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[Concluído]  de Havilland Mosquito B Mk IV / PR Mk IV - Tamiya - 1/48

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Léo BN
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de Havilland Mosquito B Mk IV / PR Mk IV - Tamiya - 1/48

Mensagem por Léo BN »

Desta vez ataco com um kit excelente da Tamiya (chover no molhado...), para participar desde GT.

Review do kit:
http://www.plastibrasil.com/viewtopic.php?f=71&t=5807

Modelo finalizado:
http://www.plastibrasil.com/viewtopic.p ... 70#p167485


Os próximos post são extensos. Qualquer coisa é só pular a introdução. :thumbup:


Histórico

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O de Havilland DH.98 Mosquito foi uma aeronave de combate britânica de dois tripulantes, servindo na Segunda Guerra Mundial e no período pós-guerra. O Mosquito foi uma das poucas aeronaves construída quase inteiramente com madeira nesta época, sendo apelidado “The Wooden Wonder” (“A Maravilha de Madeira”). Originalmente concebido como um bombardeiro rápido desarmado, ele foi adaptado para muitos outros papeis, como bombardeiro tático, bombardeiro noturno de alta altitude, foto-reconhecimento e caça. O Mosquito foi operado também pela British Overseas Airways Corporation, transportando cargas valiosas através de países aliados, através de espaço aéreo controlado por inimigos.

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Mosquito da BOAC

Quando o Mosquito começou a ser produzido em 1941, ele era uma das aeronaves mais rápidas existentes. Entrando em serviço amplamente em 1942, o Mosquito foi operado inicialmente como um avião de foto-reconhecimento de alta velocidade e altitude (papel que desempenhou durante toda a guerra). Entre 1942 e 1943 ele também foi utilizado como bombardeiro de alta velocidade, atacando fábricas, ferrovias e outros pontos estratégicos dentro da Alemanha ou territórios ocupados. Com sua capacidade de reconhecimento, ele também “marcava” alvos, para que bombardeiros pesados realizassem um ataque posterior mais preciso. Eles também foram armados com “blockbuster bombs” (ou cookies), as maiores bombas convencionais utilizadas pela RAF (Royal Air Force) (4.000 lb = 1.812 kg). O termo blockbuster se refere a uma bomba com poder suficiente para destruir um quarteirão inteiro.

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Mosquito sendo carregado com uma blockbuster bomb

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Uma destas bombas foi encontrada na Alemanha em 2011. 45 mil habitantes foram retirados da região para processo de desarmar a bomba.

Como um caça noturno, a partir de 1942, o Mosquito foi usado para interceptar incursões da Luftwaffe no Reino Unido, e posteriormente realizando missões ofensivas, ajudando a reduzir a perda de bombardeiros. Como um caça-bombardeiro no Second Tactical Air Force, ele foi utilizado em “missões especiais”, como ataques contra a Gestapo ou unidades de inteligência alemãs. A partir de 1943 Mosquitos foram utilizados pelo RAF Coastal Command para atacar submarinos e interceptar navios de transportes alemães.

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Royal Air Force Coastal Command

Desenvolvimento

No início dos anos 30, de Havilland adquiriu uma reputação por aeronaves rápidas, como o DH.88 Comet, e depois o DH.91 Albatross foi um exemplo de uma aeronave construída de madeira, que posteriormente o Mosquito também utilizaria. Os 22 passageiros do Albatross viajavam a 340 km/h a 3.400 m de altitude, uma grande melhora em relação aos 160 km/h do Handley Page H.P.42 e outros biplanos da época.

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DH.88 Comet

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DH.91 Albatross

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Handley Page H.P.42

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A construção em madeira diminuiu o peso da aeronave, compensando a baixa potência do de Havilland Gipsy Twelve utilizado no Albatross, além de simplificar e diminuir o tempo de construção.

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de Havilland Gipsy Twelve, produzido a partir de 1937 com doze cilindros em linha, gerando 425 hp a 2450 rpm

Em 8 de setembro de 1936, foi publicada especificações para um bombardeiro médio de dois motores, capaz de transportar bombas de 3.000 lb (1.400 kg) por 3.000 milhas (4.800 km) com uma velocidade máxima de 275 mph (443 km/h) a 15 mil pés de altitude (4.600 m). Diversas empresas desenvolveram projetos com novos motores mais potentes e turrets defensivas, levando à produção do Avro Manchertes e Handley Page Halifax.

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Avro Manchester

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Handley Page Halifax

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Em maio de 1937, George Volkert, o designer chefe do Handley Page, apresentou o conceito de um bombardeiro rápido desarmado, e em um documento de 20 páginas Volkert mostrou planos para um bombardeiro com uma aerodinâmica “limpa” carregando 3.000 lb de bombas a uma velocidade de cruzeiro de 300 mph (480 km/h). Várias pessoas ficaram interessadas neste projeto, enquanto outras diziam que estes números seriam logo alcançados por outras aeronaves, desfazendo sua vantagem. Havia a preocupação também de utilizar materiais não-estratégicos para produção de aeronaves, sendo que em 1938 foi desenvolvido o Armstrong Whitworth A.W.41 Albemarle, um bombardeiro médio construído basicamente de madeira compensada fixada à uma estrutura de aço.


