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[Concluído]  Mitsubishi A6M2 Zero Suboficial Saburo Sakai - Tamiya - 1/48

Moderadores: Andre L B Ferro, Moderadores GT

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Hartmann
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Mitsubishi A6M2 Zero Suboficial Saburo Sakai - Tamiya - 1/48

Mensagem por Hartmann »

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Oi, pessoal!
Depois do Grumman SBD-3 Dauntless do Leppla e do Liska (http://www.plastibrasil.com/viewtopic.php?f=125&t=2581) e do Chance-Vought F4U-1D Corsair do Maj USMC Gregory "Pappy" Boyington (http://www.plastibrasil.com/viewtopic.php?f=125&t=4649), chegou a vez de inscrever o primeiro kit do Zero que montarei... :D
Escolhi um kit da Tamiya para representar um dos aviões voados pelo o que eu considero, por várias razões, um dos mais emblemáticos pilotos de caça japoneses: o Petty Officer 1st Class (depois Liutenant) Saburo Sakai.
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Eu gosto muito de montar aviões que tenham sido voados por pilotos com uma história legal por trás, para não ficar apenas nas questões das especificações técnicas ou do desenvolvimento da aeronave. Prefiro contar a história de uma aeronave quando tem também a história do homem por trás da aeronave.
Assim, para representar um dos Zero voados por Saburo Sakai, escolhi este kit:
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Pelo o que vi (tenho dois), os kits do Zero da Tamiya são muito bem feitinhos, apesar de relativamente antigos. Também, por ser japonesa, a Tamiya tinha essa obrigação de fazer bem os kits de aeronaves japonesas, né? :mrgreen:
Primeiro, vamos à história do Zero.

Mitsubish A6M Zero-sen (Zeke, para os aliados)
O Mitsubishi A6M, o Zero, foi o principal avião de caça de longo alcance usado pela Marinha Imperial Japonesa,\ entre 1940 e 1945, tornando-se o principal caça da marinha daquele país durante todo o percurso da Segunda Guerra Mundial. Ficou mundialmente conhecido como Zero, por causa da sua designação na marinha japonesa, como o caça categoria zero, que fazia alusão ao último dígito do ano Imperial de 2600 (ou 1940, no calendário cristão), ano em que o caça entrou em serviço. Pelos japoneses, principalmente pilotos, era chamado de Zero-sen, enquanto os Aliados o chamavam de “Zeke”, mantendo a tradição de dar nomes em código masculinos para caças e femininos para bombardeiros japoneses). Na sua nomenclatura oficial, “A6M”, a letra “A” era usada para classificar um caça capaz de decolar de um porta-aviões, o “6″ significava que o sexto modelo projetado pela Marinha Imperial Japonesa, e, por fim, “M”, indicava a marca do fabricante, que era a Mitsubishi.
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Foi em 1937 que o projetista Jiro Horikoshi começou a criar um caça para a Marinha Imperial Japonesa e que acabaria se tornando o principal avião de ataque das Forças Imperiais Japonesas. A especificação indicava que o novo caça seria baseado em porta-aviões e teria maneabilidade equivalente a de seu antecessor, o A5M, que possuia excepcional agilidade. O armamento consistiria de dois canhões de 20 mm, duas metralhadoras Type 89 de 7,7 mm iguais a do A5M e capacidade para duas bombas de 60 kg. Também deveria contar com equipamento completo de rádio e um motor que garantisse velocidade de 500 km/h e autonomia de oito horas de vôo.

