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[Concluído] Artilharia Autopropulsada ISU-152 - Italeri & Zvezda - 1/35
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Artilharia Autopropulsada ISU-152 - Italeri & Zvezda - 1/35
Olá, companheiros! Começo hoje o meu segundo kit de blindado, o primeiro meu do fórum, com minha primeira adição russa à coleção: o devastador ISU-152!
Concebimento:
Com o surgimento de veículos cada vez mais potentes e blindados, ficava clara a necessidade da união soviética de se adaptar a estas mudanças. Sendo assim, ela proseguiu com a produção de armas auto propulsadas, tanques relativamente baratos, confiáveis e que poderiam se adequar a múltiplas funções, sendo suporte à infantaria e caça tanques as mais proeminentes. Seguindo os passos do já testado e aprovado SU-85, em 1943, os engenheiros soviéticos iniciaram os trabalhos do Object 236 (posteriormente designado SU-152), colocando desta vez um canhão longo de 152mm em um chassi modificado de KV-1 S, um tanque mais ágil que o lendário KV-1, mas consideravelmente menos protegido. Logo, durante as revisões feitas para a sua modernização, foi considerada a necessidade de enfrentar fortificações altamente protegidas, logo, precisaria de um chassi mais blindado e um canhão mais específico. A solução encontrada foi colocar um obuseiro pesado ML-20S de 152,4mm em super estrutura altamente reforçada e anexá-la a um chassi Iosif Stalin (primeiramente o modelo IS-1 e, posteriormente IS-2), tanque pesado que viria a ficar famoso por conseguir enfrentar cara a cara os temidos Tiger I. O resultado, agora batizado de Object 241, possuía um alcance menor, mas um poder de fogo absurdamente elevado, focado na destruição de fortificações e tanques altamente blindados, sendo renomeado para ISU-152 e produzido em massa a partir de novembro de 1943.
Características Gerais:
Como nota-se assim que é visto, sua característica mais notável é seu obuseiro de 152,4mm ML-20S. Já utilizado como arma de campo em baterias, era um canhão confiável e temido. Sua munição era extensamente variada e era carregada em partes separadas: primeiro a munição, depois a carga propulsora. Ainda assim, algumas destas munições pesavam 40Kg e eram manuseadas apenas por um dos municiadores. Devido ao limitado espaço interno, a tripulação era limitada a 5, sendo que dois destes operavam apenas o canhão. Os outros eram piloto, comandante e atirador. No quesito blindagem, o chassi IS provou-se eficiente. Possuía 90mm de blindagem frontal (talude inferior)e laterais. A super estrutura possuía 90mm na frente e 75mm nas laterais, culminando em um mantelete de canhão de 120mm, a maior blindagem do tanque inteiro. Para defesa proximal e anti-aérea, utilizava uma metralhadora pesada DShK, de calibre 12.7×108mm, bem como algumas submetralhadoras PPSH carregadas no interior do veículo. Seu motor era um V-2IS, diesel, de 520hp, capaz de transportar as 47,3t do tanque em velocidade de até 30Km/h em estrada boa, sendo alimentado por três tanques internos, bom como quatro externos, tendo mais destes em algumas variantes.
Destino:
Devido à sua incrível resiliência e confiabilidade, o ISU-152 serviu por toda a segunda guerra mundial (pós 1943) e um longo tempo após esta. Sendo atualizado com as tecnologias mais recentes, armamentos aprimorados e chassis mais eficientes, como o de T-54, suas variantes modernizadas viriam a combater em conflitos como a guerra do golfo. Apesar disto, foi gradativamente sendo substituído pelos carros principais de combate, mais modernos e apropriados para combate geral. Muitos de seus exemplares, bem como de suas variantes, encontram-se em museus ao redor do mundo, e alguns de seus obuseiros e munições ainda constam inclusive no arsenal russo, podendo ser utilizados em extrema emergência ou re-adaptados para obuseiros modernos de 152mm.
