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[Concluído] Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1:48
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Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1:48
Então galera, comemorando a reabertura do GT-04. Vamos então postar nossas montagens.
O Aermacchi MB-326 é uma aeronave monomotora a jato para o treinamento militar desenvolvida pela companhia italiana Aermacchi, tendo seu primeiro voo ocorrido em 10 de dezembro de 1957. Nesta época, vários modelos de caças supersônicos entravam em operação em todo mundo e a Aermacchi percebeu o potencial de mercado para uma aeronave de treinamento a jato para fazer a conversão operacional dos pilotos para os novos caças. Concorreu neste mercado com o Cessna T-37 e o BAC Jet Provost. Foram construídas no total 778 unidades do MB-326 para treze países.
Fabricado sob licença na Austrália, Brasil e África do Sul, o MB-326 alcançou sucesso por seu baixo custo de produção e operação, sendo uma aeronave versátil, ágil e manobrável. Por estas qualidades, foram também desenvolvidas versões para ataque ao solo.
Foi utilizado pela Força Aérea Italiana até 1981, quando foi substituído pelo Aermacchi MB-339.
O primeiro protótipo do MB-326 era equipado com um turbojato Piaggio Rolls-Royce Bristol Siddeley Viper 8 com apenas 785 kgf de potência. Era uma aeronave de asa baixa e desenho convencional. O segundo protótipo já recebeu uma turbina Viper 11 de 1.134 kgf, igual ao primeiro modelo de produção.
Muitas modificações foram aplicadas ao projeto inicial de acordo com as necessidades dos operadores.
XAVANTES
Junto com a compra de uma nova aeronave supersônica, que viria a ser o Mirage III, havia a necessidade de selecionar uma aeronave de treinamento para a conversão operacional. Com recursos disponíveis e a vontade de desenvolver uma indústria aeronáutica no Brasil, a FAB procurou uma aeronave adequada e que oferecesse condições contratuais vantajosas que permitissem a sua construção no país. A escolha recaiu sobre o Aermacchi MB-326. Essa encomenda e a fabricação do Bandeirante possibilitaram o início da Embraer. A versão brasileira do MB-326GB foi denominada EMB-326 Xavante pela Embraer e AT-26 pela FAB, indicando sua dupla função de ataque e treinamento.
Os Xavantes entraram em operação em 1971 e continuaram em produção até 1981, sendo o primeiro avião a reação construído em série no Brasil. A Embraer construiu 166 aeronaves para a Força Aérea Brasileira, sendo as demais exportadas para o Togo (6 unidades) e o Paraguai (10 unidades). Onze aeronaves usadas foram doadas para a Marinha da Argentina depois da Guerra das Malvinas para repor as perdas desta força no conflito.
O número de aeronaves adquiridas permitiu equipar vários esquadrões de ataque da FAB, além de sua função na formação de pilotos. Com o tempo, o número de aeronaves disponíveis diminuiu, estando todas as restantes integradas ao 1º/4º Gav cuja função é ministrar o curso de líder de esquadrilha. Aproximadamente 27 aeronaves ainda estão operacionais.
IMPALAS
Diante do alto custo dos treinadores avançados modernos, a FAB optou por estender a vida operacional de sua frota de Xavantes. Para tanto, adquiriu peças de reposição, motores e até aeronaves (para servirem como fonte de peças) da África do Sul, cuja força aérea substituiu o MB-326 pelo BAe Hawk em 2005. O biposto Xavante e o monoposto Impala II utilizam o mesmo motor.
As aeronaves recebidas estavam em excelente estado, e a FAB resolveu colocar em operação 11 das 14 adquiridas. Estas aeronaves foram designadas pela FAB como AT-26A.
Ao contrário da versão brasileira, o Impala II está equipado com metralhadoras fixas (os Xavantes precisam usar casulos de metralhadoras) e equipamentos de auto-defesa (chafts, flares e detecção de iluminação por radar). O Impala II tinha a capacidade de lançar alguns tipos de mísseis sul-africanos, como o V3-B, mas estes já foram retirados de operação.
