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[Concluído] Lotus 56 Turbina - MPC - 1/25
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Lotus 56 Turbina - MPC - 1/25
Olá, pessoal !
Eis a abertura do meu tópico, com algumas informações sobre o carro no qual se baseia o kit que vou montar: o Lotus 56, que competiu nas 500 Milhas de Indianápolis de 1968. Vamos à uma breve história sobre ele:
Em 1967 a lenda americana Parnelli Jones assombrou a todos ao dirigir nas 500 Milhas de Indianápolis um carro movido por uma turbina (fabricada pela Pratt & Whitney) utilizada na aeronáutica somente não vencendo a prova com sobras pela quebra de uma peça faltando 03 (três) voltas para o final.
Assombrado com o ocorrido, Andy Granatelli, magnata dono da STP, que participara do projeto de 1967, procurou Colin Chapman para que este produzisse um novo carro turbina. O projeto, elaborado erm conjunto com Maurice Phillips mantinha a idéia básica do carro de 1967 (apelidado de “Silent Samâ€), inclusive com quatro rodas motrizes (sistema Fergunson), mas com a aerodinâmica mais aperfeiçoada (em forma de cunha) e uma suspensão muito mais sofisticada que as usadas na época.
O projeto sofreu dois golpes duros: a morte de Jim Clark meses antes da corrida (exatamente ele que havia vencido a mesma em 1965) e de Mike Spence, substituto de Clark, pouco tempo antes da prova, já testando em Indianápolis. Assim, três carros alinharam para a largada, pilotados por Graham Hill, Joe Leonard e Art Pollard. Coube a Leonard a pole-position, com Hill em segundo. Pollard, menos acostumado com o carro, largou na quarta fila (lembrando que, na época, as filas eram compostas por três carros). Na corrida, Hill abandonou logo no início após um acidente, sendo que Leonard, mesmo com um carros menos potente (480 CV contra mais de 600 CV dos motores Offenhauser Turbo), mantinha a liderança com cerca de 12 segundos de vantagem sobre o segundo colocado quando seu carro simplesmente parou. Quase que simultaneamente o mesmo aconteceu com o carro de Pollard.
O que ocorrera ? As bombas de combustível “engriparam†pois os técnicos, ao substituir o querosene por gasolina sem chumbo como combustivel, esqueceram-se do efeito de lubrificante exercido pela querosene e as voltas lentas nas diversas bandeiras amarelas fizeram o resto. Terminava desta forma a saga do Lotus Turbina, que não mais competiu pois a USAC (responsável pela categoria na época) proibiu carros com tal forma de propulsão.
Posteriormente, Colin Chapman tentou levar tal carro para a Fórmula 1, em 1971, com o modelo 56B (que foi montado pelo Regis e consta aqui do forum), que inclusive foi pilotado por Emerson Fittipaldi, mas que se mostrou inviável.
Eis a foto do carro em questão:
Assim que a montagem se iniciar, atualizo o tópico.
Um abraço !
Eis a abertura do meu tópico, com algumas informações sobre o carro no qual se baseia o kit que vou montar: o Lotus 56, que competiu nas 500 Milhas de Indianápolis de 1968. Vamos à uma breve história sobre ele:
Em 1967 a lenda americana Parnelli Jones assombrou a todos ao dirigir nas 500 Milhas de Indianápolis um carro movido por uma turbina (fabricada pela Pratt & Whitney) utilizada na aeronáutica somente não vencendo a prova com sobras pela quebra de uma peça faltando 03 (três) voltas para o final.
Assombrado com o ocorrido, Andy Granatelli, magnata dono da STP, que participara do projeto de 1967, procurou Colin Chapman para que este produzisse um novo carro turbina. O projeto, elaborado erm conjunto com Maurice Phillips mantinha a idéia básica do carro de 1967 (apelidado de “Silent Samâ€), inclusive com quatro rodas motrizes (sistema Fergunson), mas com a aerodinâmica mais aperfeiçoada (em forma de cunha) e uma suspensão muito mais sofisticada que as usadas na época.
O projeto sofreu dois golpes duros: a morte de Jim Clark meses antes da corrida (exatamente ele que havia vencido a mesma em 1965) e de Mike Spence, substituto de Clark, pouco tempo antes da prova, já testando em Indianápolis. Assim, três carros alinharam para a largada, pilotados por Graham Hill, Joe Leonard e Art Pollard. Coube a Leonard a pole-position, com Hill em segundo. Pollard, menos acostumado com o carro, largou na quarta fila (lembrando que, na época, as filas eram compostas por três carros). Na corrida, Hill abandonou logo no início após um acidente, sendo que Leonard, mesmo com um carros menos potente (480 CV contra mais de 600 CV dos motores Offenhauser Turbo), mantinha a liderança com cerca de 12 segundos de vantagem sobre o segundo colocado quando seu carro simplesmente parou. Quase que simultaneamente o mesmo aconteceu com o carro de Pollard.
O que ocorrera ? As bombas de combustível “engriparam†pois os técnicos, ao substituir o querosene por gasolina sem chumbo como combustivel, esqueceram-se do efeito de lubrificante exercido pela querosene e as voltas lentas nas diversas bandeiras amarelas fizeram o resto. Terminava desta forma a saga do Lotus Turbina, que não mais competiu pois a USAC (responsável pela categoria na época) proibiu carros com tal forma de propulsão.
Posteriormente, Colin Chapman tentou levar tal carro para a Fórmula 1, em 1971, com o modelo 56B (que foi montado pelo Regis e consta aqui do forum), que inclusive foi pilotado por Emerson Fittipaldi, mas que se mostrou inviável.
Eis a foto do carro em questão:
Assim que a montagem se iniciar, atualizo o tópico.
Um abraço !