Impressões sobre o kit:
Quando eu vi que o kit era produzido conjuntamente entre a Italeri e a Zvezda eu não entendi bem, mas aparentemente a Zvezda se responsabilizou pela injeção das peças, e a Italeri fez a adaptação do manual e das licenças para o ocidente. O plastico do kit é deveras quebradiço e com detalhes moderados (as grelhas do motor não são abertas como deveriam), mas os relevos foram finamente produzidos. Algumas peças possuíam um pouco de rebarba que atrapalhava o encaixe, mas nada que um trabalho manual não resolva e a rusticidade do plástico funciona como um fator extra, visto que os tanques russos possuíam uma aparência robusta. As esteiras de vinil são de baixa qualidade e não vieram acompanhadas de esteiras extras, logo, devem ser trabalhadas com cuidado ou substituídas por esteiras mais detalhadas. As rodas eram para, aparentemente, serem móveis, mas falhas na injeção dos soquetes fazem com que elas entravem durante a montagem, apresentando pouco ou nenhum movimento. A polia de tração e de tensão são fixas, mas é possível convertê-las para que fiquem "móveis". No geral, será um kit relativamente rápido de montar (o chassi já esta basicamente terminado ), sendo atrasado apenas pelo meu retorno à s aulas da universidade e a montagem do meu kit presente, que também chegará em agosto. Conto com a ajuda e atenção de vocês enquanto me acompanham na montagem.
Até o próximo update galera!
Concebimento:
Com o surgimento de veículos cada vez mais potentes e blindados, ficava clara a necessidade da união soviética de se adaptar a estas mudanças. Sendo assim, ela proseguiu com a produção de armas auto propulsadas, tanques relativamente baratos, confiáveis e que poderiam se adequar a múltiplas funções, sendo suporte à infantaria e caça tanques as mais proeminentes. Seguindo os passos do já testado e aprovado SU-85, em 1943, os engenheiros soviéticos iniciaram os trabalhos do Object 236 (posteriormente designado SU-152), colocando desta vez um canhão longo de 152mm em um chassi modificado de KV-1 S, um tanque mais ágil que o lendário KV-1, mas consideravelmente menos protegido. Logo, durante as revisões feitas para a sua modernização, foi considerada a necessidade de enfrentar fortificações altamente protegidas, logo, precisaria de um chassi mais blindado e um canhão mais específico. A solução encontrada foi colocar um obuseiro pesado ML-20S de 152,4mm em super estrutura altamente reforçada e anexá-la a um chassi Iosif Stalin (primeiramente o modelo IS-1 e, posteriormente IS-2), tanque pesado que viria a ficar famoso por conseguir enfrentar cara a cara os temidos Tiger I. O resultado, agora batizado de Object 241, possuía um alcance menor, mas um poder de fogo absurdamente elevado, focado na destruição de fortificações e tanques altamente blindados, sendo renomeado para ISU-152 e produzido em massa a partir de novembro de 1943.
Características Gerais:
Como nota-se assim que é visto, sua característica mais notável é seu obuseiro de 152,4mm ML-20S. Já utilizado como arma de campo em baterias, era um canhão confiável e temido. Sua munição era extensamente variada e era carregada em partes separadas: primeiro a munição, depois a carga propulsora. Ainda assim, algumas destas munições pesavam 40Kg e eram manuseadas apenas por um dos municiadores. Devido ao limitado espaço interno, a tripulação era limitada a 5, sendo que dois destes operavam apenas o canhão. Os outros eram piloto, comandante e atirador. No quesito blindagem, o chassi IS provou-se eficiente. Possuía 90mm de blindagem frontal (talude inferior)e laterais. A super estrutura possuía 90mm na frente e 75mm nas laterais, culminando em um mantelete de canhão de 120mm, a maior blindagem do tanque inteiro. Para defesa proximal e anti-aérea, utilizava uma metralhadora pesada DShK, de calibre 12.7×108mm, bem como algumas submetralhadoras PPSH carregadas no interior do veículo. Seu motor era um V-2IS, diesel, de 520hp, capaz de transportar as 47,3t do tanque em velocidade de até 30Km/h em estrada boa, sendo alimentado por três tanques internos, bom como quatro externos, tendo mais destes em algumas variantes.
