Como primeiro avião monoplano da Royal air Force, o Hurricane Mk.I foi extremamente importante na primeira fase da II Guerra Mundial.
Quando começou a guerra, este era o mais numeroso caça britânico ao serviço e muitos ainda estavam em produção nas fábricas. Porém desde o inicio do conflito que se notou que o Hurricane não tinha capacidade para acompanhar as performances do caça alemão Me-109E, que era a principal aeronave de escolta alemã.
As esquadrilhas de Hurricane sempre que possível dedicavam-se a atacar os bombardeiros alemães, como o Junkers Ju-87 Stuka ou o Junkers Ju-88, deixando os mais rápidos Me-109 para os caças britânicos Spitfire Mk. 1.
A produção desta aeronave foi efetuada não apenas pela empresa Hawker, que produziu 1.924 aviões, mas também pela Gloster, que produziu 1.850 unidades. Também foi produzido pela CCF no Canadá, com 1.451 exemplares fabricados.
O Hurricane Mk.I foi responsável por 80% dos aviões alemães abatidos durante a Batalha de Inglaterra.
Foi também o primeiro avião de caça monoplano a entrar ao serviço na Royal Air Force.
O conceito foi desenhado por Sydney Camm e inicialmente foi uma aposta privada da empresa para a comercialização da aeronave internacionalmente.
A qualidade da aeronave levou a que a RAF se baseasse nele para desenhar a sua própria especificação durante os anos 30, a qual acabou por resultar na aprovação do modelo para utilização pelos britânicos, que colocaram uma encomenda para 600 caças em 20 de Julho de 1936. A versão, equipada com um motor Merlin III de 1030 cv e oito metralhadoras 7,7mm nas asas passou a ser conhecida como Hurricane Mk.I
Os fabricantes que inicialmente tinham concebido as asas cobertas com tela, substituram a tela por aluminio já em Setembro de 1939, depois do inicio da guerra.
O Mk.I foi o avião que aguentou a primeira parte da guerra, em luta contra o Messerschmit Me-109, considerado superior.
Ele era no entanto suficientemente capaz para ser utilizado especialmente contra os bombardeiros alemães como o Junkers Stuka, que rapidamente foi retirado da batalha por causa de elevadas perdas, muitas elas provocadas pelos Hurricane.
Em 11 de Junho de 1940, decorria a invasão da França pelos alemães, o Hurricane Mk.I voou com um motor Merlin XX de 1300 cv de potência, no que viria a ser o inicio da vida da segunda versão do Hurricane.
Os primeiros Hurricane II só começaram a ser entregues em Setembro de 1940, quando a Batalha de Inglaterra estava no auge, e quando no país foi declarado o perigo de invasão iminente por parte dos alemães (6 de Setembro de 1940).
O Hurricane II foi produzido em várias versões. O Mk.II-A, com a mesma asa do Mk.I com oito metralhadoras 7,7mm.
O Mk.II-B equipado com 12 (doze) metralhadoras nas asas, com o objectivo de atacar bombardeiros alemães.
O Mk.IIC com quatro canhões de 20mm nas asas.
O Hurricane operou na RAF como caça até 1942, mas a partir desse ano ele foi completamente substituido pelo mais possante Spitfire e passou a ser considerado como aeronave de ataque ao solo.
Características
Dimensões:
Comprimento: 9.58 M
Envergadura: 12.19 M
Altura: 3.95
Motores/ Potência
1 x motores Rolls Royce Merlin II/III 12 cyl
Potência total: 1030 HP/CV
Peso / Cap. carga
Peso vazio: 2307 Kg
Peso máximo de decolagem: 3021 Kg
Numero de suportes p/ armas: 2
Capacidade de carga/armamento: 0 Kg
Tripulação : 1
Velocidade / Autonomia
Velocidade Maxima: 508 Km/h
Máxima(nível do mar): 480 Km/h
De cruzeiro: 450 Km/h
Autonomia standard /carregado : 400 Km
Autonomia máxima / leve 750 Km.
Altitude máxima: 10180 Metros
O kit
Para representar o Hurricane Mk.I, como usado na Batalha da Inglaterra, usarei este kit da Airfix, na escala 1/48. Não é um dos novos modelos "new tooling" da marca, mas é em baixo relevo e de razoável qualidade nos detalhes.
O conteúdo da caixa. Sprues armazenados em um único bag, Ã exceção das transparências, armazenado em bag menor e separado.
As grades com as relativamente poucas peças. A figura do piloto é bem detalhada, mas ainda não decidi se vou usá-la, pois vou montar o kit com canopy fechado e acho que, se usar a figura, nada será visto...
Por enquanto é isso. Devo fazer uns dry fit nesta quarta-feira, bem como dar início à montagem pois quero fazê-la em paralelo com o Spitfire Mk.I do Douglas Bader, aqui neste GT, para aproveitar as mesmas cores, quando for pintar. Economizo assim tempo e tinta...
Até lá!