Jiro Horikoshi (centro) e membros da equipe de projetistas da Mitsubishi, em julho de 1937
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Após receber esses requisitos, a empresa Nakajima desistiu do projeto, por considerá-lo inalcançável. O engenheiro da Mitsubishi, Jiro Horikoshi, acreditou que o projeto poderia ser posto em prática, mas somente se a aeronave pudesse ser o mais leve que fosse possível, o que fez com que cada medida para economia de peso possível fosse usada. Grande parte do avião foi construído com um, até então, material secreto, o Zicral, uma liga formada por 88% de alumínio, 6% de zinco, 2,5% de magnésio e 2% de Cobre. Esse é um material muito leve e com boa resistência mecânica, sendo mais resistente que o aço, comparando com o mesmo peso. O Zicral foi desenvolvido pela Sumitomo Metal Industries em 1936, sendo chamado de Super Extra Duralumínio (ESD). Além disso, ao Zero não foi colocada uma blindagem especial para o piloto, muito menos para o motor, ou qualquer outra parte vital do avião. Isso fez com que o Zero se tornasse muito mais leve, e, consequentemente, ágil que a maioria das aeronaves no início da guerra, apesar de torná-lo suscetível a incêndios e explosões quando era atingido por projéteis inimigos.

A estrutura do Zero
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Quando foi colocado em operação, logo no início da Segunda Guerra Mundial, o Zero foi rapidamente considerado o caça de porta-aviões mais eficiente no mundo, combinando a sua excelente capacidade de manobra com seu enorme poder de alcance. Já nas suas primeiras batalhas, o Zero adquiriu sua lendária reputação como um dogfighter, conseguindo uma média taxa de eficiência de 12 para 1. Mas em meados de 1942, um conjunto de novas táticas, além da introdução de melhores equipamentos, permitiu que os pilotos Aliados pudessem combater o Zero em condições mais parecidas. Estima-se que durante a Segunda Guerra Mundial, os caças Zero foram responsáveis pela destruição de 1.550 aeronaves americanas. 420 deles foram usados no ataque a Pearl Harbor. A aeronave foi produzida até 1945, com cerca de 10.000 unidades geradas, incluindo todas as variações do modelo.

Rara foto de uma versão de treinamento do A6M Zero
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O novo avião surgiu com fuselagem entelada, flapes ventrais, trem de pouso móvel e motor radial com hélice de passo variável. Ao contrário do A5M, seu antecessor, recebeu uma capota. Sua designação era A6M - "A" para caça embarcado e "6M" para sexto modelo da Mitsubishi. Ficou conhecido por "Reisen" ("rei-sen", caça zero).
Em 1º de abril de 1939, cinco meses antes de estourar a guerra na Europa, o A6M1 fez seu primeiro vôo onde mostrou sua ótima maneabilidade porém, também deixou claro sua maior fraqueza, a velocidade, que atingiu apenas 490 km/h.
Em 28 de dezembro daquele ano voava o A6M2 com outro motor, o Nakajima Sakae 12 de 925 hp ao invés do Mitsubishi Zuisei 13 de 780 hp. Com o problema de desempenho resolvido, foi liberado para entrar em produção em julho de 1940. Quinze deles foram enviados para a China, onde seriam avaliados em combate. O 12º Rengo Kokutai foi a unidade escolhida para os testes. Em 13 de setembro de 1940 conquistaram a primeira de 99 vitórias antes do início da guerra no Pacífico em 7 de dezembro de 1941.

As belas linhas do caça japonês mais famoso...
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Em junho de 1941, seis meses antes do ataque à base americana de Pearl Harbour, a versão mais moderna do Zero era a A6M3 que contava com novo motor Sakae 21 de 1.130 hp, permitindo um ganho na velocidade mas prejudicando o raio de curva. Quando iniciou a Guerra do Pacífico, o Zero não possuía oponentes - Curtis P-40, Curtiss-Wright CW-21A, Brewster Buffalo e Hawker Hurricane I não conseguiam fazer frente ao caça da Marinha Imperial.

Vários dos Zero de Sakai
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Foi em junho de 1942 que os americanos começaram a desvendar os mistérios daquele caça, graças a captura de um A6M2 que fizera pouso forçado numa ilha deserta. O motor, para privilegiar a autonomia, desenvolvia pouca potência, além disso, a excelente maneabilidade resultava de uma estrutura extremamente leve que sacrificava a blindagem de proteção do piloto e outras partes vitais do avião. Como não possuía comandos hidráulicos os pilotos se cansavam muito durante um "dogfight".

