão-negra, um grupo Sérvio que era contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império Austro-húngaro declarou guerra à Servia, devido as medidas tomadas em relação ao crime. França, Inglaterra e Rússia fizeram aliança contra o Império Austro-Húngaro, Alemanha e Itália dando inico aos conflitos. Contudo, toda a Europa transformou-se em um campo de batalha durante a Primeira Guerra Mundial. Os conflitos da Primeira Guerra Mundial tiveram fim no ano de 1918.
O período de quatro longos anos de batalhas, mortes, fome e doença que assolou a Europa finalmente terminava, deixando para trás cicatrizes profundas no mundo e uma herança de terror para a população que a testemunhou. No entanto, a guerra também gerou inovações nas mais diversas áreas. A necessidade impulsionou a criatividade das pessoas e fez surgir alguns objetos, produtos e dispositivos que permanecem em uso até hoje.
Segundo o historiador do Museu da Guerra Imperial de Londres contou ao Nautilus, muitas inovações bem conhecidas que nós associamos com as guerras de hoje foram inventadas para tentar ganhar uma vantagem sobre um inimigo entrincheirado. Entre os exemplos estão o desenvolvimento do tanque de guerra, do gás venenoso e da fotografia aérea. Mas não foram apenas esses itens que surgiram da necessidade da época. Abaixo seis dos exemplos mais surpreendentes das inovações técnicas que vieram da Primeira Guerra Mundial
1 – Fertilizantes industriais
Os fertilizantes industriais surgiram na época da Primeira Guerra, mas não para a função de fazer germinar algo e sim para a fabricação de explosivos. De acordo com o artigo do Nautilus, pouco antes da guerra, os químicos alemães Fritz Haber e Carl Bosch desenvolveram um processo para converter o nitrogênio atmosférico em uma forma biologicamente disponível (amônia), utilizando em alta pressão e temperatura. Isso permitiu que a Alemanha produzisse nitratos artificiais para criar explosivos, como o TNT. Essa produção deu mais autonomia para os alemães, pois, antes, os nitratos vinham de depósitos de guano chilenos (guano é o nome dado à s fezes de aves e morcegos que concentram uma grande quantidade de nitrogênio), que produziam uma oferta limitada. Então, quando a guerra estourou, a Alemanha tinha apenas nitratos naturais suficientes para durar cerca de seis meses. Mas, com o novo processo químico, eles puderam criar explosivos por muito mais tempo. E foi esse mesmo processo que acabou sendo adotado para a fabricação de fertilizantes a base de nitrato, que sustentam a agricultura industrial em grande escala hoje em dia.
2 – Drones
Atualmente, mais do que nunca, os drones estão por aí pelos ares para as mais diversas funções. Mas, eles não surgiram apenas agora, sendo uma das invenções incríveis da Primeira Guerra Mundial. Nesse período, além do poder de fogo, as potências dos motores aumentaram, assim como as velocidades de altitude e cargas de bombas. Foi quando também surgiu a ideia do primeiro objeto voador não tripulado. Naquela época, o inventor norte-americano Charles Kettering projetou uma "bomba voadora†não tripulada, que poderia atingir um alvo a uma distância de 65 quilômetros. Este foi provavelmente o primeiro modelo de drone, projetado para decolar, voar até certa distância e depois parar e mergulhar no chão. Porém, o primeiro voo de teste, que aconteceu no dia 2 de Outubro de 1918, falhou porque a aeronave subiu muito, parou e caiu. Os modelos seguintes não foram considerados muito confiáveis para serem usados, mas, de qualquer forma, a ideia do drone já estava consolidada.
3 – Controle de Tráfego Aéreo
O sistema de rádio comunicador já havia feito sua estreia antes da guerra, mas grandes progressos foram feitos durante ela, pois era uma ferramenta de extrema importância para as comunicações militares da aviação. Segundo o Nautilus, o Exército dos Estados Unidos instalou os primeiros rádios bidirecionais em aviões antes mesmo do envolvimento do país na guerra. Em 1916, os técnicos poderiam enviar um sinal de rádio a uma distância de 225 quilômetros e mensagens telegráficas de rádio podiam ser trocadas entre aviões em voo. No final daquele mesmo ano, começaram os projetos dos capacetes equipados com microfones e fones embutidos. No ano seguinte, foi a primeira vez que a voz de uma pessoa foi transmitida por rádio a partir de um avião voando até um controlador de voo em terra firme. Esse sistema foi essencial para as batalhas, mas também se tornou a base para a tecnologia atual de tráfego aéreo.