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Albemarle

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Geoffrey de Havilland pensou em adaptar o Albatross para atender às especificações da RAF (principalmente para economizar tempo de projeto). Ele argumentou sobre a possível escassez de materiais como duralumínio e ferro, enquanto que estoques de madeira estariam grandes. Além disso, de Havilland comentou sobre a capacidade menor de tensão da madeira, mas que sua resistência em relação ao peso era maior que materiais metálicos, e que um design diferente poderia tornar possível a construção destes bombardeiros.

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Geoffrey de Havilland

Em abril de 1938, um par de Rolls-Royce Merlin foram instalados em um DH.91 Albatross, mas de Havilland viu que com estes motores a especificação desejada para o novo bombardeiro não seria atingida.

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Rolls-Royce Merlin

No final de 1938, de Havilland estimou a performance de outro design, também baseado no Albatross, agora equipado com novos Rolls-Royce Merlin X, com uma tripulação de três pessoas, seis ou oito metralhadoras à frente, duas metralhadoras operadas manualmente e um turret. Com um peso total de 8.600 kg, ele teria uma velocidade máxima de 480 km/h e uma velocidade de cruzeiro de 430 km/h a 7.000 m de altitude.
Ainda acreditando que este desempenho poderia ser melhorado, e depois de examinar mais conceitos baseados no Albatross e no novo DH.95 Flamingo (este sendo metálico), de Havilland começou a projetar uma aeronave completamente nova, com uma aerodinâmica limpa e construído de madeira, utilizando os motores Merlin, que ofereciam um bom desenvolvimento posterior.

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DH.95 Flamingo

O novo design seria mais rápido que todas as aeronaves da época ou até possíveis novos caças inimigos, dispensando armamento defensivo, o que tornaria o avião mais lento, tornando possível sua interceptação. Assim, alta velocidade e boa manobrabilidade facilitaria este design a se proteger contra caças e fogo terrestre. Além disso, a ausência de turrets significaria uma produção mais simples e em um tempo menor, com uma taxa de entrega maior que os concorrentes. Sem armamento, a tripulação poderia ser reduzida a piloto e navegador apenas. Em outubro de 1938, o governo mostrou pouco interesse no design, e até perguntaram se de Havilland construiria asas para outros bombardeiros.
Mesmo assim a equipe de de Havilland continuou desenvolvendo este design, agora denominado DH.98, apresentando os resultados para o governo, que ainda pensavam que este design era muito radical, preferindo um bombardeiro pesado.

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Com o início da guerra, o governo se mostrou mais receptivo a esta ideia, mas ainda céticos em aceitar este design desarmado, sendo que os alemães poderiam desenvolver caças mais rápidos que o esperado. Para levar a frente o projeto de de Havilland, eles sugeriram algumas modificações, como a adição de quatro metralhadoras para defesa e uma tripulação de três pessoas, e também outros requerimentos como velocidade máxima de 440 km/h a 4.600 m, e um alcance de 4.800 km com 1.800 kg de bombas. Para satisfazer estes pedidos, de Havilland adicionou um turret depois do cockpit, mas não fez nenhuma modificação nos fundamentos do design.

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Em dezembro de 1939 finalmente foi dado apoio oficial ao design de de Havilland. Foi ordenada a construção de um protótipo desarmado com dois Rolls-Royce Merlin 21, capaz de carregar 450 kg de bombas. A aeronave possuiria velocidade máxima de 640 km/h a 7.200 m e uma velocidade de cruzeiro de 530 km/h a 8.100 m, com um alcance de 2.400 km a 7.600 m.
Em março de 1940 foi assinado um contrato para a produção de 50 variantes do DH.98 como bombardeiros e aeronave de reconhecimento. Em maio de 1940 foi construído mais um protótipo, sendo um caça de longo alcance com quatro canhões e quatro metralhadoras .303 no nariz. Em junho de 1940 o DH.98 foi chamado de “Mosquito”. Apesar do protótipo ter mostrado suas capacidades, ainda havia muitas críticas sobre um bombardeiro desarmado, e este caça armado que manteve “vivo” o projeto do Mosquito.

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Posição das metralhadoras e canhões

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Uma vez que o design do DH.98 foi iniciado, de Havilland construiu diversos modelos, sendo que o primeiro modelo foi desenvolvido com a tripulação dentro de um nariz completamente transparente, como o Heinkel He 111, mas isto foi rapidamente alterado para uma construção mais sólida do nariz com um canopy convencional.

