Salve! (aff, me lembrei agora do Pedro Bial, apresentando o BBB, não pensem que gosto daquilo
)
FAzia tempo que eu não atualizava meu tópico, mas nem por isso parei de montar.
Enfrentei alguns contratempos como a falta de câmera para fotografar e a falta de computador para acompanhar, mas eis que volto para mostrar o que foi feito até agora.
Bem, vamos a uma introdução do modelo.
CARACTERÃSTICAS TÉCNICAS (Northrop F-5E/F Tiger II)
Motor: Dois turbojatos GE J85-21A com pós-queimador, de 5.000lb de empuxo
Envergadura: 8,13m
Comprimento: (E) 14,68m, (F) 15,72m
Altura: 4,06m
Superfície alar: 17,3m2
Peso:
(E) 4.346Kg, (F) 4.793Kg (vazio)
(E) 11.193Kg, (F) 11.442Kg (máximo)
Velocidade: (E) 1.734Km/h, Mach 1,63, (F) 1.011Km/h, Mach 1,53 (máxima a 11.000m)
Razão de ascensão: (E) 10.516m/min, (F) 10.025m/min
Teto de serviço: 15.790m
Alcance: 3.175Km (máximo)
Tripulação: um
Armamento:
(E) Dois canhões Pontiac M-39A2 de 20mm, (F) um canhão M-39A2 de 20mm; dois mísseis ar-ar nas pontas das asas; até 3.175Kg de bombas, mísseis ou tanques de combustível em cabides subalares e ventral.
No início da década de 70, o Brasil pretendia equipar a FAB com os F-5 da Northrop, mas os americanos não estavam querendo liberar a compra dos F-5, nesse meio tmepo a FAB adquiriu alguns Mirage III para equipar sua frota. (essa história eu detalharei na montagem de um mirage III C)
Em outubro de 1974, durante o governo Geisel, a FAB recebeu o sinal verde do Governo Americano e encomendou à Northrop 42 caças Northrop F-5 (36 do modelo E, Tiger II e 6 do modelo B), ao preço na época de 72 milhões de dólares.
A aquisição dos F-5 permitiu à FAB equipar somente três dos seus Esquadrões de Caça. O 1º/4º GAV, como um dos quatro esquadrões de caça equipados com jatos nos anos 50 / 60, foi reequipado com o AT-26 Xavante (outros esquadrões, entre já existentes e novos, tanto da aviação de ataque como da de reconhecimento, também foram equipados com o Xavante e, posteriormente, com o A-1).
Em março de 1975 chegaram os 3 primeiros F-5 ao Brasil, do modelo B, biplace de treinamento, na Base Aérea do Galeão. Em outubro de 1975 chegaram à Base Aérea de Santa Cruz os 6 primeiros F-5E, que já estavam no Brasil, mas em Anápolis, aguardando o término das obras na pista da BASC.
A FAB comprou inicialmente 6 F-5B para treinamento, porque o F-5F ainda não existia. O F-5B não tinha as mesmas características de voo do F-5E, por isso acabou sendo desativado para dar lugar aos F-5F adquiridos da USAF
e a versão que eu irei pintar será parecida com essa:
Senhores, como estou em falta de uma câmera fotográfica, usei um celular velho (CDMA) que tinha guardado no fundo de uma gaveta, então desculpem a má qualidade das fotos:
Vamos ao KIT:
Caixa:
Sprues:
Uma coisa que eu gostei muito foi o fato de ter um esquema de pintura em cores, impresso em excelente qualidade. estou acostumado a ver esquemas de puntura em preto e branco, o que fica um pouco difícil de diferenciar.
decais, pena que são simples.
