Próximos Eventos Programados:
[Concluído] Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1/72
Moderadores: Della Coletta, cesar2b, Hartmann, Moderadores GT
- Rafael Guerra
- Super Membro
- Mensagens: 5266
- Registrado em: 14 Abr 2013, 19:54
- Nome: Rafael Guerra
- Agradeceu: 11 vezes
- Curtiram: 72 vezes
Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1/72
Oi amigos.
Mais um na bancada graças ao convite do Artur "Hanibal" Vidal, que me convenceu a fazermos uma montagem juntos. Ele com o kit do Impala e eu com o do Xavante.
Histórico da aeronave:
(By APARECIDO CAMAZANO ALAMINO via site do Rudnei Cunha http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/index.html)
Em meados dos anos 50, as forças aéreas dos países da Europa necessitavam de uma aeronave a jato, para reequipar as suas escolas de instrução de vôo avançado e, também, servir como avião de transição para os novos caças supersônicos que seriam introduzidos em seus arsenais no início da década de 60.
Nesse clima, uma grande concorrência de âmbito mundial, foi aberta para a escolha do treinador avançado da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que equiparia a maioria dos países europeus constituintes de tal aliança.
Dentre os concorrentes, surgiu o projeto de um jato italiano desenvolvido pela Aermacchi Spa e designado como M.B. 326 que, apesar de não ter sido classificado na concorrência, foi selecionado pela "Aeronautica Militare Italiana -AMI" (Força Aérea Italiana), para ser o seu novo treinador avançado. Imediatamente, a AMI confirmava uma encomenda inicial de 100 unidades da nova aeronave.
O protótipo do M.B. 326 realizou o seu primeiro vôo em 10 de dezembro de 1957 e, apesar da pouca potência de seu motor Piaggio Rolls-Royce Bristol Siddeley Viper 8, de 795 Kg de empuxo, já demonstrou uma enorme manobrabilidade e muita robustez.
Já o segundo protótipo do M.B. 326 foi equipado com um motor Viper 11 Mk 22, de 1.134 Kg de empuxo, que lhe possibilitou atingir o rendimento esperado pela AMI. A primeira aeronave de série realizou ou seu vôo inaugural em 05 de outubro de 1960 e entrou em serviço na Escola de Vôo Básico Inicial em Jatos - SVBIA em janeiro de 1962.
As suas excelentes características, despertaram um grande interesse das forças aéreas de vários países que selecionaram o M.B. 326, em suas diferentes versões, que foram sendo desenvolvidas de acordo com os requisitos dos novos clientes, além da Empresa Aérea Alitalia, que encomendou quatro unidades, equipadas com painel de instrumentos no estilo de uma aeronave comercial, para propiciar o treinamento de seus pilotos por um preço bem reduzido. Tais aeronaves entraram em serviço em 27 de maio de 1963.
As facilidades para a concessão de licença para a sua fabricação em outros países, propiciaram a produção da aeronave em três países diferentes, onde obtiveram um grande sucesso e permanecem em uso até a atualidade, a saber:
África do Sul: Produziu 151 aeronaves da versão M.B. 326M, fabricadas pela Indústria Aeronáutica Atlas a partir de 1966 e denominadas como Impala Mk 1 e 100 aeronaves na versão monoposta, que foram designadas como Mk 2 (M.B. 326K) e chamadas de Impala II.
Austrália: Produziu 97 exemplares a partir de 1967, que foram fabricadas pela Indústria Aeronáutica Commonwealth Aircraft Corporation, que os designou como CA-30 e foram distribuídos 87 aviões para a Real Força Aérea Australiana e 10 unidades para a Marinha daquele país. Esses aparelhos receberam a designação da Aermacchi de M.B. 326H e não possuíam provisão para armamento.
Brasil: Em maio de 1970, a EMBRAER - Empresa Brasileira de Aeronáutica, sediada em São José dos Campos - SP, obteve os direitos de fabricação sob licença da variante M.B. 326G, que foi designada pela EMBRAER como GB. Foram produzidos 182 aparelhos de 1971 a 1981, sendo dez exportados para o Paraguai e seis para o Togo.