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Heinkel He 111

A construção do protótipo começou em março de 1940, mas o governo pediu a interrupção dos trabalhos, já que o Mosquito não estaria pronto para entrar em serviço no início de 1941. Como nenhuma ordem oficial foi publicada, de Havilland continuou a construção do protótipo, mas em junho foi ordenado que a produção seria focada em cinco aeronaves: Supermarine Spitfire, Hawker Hurricane, Vickers Wellington, Armstrong-Whitworth Whitley e Bristol Blenheim. Como os materiais para a construção do DH.98 foram negados, seu desenvolvimento foi interrompido.


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Supermarine Spitfire

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Hawker Hurricane

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Vickers Wellington

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Armstrong-Whitworth Whitley

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Bristol Blenheim

O Mosquito retornou à construção em julho de 1940, depois que de Havilland prometeu entregar 50 Mosquito em dezembro de 1941, mesmo sabendo que não seria possível cumprir este prazo. O resultado foi 20 Mosquito entregues em 1941, e as outras 30 unidades foram entregues em março de 1942.
Durante a Batalha da Inglaterra, a fábrica de Havilland perdeu muito tempo de trabalho, já que os trabalhadores se protegeram nos abrigos do local. Ainda assim, o trabalho do protótipo foi rápido, e ele foi apresentado em 19 de novembro de 1940, denominado E0234.
Como resultado da Batalha da Inglaterra, a ordem original foi alterada para 20 bombardeiros e 30 caças. Como não ficou claro se os caças deveriam ter turrets, então foram construídos três protótipos, mas que demoraram um pouco mais para serem concluídos, pois componentes das asas precisaram ser reforçados para esta nova função, além de tornar o nariz completamente sólido, retirando a posição transparente da mira. Assim, o nariz abrigava quatro metralhadoras .303 e sua munição.
Em 24 de novembro de 1940, o filho de de Havilland realizou testes em solo com o DH.98, e um dia depois foi realizado o primeiro voo com ele, apenas 11 meses depois do início do projeto detalhado.
Neste teste, o E0234 pesava 6.420 kg e atingiu 350 km/h, sem ocorrer nenhum incidente, mas alguns ajustes foram necessários nas asas e no trem de pouso. Testes posteriores mostraram uma instabilidade entre 390 e 410 km/h, tornando difícil o controle do protótipo, mas que também foi resolvido no início de 1941.

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W4050
Editado pela última vez por Léo BN em 09 Mai 2014, 23:11, em um total de 2 vezes.
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Léo BN
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Re: de Havilland Mosquito B Mk IV / PR Mk IV - Tamiya - 1/48

Mensagem por Léo BN »

Em janeiro de 1941, o protótipo foi renomeado para W4050, e os vários pilotos que passaram por ele ficaram impressionados com sua leveza nos controles, e que seria um substituto perfeito para o Bristol Beaufighter.

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Bristol Beaufighter

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Durante testes em 16 de janeiro de 1941, W4050 foi 32 km/h mais rápido que um Spitfire a 1.800 m, já que era duas vezes mais pesado, mas possuía “duas vezes” mais motor. Em fevereiro de 1941 o W4050 atingiu 631 km/h contra 580 de um Spitfire Mk II.

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W4050 em restauração

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Em outubro de 1941, o W4050 voltou à fabrica para ganhar novos motores Merlin 61. O primeiro voo com esta configuração ocorreu em junho de 1942, atingindo 703 km/h a 8.900 m. depois destes vários testes ele seria desmontado, mas continuou a servir como um modelo estrutural, e hoje está restaurado à sua configuração original.

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W4051, que foi desenvolvido como avião de reconhecimento voou apenas em junho de 1941, e foi o único protótipo do Mosquito que voou operacionalmente.

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W4052 foi o protótipo caça, diferindo em vários aspectos de seu irmão bombardeiro. Ele era equipado com motores Merlin 21 e possuía um canopy plano a prova de balas. Quatro canhões 20 mm Hispano Mk II estavam abrigados abaixo do cockpit. No nariz sólido estavam quatro metralhadoras .303 Browning e um equipamento de interceptação aérea, já que era um caça (notuno e diurno).
Durante testes, os protótipos do Mosquito sofreram diversas modificações. W4050 recebeu um turret atrás do cockpit para analisar o arrasto gerado, mas a ideia foi abandonada. W4052 recebeu freios aerodinâmicos para gerar uma rápida desaceleração durante interceptações, mas foi também abandonada, já que foi descoberto que abaixar o trem de pouso causava o mesmo efeito.
A produção em massa do mosquito foi autorizada em 21 de junho de 1941, quando ele era a aeronave operacional mais rápida exixtente. O contrato era de 19 aeronaves de reconhecimento, 176 caças e 50 bombardeiros rápidos desarmados. Ao final de janeiro de 1942, contratos previam a produção de 1378 unidades de todas as variantes do Mosquito, e outros 400 foram construídos por de Havilland do Canadá.
Os Estados Unidos não mostraram interesse no Mosquito, já que achavam que seu P-38 Lightning poderia cumprir as mesmas funções do Mosquito de maneira até mais fácil, mas depois do ataque a Pearl Harbor eles requisitaram uma unidade do Mosquito, entendendo que eles entraram na guerra sem uma aeronave rápida de reconhecimento.

