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[Concluído] Brewster F2A "Buffalo" - Tamiya - 1/48
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Re: Brewster F2A "Buffalo" - Tamiya - 1/48
Show ...
Ficou sensacional o trabalho no cockpit nos instrumentos ...
Ficou sensacional o trabalho no cockpit nos instrumentos ...
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Re: Brewster F2A "Buffalo" - Tamiya - 1/48
Obrigado Nerum!Nerum escreveu:Show ...
Ficou sensacional o trabalho no cockpit nos instrumentos ...
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Re: Brewster F2A "Buffalo" - Tamiya - 1/48
Tiger,BR_TIGER_G escreveu:Caros amigos,
Estou iniciando a montagem de um F2A-2 Buffalo, kit Tamiya, escala 1/48. Comprei o kit em 1999 e só agora tive vontade de montar. Não dá para confiar na folha de decalques, mas eu já comprei uma folha nova do Buffalo na Mania de Kit. A versão original do modelo seria em prata com asas amarelas, cooling azul e cauda branca (um verdadeiro avião de circo) conforme padrão da US Navy em 1939. Porém, como não sou fan dos "yellow wings" e não quero ter um trabalho insano na pintura, realizei uma pesquisa na web e descobri que esse padrão colorido foi trocado em 1941 por um padrão simples, todo em light gray. Depois, em 1942, a US Navy trocou para o padrão blue gray / light gray. Para minha sorte, a pintura colorida da versão F2A-2 foi substituída pelo "overal light gray" nos porta-aviões americanos em 1941. Assim, vou representar aqui um F2A-2 do USS "Saratoga" (CV-3), com o famoso gato felix segurando uma bomba, todo em light gray.
Sou um grande fã do Buffalo. Meu primeiro kit foi o modelo da Revell/Kikoler na 1/72. Tenho até hoje a sucata dele e pretendo fazer uma restauração. Tenho outro kit do mesmo modelo, mas da Revell americana. Utilizei este kit para clonar peças que faltam no primeiro. Além desses dois, tenho mais um da Airfix. Esse da Tamiya esta na minha lista de compras. Não foi sem motivo que coloquei o símbolo da VF-3 no meu avatar.
Em primeiro lugar, quero parabeniza-lo pelo excelente trabalho que vem fazendo na cabine. Ficou dez .
No entanto, me chamou atenção para a versão de pintura que você disse que vai fazer. Você falou "Assim, vou representar aqui um F2A-2 do USS "Saratoga" (CV-3), com o famoso gato felix segurando uma bomba, todo em light gray.". Como pesquisei muito sobre esse avião, cheguei a conclusão que essa pintura não existiu, a não ser na caixa do kit da Revell. Veja a caixa da versão brasileira:
A caixa da versão americana é idêntica, mas a capota do motor é amarela. Caso alguém não saiba, no padrão "yellow-wing" as esquadrilhas eram identificadas por cores e a posição de cada avião pela posição da pintura na capota.
Agora veja essa imagem do livro da Squadron Signal "F2a Buffalo In Action":
Observe que o primeiro modelo é um "yellow-wing". O brasão do esquadrão, VF-2 (USS Lexington - CV-2) aparece logo abaixo da capota da cabine. A capota do motor toda pintada e a faixa lateral e que passa pela letra "F", indica tratar-se do avião lider. Os alas não possuíam a faixa lateral e a capota é pintada só pela metade, superior para o ala esquerdo um e inferior para o direito. O avião é em laca alumínio e a cor da deriva identifica o porta-aviões, amarelo para o Lexington e branco para o Saratoga.
Os demais modelos são nas versões de baixa visibilidade, adotadas a partir de 1941, quando se tornou patente que os EUA iriam entrar na guerra. Nessas versões de baixa visibilidade não temos os brasões dos esquadrões. Note que o segundo avião é da VF-3, a do Gato Félix e esse não é representado. O livro da Squadron tem várias fotos e nas imagens em que o Félix aparece, pode-se notar que trata-se de um Yellow-wing, apesar da foto ser em preto e branco.