O M.B. 326 foi utilizado pela AMI até 1981, quando foi substituído pelo M.B. 339, que era uma evolução dessa magnífica aeronave. Na Itália, os M.B. 326 voaram mais de 400.000 hs e formaram 1.728 pilotos militares italianos e 145 de outros países. Em sua totalidade foram construídos 761 aeronaves em todo o mundo.
Não obstante, o M.B. 326 tenha sido desenvolvido exclusivamente para ser uma aeronave de treinamento, o mesmo também foi empregado em missões de combate real em diversas oportunidades, como na guerra de Angola e em ações contra a guerrilha na Namíbia, pela Força Aérea da África do Sul e no conflito das Malvinas/Falklands pela Marinha Argentina, onde provou toda a sua versatilidade como aeronave de ataque ao solo e de reconhecimento tático.
PRINCIPAIS VERSÕES DO M.B. 326
Devido ao seu grande leque de utilização, o M.B. 326 foi fabricado em inúmeras versões, justamente para atender as especificações e aos vários requisitos dos países que compraram a aeronave. A seguir, serão analisadas as principais versões do versátil jato desenvolvido pela Aermacchi:
M.B. 326: Treinador básico, utilizado para o treinamento avançado dos pilotos da Itália, da Tunísia e de Ghana. Estava equipado com turbinas Viper 11;
M.B. 326A: Versão com aviônicos modificados. 12 aviões entregues para a AMI;
M.B. 326B: Utilizado como treinador e para ataque ao solo, com seis pontos de fixação de armamento sob as asas. Equipado com motores Viper 11;
M.B. 326C: Versão cancelada, seria equipado com radar para transição para os caças Lockheed F-104G Starfighter;
M.B. 326D: Versão desenvolvida para a Alitália, a fim de ser utilizado no treinamento de pilotos comerciais, com o seu painel simulando o de uma aeronave comercial;
M.B. 326E: Versão semelhante à B, para treinamento de armamento;
M.B. 326F: Versão desenvolvida para exportação, semelhante à B, porém com aviônicos diferentes;
M.B. 326G: Modelo desenvolvido para realizar missões de treinamento e de ataque, com célula reforçada, maior envergadura e turbina Viper 20 Mk 540;
M.B. 326GB: Versão de produção do M.B. 326G; 45 fabricados para exportação;
M.B. 326GC: Variante do M.B. 326GB, construída no Brasil pela EMBRAER, como EMB.326GB. Foram construídas 182 unidades;
M.B. 326H: Modelo produzido na Austrália como CA-30, equipado com turbinas Viper 11. Foi utilizado somente para instrução;
M.B. 326K: Aeronave monoposta, baseada na estrutura do M.B. 326GB, equipada com turbina Viper Mk 642-43. Somente dois protótipos da variante foram construídos;
M.B. 326KC: Versão monoposta produzida pela Atlas da África do Sul, conhecido como Impala II. Cem aeronaves foram produzidas;
M.B. 326KD: Versão monoposta destinada à Força Aérea do Dubai. Seis aeronaves produzidas;
M.B. 326KG: Versão monoposta para a Força Aérea de Ghana. Seis aviões produzidos;
M.B. 326KT: Sete aeronaves monopostas fabricadas para a Tunísia;
M.B. 326KZ: Versão monoposta desenvolvida para a Força Aérea do Zaire. Seis aeronaves construídas;
M.B. 326L: Versão biposta de treinamento e ataque, desenvolvida a partir do modelo monoposto M.B. 326K;
M.B. 326LD: Versão construída para o Dubai. Duas aeronaves produzidas;
M.B. 326LT: Quatro aeronaves desenvolvidas para a Tunísia; e
M.B. 326M: Modelo de treinamento e ataque, fabricado na África do Sul pela Atlas, baseado no M. B. 326B, porém com turbina Viper 20 Mk 540. Denominado de Impala, teve 151 unidades produzidas.
A UTILIZAÇÃO MUNDIAL DO M.B. 326
Além da Itália, inúmeros países utilizaram as diversas versões do Aermacchi M.B. 326, que serão enumerados, a seguir: África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Dubai, Ghana, Paraguai, Togo, Tunísia, Zaire e Zâmbia.