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P-38 Lightning

Design

O Mosquito é um bimotor rápido com asas montadas próximas ao topo da fuselagem (shoulder-mounted wings). A variante mais produzida foi FB Mk VI (figher bomber), impulsionado pro dois Merlin 23 ou 25 com hélices de três pás. O armamento característico era quatro metralhadoras .303 Browning e quatro canhões 20 mm Hispano, além de 910 kg de bombas ou oito foguetes.

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Metralhadora .030

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Munição utilizada

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Comparação de diversas munições, da esquerda para a direita:

1- .303 British (7.7x56R),
2- .5 inch Vickers (12.7x81),
3- .50 Browning (12.7x99),
4- 20mm Hispano (20x110),
5- 7.92mm v-Munition (7.92x57),
6- 20mm MG-FFM (20x80RB),
7- 15mm MG 151 (15x96),
8- 20mm MG 151/20 (20x82),
9- 13mm MG 131 (13x64B)


A fuselagem oval é formada por duas metades verticais de folhas de madeira balsa envolvidas por madeira de bétula. Em áreas que precisavam de mais resistência, madeiras mais fortes eram utilizadas no lugar do “recheio” de balsa. A espessura média das camadas é 11 mm. Este sanduíche era tão forte que não era necessário nenhum reforço interno era necessário após as asas e antes da cauda. A divisão vertical da fuselagem ajudou muito a montagem de equipamentos internos e permitia um fácil acesso ao interior da fuselagem por técnicos.

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Madeira balsa

Para unir as duas metades era utilizado colas especiais e então elas eram parafusadas ao longo do avião. A fuselagem era reforçada internamente por sete anteparos de madeira compensada.
A asa era construída inteiramente em madeira, em uma peça única, e não dividida em várias seções. Uma cobertura de um tecido especial (Madapolan) era aplicado em todas as regiões de madeira, e só depois a camuflagem era aplicada. A cauda era também feita de madeira, exceto rudder e elevator, feitos de alumínio cobertos com Madapolan.
Como curiosidade, o peso total de metal do Mosquito era apenas 130 kg.
Em novembro de 1944 diversos acidentes ocorreram no oriente. Primeiramente se pensou em falhas na estrutura das asas, mas depois foi observado que a cola utilizada para unir a fuselagem rachava quando exposta a calor extremo ou ambiente úmido, fazendo com que a camada externa de madeira se descolasse e o piloto perdia o controle da aeronave. Para resolver este problema, mais uma folha de madeira compensada foi adicionada aos locais críticos, isolando do ambiente as partes problemáticas.
O sistema de combustível dava ao Mosquito grande alcance e resistência, usando até nove tanques de combustível. Tanques externos continham cada um 260 L, complementados por tanques internos na asa com 650 L cada. Na fuselagem central existiam mais dois tanques com capacidade de até 310 L cada (para variantes desarmadas). Somando todos os tanques, o Mosquito carregava até 3.250 L de combustível.

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Tanques internos

Para reduzir a vaporização de combustível em grandes altitudes (onde o reconhecimento aconteceria) os tanques centrais e nas asas eram pressurizados.
Energia elétrica vinha de um gerador de corrente contínua 24 V instalado no motor esquerdo, e um alternador que fornecia corrente alternada para os rádios. Os geradores possuíam extintores que entrariam em ação automaticamente em caso de incêndio ou acidente. Em modelos posteriores, com objetivo de economizar este líquido e diminuir o tempo de limpeza em pousos forçados, o sistema de extintores passou a ser semi-automático.
O design era conhecido pela leveza e efetividade dos controles, garantindo boa manobrabilidade. Foi notado que o rudder não deveria ser utilizado agressivamente em alta velocidade e o aleiron poderia causar problema em baixa velocidade para uma tripulação sem experiência. O Mosquito tinha uma velocidade de estol de 195 km/h com o trem de pouso recolhido e os flaps levantados. Quando ambos eram abaixados, a nova velocidade era 160 km/h. O estol do Mosquito era suave e de fácil recuperação.

Variantes

Protótipos
Três protótipos foram construídos, cada um com uma configuração diferente. O primeiro foi o W4050 em novembro de 1940, seguito pelo caça W4052 em maio de 1941 e o protótipo de reconhecimento W4051 em junho de 1941, que foi utilizado em missões reais.

Foto-reconhecimento
Um total de 10 Mosquito PR Mk (Photo-Reconnaissance) foram construídos, quatro deles com um adicional de 700 L de combustível para grandes missões.
A primeira ação de um Mosquito foi feita por um PR Mk I em setembro de 1941, quando ele fugiu de três Messerschmitt Bf-109 a 7.000 m. Ele podia atingir até 615 km/h, possuindo um alcance de 4.040 km.