Se você esta pensando em pintar seu kit e cinza e ainda colocar o gato Félix, sugiro ponderar melhor.
Vou fazer alguns comentários sobre a história do Buffalo, mas vou abrir outra postagem abaixo.
Concluído fora de GT: Fokker D VII . Revell 1/72 | A caminho do Cairo | U-Bolt DKM Type IXC | Douglas TBD-1 Devastator
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Re: Brewster F2A
O Brewster F2a venceu a concorrência da Marinha para um novo caça embarcado em 1939. O novo caça se destinou a substituir o biplano Grumann F3F. Não foi difícil para a Brewster conseguir vencer, visto que os demais competidores eram biplanos, inclusive o modelo da Grumann, o XF4F-1. Derrotada, a Grumann retornou com o projeto do XF4F-1 para a prancheta e o redesenhou como monoplano, dando origem ao F4F-2 Wildcat.
O F2a possuía várias inovações como estrutura e revestimento em metal e trem de pouso retrátil hidraulicamente. Avanços em um tempo em que muitos aviões possuíam o trem de pouso fixo ou retrátil por ação de força muscular do piloto.
Os pilotos da US Navy, acostumados aos pesados biplanos, se encantaram pelo pequeno F2a-1 e o apelidaram de “Amendoin Especialâ€.
O F2a-1 atendia as especificações da concorrência, inclusive em relação ao armamento composto por duas metralhadoras, padrão dos caças americanos navais à época.
A US Navy solicitou alterações no projeto, resultando no F2a-2 e posteriormente no F2a-3. A RAF, para quem o avião foi oferecido, também solicitou novas alterações que resultaram no modelo B339, versão de exportação. Entre as alterações, inclui-se o aumento do poder de fogo, passado-se de duas para quatro metralhadoras.
Infelizmente, o maior problema do Buffalo era a Brewster, uma pequena empresa sem capacidade para a gestão de um contrato vultuoso com a Marinha e sem capacidade para implementar alterações no projeto, originando uma versão nova e não uma adaptação do modelo original.
Um dos problemas oriundos das alterações foi o aumento de peso que levou a uma sensível perda de desempenho em voo. Outro inconveniente era o colapso do trem de pouso na aterrizagem, que não suportava carga adicional.
O motor disponível para o F2a era o Wright R-1820 Cyclone, o mesmo que equipava os modelos B-17, P-36, DC-2 e DC-3, só para citar os mais famosos. Desta forma, a Brewster encontrava dificuldades no fornecimento de motores para sua linha de montagem. O R-1820 também tinha propensão a superaquecer, problema esse agravado no teatro do Pacífico e Ásia e resolvido pelos finlandeses, que operavam a versão B239 e fizeram alterações simples no motor original. Contrariando os demais, a Finlândia fez um excelente uso do Brewster B239 contra os russos. Nesse país, o B239 ganhou o apelido de "Pérola do Céu".
Problemas administrativos levaram o Governo Federal a determinar a intervenção na Brewster e a substituir os F2a pelo novo F4F Wildcat monoplano.
Em 1946, finda a guerra, seus acionistas se reuniram e decidiram dissolver a empresa.
Existe um mito em relação aos primeiros meses da guerra. Em primeiro lugar, o caça Zero estava disponível em poucas unidades e não era utilizado em todas as frentes. Frequentemente, o Nakajima Ki-43, caça do exército, era confundido com o Zero. Embora muito parecido, o Ki-43 era inferior ao Zero.
Comumente vemos ilustrações dos caças P-40 enfrentado Zeros, muitas imagens fazendo alusão aos “Tigres Voadores†(AVG – Grupo de Voluntários Americanos). Outra alegação é que por baixo desempenho, o Buffalo foi substituído por modelos mais modernos como o Huricane.