Desativação
DESATIVAÇÃO
No dia 2 de dezembro de 2010 houve a desativação de dez aviões Xavantes pela FAB durante cerimônia presidida pelo Comandante da Aeronáutica (FAB), Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito.1
Em abril de 2013 os últimos quatro Xavantes restantes no estoque da FAB serão retirados dos cursos de formação e trenamento conduzidos pelo Grupo Especial de Ensaios em Voo. Em setembro de 2013, a aeronave foi aposentada definitivamente pela FAB.
Após a aposentadoria do Xavante, o treinamento de pilotos será feito em aeronaves Northrop F-5.2
Eis a caixa do kit.
O Aermacchi MB-326 é uma aeronave monomotora a jato para o treinamento militar desenvolvida pela companhia italiana Aermacchi, tendo seu primeiro voo ocorrido em 10 de dezembro de 1957. Nesta época, vários modelos de caças supersônicos entravam em operação em todo mundo e a Aermacchi percebeu o potencial de mercado para uma aeronave de treinamento a jato para fazer a conversão operacional dos pilotos para os novos caças. Concorreu neste mercado com o Cessna T-37 e o BAC Jet Provost. Foram construídas no total 778 unidades do MB-326 para treze países.
Fabricado sob licença na Austrália, Brasil e África do Sul, o MB-326 alcançou sucesso por seu baixo custo de produção e operação, sendo uma aeronave versátil, ágil e manobrável. Por estas qualidades, foram também desenvolvidas versões para ataque ao solo.
Foi utilizado pela Força Aérea Italiana até 1981, quando foi substituído pelo Aermacchi MB-339.
O primeiro protótipo do MB-326 era equipado com um turbojato Piaggio Rolls-Royce Bristol Siddeley Viper 8 com apenas 785 kgf de potência. Era uma aeronave de asa baixa e desenho convencional. O segundo protótipo já recebeu uma turbina Viper 11 de 1.134 kgf, igual ao primeiro modelo de produção.
Muitas modificações foram aplicadas ao projeto inicial de acordo com as necessidades dos operadores.
XAVANTES
Junto com a compra de uma nova aeronave supersônica, que viria a ser o Mirage III, havia a necessidade de selecionar uma aeronave de treinamento para a conversão operacional. Com recursos disponíveis e a vontade de desenvolver uma indústria aeronáutica no Brasil, a FAB procurou uma aeronave adequada e que oferecesse condições contratuais vantajosas que permitissem a sua construção no país. A escolha recaiu sobre o Aermacchi MB-326. Essa encomenda e a fabricação do Bandeirante possibilitaram o início da Embraer. A versão brasileira do MB-326GB foi denominada EMB-326 Xavante pela Embraer e AT-26 pela FAB, indicando sua dupla função de ataque e treinamento.
Os Xavantes entraram em operação em 1971 e continuaram em produção até 1981, sendo o primeiro avião a reação construído em série no Brasil. A Embraer construiu 166 aeronaves para a Força Aérea Brasileira, sendo as demais exportadas para o Togo (6 unidades) e o Paraguai (10 unidades). Onze aeronaves usadas foram doadas para a Marinha da Argentina depois da Guerra das Malvinas para repor as perdas desta força no conflito.
O número de aeronaves adquiridas permitiu equipar vários esquadrões de ataque da FAB, além de sua função na formação de pilotos. Com o tempo, o número de aeronaves disponíveis diminuiu, estando todas as restantes integradas ao 1º/4º Gav cuja função é ministrar o curso de líder de esquadrilha. Aproximadamente 27 aeronaves ainda estão operacionais.
IMPALAS
Diante do alto custo dos treinadores avançados modernos, a FAB optou por estender a vida operacional de sua frota de Xavantes. Para tanto, adquiriu peças de reposição, motores e até aeronaves (para servirem como fonte de peças) da África do Sul, cuja força aérea substituiu o MB-326 pelo BAe Hawk em 2005. O biposto Xavante e o monoposto Impala II utilizam o mesmo motor.