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Mosquito PR Mk I

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Mais de 30 Mosquito B Mk IV foram convertidos em PR Mk IV, operados a partir de 1942.
O Mosquito PR Mk VIII, construído como tampão até a introdução dos melhores PR Mk IX, foi a versão seguinte de reconhecimento. Os cinco VIII foram convertidos de B Mk IV com novos motores, atingindo até 700 km/h, com uma velocidade de cruzeiro de 560 km/h a 10.000 m.
Foram construídos 90 PR Mk IX, voando a partir de abril de 1943. Ele foi baseado no B Mk IX com dois motores Merlin 76/77, carregando até 900 L de combustível em tanques externos.
O PR Mk XVI tinha o cockpit pressurizado com os mesmos motores Merlin 76/77. Esta versão era equipada com três tanques extra no lugar das bombas, totalizando 3.500 L, além de também ser capaz de levar 900 L em tanques externos. Um total de 435 unidades desta versão foram construídas.

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PR XVI

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O Mosquito PR Mk 32 foi uma versão de reconhecimento de longo alcance e altitude, com cinco unidades produzidas a partir do PR XVIs com motores Merlin 113.
Mosquitos PR Mk 34 e 34A tiveram uma grande quantidade de combustível adicionada, responsável por seu alcance de 8.700 km, também com dois tanques externos de 900 L cada. 181 unidades foram construídas, com nove câmeras ao total, sendo a versão de reconhecimento final do Mosquito.

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PR 34

Bombardeiros
Em 21 de junho de 1941 foi ordenado que os últimos 10 Mosquitos, versão de reconhecimento, fossem convertidos em bombardeiros. Estas 10 aeronaves se transformaram no B Mk IV, com um total de 273 unidades construídas, com uma capacidade para 920 kg de bombas.

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B Mk IV

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B Mk IV

Em abril de 1943 foi decidido converter um B MK IV para carregar uma bomba “Cookie” de 1800 kg. A conversão foi razoavelmente rápida, com alterações na baia das bombas, e adaptações na suspensão. 54 unidades passaram pela mesma conversão posteriormente.

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B Mk IV

27 B Mk IVs foram convertidos para operações especiais com a arma antinavio Highball (bouncing bomb).

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Outra variante foi o B Mk V de alta altitude com motores Merlin 21, capaz de carregar mais combustível ou maior carga de bombas. 25 B Mk VII foram construídos e operados apenas no Canada, com seis unidades cedidas à USAAF.
Com 54 unidades construídas, o B Mk IX possuía motores Merlin 72, 73, 76 ou 77, e todas as unidades a partir desta versão foram projetadas para carregar a bomba “cookie”. Um Mosquito B Mk IX detém o recorde de maior número de operações de um bombardeiro aliado, com 213 missões durante a guerra, chamado de “F for Freddie”.
O B Mk XVI possuía cockpit pressurizado e os mesmos motores do Mk IX, voando a partir de janeiro de 1944. A próxima variante, B Mk XX era a versão canadense do IV, com 245 unidades construídas.

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B Mk XVI

174 unidades do B.35 foram entregues até o final de 1945 e mais 100 em 1946 com motores Merlin 114.

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B Mk 35
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Re: de Havilland Mosquito B Mk IV / PR Mk IV - Tamiya - 1/48

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Caças
Desenvolvido durante 1940, o primeiro protótipo do Mosquito F Mk II foi finalizado em maio de 1941. Estas aeronaves foram equipadas com quatro canhões Hispano 20 mm no ventre da fuselagem e quatro metralhadoras .303 Browning no nariz. No modelo de produção do Mk II as metralhadoras e sua munição eram acessados por portas na seção superior do nariz, enquanto que o mesmo procedimento para os canhões eram realizados pela baia inferior, o que não permitia os caças carregaram bombas. O modelo ganhou uma gun camera acima das metralhadoras e exaustores para diminuir o brilho gerado pelos motores Merlin.
Em agosto de 1942, a Inglaterra sofreu diversas invasões de bombardeiros de alta altitude da Luftwaffe, incluindo o Junkers Ju-86P. como resultado, cinco bombardeiros B Mk IV foram rapidamente convertidos em F Mk XV de alta altitude, cockpit pressurizado, equipado com Merlin 73 e 77 com hélices de quatro pás.

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Ju-86P

Além disso outras modificações óbvias foram introduzidas, como a troca por um nariz sólido com adição das quatro metralhadoras, retirada de comandos de bombas, remoção da maioria da blindagem do cockpit e tanques de combustível e remoção dos tanques de combustível das asas.

Caças noturnos
No final de 1940 havia uma preferência para desenvolver uma versão noturna para o Gloster, mas a preocupação com prazos levou o Mosquito como prioridade para este desenvolvimento. A primeira produção do caça noturno foi designada NF Mk II. Um total de 466 unidades foram construídas, entrando em serviço a partir de 1942, substituindo o Douglas Havoc. Estas aeronaves eram similares ao F Mk II, mas foram equipados com radares para operação noturna. Um número de NF II tiveram seus radares removidos para a instalação de tanques de combustível , sendo utilizados como intrusos noturnos. Estas aeronaves foram denominadas NF II (Special) foram utilizadas em diversas operações na Europa, principalmente contra alvos na Itália.