Destino:
Devido à sua incrível resiliência e confiabilidade, o ISU-152 serviu por toda a segunda guerra mundial (pós 1943) e um longo tempo após esta. Sendo atualizado com as tecnologias mais recentes, armamentos aprimorados e chassis mais eficientes, como o de T-54, suas variantes modernizadas viriam a combater em conflitos como a guerra do golfo. Apesar disto, foi gradativamente sendo substituído pelos carros principais de combate, mais modernos e apropriados para combate geral. Muitos de seus exemplares, bem como de suas variantes, encontram-se em museus ao redor do mundo, e alguns de seus obuseiros e munições ainda constam inclusive no arsenal russo, podendo ser utilizados em extrema emergência ou re-adaptados para obuseiros modernos de 152mm.
Impressões sobre o kit:
Quando eu vi que o kit era produzido conjuntamente entre a Italeri e a Zvezda eu não entendi bem, mas aparentemente a Zvezda se responsabilizou pela injeção das peças, e a Italeri fez a adaptação do manual e das licenças para o ocidente. O plastico do kit é deveras quebradiço e com detalhes moderados (as grelhas do motor não são abertas como deveriam), mas os relevos foram finamente produzidos. Algumas peças possuíam um pouco de rebarba que atrapalhava o encaixe, mas nada que um trabalho manual não resolva e a rusticidade do plástico funciona como um fator extra, visto que os tanques russos possuíam uma aparência robusta. As esteiras de vinil são de baixa qualidade e não vieram acompanhadas de esteiras extras, logo, devem ser trabalhadas com cuidado ou substituídas por esteiras mais detalhadas. As rodas eram para, aparentemente, serem móveis, mas falhas na injeção dos soquetes fazem com que elas entravem durante a montagem, apresentando pouco ou nenhum movimento. A polia de tração e de tensão são fixas, mas é possível convertê-las para que fiquem "móveis". No geral, será um kit relativamente rápido de montar (o chassi já esta basicamente terminado ), sendo atrasado apenas pelo meu retorno à s aulas da universidade e a montagem do meu kit presente, que também chegará em agosto. Conto com a ajuda e atenção de vocês enquanto me acompanham na montagem.
Até o próximo update galera!
"Ainda que eu ande no vale das sombras da morte, nada tenho a temer, pois estou à 80.000 pés e subindo." Piloto desconhecido de SR-71 Blackbird.
- leaopersico
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Re: Artilharia Autopropulsada ISU-152 - Italeri & Zvezda - 1
Chegando pra acompanhar!
Sempre aprendendo...
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Re: Artilharia Autopropulsada ISU-152 - Italeri & Zvezda - 1
cheguei, tô acompanhando
Colador de papel.
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Re: Artilharia Autopropulsada ISU-152 - Italeri & Zvezda - 1
Saudações Plastimodelistas!
Já puxei minha cadeira pra espiar!
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- Clonycommander
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Re: Artilharia Autopropulsada ISU-152 - Italeri & Zvezda - 1
Update 1 - 28/7
Progresso bom hoje. Passei basicamente o dia todo trabalhando nele, maldita síndrome de volta à s aulas! Meu trabalho foi concentrado em todo o chassi e anexos da superestrutura. Sem mais delongas, à s fotos:
Primeiramente, o chassi. Todas as rodas e a polia de tensão eram compostas de duas partes com um soquete central, pra permitir movimento depois de colado. Mas esse soquete era tão mal feito que eu tive de fazer cortes para permitir movimentos ou até mesmo um simples encaixe. Por causa disso, enquanto algumas giram livremente, outros ficaram emperrados ou sequer giram. Já a polia de tração e os roletes de retorno foram feitos em duas partes e não teriam nenhum movimento sequer, mas consegui uma pequena gambiarra para que a polia tratora se mova, facilitando minha vida quando eu for por a esteira. O excesso de cola foi para soldar a estrutura inteira, pois a chapa veio curvada na árvore e poderia se soltar se fosse fixado de maneira fraca.