4 – Raios-X portátil
Os atendimentos de serviços médicos nos campos de batalha não eram nada fáceis na Primeira Guerra Mundial. Em 1914 (o primeiro ano dessa guerra) foi marcado por extremas dificuldades nessa área, mas os exércitos rapidamente trataram de desenvolver sistemas sofisticados para resolver os mais variados problemas de lesões durante o período com algumas inovações. Umas delas foi a tala de Thomas, artefato utilizado para imobilizar os membros (geralmente pernas quebradas), que teve um enorme impacto sobre as taxas de sobrevivência em uma época antes dos antibióticos. Antes disso, a porcentagem de mortes decorrentes de complicações de fraturas de fêmur (por exemplo) era muito alta.
Além disso, bancos de sangue foram desenvolvidos, graças à utilização de citrato de sódio para evitar que o sangue coagulasse e se tornasse inutilizável, permitindo as transfusões em pleno campo de batalha. Mais uma inovação que salvou muitas vidas. No entanto, talvez uma das inovações médicas mais importantes da época foi a capacidade de poder levar as ferramentas de diagnóstico para a linha de frente. Mas tinha um equipamento que era muito grande e delicado para ser transportado: o aparelho de raio-X. Pensando em tornar o transporte e uso mais prático para o serviço médico dos campos de batalha, a cientista polonesa Marie Curie (que morava em Paris) levantou fundos na França para desenvolver pequenas máquinas de raios-X móveis. Os equipamentos foram então instalados em carros e caminhões do exército francês. Ela mesma dirigiu alguns desses veículos para levar até as linhas de combate, contando com a ajuda de sua filha Irene, de 17 anos, e trabalhando em estações de remoção de vítimas com o uso dos aparelhos de raio-X para localizar fraturas, balas e estilhaços.
5 – Absorventes higiênicos
Você sabia que os absorventes higiênicos femininos não foram inventados exatamente para a função de ajudar as mulheres naqueles dias do mês? A princípio, o item foi criado para estancar o sangue de grandes ferimentos de bala durante a Primeira Guerra Mundial. Segundo conta a história, em 1914, Ernst Mahler, o chefe de uma pequena empresa americana chamada Kimberly-Clark, visitou fábricas de papel e celulose na Alemanha, Áustria e Escandinávia, observando um novo material de celulose chamado "Cellucotton". O material impressionou Ernst, pois era cerca de cinco vezes mais absorvente que o algodão e, quando produzido em massa, era metade do preço. Ao retornar para os EUA, Mahler registrou o material e, quando os Estados Unidos entraram na guerra em 1917, a Kimberly-Clark começou a produzir os curativos cirúrgicos com ele. Porém, os curativos chamaram a atenção das enfermeiras da Cruz Vermelha, que começaram a usá-los para a própria higiene pessoal e o costume se tornou conhecido. Então, quando a guerra acabou, a Kimberly-Clark aproveitou o excedente de ataduras dos militares e da Cruz Vermelha para criar os primeiros absorventes higiênicos comerciais com o nome de Kotex. A ideia foi muito inovadora em uma época em que as mulheres usavam pedaços de tecidos para as suas necessidades higiênicas naquela época do mês.
6 – Lâmpadas ultravioleta
A fome e a reclusão dos alemães durante a guerra levou a um aumento bastante significativo dos casos de raquitismo, uma doença causada pela falta de vitamina D, cálcio ou fosfato que leva ao enfraquecimento dos ossos. No inverno de 1918, metade das crianças de Berlim estava sofrendo dessa condição, apresentando também muita fraqueza e apatia. Na época, a causa da doença não era conhecida, mas um médico de Berlim chamado Kurt Huldschinsky percebeu que as crianças também estavam muito pálidas, então ele resolveu realizar um experimento com algumas delas. Para isso, ele realizou várias sessões em que colocou quatro crianças sob a luz de lâmpadas de mercúrio de quartzo que emitiam luz ultravioleta. Então, vieram os resultados: o tratamento funcionou, pois os ossos das crianças se tornaram mais fortes. Isso porque a luz ultravioleta faz com que a pele produza a vitamina D, que é necessária tanto para a saúde dos ossos, como para fatores de resposta imunológica e até para o humor.