Vários A6M2, prontos para decolar
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Com a formulação de novas táticas de combate baseadas nas informações obtidas do avião capturado e a entrada em serviço dos novos Grumman F6F Hellcat e Vought F4U Corsair a vantagem do Zero desapareceu.
Outro fator que pesou muito foi a mudança de rumo na guerra do Pacífico. A partir das Batalhas de Coral Sea e Midway em meados de 1942, a Força Japonesa passou da ofensiva para defensiva, com grandes perdas materiais e, principalmente, humanas. Os pilotos japoneses, antes extremamente bem preparados e com ampla experiência em combate passaram a ser substituídos por jovens que, para atender a forte demanda do front, recebiam um rápido treinamento. Um Zero pilotado por um ás podia ter suas deficiências contornadas e suplantar caças melhores mas pilotado por um jovem não.

O A6M2 Zero voado por Saburo Sakai, que retratarei nesta montagem
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O modelo A6M5 foi o mais produzido e uma tentativa de resolver os problemas de desempenho e blindagem. Em meados de 1943, quando eles chegaram em grandes quantidades à linha de frente, conseguiram reequilibrar os combates contra os Hellcats. Seu sucesso se deveu a uma nova asa de ponta fixa e revestimento mais espesso, permitindo mergulhos e velocidades maiores. Essa mudança acrescentou 189 kg ao avião sem que sua manobrabilidade fosse comprometida. Mas de pouco adiantou todo esse desenvolvimento já que aquela altura, o curso da guerra estava traçado e a superioridade aliada em termos de recursos materiais e humanos era esmagadora. Ainda existiram outras versões do Zero após o A6M5.

Zero mantido em condições de voo, nos dias atuais
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As mais importantes foram o modelo A6M6 com motor Sakae 31 mais potente, a base de injeção de água/metanol e que entrou em serviço no final de 1944 e a A6M7, último modelo a entrar em produção, com capacidade para uma bomba de 250 kg e um tanque alijável em cada asa. O A6M8 equipado com motor Mitsubishi Kinsei 62 de 1.560 hp, ou seja, 69% mais potente que o motor da primeira versão, não teve tempo de entrar em produção.

Grumman F6F Hellcat e Mitsubishi A6M Zero: tradicionais adversários voando juntos
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Saburo Sakai
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Saburo Sakai, fotografado provavelmente durante a Guerra Sino-Japonesa

Saburo Sakai (Saga, 25 de Agosto de 1916 - Tóquio, 22 de setembro de 2000) foi um ás da aviação japonês no Pacífico que serviu naAviação Naval Japonesa de 1934 a 1945, sendo considerado o maior ás japonês sobrevivente do Teatro do Pacífico na 2ª Guerra Mundial, com um total de 64 aeronaves abatidas em mais de 200 missões de combate.
Lutou em praticamente todas as frentes de batalha do pacífico. Voava o ágil caça A6M2 Zero. Entre seus vários feitos, foi o primeiro piloto japonês a derrubar uma Fortaleza Voadora B-17, nas Filipinas, em 11 de dezembro de 1941.
Nascido numa família numerosa, ficou órfão de pai muito cedo, passando inúmeras dificuldades. Aos 16 anos (31 de maio de 1933), alistou-se no Exército e foi designado para o Cruzador Pesado Kirishima, servindo como artilheiro, até conseguir ser admitido na Escola de Pilotos Navais.

Saburo Sakai descreve suas experiências como um recruta da Marinha
Os suboficiais não hesitavam em administrar severos espancamentos aos recrutas quando entendiam serem merecedores de castigo. Sempre que cometia uma violação da disciplina ou um erro no treinamento, eu era arrastado fisicamente da minha cama por um suboficial. "...Eu não estou fazendo isso porque eu te odeio, mas porque eu gosto de você e quero que você seja um bom marinheiro...", com isso balançava o taco de bambu com toda a força e lhe aplicava os golpes na nádegas. A dor era terrível, e os golpes incessantes ".