O anexo mais importante, o obuseiro ML-20S. Ele é feito com apenas três pontos de cola e o resto é só encaixe, o que permite que ele se eleve ou abaixe facilmente. Pena ele não vir com a culatra, senão eu faria as escotilhas abertas.
Escotilhas principais, com quatro peças cada. A rebarba atrapalhou ao ponto de eu ter que fazer vários ajustes seguidos até que ambas as portinholas encaixassem devidamente. Os periscópios são, como em vários outros kits, peças separadas.
Metralhadora pesada DShK, montada e pronta para ser afixada à cúpula do comandante. O recuo dessa belezinha era absurdo, fazendo os disparos serem imprecisos mesmo quando disparados a partir de tripés ou de montagens em veículos como esta.
Anexos da superestrutura. Especificamente e respectivamente, são o porta ferramentas, visor do piloto e ventoinha de ventilação. Nada demais a falar, exceto a rebarba trazendo trabalho de novo.
Overview. Pouco a pouco, a forma parruda dele tá ficando evidente. Eu estou seriamente pensando em fazer weathering e dano de batalha nesse tanque (marcas de tiros, ricochetes, etc). Se alguem souber uma forma boa e relativamente segura de fazer, por favor me informem!
Até o próximo update!
Progresso bom hoje. Passei basicamente o dia todo trabalhando nele, maldita síndrome de volta à s aulas! Meu trabalho foi concentrado em todo o chassi e anexos da superestrutura. Sem mais delongas, à s fotos:
Primeiramente, o chassi. Todas as rodas e a polia de tensão eram compostas de duas partes com um soquete central, pra permitir movimento depois de colado. Mas esse soquete era tão mal feito que eu tive de fazer cortes para permitir movimentos ou até mesmo um simples encaixe. Por causa disso, enquanto algumas giram livremente, outros ficaram emperrados ou sequer giram. Já a polia de tração e os roletes de retorno foram feitos em duas partes e não teriam nenhum movimento sequer, mas consegui uma pequena gambiarra para que a polia tratora se mova, facilitando minha vida quando eu for por a esteira. O excesso de cola foi para soldar a estrutura inteira, pois a chapa veio curvada na árvore e poderia se soltar se fosse fixado de maneira fraca.
O anexo mais importante, o obuseiro ML-20S. Ele é feito com apenas três pontos de cola e o resto é só encaixe, o que permite que ele se eleve ou abaixe facilmente. Pena ele não vir com a culatra, senão eu faria as escotilhas abertas.
Escotilhas principais, com quatro peças cada. A rebarba atrapalhou ao ponto de eu ter que fazer vários ajustes seguidos até que ambas as portinholas encaixassem devidamente. Os periscópios são, como em vários outros kits, peças separadas.
Metralhadora pesada DShK, montada e pronta para ser afixada à cúpula do comandante. O recuo dessa belezinha era absurdo, fazendo os disparos serem imprecisos mesmo quando disparados a partir de tripés ou de montagens em veículos como esta.
Anexos da superestrutura. Especificamente e respectivamente, são o porta ferramentas, visor do piloto e ventoinha de ventilação. Nada demais a falar, exceto a rebarba trazendo trabalho de novo.
Overview. Pouco a pouco, a forma parruda dele tá ficando evidente. Eu estou seriamente pensando em fazer weathering e dano de batalha nesse tanque (marcas de tiros, ricochetes, etc). Se alguem souber uma forma boa e relativamente segura de fazer, por favor me informem!