O EMBRAER 326GB XAVANTE NO BRASIL
O fim da vida operacional dos veteranos jatos Lockheed AT-33A Shooting Star, em uso nos principais esquadrões operacionais de caça da FAB, assim como a necessidade de aquisição de uma aeronave que fizesse a transição para a primeira aeronave supersônica da Força aérea Brasileira, que estava em fase final de seleção e levando-se em consideração que tais aeronaves aumentam os requisitos básicos para o treinamento de pilotos militares, obrigou as autoridades da Aeronáutica a iniciarem a escolha de uma aeronave que atendesse tal demanda.
Por sua vez, as necessidades de segurança nacional vividas à época, também exigiam um avião que substituísse os obsoletos monomotores North American AT-6, que equipavam as Esquadrilhas de Reconhecimento e Ataque - ERA, que combatiam o movimento de guerrilha comunista então existente no País, especificavam que tal jato teria que possuir capacidade de realizar ações de ataque leve e reconhecimento, sem necessitar de muito treinamento para os pilotos recém formados nos jatos Cessna T-37C da Academia da Força Aérea.
Inúmeras aeronaves foram analisadas e experimentadas, porém o requisito de que a mesma tinha que ser montada no Brasil, inicialmente a partir de kits, e passando a ser nacionalizada à medida que a produção avançasse, canalizaram a escolha para um jato muito parecido com o AT-33A, que já estava fazendo muito sucesso na Itália e em sete forças aéreas de outros países: o jato de concepção italiana Aermacchi M.B. 326.
Tal aeronave, preenchendo razoavelmente tais requisitos, era um avião que, em função de suas características aerodinâmicas, oferecia uma ampla gama de opções tornando-o ideal para as necessidades da FAB. A aeronave podia transportar dois pilotos em tandem (um atrás do outro), além de cargas externas em seis diferentes pontos de fixação sob as asas, com uma capacidade máxima de 2.500 kg. de armamento ou um pod para reconhecimento fotográfico colocado na asa direita.
Suas características de emprego permitem que a aeronave atinja uma velocidade máxima de Mach 0.82, com fatores de carga de +7,5G e -3G, assim como uma prolongada vida útil, pois seus sistemas são de concepção bastante modernas, que lhe permitem grande facilidade de manutenção, em conseqüência da montagem modular e concentrada de seus componentes.
Nesse clima, a FAB transportou em outubro de 1969, em uma de suas aeronaves de transporte Hércules C-130E, um avião M.B. 326G da Força Aérea Italiana, ostentando a cor cinza claro com faixas no esquema de pintura anticolisão, porém, estrategicamente, já portava as estrelas da FAB pintadas nas laterais de sua fuselagem, com a finalidade de que o mesmo realizasse várias demonstrações pelo País, principalmente na Semana da Asa de 1969, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, São José dos Campos, Fortaleza e Natal.
A aeronave estava matriculada com o registro civil italiano I-FASE, a matrícula militar da AMI MM54290 e o número de construção 1726403. Após as demonstrações, que impressionaram sobremaneira as autoridades da FAB, o I-FASE retornou para a Itália em novembro de 1969, também transportado por um C-130E da FAB.
Assim, o contrato com a Aeronáutica Macchi Spa, de Varese - Itália, foi efetivado em 1970 e a Empresa Brasileira de Aeronáutica - EMBRAER, criada em 18 de agosto de 1969, pelo Decreto-Lei número 770, foi a indústria encarregada de assimilar a tecnologia aeronáutica da empresa italiana e montar um lote inicial de 112 aeronaves para a FAB, que receberam a designação de fábrica de EMB.326GB, o nome de Xavante e a designação militar de AT-26 dada pela Força Aérea, onde A seria de Ataque e T de treinamento.
A EMBRAER iniciou imediatamente os preparativos para adequar a linha de montagem da nova aeronave, assim como a seleção e o treinamento dos recursos humanos que trabalhariam na construção do Xavante.
A produção da aeronave teve início em ritmo acelerado, sendo que já em 06 de setembro de 1971 o primeiro avião montado no Brasil realizava o seu vôo inaugural em São José dos Campos e no dia seguinte, que seria o da Independência do Brasil, 07 de setembro de 1971, realizava o seu vôo oficial nas cidades de São José dos Campos, Rio de Janeiro e São Paulo com impressionante sucesso.