É fato que o Buffalo já apresentava alguma obsolência no prinicípio da guerra no Pacífico. No entanto, este problema era generalizado, pois os demais caças disponíveis também estavam ultrapassados, como o P-40B e o P-36.
O desempenho atribuido aos Tigres Voadores não está relacionado ao avião utilizado, o P-40B, mas a propaganda de guerra americana e a forma como lutavam. Em vez de entrar em combate caça contra caça (dogfight), os pilotos do AVG eram instruídos a voar alto, mergulhar em surpresa contra o inimigo, atirar e fugir. Segundo o autor Martin Caidin, em seu livro “Chacina nos Céus do Extremo Orienteâ€, os pilotos do AVG lamentaram ao saber que os Buffalos seriam enviados para RAF e não para os chineses, pois este era considerado superior ao P-40B.
Os pilotos ingleses e australianos se deparam com uma realidade oposta. Segundo Caidin, na mesma obra citada, os B339 foram enviados para a Malásia desmontados em caixotes. Para surpresa dos mecânicos, não havia manual de instrução para montagem dos aparelhos. Com dificuldades na manutenção dos equipamentos, os pilotos ainda eram ameaçados com a corte marcial, caso fugissem do combate. Desta forma, os pilotos da Commonwealth e os holandeses não tinham muitas chances contra os ágeis caças japoneses.
Para substituir os B339 destruídos, a Inglaterra enviou caças Huricane e Spitfire. Para os pilotos veteranos não foi surpresa ver que estes caças tinham o mesmo destino dos B339 ao tentar o combate direto aos estilo europeu.
Uma análise do score de aviões abatidos pelos pilotos ases do AVG leva a um panorama diferente.
Relação por modelo abatido
Ki-15 Babs................5
Ki-21 Sally...............20
Ki-27 Nate...............86
Ki-30 Ann..................3
Ki-43 Hayabusa......17
Ki-44 Shoki...............1
Ki-45 Toryu...............4
Ki-46 Dinah..............3
Ki-48 Lily..................1
Não especificado.....5
Total geral........145
Podemos constatar que em 145 aviões abatidos, apenas 17 são o modelo Ki-43 e não há nenhum Zero. O modelo que mais sofreu derrotas foi o Nakajima Ki-27 Nate, caça de trem de pouso fixo e antecessor do Ki-43.
Relação por tipo de utilização
bomber..................22
fighter...................110
light bombers...........3
observation plane....8
Não especificado....2
Total geral........145
Qualquer dia vou reescrever tudo isso de forma mais detalhada e indicando as fontes.
No mais, vou ficar acompanhando. Parece que vai ficar bom.
O F2a possuía várias inovações como estrutura e revestimento em metal e trem de pouso retrátil hidraulicamente. Avanços em um tempo em que muitos aviões possuíam o trem de pouso fixo ou retrátil por ação de força muscular do piloto.
Os pilotos da US Navy, acostumados aos pesados biplanos, se encantaram pelo pequeno F2a-1 e o apelidaram de “Amendoin Especialâ€.
O F2a-1 atendia as especificações da concorrência, inclusive em relação ao armamento composto por duas metralhadoras, padrão dos caças americanos navais à época.
A US Navy solicitou alterações no projeto, resultando no F2a-2 e posteriormente no F2a-3. A RAF, para quem o avião foi oferecido, também solicitou novas alterações que resultaram no modelo B339, versão de exportação. Entre as alterações, inclui-se o aumento do poder de fogo, passado-se de duas para quatro metralhadoras.
Infelizmente, o maior problema do Buffalo era a Brewster, uma pequena empresa sem capacidade para a gestão de um contrato vultuoso com a Marinha e sem capacidade para implementar alterações no projeto, originando uma versão nova e não uma adaptação do modelo original.