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Re: Artilharia Autopropulsada ISU-152 - Italeri & Zvezda - 1
Excelente atualização, detalhada e organizada!
Bom trabalho na bancada!
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Sempre aprendendo...
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Re: Artilharia Autopropulsada ISU-152 - Italeri & Zvezda - 1
Update 2 - 29/7
Olá cavalheiros. Como a construção está quase concluída, o trabalho hoje foi mais focado em detalhamento da superestrutura, utilizando técnicas interessantes que um amigo modelista japonês me ensinou, bem como outras de conhecimento comum e uso das ferramentas ao alcance. Às fotos!
Como eu havia dito, as grelhas que vinham no tanque eram simplesmente muito padrões: plástico bruto, com detalhes em relevo e sem aberturas. Logo que vi, quis substituir e fui em busca de um photoetched de detalhamento, mas não só a disponibilidade como os preços não estavam agradáveis, então, ativei o modo "photoetched é para os fracos", olhei no meu quarto e procurei materiais para fazer as grelhas. Peguei uma fina tela plástica, de uma das entradas de ar reserva do meu PC, para servir de grade. Para o suporte, peguei algumas partes da árvore de peças e, como meu amigo ensinou, aqueci ao fogo e alonguei, cortando no comprimento e espessuras ideais. Cole com a bonder e SHAZAM! Grades de motor altamente realistas! Como o fundo do tanque não é isolado do meio externo, adicionei dois painéis de plástico preto para evitar que o interior vazio ou as rodas aparecessem.
Para os corrimãos da superestrutura e maçaneta da escotilha do motor, eram fornecidas peças plásticas muito, MUITO, finas. Para adicionar volume, aumentar a segurança e melhorar o detalhe, com a ajuda de uma agulha aquecida ao fogo, abri pequenos buracos aonde os corrimãos eram para ser instalados e, com um fio de cobre, fiz os ditos corrimãos. Isso não só evita possíveis quebras por curiosos, como adiciona ao efeito detalhe, pois as marcas de cola se assemelham muito à s soldas utilizadas para afixá-las e, por cobre ser marrom, quando for feita a pintura, basta um pouco de descascar e você tem uma ferrugem instantânea!
Detalhes gerais da superestrutura. Após colar os corrimãos e as escotilhas principais, verifiquei uma falha mísera mas notável: o mantelete do canhão não apresentava a abertura ocular para a mira. Com uma broca na fresa com que abri as grades do motor, perfurei um orifício de 2mm no mantelete e, trocando a broca por um esmeril, fiz desgastes controlados na estrutura, ressaltados nas fotos com lápis grafite, para simular ricochetes e não-penetrações. Para dar uma aparência ainda mais bruta de um veículo batalhado por muito tempo, aqueci os para-lamas ao fogo, para deformá-los, como naturalmente acontecia após muito desgaste e pequenas colisões de campo. Na visão frontal-esquerda, sobre o para-lama, pode-se notar o engate dos elos de suporte para cabos.
Overview. O trabalho hoje, enquanto pouco, foi deveras complicado. Na escotilha, pode-se notar a metralhadora DShK, agora com sua mira ótica corrigida e uma caixa de munição de vinil afixada. Muitas partes foram feitas quase que como em uma aposta. Se eu falhasse, o modelo estava, por hora, perdido. A fresa naturalmente derretia o plástico enquanto desgastava, então eu tinha que limar uma pequena parte de cada vez para não deformar a estrutura e cortar o plástico derretido, atrasando ainda mais o processo. Felizmente, posso dizer que o resultado compensou qualquer risco tomado.
Até o próximo update, galera!
Olá cavalheiros. Como a construção está quase concluída, o trabalho hoje foi mais focado em detalhamento da superestrutura, utilizando técnicas interessantes que um amigo modelista japonês me ensinou, bem como outras de conhecimento comum e uso das ferramentas ao alcance. Às fotos!