Abaixo algumas imagens que mostram outro lado da primeira guerra mundial em fotografias, como o uso de animais de forma até ingênua, além de outras imagens que falam por si mesmas
seria esquisito contar com a velocidade de um elefante em campo de batalha
pombo da paz ou pombo correio dentro dos blindados?
coitadinho do cachorro que cumpria a difícil missão de mensageiro em campo de batalha
essa máscara de gás para cavalo então, dispensa comentários
aqui um teste talvez, de força de um blindado sobre um veículo civil, e a população assistindo essa de perto
bombas telegiuadas? bem, nem tanto...
eu gostaria de saber que idiota autorizou o piloto a levar seu cãozinho nessa patrulha, e parece que ele já percebeu que a viagem não seria nada agradável
por enquanto é só pessoal, deixarei por aqui alguns artigos e imagens interessantes da WWI
- LRFOGA
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Re: Referências
Mais algumas fotografias interessantes sobre a primeira guerra mundial
hidroavião já existia
mais um registro de como os bombardeiros funcionavam
não sei se hoje seria permitido pegar carona no blindado
será que alguém caia durante essas manobras?
quem está rebocando quem aqui?
capacete inusitado
indianos
travessias sobre trincheiras
para quê servia isso?
mascaras de gás para animais
dirigível que caiu
qual a intenção desse cara?
hidroavião já existia
mais um registro de como os bombardeiros funcionavam
não sei se hoje seria permitido pegar carona no blindado
será que alguém caia durante essas manobras?
quem está rebocando quem aqui?
capacete inusitado
indianos
travessias sobre trincheiras
para quê servia isso?
mascaras de gás para animais
dirigível que caiu
qual a intenção desse cara?
- leaopersico
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Re: Referências
Acho que isso servia de suporte para comunicação.
Eles deviam tocar músicas ou emitir sons para sincronizar marcha, ataques ou táticas!
Não tenho certeza, mas me lembra muito uma vitrola e é certeza de que tinha função sonora!
Sempre aprendendo...
- NightRider
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Re: Referências
A 1ª Guerra Mundial é um assunto muito rico e amplo. Serviu de marco para diversas mudanças que ocorreram no mundo (tanto para melhor como para pior) e aqui podemos ter uma série de situações interessantes. Algumas pessoas não tem noção, mas o modelismo obriga seus participantes a conhecer melhor a história e adquirir conhecimentos nas mais diversas áreas do saber humano. Este tópico vai ser bem interessante. Um abraço !
- LRFOGA
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Re: Referências
mais uma referência
O TEMÃVEL BARÃO VERMELHO - Ás dos Ases, o alemão Manfred von Richthofen foi o maior piloto da Primeira Guerra Mundial
O Barão Vermelho abateu 82 aviões durante os combates na Primeira Guerra Mundial (Revell)
A Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918, foi o conflito que marcou a entrada dos aviões no mundo militar. Ainda uma invenção recente, o avião se mostrou extremamente eficiente em combate, criando novas possibilidades de ataques e meios de observação a longa distância. Era o braço longo dos exércitos, proporcionando atacar inimigos de surpresa pelo alto e antecipar movimentos de tropas dias antes delas alcançarem seus objetivos, permitindo criar estratégias para contê-las. Era o início de uma era revolucionária.
Enquanto muitos ainda aprendiam a domar os aviões, já havia nesta época um sujeito que dominava com perfeição a arte de pilotar essas máquinas voadoras. Era o alemão Manfred von Richthofen, que ficou conhecido como “Barão Vermelhoâ€. Richthofen foi o maior dos ases da Primeira Guerra Mundial e seu apelido surgiu em virtude da cor de seus aviões, sempre com detalhes vermelhos ou pintados inteiramente nessa cor, como era o seu temível triplano Fokker DR1. Com apenas 24 anos de idade, o Barão Vermelho, então lider da melhor esquadrilha de caça da Alemanha, a “11º Jastaâ€, já havia abatido 52 aeronaves. E era apenas o começo.