Montagens interessantes:
Adriano JFMG: viewtopic.php?f=106&t=11187
André Ferro: viewtopic.php?f=106&t=3116&start=30
viewtopic.php?f=106&t=1619&start=100
(Não incluí o tópico do Hartmann porque as imagens foram sacaneadas pelo photobucket.
O Kit:
O kit é esse pequeno danado aqui.
Alto relevo e alguns problemas contornáveis que eu vou explicar no desenrolar da montagem.
Fotos 'catadas' do tópico do André Ferro
O manual
A montagem:
Em breve... prometo
Mais um na bancada graças ao convite do Artur "Hanibal" Vidal, que me convenceu a fazermos uma montagem juntos. Ele com o kit do Impala e eu com o do Xavante.
Histórico da aeronave:
(By APARECIDO CAMAZANO ALAMINO via site do Rudnei Cunha http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/index.html)
Em meados dos anos 50, as forças aéreas dos países da Europa necessitavam de uma aeronave a jato, para reequipar as suas escolas de instrução de vôo avançado e, também, servir como avião de transição para os novos caças supersônicos que seriam introduzidos em seus arsenais no início da década de 60.
Nesse clima, uma grande concorrência de âmbito mundial, foi aberta para a escolha do treinador avançado da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que equiparia a maioria dos países europeus constituintes de tal aliança.
Dentre os concorrentes, surgiu o projeto de um jato italiano desenvolvido pela Aermacchi Spa e designado como M.B. 326 que, apesar de não ter sido classificado na concorrência, foi selecionado pela "Aeronautica Militare Italiana -AMI" (Força Aérea Italiana), para ser o seu novo treinador avançado. Imediatamente, a AMI confirmava uma encomenda inicial de 100 unidades da nova aeronave.
O protótipo do M.B. 326 realizou o seu primeiro vôo em 10 de dezembro de 1957 e, apesar da pouca potência de seu motor Piaggio Rolls-Royce Bristol Siddeley Viper 8, de 795 Kg de empuxo, já demonstrou uma enorme manobrabilidade e muita robustez.
Já o segundo protótipo do M.B. 326 foi equipado com um motor Viper 11 Mk 22, de 1.134 Kg de empuxo, que lhe possibilitou atingir o rendimento esperado pela AMI. A primeira aeronave de série realizou ou seu vôo inaugural em 05 de outubro de 1960 e entrou em serviço na Escola de Vôo Básico Inicial em Jatos - SVBIA em janeiro de 1962.
As suas excelentes características, despertaram um grande interesse das forças aéreas de vários países que selecionaram o M.B. 326, em suas diferentes versões, que foram sendo desenvolvidas de acordo com os requisitos dos novos clientes, além da Empresa Aérea Alitalia, que encomendou quatro unidades, equipadas com painel de instrumentos no estilo de uma aeronave comercial, para propiciar o treinamento de seus pilotos por um preço bem reduzido. Tais aeronaves entraram em serviço em 27 de maio de 1963.
As facilidades para a concessão de licença para a sua fabricação em outros países, propiciaram a produção da aeronave em três países diferentes, onde obtiveram um grande sucesso e permanecem em uso até a atualidade, a saber:
África do Sul: Produziu 151 aeronaves da versão M.B. 326M, fabricadas pela Indústria Aeronáutica Atlas a partir de 1966 e denominadas como Impala Mk 1 e 100 aeronaves na versão monoposta, que foram designadas como Mk 2 (M.B. 326K) e chamadas de Impala II.
Austrália: Produziu 97 exemplares a partir de 1967, que foram fabricadas pela Indústria Aeronáutica Commonwealth Aircraft Corporation, que os designou como CA-30 e foram distribuídos 87 aviões para a Real Força Aérea Australiana e 10 unidades para a Marinha daquele país. Esses aparelhos receberam a designação da Aermacchi de M.B. 326H e não possuíam provisão para armamento.
Brasil: Em maio de 1970, a EMBRAER - Empresa Brasileira de Aeronáutica, sediada em São José dos Campos - SP, obteve os direitos de fabricação sob licença da variante M.B. 326G, que foi designada pela EMBRAER como GB. Foram produzidos 182 aparelhos de 1971 a 1981, sendo dez exportados para o Paraguai e seis para o Togo.