Como eu havia dito, as grelhas que vinham no tanque eram simplesmente muito padrões: plástico bruto, com detalhes em relevo e sem aberturas. Logo que vi, quis substituir e fui em busca de um photoetched de detalhamento, mas não só a disponibilidade como os preços não estavam agradáveis, então, ativei o modo "photoetched é para os fracos", olhei no meu quarto e procurei materiais para fazer as grelhas. Peguei uma fina tela plástica, de uma das entradas de ar reserva do meu PC, para servir de grade. Para o suporte, peguei algumas partes da árvore de peças e, como meu amigo ensinou, aqueci ao fogo e alonguei, cortando no comprimento e espessuras ideais. Cole com a bonder e SHAZAM! Grades de motor altamente realistas! Como o fundo do tanque não é isolado do meio externo, adicionei dois painéis de plástico preto para evitar que o interior vazio ou as rodas aparecessem.
Para os corrimãos da superestrutura e maçaneta da escotilha do motor, eram fornecidas peças plásticas muito, MUITO, finas. Para adicionar volume, aumentar a segurança e melhorar o detalhe, com a ajuda de uma agulha aquecida ao fogo, abri pequenos buracos aonde os corrimãos eram para ser instalados e, com um fio de cobre, fiz os ditos corrimãos. Isso não só evita possíveis quebras por curiosos, como adiciona ao efeito detalhe, pois as marcas de cola se assemelham muito à s soldas utilizadas para afixá-las e, por cobre ser marrom, quando for feita a pintura, basta um pouco de descascar e você tem uma ferrugem instantânea!
Detalhes gerais da superestrutura. Após colar os corrimãos e as escotilhas principais, verifiquei uma falha mísera mas notável: o mantelete do canhão não apresentava a abertura ocular para a mira. Com uma broca na fresa com que abri as grades do motor, perfurei um orifício de 2mm no mantelete e, trocando a broca por um esmeril, fiz desgastes controlados na estrutura, ressaltados nas fotos com lápis grafite, para simular ricochetes e não-penetrações. Para dar uma aparência ainda mais bruta de um veículo batalhado por muito tempo, aqueci os para-lamas ao fogo, para deformá-los, como naturalmente acontecia após muito desgaste e pequenas colisões de campo. Na visão frontal-esquerda, sobre o para-lama, pode-se notar o engate dos elos de suporte para cabos.
Overview. O trabalho hoje, enquanto pouco, foi deveras complicado. Na escotilha, pode-se notar a metralhadora DShK, agora com sua mira ótica corrigida e uma caixa de munição de vinil afixada. Muitas partes foram feitas quase que como em uma aposta. Se eu falhasse, o modelo estava, por hora, perdido. A fresa naturalmente derretia o plástico enquanto desgastava, então eu tinha que limar uma pequena parte de cada vez para não deformar a estrutura e cortar o plástico derretido, atrasando ainda mais o processo. Felizmente, posso dizer que o resultado compensou qualquer risco tomado.
Até o próximo update, galera!
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Re: Artilharia Autopropulsada ISU-152 - Italeri & Zvezda - 1
Saudações Plastimodelistas!
Excelente PAP, vou ficar e aprender, pois, logo, logo também quero montar um veiculo e essa com certeza será uma bela aula!
Excelente PAP, vou ficar e aprender, pois, logo, logo também quero montar um veiculo e essa com certeza será uma bela aula!
- leaopersico
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Re: Artilharia Autopropulsada ISU-152 - Italeri & Zvezda - 1
Atualização trabalhosa mesmo, mas valeu a pena!
Muito bom!
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- Dom
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Re: Artilharia Autopropulsada ISU-152 - Italeri & Zvezda - 1
muito bom, continua, que estamos de olho.
Colador de papel.