Combates
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Saburo Sakai a bordo de um A5M

Abateu o primeiro avião inimigo durante a campanha na Manchúria, um I-16 soviético, enquanto pilotava um A5M Claude. Foi ferido durante a Guerra Sino-Japonesa. Pouco tempo depois, começaria a obter as primeiras vitórias significativas. Voando nos novos e formidáveis A6M Zero, avião de caça no qual escreveria seu nome na história da aviação mundial. Participou da Campanha da Filipinas, derrubando seu primeiro caça americano, um P-40 Curtiss, e em seguida uma B-17. Durante a Campanha de Bórneu, abateu um total de 13 aeronaves americanas e australianas. Na ocasião, embora tenha recebidos ordens diretas de atacar um determinado avião, absteve-se, ao constatar que o transporte conduzia apenas civis, fato que gerou certo constrangimento junto ao comando naval japonês.

Saburo Sakai sendo retirado do avião após o ataque que sofreu.
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O capacete de voo de Sakai, com o buraco de bala.
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Em Agosto de 1942, sua unidade estabeleceu-se em Rabaul, para participar da Campanha de Guadalcanal. Ali em um encontro épico, abateu o ás americano James "Pug" Southerland, que pilotava um Wildcat.
Durante um voo de patrulha próximo a Tulagi, em 8 de Agosto de 1942, avistou um grupo de caças americanos e preparou-se para atacar. No entanto encontraria os novos Avengers (Grumman TBF Avenger, que ao perceberem sua aproximação o crivaram com rajadas de projéteis 12,7 mm. Um destes o atingiria na cabeça, por incrível que pareça, manteve a conciência e foi capaz de seguir com seu Zero, severamente danificado. Sabendo de sua condições a tentativa foi de arremessar seu avião contra alvos americanos que pudesse encontrar. No entanto nenhum alvo foi encontrado e ele fez a tentativa de retornar a base. Contrariando todas a probabilidades conseguiur retornar a Rabaul após 5 horas de voo3 . Seu estado era lamentável, os médicos conseguiram salvá-lo, no entanto perderia o olho direito.

Saburo Sakai e Hiroyoshi Nishizawa, outro ás da Aviação Naval Imperial Japonesa
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Em 1944 quando os americanos lançaram o ataque maciço contra as Marianas, Sakai foi destacado para Iwo Jima, para o Grupo Aeronaval de Yokosuka, a despeito da cequeira ele continuou os combates aéreos, e durante este período aumentaria sua cota de abates. Em março de 1945, Sakai, então subtenente, foi recomendado pelo Almirante Soemu Toyoda, Comandante-Chefe da Frota Combinada, à promoção. Em agosto de 1945, foi promovido a Tenente, terminaria a guerra como Ás líder dos pilotos sobreviventes. Mais tarde se tornaria instrutor de voo.

Saburo Sakai, segundo da esquerda para a direita, na fila do meio, junto com outros pilotos do Tainan Kokutai, em Rabaul, 1942
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Fatos
"Um dia abordei dois B-26 e derrubei um. Cheguei a dar alguns tiros no outro antes de o perder em uma formação de nuvens. Depois da guerra descobri nos arquivos dos EUA sobre o incidente do avião que conseguiu escapar, que ele estava transportando Lyndon Johnson! Você pode imaginar como eu poderia ter mudado a história se tivesse atacado primeiro o avião dele ao invés do outro? Vários americanos que conhecem essa história chegaram para mim e disseram “Saburo, por que você não atirou no outro avião primeiro? Então nós poderíamos ter ficado de fora da guerra do Vietnam!”

Pós Guerra
Escreveu suas memórias no livro intitulado Samurai(A História de um Kamikaze), deu muitas palestras motivadoras em empresas e escolas durante os anos difíceis do pós-guerra. Anos mais tarde visitaria os Estados Unidos onde se reuniu com seus antigos adversários, incluindo o artilheiro de cauda, do Avenger, que o havia ferido. Em 2000, Sakai trabalhou consultor para o popular jogo de computador Combat Flight Simulator 2 .
Saburo Sakai faleceu na estação aeronaval de Atsugi em 22 de Setembro de 2000 aos 84 anos.