Barão - Richthofen era um “Freiherr†(“Senhor Livreâ€, em alemão), um título de nobreza frequentemente traduzido como “Barãoâ€. Nascido em Breslau, no então Império alemão (atualmente Wroclaw, Polônia), o Barão Vermelho foi o segundo de quatro irmãos – seu irmão mais velho, Lothar, também foi piloto militar. Seus pais eram o oficial de cavalaria Albrecht ‘Freiherr’ von Richthofen e sua esposa, Gwendoly, que descendia de um longa linhagem familiar de militares e aristocratas.
Em nove anos de serviço militar, o Barão Vermelho alcançou o posto de capitão (Domínio Público)
Em 1911, com apenas 19 anos, Richthofen ingressou na escola militar, mas ainda muito longe de voar. Quando estourou a Primeira Guerra Mundial, era um oficial de reconhecimento da cavalaria e entrou em ação na Rússia, França e Bélgica. Porém, com o advento da “guerra de trincheirasâ€, as operações de seu regimento se tornaram ineficientes e obsoletas e seu grupo foi extindo. Desta forma, Manfred passou a servir como entregador de correspondência e operador de telefone de campo, funções que nunca o agradaram.
Desapontado por não participar diretamente dos combates, Richthofen pediu transferência para o setor de suprimentos do exército no início de 1915, onde se interessou pela aviação. Novamente, pediu outra transferência, mas desta vez para o Serviço Aéreo Imperial Alemão, que mais adiante ficaria conhecido como “Luftstreitkräfteâ€. Seu pedido foi aceito e em maio daquele ano iniciou seus treinamentos com os novíssimos aviões. E ele aprendeu rápido.
Em apenas três meses, Richthofen obteve a formação de piloto e partiu para a frente de batalha aérea, primeiramente como oficial observador em missões de reconhecimento. Sua primeira vitória nos céus, mesmo não atuando como “caçadorâ€, aconteceu em Champagne, na França, onde abateu um avião com uma metralhadora de mão, após um tensa batalha com outro avião de observação francês, que fez o piloto ter novas ambições na aviação militar.
Em outubro de 1915, apenas dois meses após a aprender a pilotar um avião, Richthofen se juntou ao Kampfgeschwader 2 (Esquadrão de bombardeio No. 2) e passou a voar com um Albatros C.III biposto, atacando posições francesas com bombas lançadas da própria cabine e fogo de metralhadora, função que realizaria por quase um ano.
Caçador
Depois de um período pilotando aviões biposto na frente oriental, em agosto de 1916 Richthofen se volutariou a ingressar no recém-formado esquadrão de caça, o “Jasta 2â€. Em menos de um mês, o piloto venceu seu primeiro combate aéreo, sobre Cambrai, na França.
O primeiro caça que o Barão Vermelho voou foi o Albatros C.III (Domínio Público)
Após sua primeira vitória confirmada, Richthofen encomendou uma taça de prata gravada com a data e o tipo do avião inimigo que abateu a um joalheiro de Berlim, prática que repetiria outras 60 vezes até o fornecimento de prata na Alemanha ficar limitado durante a guerra, que o forçou a interromper sua “coleçãoâ€.
Em vez de usar táticas agressivas e arriscadas, como seu irmão Lothar, que também era piloto e colecionou 40 vitórias, Manfred seguia apenas uma série de orientações básicas para assegurar o sucesso do esquadrão e de seus pilotos. Richthofen não era um piloto espetacular ou acrobata, como seu irmão. Por outro lado, ele era um estrategista notável, um excelente líder de esquadrão e um ótimo atirador. Geralmente ele atacava de cima para ter a vantagem do sol atrás dele, com outros pilotos cobrindo sua retaguarda e flancos.
Em 23 de novembro de 1916, Richthofen abateu seu oponente mais famoso, o ás britânico Major Lanoe Hawker. Essa vitória ocorreu enquanto o piloto alemão voava um Albatros D.II e Hawker um Airco DH.2. Depois de um longo combate aéreo, Hawker foi morto com uma bala na cabeça quando tentava escapar de volta para suas próprias linhas.