O M.B. 326 foi utilizado pela AMI até 1981, quando foi substituído pelo M.B. 339, que era uma evolução dessa magnífica aeronave. Na Itália, os M.B. 326 voaram mais de 400.000 hs e formaram 1.728 pilotos militares italianos e 145 de outros países. Em sua totalidade foram construídos 761 aeronaves em todo o mundo.
Não obstante, o M.B. 326 tenha sido desenvolvido exclusivamente para ser uma aeronave de treinamento, o mesmo também foi empregado em missões de combate real em diversas oportunidades, como na guerra de Angola e em ações contra a guerrilha na Namíbia, pela Força Aérea da África do Sul e no conflito das Malvinas/Falklands pela Marinha Argentina, onde provou toda a sua versatilidade como aeronave de ataque ao solo e de reconhecimento tático.
PRINCIPAIS VERSÕES DO M.B. 326
Devido ao seu grande leque de utilização, o M.B. 326 foi fabricado em inúmeras versões, justamente para atender as especificações e aos vários requisitos dos países que compraram a aeronave. A seguir, serão analisadas as principais versões do versátil jato desenvolvido pela Aermacchi:
M.B. 326: Treinador básico, utilizado para o treinamento avançado dos pilotos da Itália, da Tunísia e de Ghana. Estava equipado com turbinas Viper 11;
M.B. 326A: Versão com aviônicos modificados. 12 aviões entregues para a AMI;
M.B. 326B: Utilizado como treinador e para ataque ao solo, com seis pontos de fixação de armamento sob as asas. Equipado com motores Viper 11;
M.B. 326C: Versão cancelada, seria equipado com radar para transição para os caças Lockheed F-104G Starfighter;
M.B. 326D: Versão desenvolvida para a Alitália, a fim de ser utilizado no treinamento de pilotos comerciais, com o seu painel simulando o de uma aeronave comercial;
M.B. 326E: Versão semelhante à B, para treinamento de armamento;
M.B. 326F: Versão desenvolvida para exportação, semelhante à B, porém com aviônicos diferentes;
M.B. 326G: Modelo desenvolvido para realizar missões de treinamento e de ataque, com célula reforçada, maior envergadura e turbina Viper 20 Mk 540;
M.B. 326GB: Versão de produção do M.B. 326G; 45 fabricados para exportação;
M.B. 326GC: Variante do M.B. 326GB, construída no Brasil pela EMBRAER, como EMB.326GB. Foram construídas 182 unidades;
M.B. 326H: Modelo produzido na Austrália como CA-30, equipado com turbinas Viper 11. Foi utilizado somente para instrução;
M.B. 326K: Aeronave monoposta, baseada na estrutura do M.B. 326GB, equipada com turbina Viper Mk 642-43. Somente dois protótipos da variante foram construídos;
M.B. 326KC: Versão monoposta produzida pela Atlas da África do Sul, conhecido como Impala II. Cem aeronaves foram produzidas;
M.B. 326KD: Versão monoposta destinada à Força Aérea do Dubai. Seis aeronaves produzidas;
M.B. 326KG: Versão monoposta para a Força Aérea de Ghana. Seis aviões produzidos;
M.B. 326KT: Sete aeronaves monopostas fabricadas para a Tunísia;
M.B. 326KZ: Versão monoposta desenvolvida para a Força Aérea do Zaire. Seis aeronaves construídas;
M.B. 326L: Versão biposta de treinamento e ataque, desenvolvida a partir do modelo monoposto M.B. 326K;
M.B. 326LD: Versão construída para o Dubai. Duas aeronaves produzidas;
M.B. 326LT: Quatro aeronaves desenvolvidas para a Tunísia; e
M.B. 326M: Modelo de treinamento e ataque, fabricado na África do Sul pela Atlas, baseado no M. B. 326B, porém com turbina Viper 20 Mk 540. Denominado de Impala, teve 151 unidades produzidas.