Saburo Sakai foi o maior ás japonês a sobreviver à Guerra, com 64 vitórias no ar
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A melhor história sobre Saburo Sakai
Esta pequena historia encantadora da carreira de Sakai surgiu na imprensa japonesa vários anos atrás. Ela mostra um lado humano do piloto japonês.
Vários anos atrás, uma enfermeira de exército holandês -- agora uma mulher aposentada na faixa de 70 anos -- contatou a Cruz Vermelha japonesa (ou alguma organização caridosa semelhante), tentando localizar um piloto de caça japonês que poupou a vida dela em algum lugar em cima de Java (Nova Guiné?) em um dia em 1942. De acordo com o relato dela do evento, ela estava voando em um avião-ambulância DC-3 (C-47) do exército holandês a baixa altitude em cima de selva densa. A bordo estavam soldados feridos e várias crianças que estavam sendo evacuadas de uma área de combate. De repente, um caça "Zero" japonês apareceu ao lado do avião. A enfermeira pode ver as características faciais do piloto japonês claramente. Ela e algumas das crianças (!) se levantaram na cabine minúscula e pelas janelas de cabina do piloto dos DC-3 e começaram a acenar freneticamente para que ele se afastasse. Não é difícil imaginar o pânico que eles devem ter experimentado enquanto gesticulavam como se as vidas deles dependessem disto (e dependiam!).
Depois de alguns momentos eternos do que deve ter sido um terror completo para os passageiros que desesperadamente gesticulavam, o "Zero" um rápido sinal com a asa, antes de se afastar e desaparecer do campo de visão. A cabina do piloto e o cubículo do DC-3 estavam cheios de alegria e suspiros de alívio.
Durante cinqüenta anos, a enfermeira holandesa tinha vontade de encontrar o piloto japonês que poupou a vida dela, como também as vidas dos soldados feridos e crianças, naquele dia. Com um golpe de sorte, a Cruz Vermelha japonesa pôde localizar o piloto do Zero, e era não menos que Saburo Sakai que estava voando uma espécie de patrulha de combate no dia em questão. Quando perguntou se ele se lembrava do incidente, Sakai respondeu que sim, e que ele tinha pensado em derrubar o avião por um breve momento, como alto comando tinha instruído o caça de patrulha para derrubar qualquer e toda a aeronave inimiga que encontrasse, estando ela armada ou não. Quando ele viu as mãos ondulantes e faces cheias de horror nas janelas dos DC-3, porém, ele foi movido a clemência e pensa que qualquer um escolheu viver aquele inferno mereceu sobreviver. Aparentemente, ele não experimentou sentimentos tenros semelhantemente para muitos aviadores militares aliados que passaram pela mira de suas armas nos três anos subseqüentes de combate aéreo, mas naquele dia em cima das selvas de Java, ele mostrou clemência. É uma história de um tipo que é tristemente raro nos anais da história militar japonesa na Segunda Guerra Mundial, mas uma que, todavia, mostra que até mesmo os mais ferozes dos guerreiros podem ser capazes de compaixão humana.

A6M2 "Zero"
Logo apos a guerra, não só intimidado com a perda de vidas que os seus compatriotas tinham sofrido, mas buscando compensação para a perda de vidas que ele tinha provocado através de sua mira e seu gatilho, Sakai se tornou assistente budista secular, uma devoção que ele continua até seu falecimento. De acordo com Sakai, ele não matou qualquer criatura, "nem mesmo um mosquito", desde a última vez que ele pisou da cabine de seu A6M5 "Zero", em um dia quente de agosto em 1945.

Vídeo mostrando uma simulação de um encontro de Saburo Sakai com 15 Hellcats, quando voava exatamente o avião representado por este kit


Breve, os primeiros passos desta montagem... :tchau:
Editado pela última vez por Lessa em 20 Dez 2013, 15:05, em um total de 6 vezes.
Razão: Título ajustado.
Hartmann
Alexandre Fontoura
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Andre L B Ferro
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Re: Mitsubishi A6M2 Zero Suboficial Saburo Sakai - Tamiya 1/

Mensagem por Andre L B Ferro »

Apresentação com o padrão HARTMANN de qualidade!! :thumbup: :thumbup: :thumbup:
Abçs
André

NA BANCADA

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kleverton
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Re: Mitsubishi A6M2 Zero Suboficial Saburo Sakai - Tamiya 1/

Mensagem por kleverton »

Nossa.
Que história!!!