As aeronaves recebidas estavam em excelente estado, e a FAB resolveu colocar em operação 11 das 14 adquiridas. Estas aeronaves foram designadas pela FAB como AT-26A.
Ao contrário da versão brasileira, o Impala II está equipado com metralhadoras fixas (os Xavantes precisam usar casulos de metralhadoras) e equipamentos de auto-defesa (chafts, flares e detecção de iluminação por radar). O Impala II tinha a capacidade de lançar alguns tipos de mísseis sul-africanos, como o V3-B, mas estes já foram retirados de operação.
Desativação
DESATIVAÇÃO
No dia 2 de dezembro de 2010 houve a desativação de dez aviões Xavantes pela FAB durante cerimônia presidida pelo Comandante da Aeronáutica (FAB), Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito.1
Em abril de 2013 os últimos quatro Xavantes restantes no estoque da FAB serão retirados dos cursos de formação e trenamento conduzidos pelo Grupo Especial de Ensaios em Voo. Em setembro de 2013, a aeronave foi aposentada definitivamente pela FAB.
Após a aposentadoria do Xavante, o treinamento de pilotos será feito em aeronaves Northrop F-5.2
Eis a caixa do kit.
Wemerson
"A próxima montagem sempre será a melhor"
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- leaopersico
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Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1:48
Segundão da fila, manda bala.
Enviado de meu SM-P905M usando Tapatalk
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Em breve www.plastimania.com.br
- Andre L B Ferro
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Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1:48
Mais um aqui de olho!
Montei um Xavantinho na 1/72 e foi um kit que me deu muito prazer !
Montei um Xavantinho na 1/72 e foi um kit que me deu muito prazer !
Abçs
André
NA BANCADA
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- Wemerson_FF
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Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1:48
Caros amigos Lenilson, Paulo e Andre
Agradeço pela presença.
Podem deixar que vou caprichar em mais um belo avião da FAB. Vai ficar tão bom quanto o do André.
Abraços.
Agradeço pela presença.
Podem deixar que vou caprichar em mais um belo avião da FAB. Vai ficar tão bom quanto o do André.
Abraços.
Wemerson
"A próxima montagem sempre será a melhor"
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- Hartmann
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Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1:48
Acompanhando aqui!
Também montei esse mesmo kit, que foi bem legal!
Em breve devo inscrever aqui um AT-26A (Impala Mk 2) para fazer dupla com ele...
Também montei esse mesmo kit, que foi bem legal!
Em breve devo inscrever aqui um AT-26A (Impala Mk 2) para fazer dupla com ele...
Hartmann
Alexandre Fontoura
Manaus - AM
Alexandre Fontoura
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Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1:48
Onde você comprou este kit, Wemerson? Ele é bem raro...
Hartmann
Alexandre Fontoura
Manaus - AM
Alexandre Fontoura
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Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1:48
Opa, seu Xavante ficou show Alexandre. Espero que o meu chegue a esse nível também.
Esse kit eu comprei a alguns meses numa loja em Belo Horizonte, realmente bem raro.
Os decais para a versão da FAB são da FCM.
Esta semana mesmo eu termino ele, enquanto esperava a decisão sobre a reabertura do GT-04 eu dei andamento à montagem.
Valeu pela presença Alexandre.
Abraço.
Esse kit eu comprei a alguns meses numa loja em Belo Horizonte, realmente bem raro.
Os decais para a versão da FAB são da FCM.
Esta semana mesmo eu termino ele, enquanto esperava a decisão sobre a reabertura do GT-04 eu dei andamento à montagem.
Valeu pela presença Alexandre.
Abraço.
Wemerson
"A próxima montagem sempre será a melhor"
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- Hartmann
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Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1:48
Não esqueça de colocar um peso de chumbo de pesca no nariz, senão ele "decola"...
Hartmann
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Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1:48
Valeu pela dica Alexandre.
Wemerson
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