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Re: Lotus 56 Turbina - MPC - 1/25
Chegando para acompanhar também!
Muito interessante a historia dessa Lotus Night.
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- NightRider
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Re: Lotus 56 Turbina - MPC - 1/25
Lessa: quem vai NOS ensinar ?
Nerum, Hary: sejam bem-vindos e fiquem à vontade para acompanhar e opinar.
Simon: bem-vindo. A história é bem interessante mesmo e pouco conhecida. Se você prestar atenção, o desenho desta Lotus antecipa como seriam os carros nos anos 70 (forma de cunha). Nessa mesma época surgiu Jim Hall com seus "Chaparral" que também revolucionou a aerodinâmica dos carros com o uso de aerofólios.
Neste final de semana devo começar a mexer no kit efetivamente. Assim que tiver novidades, posto elas por aqui.
Um abraço !
Nerum, Hary: sejam bem-vindos e fiquem à vontade para acompanhar e opinar.
Simon: bem-vindo. A história é bem interessante mesmo e pouco conhecida. Se você prestar atenção, o desenho desta Lotus antecipa como seriam os carros nos anos 70 (forma de cunha). Nessa mesma época surgiu Jim Hall com seus "Chaparral" que também revolucionou a aerodinâmica dos carros com o uso de aerofólios.
Neste final de semana devo começar a mexer no kit efetivamente. Assim que tiver novidades, posto elas por aqui.
Um abraço !
- Kadu Queiroz
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Re: Lotus 56 Turbina - MPC - 1/25
Night,
Esse carro foi realmente inovador, tanto na motorização quanto na aerodinâmica. Um show a parte do Colin Chapman que, no meu ponto de vista, sempre estava um passo a frente das demais equipes da época.
Acompanhando e aprendendo.
Esse carro foi realmente inovador, tanto na motorização quanto na aerodinâmica. Um show a parte do Colin Chapman que, no meu ponto de vista, sempre estava um passo a frente das demais equipes da época.
Acompanhando e aprendendo.
- tdaisson
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Re: Lotus 56 Turbina - MPC - 1/25
Os carros dessa época eram lindos demais. Olha o formato aerodinâmico disso! Isso sim devia dar medo de pilotar....
- NightRider
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Re: Lotus 56 Turbina - MPC - 1/25
Olá, pessoal !
Desculpem a demora em atualizar o tópico, mas ando numa correria danada por causa do trabalho que não tem sobrado muito tempo para me dedicar ao hobby, mas vamos ao quer interessa.
Trabalhos iniciados com primer branco nas peças, valendo lembrar que o kit é composto tanto pelo carro como por um trator que era usado naquela época para movimentar os carros:
Ao começar a montagem tive modificada minha impressão inicial do kit, em especial quando fiz o review: primeiro que percebi que o manual que eu havia notado que era simples, deixa a desejar pois não identifica as peças, tendo o modelista que olhar nas árvores e "identificar" que peça é aquela desenhada no manual, o que não é dificil para peças maiores ou mais conhecidas, mas fica complicado quando se trata de peças pouco usuais. O segundo ponto é que as peças não são identificadas por números, que resulta no problema que mencionei acima.
Resolvi começar a montagem pelo trator e explico o motivo: a cor do carro é um vermelho específico (dayglow red, segundo pesquisei), que vou tentar reproduzir com a ajuda do Alquimia. O trator é da mesma cor que o Lotus, então os testes de pintura vão acontecer no pequenino antes de ir para o kit principal.
Já estou cuidadando das rodas e pneus (injetados juntos em plástico, o que é pouco usual nesta escala) e outras peças como o diferencial:
Por fim, montei a turbina e as rodas (que não aparecem montadas na foto). Como a suspensão e freios eram com um desenho diferente (revolucionário para a época), estou prestando bastante atenção antes de iniciar a montagem deste componente:
Por enquanto é isso. Se der tempo, posto mais alguma atualização durante a semana. Senão, só no próximo sábado.
Um abraço !
Desculpem a demora em atualizar o tópico, mas ando numa correria danada por causa do trabalho que não tem sobrado muito tempo para me dedicar ao hobby, mas vamos ao quer interessa.
Trabalhos iniciados com primer branco nas peças, valendo lembrar que o kit é composto tanto pelo carro como por um trator que era usado naquela época para movimentar os carros:
Ao começar a montagem tive modificada minha impressão inicial do kit, em especial quando fiz o review: primeiro que percebi que o manual que eu havia notado que era simples, deixa a desejar pois não identifica as peças, tendo o modelista que olhar nas árvores e "identificar" que peça é aquela desenhada no manual, o que não é dificil para peças maiores ou mais conhecidas, mas fica complicado quando se trata de peças pouco usuais. O segundo ponto é que as peças não são identificadas por números, que resulta no problema que mencionei acima.
Resolvi começar a montagem pelo trator e explico o motivo: a cor do carro é um vermelho específico (dayglow red, segundo pesquisei), que vou tentar reproduzir com a ajuda do Alquimia. O trator é da mesma cor que o Lotus, então os testes de pintura vão acontecer no pequenino antes de ir para o kit principal.
Já estou cuidadando das rodas e pneus (injetados juntos em plástico, o que é pouco usual nesta escala) e outras peças como o diferencial:
Por fim, montei a turbina e as rodas (que não aparecem montadas na foto). Como a suspensão e freios eram com um desenho diferente (revolucionário para a época), estou prestando bastante atenção antes de iniciar a montagem deste componente:
Por enquanto é isso. Se der tempo, posto mais alguma atualização durante a semana. Senão, só no próximo sábado.
Um abraço !
- Kadu Queiroz
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- Registrado em: 02 Jun 2012, 20:27
- Nome: Carlos Eduardo dos Santos Queiroz
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