P-47D Ten Cel Nero Moura - Academy - 1/72
Enviado: 03 Abr 2013, 21:05
Senhores, estou começando mais uma montagem, em breve postarei mais detalhes.
Plastimodelismo Livre e Democático
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salve!Andre L B Ferro escreveu:
hehehe com o set de decais e tudo!!!
philip escreveu:
O Brasil entrou na briga no final da 2ª GM, como todos já sabem, após de "supostos" submarinos alemães terem afudado navios mercantes em território brasileiro.
A atuação de brasileiros deu-se principalmente na Itália e o 1º GAvCa estava presente em missões principalmente de ataque à terra utilizando os robustos P-47.
O P-47 tem ligação com o Brasil antes de ele entrar na guerra. (sacaram) (será que não tem dedo americano aí?)
Antes do início nos combates na Itália, a Força Aérea Brasileira recebeu um único P-47B, já redesignado RP-47B-RE, a aeronave de número 41-6037 (matrícula FAB 4103), que chegou a Natal em 16 de outubro de 1944 trazida em vôo dos Estados Unidos pelo 2° Ten. Av. Moacyr Domingues. Foi, portanto, o primeiro P-47 a entrar em serviço na FAB. De Natal foi levada, pelo mesmo piloto, ao Campo dos Afonsos onde permaneceu até 15 de dezembro quando foi levada pelo 1° Ten. Av. José Eduardo Magalhães Motta para a Base Aérea de Cumbica, sendo entregue ao 1° Grupo Misto de Instrução, unidade incumbida da formação dos alunos matriculados na Escola Técnica de Aviação.
iiii, acho que o cara é parente do Motta. hehehe
O 1° GAvCa recebeu seus primeiros P-47D Thunderbolt já na Itália, no Campo de Tarquínia, sua primeira base de operações.
No início das operações, 31 deles estavam em poder do 1° GAvCa enquanto outras prováveis 36 remanescentes estariam armazenadas no AAFSC/MTO, próximo a Nápoles. Essas aeronaves remanescentes eram liberadas apenas para substituir perdas operacionais, sendo que algumas delas nunca chegaram à s mãos do grupo, sendo realocadas para outros esquadrões da USAAF e posteriormente repostas com outras do estoque norteamericano. Durante os 148 dias de operações, o 1° GAvCa utilizou 48 P-47D Thunderbolt, nas versões 25-RE, 27-RE, 28-RA, 28-RE e 30-RE.
Major John W. Buyers - Oficial de ligação entre a FAB e a USAAF.
Há uma discussão em torno do número exato de caças P-47D Thunderbolt destinados à FAB na Itália. Fontes diferentes muito provavelmente citarão números diferentes. É bem provável que essa diferença tenha sido gerada pelo número de aeronaves originalmente disponibilizadas para o 1º GAvCa no depósito em Nápoles, mas que acabaram sendo desviadas para outras forças aliadas. Há casos comprovados, inclusive fotograficamente, de Thunderbolts já pintados com as cores e marcas da FAB mas que nunca chegaram à s mãos desta, chegando a unidades da USAAF ainda com as mesmas insígnias.
Quando se olha a listagem dos números de série e subtipos dos P-47D destinados à FAB na Itália conclui-se, a princípio, que o 1º GAvCa teve:
75 P-47D que, em algum momento, lhe foram destinados, dos quais.
27 P-47D foram desviados para outras unidades aliadas
48 P-47D foram utilizados em combate, dos quais:
16 foram abatidos em combate.
07 foram perdidos em acidentes.
25 foram trazidos para o Brasil após a guerra.
Porém, ao final da guerra, o Brasil tinha ainda um crédito de 19 aeronaves no depósito em Nápoles (trocadas por aeronaves mais novas que vieram em vôo dos EUA), o que somado ao número de 48 utilizadas pelo grupo nos dá um outro total de 67 aeronaves.
Talvez (e eu disse "talvez" ) esta diferença signifique que o número de 67 aeronaves representa o crédito total de aeronaves cedidas pelos EUA ao Brasil, enquanto o número de 75 aeronaves representa o número total de P-47 que, dados os desvios e reposições, pertenceram a este conjunto em algum momento.
Durante a campanha, algumas modificações foram executadas nos Thunderbolt do 1° GAvCa. Uma das mais controversas foi, certamente, a instalação dos lançadores triplos para foguetes M8A2, de 4.5 polegadas. A intenção era fornecer maior poder de fogo contra veículos blindados e fortificações.
Veja na foto abaixo os lançadores triplos
Uma das primeiras aeronaves a sofrer as necessárias modificações na cabine, na instalação elétrica e na parte inferior das asas para receber o lançador triplo foi o P-47-25-RA n° 42-26786 "1", do Maj. Av. Nero Moura, sendo que a última foi o P-47D-27-RE n° 42-26786 "D4", do Ten. Av. Rui Moreira Lima.
De eficiência altamente questionável, o lançador triplo foi mais um estorvo do que uma arma eficaz. As aletas de direcionamento dos foguetes M8A2 abriam-se em momentos distintos, causando uma trajetória helicoidal e prejudicando sua precisão. Além do que, o tubo de lançamento causava grande arrasto aerodinâmico. Em pouco tempo, os pilotos do 1° GAvCa passaram a ter verdadeira aversão a essa arma e sua quase inexistente eficiência, já que expunham-se ao risco de serem abatidos ao utilizar uma arma que dificilmente cumpriria seu papel.
O avião que representarei é o 1 do Ten. Cel. Nero Moura
Nero Moura com seu avião
Nero moura em um brieffing de missão
Avião 1 FAB 226450
no detalhe à esquerda, um membro da equipe de terra faz ajustes nos "drop tanks", notem que o avião possui 3, o que aumenta muito o arrasto do avião, dificultando um pouco as manobras e velocidade, mas em compensação, dava mais autonomia de voo, excencial à s missões de bombardeio.
Aqui o cocar que estampa o modelo em questão
Opa! saudações Mestre Paulão! Obrigado pela visita.Paulão - Tchwrma escreveu:Grande introdução, Phillip! Eu tenho um desses parado há alguns anos, práticamente na hora da tinta...Tambem do Nero. Só que o meu é um pouquinho maior....1/32...
Boa montagem, gurí!
Salve! obrigado cara!thiago_tomcather escreveu:Fala Phil! Gostei muito da história, bem detalhada!
Manda bala nesse Thunderbolt aí! Vou comprar um pra fazer com as cores brazucas também, só que na 1/48
Abração