Um dos problemas oriundos das alterações foi o aumento de peso que levou a uma sensível perda de desempenho em voo. Outro inconveniente era o colapso do trem de pouso na aterrizagem, que não suportava carga adicional.
O motor disponível para o F2a era o Wright R-1820 Cyclone, o mesmo que equipava os modelos B-17, P-36, DC-2 e DC-3, só para citar os mais famosos. Desta forma, a Brewster encontrava dificuldades no fornecimento de motores para sua linha de montagem. O R-1820 também tinha propensão a superaquecer, problema esse agravado no teatro do Pacífico e Ásia e resolvido pelos finlandeses, que operavam a versão B239 e fizeram alterações simples no motor original. Contrariando os demais, a Finlândia fez um excelente uso do Brewster B239 contra os russos. Nesse país, o B239 ganhou o apelido de "Pérola do Céu".
Problemas administrativos levaram o Governo Federal a determinar a intervenção na Brewster e a substituir os F2a pelo novo F4F Wildcat monoplano.
Em 1946, finda a guerra, seus acionistas se reuniram e decidiram dissolver a empresa.
Existe um mito em relação aos primeiros meses da guerra. Em primeiro lugar, o caça Zero estava disponível em poucas unidades e não era utilizado em todas as frentes. Frequentemente, o Nakajima Ki-43, caça do exército, era confundido com o Zero. Embora muito parecido, o Ki-43 era inferior ao Zero.
Comumente vemos ilustrações dos caças P-40 enfrentado Zeros, muitas imagens fazendo alusão aos “Tigres Voadores†(AVG – Grupo de Voluntários Americanos). Outra alegação é que por baixo desempenho, o Buffalo foi substituído por modelos mais modernos como o Huricane.
É fato que o Buffalo já apresentava alguma obsolência no prinicípio da guerra no Pacífico. No entanto, este problema era generalizado, pois os demais caças disponíveis também estavam ultrapassados, como o P-40B e o P-36.
O desempenho atribuido aos Tigres Voadores não está relacionado ao avião utilizado, o P-40B, mas a propaganda de guerra americana e a forma como lutavam. Em vez de entrar em combate caça contra caça (dogfight), os pilotos do AVG eram instruídos a voar alto, mergulhar em surpresa contra o inimigo, atirar e fugir. Segundo o autor Martin Caidin, em seu livro “Chacina nos Céus do Extremo Orienteâ€, os pilotos do AVG lamentaram ao saber que os Buffalos seriam enviados para RAF e não para os chineses, pois este era considerado superior ao P-40B.
Os pilotos ingleses e australianos se deparam com uma realidade oposta. Segundo Caidin, na mesma obra citada, os B339 foram enviados para a Malásia desmontados em caixotes. Para surpresa dos mecânicos, não havia manual de instrução para montagem dos aparelhos. Com dificuldades na manutenção dos equipamentos, os pilotos ainda eram ameaçados com a corte marcial, caso fugissem do combate. Desta forma, os pilotos da Commonwealth e os holandeses não tinham muitas chances contra os ágeis caças japoneses.
Para substituir os B339 destruídos, a Inglaterra enviou caças Huricane e Spitfire. Para os pilotos veteranos não foi surpresa ver que estes caças tinham o mesmo destino dos B339 ao tentar o combate direto aos estilo europeu.
Uma análise do score de aviões abatidos pelos pilotos ases do AVG leva a um panorama diferente.
Relação por modelo abatido
Ki-15 Babs................5
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Ki-27 Nate...............86
Ki-30 Ann..................3
Ki-43 Hayabusa......17
Ki-44 Shoki...............1
Ki-45 Toryu...............4
Ki-46 Dinah..............3
Ki-48 Lily..................1
Não especificado.....5
Total geral........145
Podemos constatar que em 145 aviões abatidos, apenas 17 são o modelo Ki-43 e não há nenhum Zero. O modelo que mais sofreu derrotas foi o Nakajima Ki-27 Nate, caça de trem de pouso fixo e antecessor do Ki-43.