O Airco DH.2, usado pela Inglaterra, foi uma das principais vítimas do Barão Vermelho (Domínio Público)
Depois desse combate, Richthofen ficou convencido de que ele precisava de um avião de caça com maior agilidade, mesmo com perda de velocidade. Ele trocou seu aparelho por um Albatros D.III em janeiro de 1917, obtendo duas vitórias antes de sofrer uma quebra do suporte da asa inferior em voo, em 24 de janeiro. Richthofen voltou a usar o Albatros D.II pelas cinco semanas seguintes até ser abatido. Nessa oportunidade, o piloto alemão conseguiu pousar seu avião com relativa segurança e sobreviveu.
Depois de sua 18ª vitória (em 24 de janeiro de 1917), von Richthofen recebeu o ‘Pour le Mérite‘, a honraria militar mais elevada da Alemanha na época. Ao mesmo tempo ganhou o apelido ‘Barão Vermelho’ em seu esquadrão, nome que também ficaria conhecido do outro lado das linhas inimigas, que sempre o reconheciam de longe devido as cores vistosas em seu avião.
Ainda em 1917, o Barão Vermelho seria abatido novamente, pelo piloto inglês Donald Cunnell. Dessa vez, porém, Richthofen ficou gravemente ferido e voltaria a voar somente cinco meses depois. E seu retorno foi em grande estilo.
O Fokker DR1 foi o avião mais apreciado pelo Barão Vermelho devido a sua agilidade (Domínio Público)
Após sua recuperação, o Barão Vermelho passou a voar com o triplano Fokker DR1, o característico avião com o qual ele é normalmente associado. Apesar da relação feita pelo público, apenas 19 das suas 82 vitórias foram obtidas com esse aparelho. O piloto ainda contribuiu para o desenvolvimento do Fokker D.VII com sugestões para superar as deficiências dos caças alemães daquela época. No entanto, ele não chegou a ter a oportunidade de voar com esse modelo em combate, pois seria abatido e morto dias antes que ele entrasse em operação.
Quem matou o Barão Vermelho?
Existe uma grande discussão quanto à morte do Barão Vermelho e a questão até hoje não está totalmente clara. Em 21 de abril de 1918, Richthofen envolveu-se num combate aéreo sobre o rio Somme, no norte da França, com alguns biplanos Sopwith Camel ingleses. Enquanto perseguia um piloto novato, Richthofen também era perseguido por um piloto canadense, o capitão Roy Brown, ao qual foi atribuido o abate do temível piloto alemão.
Documento australiano indicando a abate e morte de Barão Vermelho (Domínio Público)
Porém, muitos artilheiros australianos, que também combatiam na mesma região, garantem ter disparado contra o triplano vermelho de von Richthofen quando este perseguia de perto sua frágil vítima a bordo de um biplano com insignias da RAF (Força Aérea da Inglaterra), em voo rasante sobre a copa das árvores.
Segundo documentos históricos, o combate de fato acorreu sobre a 53º Bateria de Artilharia Australiana e parece mais digno de crédito que quem abateu o Barão Vermelho foi o sargento Cedric Popkin, com uma metralhadora Vikers de 7,7 mm.
O funeral do Barão Vermelho foi realizado por soldados e oficiais britânicos (Domínio Publico)
Após a queda, o triplano de Barão Vermelho, que era construído basicamente de madeira e tecido, foi depenado por saqueadores de lembranças. O corpo do piloto, por outro lado, teve um final mais digno de sua carreira: Richthofen foi sepultado por militares ingleses e seu caixão foi até mesmo carregado por alguns ases britânicos. Na coroa de flores em seu túmulo estava escrito: “Ao nosso corajoso e digno inimigoâ€.
O TEMÃVEL BARÃO VERMELHO - Ás dos Ases, o alemão Manfred von Richthofen foi o maior piloto da Primeira Guerra Mundial
O Barão Vermelho abateu 82 aviões durante os combates na Primeira Guerra Mundial (Revell)
A Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918, foi o conflito que marcou a entrada dos aviões no mundo militar. Ainda uma invenção recente, o avião se mostrou extremamente eficiente em combate, criando novas possibilidades de ataques e meios de observação a longa distância. Era o braço longo dos exércitos, proporcionando atacar inimigos de surpresa pelo alto e antecipar movimentos de tropas dias antes delas alcançarem seus objetivos, permitindo criar estratégias para contê-las. Era o início de uma era revolucionária.