A UTILIZAÇÃO MUNDIAL DO M.B. 326
Além da Itália, inúmeros países utilizaram as diversas versões do Aermacchi M.B. 326, que serão enumerados, a seguir: África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Dubai, Ghana, Paraguai, Togo, Tunísia, Zaire e Zâmbia.
O EMBRAER 326GB XAVANTE NO BRASIL
O fim da vida operacional dos veteranos jatos Lockheed AT-33A Shooting Star, em uso nos principais esquadrões operacionais de caça da FAB, assim como a necessidade de aquisição de uma aeronave que fizesse a transição para a primeira aeronave supersônica da Força aérea Brasileira, que estava em fase final de seleção e levando-se em consideração que tais aeronaves aumentam os requisitos básicos para o treinamento de pilotos militares, obrigou as autoridades da Aeronáutica a iniciarem a escolha de uma aeronave que atendesse tal demanda.
Por sua vez, as necessidades de segurança nacional vividas à época, também exigiam um avião que substituísse os obsoletos monomotores North American AT-6, que equipavam as Esquadrilhas de Reconhecimento e Ataque - ERA, que combatiam o movimento de guerrilha comunista então existente no País, especificavam que tal jato teria que possuir capacidade de realizar ações de ataque leve e reconhecimento, sem necessitar de muito treinamento para os pilotos recém formados nos jatos Cessna T-37C da Academia da Força Aérea.
Inúmeras aeronaves foram analisadas e experimentadas, porém o requisito de que a mesma tinha que ser montada no Brasil, inicialmente a partir de kits, e passando a ser nacionalizada à medida que a produção avançasse, canalizaram a escolha para um jato muito parecido com o AT-33A, que já estava fazendo muito sucesso na Itália e em sete forças aéreas de outros países: o jato de concepção italiana Aermacchi M.B. 326.
Tal aeronave, preenchendo razoavelmente tais requisitos, era um avião que, em função de suas características aerodinâmicas, oferecia uma ampla gama de opções tornando-o ideal para as necessidades da FAB. A aeronave podia transportar dois pilotos em tandem (um atrás do outro), além de cargas externas em seis diferentes pontos de fixação sob as asas, com uma capacidade máxima de 2.500 kg. de armamento ou um pod para reconhecimento fotográfico colocado na asa direita.
Suas características de emprego permitem que a aeronave atinja uma velocidade máxima de Mach 0.82, com fatores de carga de +7,5G e -3G, assim como uma prolongada vida útil, pois seus sistemas são de concepção bastante modernas, que lhe permitem grande facilidade de manutenção, em conseqüência da montagem modular e concentrada de seus componentes.
Nesse clima, a FAB transportou em outubro de 1969, em uma de suas aeronaves de transporte Hércules C-130E, um avião M.B. 326G da Força Aérea Italiana, ostentando a cor cinza claro com faixas no esquema de pintura anticolisão, porém, estrategicamente, já portava as estrelas da FAB pintadas nas laterais de sua fuselagem, com a finalidade de que o mesmo realizasse várias demonstrações pelo País, principalmente na Semana da Asa de 1969, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, São José dos Campos, Fortaleza e Natal.
A aeronave estava matriculada com o registro civil italiano I-FASE, a matrícula militar da AMI MM54290 e o número de construção 1726403. Após as demonstrações, que impressionaram sobremaneira as autoridades da FAB, o I-FASE retornou para a Itália em novembro de 1969, também transportado por um C-130E da FAB.
Assim, o contrato com a Aeronáutica Macchi Spa, de Varese - Itália, foi efetivado em 1970 e a Empresa Brasileira de Aeronáutica - EMBRAER, criada em 18 de agosto de 1969, pelo Decreto-Lei número 770, foi a indústria encarregada de assimilar a tecnologia aeronáutica da empresa italiana e montar um lote inicial de 112 aeronaves para a FAB, que receberam a designação de fábrica de EMB.326GB, o nome de Xavante e a designação militar de AT-26 dada pela Força Aérea, onde A seria de Ataque e T de treinamento.
A EMBRAER iniciou imediatamente os preparativos para adequar a linha de montagem da nova aeronave, assim como a seleção e o treinamento dos recursos humanos que trabalhariam na construção do Xavante.