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observation plane....8
Não especificado....2
Total geral........145
Qualquer dia vou reescrever tudo isso de forma mais detalhada e indicando as fontes.
No mais, vou ficar acompanhando. Parece que vai ficar bom.
Editado pela última vez por Correia em 25 Jul 2014, 10:14, em um total de 1 vez.
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Re: Brewster F2A "Buffalo" - Tamiya - 1/48
Tiger,
Um último "aperitivo" sobre a história do Buffalo. Assim ninguém vai pensar que você está montado um perdedor.
Vitórias creditadas aos F2a na Batalha de Midway:
4 de Junho, 1942
Abraços.
Um último "aperitivo" sobre a história do Buffalo. Assim ninguém vai pensar que você está montado um perdedor.
Vitórias creditadas aos F2a na Batalha de Midway:
4 de Junho, 1942
- * Capt. William C. Humberd (F2A-3 MF-15) B5N2 Bomber; A6M Zero; B5N2 Bomber Dam.
* Capt. Kirk Armistead (F2A-3 MF-13) Aichi 99 DB Prob.
* 2Lt. Charles M. Kunz (F2A-2 MF-17) 2 Aichi 99 DB
* Capt. Philip R. White (F2A-3 MF-11) Aichi 99 DB; Aichi 99 DB Dam.
Abraços.
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Re: Brewster F2A "Buffalo" - Tamiya - 1/48
Ronaldo ...
Meu muito legal essa história, não sabia destes fatos.
E o bacana disso tudo que por traz de qualquer modelo que montemos haverá sua história.
Meu muito legal essa história, não sabia destes fatos.
E o bacana disso tudo que por traz de qualquer modelo que montemos haverá sua história.
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Re: Brewster F2A "Buffalo" - Tamiya - 1/48
Opa....chegando pra acompanhar. Este modelo está na minha lista de compras futuras. Belo trabalho no cockpit!!
Na bancada
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Re: Brewster F2A "Buffalo" - Tamiya - 1/48
Nerum,Nerum escreveu:Ronaldo ...
Meu muito legal essa história, não sabia destes fatos.
E o bacana disso tudo que por traz de qualquer modelo que montemos haverá sua história.
É isso mesmo. Um avião não chega a um estágio de produção sem muito trabalho antes. O Buffalo é uma parte importante da história da aviação. Se a Brewster não tivesse a ousadia de entrar na concorrência da Marinha, provavelmente a Grumman ganharia. Aí, já pensou,os EUA iriam enfrentar os Zeros na Batalha do Mar de Coral e em Midway com esse caça biplano:
A história do Buffalo se entrelaça com a do F4F.
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Re: Brewster F2A "Buffalo" - Tamiya - 1/48
A evolução naquela época foi assutadora em virtude da guerra ...
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Re: Brewster F2A "Buffalo" - Tamiya - 1/48
Correia,Correia escreveu:Tiger,BR_TIGER_G escreveu:Caros amigos,
Estou iniciando a montagem de um F2A-2 Buffalo, kit Tamiya, escala 1/48. Comprei o kit em 1999 e só agora tive vontade de montar. Não dá para confiar na folha de decalques, mas eu já comprei uma folha nova do Buffalo na Mania de Kit. A versão original do modelo seria em prata com asas amarelas, cooling azul e cauda branca (um verdadeiro avião de circo) conforme padrão da US Navy em 1939. Porém, como não sou fan dos "yellow wings" e não quero ter um trabalho insano na pintura, realizei uma pesquisa na web e descobri que esse padrão colorido foi trocado em 1941 por um padrão simples, todo em light gray. Depois, em 1942, a US Navy trocou para o padrão blue gray / light gray. Para minha sorte, a pintura colorida da versão F2A-2 foi substituída pelo "overal light gray" nos porta-aviões americanos em 1941. Assim, vou representar aqui um F2A-2 do USS "Saratoga" (CV-3), com o famoso gato felix segurando uma bomba, todo em light gray.