Dry-fit:
montagem do armamento e dos tanques de combustivel:
montagem do cockpit:
Modelo fechado:
como o eixo do trem de pouso fica depois do ponto central do avião, não houve a necessidade de colocar peso no nariz.
versão da pintura:
o pitot do F-5 é muito ruim, então resolvi fazer um usando agulhas de injeção e um alfinete.
a parte central de le é com uma agulha 0,7mm, a base 0,9 e a ponta, com o alfinete de uma joaninha. a agulha mais grossa, coloquei na dremel como se fosse uma broca, entçao limei a ponta na transversal para ir afunilando e juntar-se à outra agulha.
fiz um esquema de amostra de tintas, assim fica mais fácil de saber as que usar:
Essas são Academy Enamel, um set para aviação muito bom.
Agora escutem só a
que eu fiz...
primeiramente pintei o porão de rodas, fiz bonitinho com decorfix preto brilhante, depois usei uma tinta que comprei a algum tempo no mercado livre, uma Easy colors cromo. muito boa, já vem diluída. fiz tudo e ficou uma maravilha, mas infelizmente eu não havia pensado em como isolar ela para pintar a parte inferior do F-5, então usei massinha de modelar escolar, isolei bem e pintei tudo, fiz pre shadding, ficou uma maravilha, mas depois não consegui retirar a massinha, ela grudou toda no porão, comecei a retirar com palito de dente e ela não saia muito bem, então usei uma escova de dentes para retirar o excesso, e a coisa piorou, ficou uma verdadeira caca. escureceu todo o porão de rodas, então eu tive que tirar toda a tinta, minha sorte é que era acrílica. Pinguei algumas gotas de Vidrex e deixei agira, deposi de um tempo foi só usar a escova novamente.
olhem o resultado:
não consegui retirar toda a tinta e ainda as bordas acabaram descascando.
Então fiz um pre shadding e pintei novamente. jão que eu não havia feito isso antes.
pintura da parte inferior:
pintura realizada com MA-34 Vietnan Gray, Pre-Shadding com MA-31 Light Ghost Gray.
Feito isso, isolei cuidadosamente todo o redor do F-5 com fita crepe, depois mais fita crepe com papel.
dalhe preto brilhante decorfix:
logo que secou, vai Easy Colors Cromo (aconselho essa tinta, muito boa, só não sei se o cara ainda vende).
nesse meio tempo, pintei as portas e porinholas e toda a bagulherada da parte inferior.
Retirada cuidadosa da fita crepe com papel:
logo retirei a outra camada da fita e olhem minha surpresa:
A fita crepe acabou por arrancar partes da tinta (não esperei tempo suficiente para a tinta secar eu acho, ou a fita é muito forte. Mas o próximo será melhor, pois encomendei umas fitas Tamyia que estão por chegar...
)
o remédio foi ajeitar tudo com remendos de tinta e pincel. essas falhas serão camufladas com um possível desgaste que será feito posteriormente.
o Cocpit já está isolado, coloquei os canhões feitos com agulha de injeção de 0,5mm, furei com a dremmel e ajustei, ficou assim:
A pintura da camuflagem será feita com as tintas:
MA-33 Vietnan Brown;
MA-26 European Green - para o verde escuro;
MA-27 Medium Green (com um pouquinho de MA-33) - para o verde claro.
acredito que ficará bom!
coloquei uma camada de cera Ingleza na parte inferior para dar uma proteção pré verniz.
colei a sonda de reabastecimento em voo, mas já quebrei ela.
eu nunca aprendo. essas antenas e firulas que ficam pendiradas, tenho que colocar por último na montagem. hehehe
deixarei ela quebrada mesmo, no final eu colo.
não vou colocar agora nem as rodas.
PS:
a roda dianteira, depois de pintada e envernizada, na hora de colar no trem de pouso, caiu no chão e simplesmente sumiu. revirei toda a oficina, varri todos os cantos e nada!
estava desesperado, quando quase uma semana depois encontrei-a no corredor que dá acesso a oficina.
acontece que infelizmente essa não foi a única peça que perdi. está perdido também um dos apoios do trem de pouso traseiro. esse ainda não encontrei. acredito que terei que fazer essa peça.
um abraço e logo postarei mais.
agora começa a pancadaria.
podem descer a lenha!