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Douglas A-20 Havoc

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97 NF Mk II foram atualizados com novos radares, sendo designados NF Mk XII. O NF Mk XIII, do qual foram construídas 270 unidades, foi a produção equivalente às conversões do Mk XII, mas para a instalação foi necessário modificas a posição das metralhadoras.

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NF Mk XIII

Quatro F Mk XV foram convertidos em NF Mk XV com novos radares, e agora as metralhadoras foram movidas para a parte inferior da fuselagem.
NF Mk XVII foi a designação para 99 NF Mk II convertidos com motores Merlin 21, 22 ou 23.
O NF Mk XIX foi uma versão melhorada do NF Mk XIII, com 220 unidades construídas e novos radares.

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NF Mk XIX

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O NF Mk 30 foi a versão final do período da guerra e uma versão de alta altitude, com dois Merlin 76, carregando equipamentos de contramedida eletrônica. 526 foram construídos.
Depois da guerra, duas versões foram desenvolvidas. O NF Mk 36 era similar ao NK Mk 30, com dois Merlin 114 e 266 unidades construídas.

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NF Mk 36

O NF Mk 38 teve 101 unidades construídas, diferindo novamente do NF Mk 30 por novo radar, mas passou por vários problemas de estabilidade e não entrou em serviço da RAF, mas 60 unidades foram vendidas para a Iugoslávia.

Caças bombardeiros
O FB Mk VI, que voou pela primeira vez em junho de 1942, era equipado com dois Merlin 21 ou 25, com uma estrutura reforçada para carregar bombas de 250 ou 500 lb sob as asas ou até oito foguetes RP-3 25 lb. As quatro metralhadoras e quatro canhões foram mantidos. A capacidade máxima de combustível era 3.271 L, dividida em 2.060 L nos tanques internos, dois tanques extra de 302 L cada que poderiam ser colocados na baia inferior e dois tanques externos de 450 L.

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Mosquitos comprados pela China, fabricados no Canadá

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FB Mk VI

Esta versão se mostrou capaz de realizar as duas funções muito bem. Em 15 de janeiro de 1945 um esquadrão de Mosquito FB Mk VI foram atacados por 30 Focke-Wulf Fw 190. Apesar da desvantagem, eles afundaram três navios e abatendo cinco Fw 190, sendo perdidos 5 Mosquito.

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FB Mk VI

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FB Mk VI

Outra versão do Mosquito foi o FB Mk XVIII, o qual 18 unidades foram construídas com este propósito e outras 27 convertidas do MK VI. Ele era armado com um canhão 57 mm anti-tanque com 25 projéteis, e todo o sistema adicionava 720 kg ao Mosquito. 410 kg de blindagem foi adicionada nos motores e cockpit para proteger mecanismos e a tripulação contra o ataque de U-boats, que era o alvo primário do MK XVIII. Duas ou quatro metralhadoras Browning foram mantidas e usadas como “mira” para as armas principais.

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Molins 6-pounder Class M

Baseado no:

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Ordnance QF 6-pounder

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Detalhe mostrando o canhão

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Inicialmente duvidou-se da capacidade anti-submarino do Mosquito, pois ele deveria se aproximar de uma maneira estável do alvo, tornando-o um alvo fácil para o fogo inimigo. O efeito desta nova arma foi demonstrado em 10 de março de 1944, quando Mk XVIIIs enfrentaram um comboio de um U-boat e quatro destroieres, protegidos por 10 Ju-88. Três Ju-88 foram abatidos e o U-boa foi danificado. Em 25 de março, U-976 foi afundado por um Mosquito com este canhão. Em 5 de abril de 1945 Mosquitos atacarem cinco navios e todos foram afundados. Um canhão ainda maior foi adicionado, baseado no QF 3.7 inch AA gun, mas ficou pronto apenas depois da guerra e nunca foi utilizado.

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Austrália

Treinamento
O T Mk II era uma versão de treinamento de dois lugares com Merlin 21, desarmado com um cockpit modificado com controles duplos. Um total de 348 unidades foram construídas.

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T Mk III

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T Mk III

Torpedo-bombers
Para atingir a especificação para uma versão marítma para a Royal Navy, de Havilland produziu uma versão baseada em porta-avião. Um Mosquito FB.VI foi modificada para um protótipo designada Sea Mosquito TR Mk 33 com asas dobráveis, gancho, Motores Merlin 25 e um novo trem de pouso. Testes iniciais ocorreram no HMS Indefatigable em 25 de março de 1944. Uma ordem para 100 TR.33 foi criada, com quatro canhões de 20 mm, duas bombas de 500 lb na baia inferior, quatro foguetes de 60 lb em cada asa e um torpedo sob a fuselagem.

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TR Mk 33

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Diversas outras versões foram construídas no Canadá e na Austrália, geralmente com modificações nos motores.