A produção da aeronave teve início em ritmo acelerado, sendo que já em 06 de setembro de 1971 o primeiro avião montado no Brasil realizava o seu vôo inaugural em São José dos Campos e no dia seguinte, que seria o da Independência do Brasil, 07 de setembro de 1971, realizava o seu vôo oficial nas cidades de São José dos Campos, Rio de Janeiro e São Paulo com impressionante sucesso.
Montagens interessantes:
Adriano JFMG: viewtopic.php?f=106&t=11187
André Ferro: viewtopic.php?f=106&t=3116&start=30
viewtopic.php?f=106&t=1619&start=100
(Não incluí o tópico do Hartmann porque as imagens foram sacaneadas pelo photobucket.
O Kit:
O kit é esse pequeno danado aqui.
Alto relevo e alguns problemas contornáveis que eu vou explicar no desenrolar da montagem.
Fotos 'catadas' do tópico do André Ferro
O manual
A montagem:
Em breve... prometo
Rafael Guerra
- Rogerio Kocuka
- Super Membro
- Mensagens: 9049
- Registrado em: 17 Out 2012, 01:38
- Nome: Rogerio Kocuka
- Agradeceu: 94 vezes
- Curtiram: 222 vezes
- Thunderbolt
- Super Membro
- Mensagens: 15596
- Registrado em: 17 Jun 2013, 20:52
- Nome: Guilherme Augusto Sorrenti
- Localização: Sorocaba-SP
- Agradeceu: 0
- Curtiram: 11 vezes
Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1/72
Chegando por aqui.
Também tenho esse kit para montar.
Acompanhando com interesse.
Enviado de meu SM-T530 usando o Tapatalk
Também tenho esse kit para montar.
Acompanhando com interesse.
Enviado de meu SM-T530 usando o Tapatalk
- Andre L B Ferro
- Super Membro
- Mensagens: 9781
- Registrado em: 08 Jun 2012, 12:17
- Nome: Andre Ferro
- Localização: Santos/SP - BRASIL
- Agradeceu: 0
- Curtiram: 0
Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1/72
Opa! Mais um xereta aqui !!
Para os amigos as fotos da minha humilde montagem estão sempre liberadas !!!
Manda ver, Rafa !!!
Para os amigos as fotos da minha humilde montagem estão sempre liberadas !!!
Manda ver, Rafa !!!
Abçs
André
NA BANCADA
André
NA BANCADA
- Adriano JFMG
- Membro
- Mensagens: 451
- Registrado em: 05 Nov 2016, 11:00
- Nome: Adriano Giraldelli
- Localização: Juiz de Fora - MG
- Agradeceu: 0
- Curtiram: 1 vez
Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1/72
Mto legal essa foto, com relação ao kit eu até gostei de montar ele de certa forma me surpreendeu positivamente...
- zelaorainmaker
- Super Membro
- Mensagens: 6389
- Registrado em: 26 Jun 2012, 18:40
- Nome: José Eduardo
- Localização: Atibaia-SP
- Agradeceu: 21 vezes
- Curtiram: 31 vezes
- Ironfox
- Super Membro
- Mensagens: 4641
- Registrado em: 29 Mai 2013, 21:59
- Nome: Roberto
- Agradeceu: 0
- Curtiram: 0
Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1/72
Esse me interessa....
Enviado de meu SM-G610M usando o Tapatalk
Enviado de meu SM-G610M usando o Tapatalk
- leaopersico
- Super Membro
- Mensagens: 16202
- Registrado em: 27 Set 2014, 06:07
- Nome: Lenilson Leão
- Agradeceu: 0
- Curtiram: 1 vez
-
Contato:
- Troféus:
- Rafael Guerra
- Super Membro
- Mensagens: 5266
- Registrado em: 14 Abr 2013, 19:54
- Nome: Rafael Guerra
- Agradeceu: 11 vezes
- Curtiram: 72 vezes
Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1/72
Oi amigos,
obrigado por estarem aqui.
O calor aqui no Rio está infernal e está sendo difícil ir para a bancada em um quarto sem ar condicionado.
Segue um pouco do que foi feito até o momento.
Iniciei a montagem pelo "escritório dos pilotos".
Aqui, após a pintura.