Enquanto muitos ainda aprendiam a domar os aviões, já havia nesta época um sujeito que dominava com perfeição a arte de pilotar essas máquinas voadoras. Era o alemão Manfred von Richthofen, que ficou conhecido como “Barão Vermelhoâ€. Richthofen foi o maior dos ases da Primeira Guerra Mundial e seu apelido surgiu em virtude da cor de seus aviões, sempre com detalhes vermelhos ou pintados inteiramente nessa cor, como era o seu temível triplano Fokker DR1. Com apenas 24 anos de idade, o Barão Vermelho, então lider da melhor esquadrilha de caça da Alemanha, a “11º Jastaâ€, já havia abatido 52 aeronaves. E era apenas o começo.
Barão - Richthofen era um “Freiherr†(“Senhor Livreâ€, em alemão), um título de nobreza frequentemente traduzido como “Barãoâ€. Nascido em Breslau, no então Império alemão (atualmente Wroclaw, Polônia), o Barão Vermelho foi o segundo de quatro irmãos – seu irmão mais velho, Lothar, também foi piloto militar. Seus pais eram o oficial de cavalaria Albrecht ‘Freiherr’ von Richthofen e sua esposa, Gwendoly, que descendia de um longa linhagem familiar de militares e aristocratas.
Em nove anos de serviço militar, o Barão Vermelho alcançou o posto de capitão (Domínio Público)
Em 1911, com apenas 19 anos, Richthofen ingressou na escola militar, mas ainda muito longe de voar. Quando estourou a Primeira Guerra Mundial, era um oficial de reconhecimento da cavalaria e entrou em ação na Rússia, França e Bélgica. Porém, com o advento da “guerra de trincheirasâ€, as operações de seu regimento se tornaram ineficientes e obsoletas e seu grupo foi extindo. Desta forma, Manfred passou a servir como entregador de correspondência e operador de telefone de campo, funções que nunca o agradaram.
Desapontado por não participar diretamente dos combates, Richthofen pediu transferência para o setor de suprimentos do exército no início de 1915, onde se interessou pela aviação. Novamente, pediu outra transferência, mas desta vez para o Serviço Aéreo Imperial Alemão, que mais adiante ficaria conhecido como “Luftstreitkräfteâ€. Seu pedido foi aceito e em maio daquele ano iniciou seus treinamentos com os novíssimos aviões. E ele aprendeu rápido.
Em apenas três meses, Richthofen obteve a formação de piloto e partiu para a frente de batalha aérea, primeiramente como oficial observador em missões de reconhecimento. Sua primeira vitória nos céus, mesmo não atuando como “caçadorâ€, aconteceu em Champagne, na França, onde abateu um avião com uma metralhadora de mão, após um tensa batalha com outro avião de observação francês, que fez o piloto ter novas ambições na aviação militar.
Em outubro de 1915, apenas dois meses após a aprender a pilotar um avião, Richthofen se juntou ao Kampfgeschwader 2 (Esquadrão de bombardeio No. 2) e passou a voar com um Albatros C.III biposto, atacando posições francesas com bombas lançadas da própria cabine e fogo de metralhadora, função que realizaria por quase um ano.
Caçador
Depois de um período pilotando aviões biposto na frente oriental, em agosto de 1916 Richthofen se volutariou a ingressar no recém-formado esquadrão de caça, o “Jasta 2â€. Em menos de um mês, o piloto venceu seu primeiro combate aéreo, sobre Cambrai, na França.
O primeiro caça que o Barão Vermelho voou foi o Albatros C.III (Domínio Público)
Após sua primeira vitória confirmada, Richthofen encomendou uma taça de prata gravada com a data e o tipo do avião inimigo que abateu a um joalheiro de Berlim, prática que repetiria outras 60 vezes até o fornecimento de prata na Alemanha ficar limitado durante a guerra, que o forçou a interromper sua “coleçãoâ€.
Em vez de usar táticas agressivas e arriscadas, como seu irmão Lothar, que também era piloto e colecionou 40 vitórias, Manfred seguia apenas uma série de orientações básicas para assegurar o sucesso do esquadrão e de seus pilotos. Richthofen não era um piloto espetacular ou acrobata, como seu irmão. Por outro lado, ele era um estrategista notável, um excelente líder de esquadrão e um ótimo atirador. Geralmente ele atacava de cima para ter a vantagem do sol atrás dele, com outros pilotos cobrindo sua retaguarda e flancos.