Dados técnicos do DH.98 Mosquito B Mk XVI:

General characteristics
Crew: 2: pilot, bombardier/navigator
Length: 44 ft 6 in (13.57 m)
Wingspan: 54 ft 2 in (16.52 m)
Height: 17 ft 5 in (5.3 m)
Wing area: 454 ft2 (42.18 m2)
Empty weight: 14,300 lb (6,490 kg)
Loaded weight: 18,100 lb (8,210 kg)
Max. takeoff weight: 25,000 lb (11,000 kg)
Powerplant: 2 × Rolls-Royce Merlin 76/77 (left/right) liquid-cooled V12 engine, 1,710 hp (1,280 kW) each

Performance
Maximum speed: 361 kn (415 mph (668 km/h)) at 28,000 ft (8,500 m)
Range: 1,300 nmi (1,500 mi (2,400 km))with full weapons load
Service ceiling: 37,000 ft (11,000 m)
Rate of climb: 2,850 ft/min (14.5 m/s)
Wing loading: 39.9 lb/ft2 (195 kg/m2)
Power/mass: 0.189 hp/lb (311 W/kg)

Armament
Bombs: 4,000 pounds (1,800 kg)

Avionics
GEE radio-navigation

Alguns modelos:

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Yamamoto
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Re: de Havilland Mosquito B Mk IV / PR Mk IV - Tamiya - 1/48

Mensagem por Yamamoto »

Com certeza eu vou acompanhar essa montagem!!! Ainda bem que peguei uma cadeira bem na frente :mrgreen: :mrgreen:
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mmbetto
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Re: de Havilland Mosquito B Mk IV / PR Mk IV - Tamiya - 1/48

Mensagem por mmbetto »

Caramba!

Que aula!

Parabéns!
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Hartmann
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Re: de Havilland Mosquito B Mk IV / PR Mk IV - Tamiya - 1/48

Mensagem por Hartmann »

LéoBN,
Não só vou acompanhar essa montagem como você poupou-me escrever um histórico, pois vou montar o mesmo kit neste mesmo GT 23 e nunca iria superar a quantidade de informações e referências que você reuniu! :lol: :thumbup:
Editado pela última vez por Hartmann em 01 Fev 2014, 00:26, em um total de 1 vez.
Hartmann
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Re: de Havilland Mosquito B Mk IV / PR Mk IV - Tamiya - 1/48

Mensagem por ALEXANDRE REZENDE »

LéoBN,

Parabéns pela aula sobre o Mosquito e também pelas excelentes fotos de época publicadas! :thumbup:

Sua montagem promete!

[]s :tchau:
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Léo BN
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Re: de Havilland Mosquito B Mk IV / PR Mk IV - Tamiya - 1/48

Mensagem por Léo BN »

Yamamoto escreveu:Com certeza eu vou acompanhar essa montagem!!! Ainda bem que peguei uma cadeira bem na frente :mrgreen: :mrgreen:
mmbetto escreveu:Caramba!

Que aula!

Parabéns!
Hartmann escreveu:LéoBN,
Não só vou acompanhar essa montagem como você poupou-me escrever um histórico, pois vou monmtar o mesmo kit neste mesmo GT 23 e nunca iria superar a quantidade de informações e referências que você reuniu! :lol: :thumbup:
ALEXANDRE REZENDE escreveu:LéoBN,

Parabéns pela aula sobre o Mosquito e também pelas excelentes fotos de época publicadas! :thumbup:

Sua montagem promete!

[]s :tchau:
Obrigado pela presença, amigos! :saudacao:
Este será meu terceiro kit. Ainda não sei se irei pintar com pincel, mas vou tentar fazer um bom trabalho.

Já tinha visto pela internet este avião, mas nunca prestei muita atenção nele.
- Mosquito!? Que nome estranho...
- É feito de madeira!? Ué, eles montavam aviões com isso ainda... :pensando:
Com uma indicação do Hartmann sobre este kit, resolvi comprar e pesquisei para elaborar este histórico. E quando mais eu lia, mais gostava do Mosquito! Nada melhor que um kit bom e motivação para construi-lo! :thumbup:

ALEXANDRE REZENDE, muitas pessoas gostam de fotos coloridas, com alta definição e aviões brilhantes, mas estas fotos da época são bem legais também, não é? Elas também tem seu charme, nos fazendo "entrar" naquele ambiente. :)

Que bom que o histórico será útil, Hartmann. Ficou um pouco grande, mas eu gosto de colocar muitas fotos! :oops:
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Léo BN
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Re: de Havilland Mosquito B Mk IV / PR Mk IV - Tamiya - 1/48

Mensagem por Léo BN »

Ainda não tirei uma peça sequer da árvore, mas trago uma relação de tintas recomendadas pelo manual:

Imagem

Não importa qual das três versões será construída, a Tamiya indica tintas spray para a pintura (as tintas AS na imagem) (as X e XF são mais utilizadas em pequenos detalhes).