Acompanhando mais este trabalho, hartmann. :thumbup:
FEB - E a cobra fumou!
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alexandre coiote
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Re: Mitsubishi A6M2 Zero Suboficial Saburo Sakai - Tamiya 1/

Mensagem por alexandre coiote »

então vamos acompanhar para aprender mais um pouco :thumbup:
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jose luiz
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Re: Mitsubishi A6M2 Zero Suboficial Saburo Sakai - Tamiya 1/

Mensagem por jose luiz »

alexandre coiote escreveu:então vamos acompanhar para aprender mais um pouco :thumbup:
são dois aqui na expectativa de mais uma grande montagem
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Hartmann
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Re: Mitsubishi A6M2 Zero Suboficial Saburo Sakai - Tamiya 1/

Mensagem por Hartmann »

Obrigado, amigos! :saudacao:
Ainda neste sábado tive o primeiro contato com o kit.

Caixa
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Instruções muito bem feitas, apesar de simples
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O kit é bem simples. Tem apenas dois bags plásticos com os três sprues das peças da estrutura e um bag com as peças transparentes embaladas para proteção. :thumbup:
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Para iniciar, colei as asas...
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Duas figuras de pilotos, um em pé e outro sentado... Tinham um pouco de rebarbas (Flashes)... :roll:
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Dry fit. Vai precisar de um pouco de putty na junção asa-fuselagem... :roll:
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Pintei as primeiras peças no kit, no tom de interior green usado pela IJN. Ainda falta pintar os detalhes em preto.
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Como viram, o painel é liso, para aplicação de decalques. Uma pena que não tenho um P.E.zinho para dar um grau... :cry:

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Partes internas das portas e porões dos trens de pouso em azul metálico.
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Por hora é só... Como o kit é simples, espero terminá-lo bem rápido... :thumbup:
Editado pela última vez por Hartmann em 29 Set 2013, 19:59, em um total de 2 vezes.
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Re: Mitsubishi A6M2 Zero Suboficial Saburo Sakai - Tamiya 1/

Mensagem por Heitor »

Legal Hartmann, acompanhando. Até porque tenho grande afeição pelo Sakai também. Tive o prazer de ler o livro dele "Samurai!", onde ele conta estas e outras grandes histórias, leitura recomendada a todos!!
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Hartmann
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Re: Mitsubishi A6M2 Zero Suboficial Saburo Sakai - Tamiya 1/

Mensagem por Hartmann »

Heitor escreveu:Legal Hartmann, acompanhando. Até porque tenho grande afeição pelo Sakai também. Tive o prazer de ler o livro dele "Samurai!", onde ele conta estas e outras grandes histórias, leitura recomendada a todos!!
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Bacana, Heitor!
Ainda não li o Samurai. Vou procurar adqurir! :thumbup:
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Ironfox
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Re: Mitsubishi A6M2 Zero Suboficial Saburo Sakai - Tamiya 1/

Mensagem por Ironfox »

Quase perco a formação desse espetaculo :D

Tambem sou fã de Saburo Sakai, grande guerreiro! Bela homenagem Hartmann :thumbup:

Ps. historico fantastico 8-)
Clear to engage!
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Yamamoto
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Re: Mitsubishi A6M2 Zero Suboficial Saburo Sakai - Tamiya 1/

Mensagem por Yamamoto »

Estarei aqui acompanhando! :thumbup:

O kit que eu tenho A6m2-N(Ruffe) que também é da Tamiya é idêntico ao seu Hartmann, tirando os trens de pouso é claro :D
Editado pela última vez por Yamamoto em 29 Set 2013, 18:55, em um total de 1 vez.
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