Em seguida eu iniciei o rebaixamento das linhas do kit e apliquei os decalques no cockpit. Na foto o cockpit já está envernizado.
Observem pelo meu scriber que eu também aderi à caneta BIC!!!
Na foto abaixo, as duas partes da fuselagem após o rebaixamento. Apliquei Mr. Surfacer nas pequenas "barbeiragens" que cometi e depois lixei tudo com uma lixa grão 1200. O problema ficou imperceptível.
Pintei e envernizei o interior da fuselagem.
Quando fiz o dryfit, percebi um gap na parte marcada da foto, que deveria facear com o cockpit. Haviam também gaps entre o anteparo do cockpit e a fuselagem. Infelizmente perdi a foto que mostra isso mas usei a foto abaixo, da montagem de um amigo, somente para tentar transmitir a ideia.
Eu então resolvi recorrer ao scrath e desenhei um anteparo inteiriço com a intenção de cobrir tudo.
Outro dryfit e nessa foto é possível ver o gap entre o anteparo e a fuselagem.
Fiz outra peça, que ficou bem melhor.
Após alguns ajustes, aí está ela no lugar, já pintada. (não espalhem por aí mas eu me confundi e usei outro tom de cinza por engano )
Agora vejam que bosta de assentos. Eu precisava melhorar isso e não resisti.
E tome plasticard...
E ficou assim por enquanto. Ainda falta preparar as alças de ejeção mas eu perdi o fio de cobre que guardava pra isso. Logo logo eu terminarei essa etapa.
Além disso as asas já estão quase totalmente rebaixadas. Na próxima atualização pretendo mostrar elas e também os assentos pintados.
Tomara que eu não esqueça de colocar o chumbo no nariz do bicho. (lembrete pra mim mesmo)
Abraços
obrigado por estarem aqui.
O calor aqui no Rio está infernal e está sendo difícil ir para a bancada em um quarto sem ar condicionado.
Segue um pouco do que foi feito até o momento.
Iniciei a montagem pelo "escritório dos pilotos".
Aqui, após a pintura.
Em seguida eu iniciei o rebaixamento das linhas do kit e apliquei os decalques no cockpit. Na foto o cockpit já está envernizado.
Observem pelo meu scriber que eu também aderi à caneta BIC!!!
Na foto abaixo, as duas partes da fuselagem após o rebaixamento. Apliquei Mr. Surfacer nas pequenas "barbeiragens" que cometi e depois lixei tudo com uma lixa grão 1200. O problema ficou imperceptível.
Pintei e envernizei o interior da fuselagem.
Quando fiz o dryfit, percebi um gap na parte marcada da foto, que deveria facear com o cockpit. Haviam também gaps entre o anteparo do cockpit e a fuselagem. Infelizmente perdi a foto que mostra isso mas usei a foto abaixo, da montagem de um amigo, somente para tentar transmitir a ideia.
Eu então resolvi recorrer ao scrath e desenhei um anteparo inteiriço com a intenção de cobrir tudo.
Outro dryfit e nessa foto é possível ver o gap entre o anteparo e a fuselagem.
Fiz outra peça, que ficou bem melhor.
Após alguns ajustes, aí está ela no lugar, já pintada. (não espalhem por aí mas eu me confundi e usei outro tom de cinza por engano )
Agora vejam que bosta de assentos. Eu precisava melhorar isso e não resisti.
E tome plasticard...
E ficou assim por enquanto. Ainda falta preparar as alças de ejeção mas eu perdi o fio de cobre que guardava pra isso. Logo logo eu terminarei essa etapa.
Além disso as asas já estão quase totalmente rebaixadas. Na próxima atualização pretendo mostrar elas e também os assentos pintados.
Tomara que eu não esqueça de colocar o chumbo no nariz do bicho. (lembrete pra mim mesmo)
Abraços
Rafael Guerra
- leaopersico
- Super Membro
- Mensagens: 16202
- Registrado em: 27 Set 2014, 06:07
- Nome: Lenilson Leão
- Agradeceu: 0
- Curtiram: 1 vez
-
Contato:
- Troféus:
Re: Embraer AT-26 Xavante - Italeri - 1/72
O anteparo e os bancos ficaram ótimos, parabéns!
Sempre aprendendo...