Sou um grande fã do Buffalo. Meu primeiro kit foi o modelo da Revell/Kikoler na 1/72. Tenho até hoje a sucata dele e pretendo fazer uma restauração. Tenho outro kit do mesmo modelo, mas da Revell americana. Utilizei este kit para clonar peças que faltam no primeiro. Além desses dois, tenho mais um da Airfix. Esse da Tamiya esta na minha lista de compras. Não foi sem motivo que coloquei o símbolo da VF-3 no meu avatar.
Em primeiro lugar, quero parabeniza-lo pelo excelente trabalho que vem fazendo na cabine. Ficou dez .
No entanto, me chamou atenção para a versão de pintura que você disse que vai fazer. Você falou "Assim, vou representar aqui um F2A-2 do USS "Saratoga" (CV-3), com o famoso gato felix segurando uma bomba, todo em light gray.". Como pesquisei muito sobre esse avião, cheguei a conclusão que essa pintura não existiu, a não ser na caixa do kit da Revell. Veja a caixa da versão brasileira:
A caixa da versão americana é idêntica, mas a capota do motor é amarela. Caso alguém não saiba, no padrão "yellow-wing" as esquadrilhas eram identificadas por cores e a posição de cada avião pela posição da pintura na capota.
Agora veja essa imagem do livro da Squadron Signal "F2a Buffalo In Action":
Observe que o primeiro modelo é um "yellow-wing". O brasão do esquadrão, VF-2 (USS Lexington - CV-2) aparece logo abaixo da capota da cabine. A capota do motor toda pintada e a faixa lateral e que passa pela letra "F", indica tratar-se do avião lider. Os alas não possuíam a faixa lateral e a capota é pintada só pela metade, superior para o ala esquerdo um e inferior para o direito. O avião é em laca alumínio e a cor da deriva identifica o porta-aviões, amarelo para o Lexington e branco para o Saratoga.
Os demais modelos são nas versões de baixa visibilidade, adotadas a partir de 1941, quando se tornou patente que os EUA iriam entrar na guerra. Nessas versões de baixa visibilidade não temos os brasões dos esquadrões. Note que o segundo avião é da VF-3, a do Gato Félix e esse não é representado. O livro da Squadron tem várias fotos e nas imagens em que o Félix aparece, pode-se notar que trata-se de um Yellow-wing, apesar da foto ser em preto e branco.
Se você esta pensando em pintar seu kit e cinza e ainda colocar o gato Félix, sugiro ponderar melhor.
Vou fazer alguns comentários sobre a história do Buffalo, mas vou abrir outra postagem abaixo.
Muito obrigado pelas dicas e pelo histórico do Buffalo! Eu também montei aquele Revell 1/72, em 1977. Foi um dos meus primeiros kits e acabei comprando o Tamiya pensando nele. Realmente não vi o felix na versão "overall gray". Por outro lado o símbolo é famoso e foi usado nos Wildcats, Hellcats, Bearcats e até hoje nos F-18. O Felix é o mascote do atual "Strike Fighter Squadron 31" que é o segundo esquadrão mais antigo da US Navy, tendo sua origem em 1935. Nos anos 30 e 40 o esquadrão se chamava VF-3 e os seus aviões estavam servindo no USS "Saratoga". O Gato Felix estava pintado em todos os aviões do VF-3 na epoca dos Yellow Wings e permaneceu nas camuflagens posteriores e até hoje. Creio que, pela lógica, os aviões do VF-3 em "overal gray" devem ter mantido o gatinho mascote. Porém, como esse padrão foi usado por pouco tempo, não há fotos ou registros disponíveis. Mesmo assim, vou verificar mais a respeito.
Abraços,
Tiger
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