Em 23 de novembro de 1916, Richthofen abateu seu oponente mais famoso, o ás britânico Major Lanoe Hawker. Essa vitória ocorreu enquanto o piloto alemão voava um Albatros D.II e Hawker um Airco DH.2. Depois de um longo combate aéreo, Hawker foi morto com uma bala na cabeça quando tentava escapar de volta para suas próprias linhas.
O Airco DH.2, usado pela Inglaterra, foi uma das principais vítimas do Barão Vermelho (Domínio Público)
Depois desse combate, Richthofen ficou convencido de que ele precisava de um avião de caça com maior agilidade, mesmo com perda de velocidade. Ele trocou seu aparelho por um Albatros D.III em janeiro de 1917, obtendo duas vitórias antes de sofrer uma quebra do suporte da asa inferior em voo, em 24 de janeiro. Richthofen voltou a usar o Albatros D.II pelas cinco semanas seguintes até ser abatido. Nessa oportunidade, o piloto alemão conseguiu pousar seu avião com relativa segurança e sobreviveu.
Depois de sua 18ª vitória (em 24 de janeiro de 1917), von Richthofen recebeu o ‘Pour le Mérite‘, a honraria militar mais elevada da Alemanha na época. Ao mesmo tempo ganhou o apelido ‘Barão Vermelho’ em seu esquadrão, nome que também ficaria conhecido do outro lado das linhas inimigas, que sempre o reconheciam de longe devido as cores vistosas em seu avião.
Ainda em 1917, o Barão Vermelho seria abatido novamente, pelo piloto inglês Donald Cunnell. Dessa vez, porém, Richthofen ficou gravemente ferido e voltaria a voar somente cinco meses depois. E seu retorno foi em grande estilo.
O Fokker DR1 foi o avião mais apreciado pelo Barão Vermelho devido a sua agilidade (Domínio Público)
Após sua recuperação, o Barão Vermelho passou a voar com o triplano Fokker DR1, o característico avião com o qual ele é normalmente associado. Apesar da relação feita pelo público, apenas 19 das suas 82 vitórias foram obtidas com esse aparelho. O piloto ainda contribuiu para o desenvolvimento do Fokker D.VII com sugestões para superar as deficiências dos caças alemães daquela época. No entanto, ele não chegou a ter a oportunidade de voar com esse modelo em combate, pois seria abatido e morto dias antes que ele entrasse em operação.
Quem matou o Barão Vermelho?
Existe uma grande discussão quanto à morte do Barão Vermelho e a questão até hoje não está totalmente clara. Em 21 de abril de 1918, Richthofen envolveu-se num combate aéreo sobre o rio Somme, no norte da França, com alguns biplanos Sopwith Camel ingleses. Enquanto perseguia um piloto novato, Richthofen também era perseguido por um piloto canadense, o capitão Roy Brown, ao qual foi atribuido o abate do temível piloto alemão.
Documento australiano indicando a abate e morte de Barão Vermelho (Domínio Público)
Porém, muitos artilheiros australianos, que também combatiam na mesma região, garantem ter disparado contra o triplano vermelho de von Richthofen quando este perseguia de perto sua frágil vítima a bordo de um biplano com insignias da RAF (Força Aérea da Inglaterra), em voo rasante sobre a copa das árvores.
Segundo documentos históricos, o combate de fato acorreu sobre a 53º Bateria de Artilharia Australiana e parece mais digno de crédito que quem abateu o Barão Vermelho foi o sargento Cedric Popkin, com uma metralhadora Vikers de 7,7 mm.
O funeral do Barão Vermelho foi realizado por soldados e oficiais britânicos (Domínio Publico)
Após a queda, o triplano de Barão Vermelho, que era construído basicamente de madeira e tecido, foi depenado por saqueadores de lembranças. O corpo do piloto, por outro lado, teve um final mais digno de sua carreira: Richthofen foi sepultado por militares ingleses e seu caixão foi até mesmo carregado por alguns ases britânicos. Na coroa de flores em seu túmulo estava escrito: “Ao nosso corajoso e digno inimigoâ€.