O "problema" é alguns sprays não tem uma conversão exata para outras tintas. Há várias discussões sobre isto na internet, mas esta lista circula em outros sites:

Conversão de Spray para tintas acrílicas Tamiya (AS para X e XF):
AS1 Dark Green
AS2 Light Gray
AS3 Gray Green
AS4 Gray Violet
AS5 Light Blue
AS6 Olive Drab = XF-62
AS7 Neutral Gray = XF-53
AS8 Navy Blue = XF-17:5 + XF-8:3 + XF-2:2
AS9 Dark Green = XF-58:1 + XF-62:5
AS10 Ocean Gray = XF-18:1 + XF-21:2 + XF-24:2
AS11 Medium Sea Gray = XF-19:3 + XF-54:5
AS12 Bare-Metal Silver
AS13 Green
AS14 Olive Green
AS15 Tan
AS16 Light Gray
AS17 Dark Green (IJA)
AS18 Light Gray (IJA)
AS19 Intermediate Blue (U.S.Navy) = XF-18:5 + XF-2:4
AS20 Insignia White (U.S.Navy) = XF-2:10 + XF-55:1
AS21 Dark Green 2 (IJN)
AS22 Dark Earth = XF-52:1 + XF-64:1
AS23 Light Green (Luftwaffe)
AS24 Dark Green (Luftwaffe)
AS25 Dark Ghost Grey
AS26 Light Ghost Grey
AS27 Gunship Gray 2
AS28 Medium Gray
AS29 Gray Green (IJN)
Como podemos ver, a maioria das tintas é convertida de imediato, mas outra exigem uma mistura para atingir a cor exata.
Acho que vou fazer a versão do box art, que utiliza as cores:

AS9 Dark Green = XF-58:1 + XF-62:5
AS10 Ocean Gray = XF-18:1 + XF-21:2 + XF-24:2
AS11 Medium Sea Gray = XF-19:3 + XF-54:5

No começo fiquei preocupado, mas "desencanei" e comprei algumas cores aproximadas da Humbrol. Quando elas chegarem eu avalio melhor. :thumbup:
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ajcmac
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Re: de Havilland Mosquito B Mk IV / PR Mk IV - Tamiya - 1/48

Mensagem por ajcmac »

Léo BN escreveu:Ainda não tirei uma peça sequer da árvore, mas trago uma relação de tintas recomendadas pelo manual:

Imagem

Não importa qual das três versões será construída, a Tamiya indica tintas spray para a pintura (as tintas AS na imagem) (as X e XF são mais utilizadas em pequenos detalhes).

O "problema" é alguns sprays não tem uma conversão exata para outras tintas. Há várias discussões sobre isto na internet, mas esta lista circula em outros sites:

Conversão de Spray para tintas acrílicas Tamiya (AS para X e XF):
AS1 Dark Green
AS2 Light Gray
AS3 Gray Green
AS4 Gray Violet
AS5 Light Blue
AS6 Olive Drab = XF-62
AS7 Neutral Gray = XF-53
AS8 Navy Blue = XF-17:5 + XF-8:3 + XF-2:2
AS9 Dark Green = XF-58:1 + XF-62:5
AS10 Ocean Gray = XF-18:1 + XF-21:2 + XF-24:2
AS11 Medium Sea Gray = XF-19:3 + XF-54:5
AS12 Bare-Metal Silver
AS13 Green
AS14 Olive Green
AS15 Tan
AS16 Light Gray
AS17 Dark Green (IJA)
AS18 Light Gray (IJA)
AS19 Intermediate Blue (U.S.Navy) = XF-18:5 + XF-2:4
AS20 Insignia White (U.S.Navy) = XF-2:10 + XF-55:1
AS21 Dark Green 2 (IJN)
AS22 Dark Earth = XF-52:1 + XF-64:1
AS23 Light Green (Luftwaffe)
AS24 Dark Green (Luftwaffe)
AS25 Dark Ghost Grey
AS26 Light Ghost Grey
AS27 Gunship Gray 2
AS28 Medium Gray
AS29 Gray Green (IJN)
Como podemos ver, a maioria das tintas é convertida de imediato, mas outra exigem uma mistura para atingir a cor exata.
Acho que vou fazer a versão do box art, que utiliza as cores:

AS9 Dark Green = XF-58:1 + XF-62:5
AS10 Ocean Gray = XF-18:1 + XF-21:2 + XF-24:2
AS11 Medium Sea Gray = XF-19:3 + XF-54:5

No começo fiquei preocupado, mas "desencanei" e comprei algumas cores aproximadas da Humbrol. Quando elas chegarem eu avalio melhor. :thumbup:
Leo

Este foi um modelo lançado pela Tamiya muito antes dos Spitfire na escala 1/32. As tintas aconselhadas são as em spray. Só que na altura em que a Tamiya pôs à venda os Spitfire lançou também as tintas acrílicas para os modelos Ingleses que operavam na Europa. São as tintas XF-81Dark Green, XF-82 Ocean Gray e XF-83 Medium Sea Gray.

O Spitfire pintado com essas cores.

Imagem

Imagem

Espero ter ajudado.

Um abraço

ajcmac
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